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Vias Aereas ATLS

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ATD2 Catarina Alipio XXIIB
Introdução: 
- É a passagem pelo nariz, boca, laringe, 
traqueia (VAS —> VAI), brônquios, 
bronquíolos e pulmões. 
- Não adianta fazer alguma coisa, se esse 
aparte não permitir entrada de ar 
(obstruído). 
- Para entender via aérea precisamos 
entender sobre a laringe: 
• Cartilagens cricoide e tireoide. 
• Membrana cricotireoidea. 
- Ao deglutir, o alimento chega na laringe e 
deve escolher um caminho: traqueia 
(respiração) ou esôfago (posterior - 
digestório). 
Sala de emergência: 
- Paciente trazido pelo resgate com colar 
cervical, na prancha e suportes laterais. 
- Como avaliar o paciente do ABCDE em 10 
segundos? 
• Perguntar o nome e o que aconteceu. 
• Resposta apropriada: 
A. Paciente falou = via aerea pérvea. 
B. Capacidade ventilatória de falar. 
C. Responde bem, boa circulação cerebral. 
D. Trauma de crânio leve. 
- Paciente vítima de trauma tem “fome de ar”, 
precisa de oxigênio. Para todos esses 
pacientes, fazemos uma máscara 
unidirecional: 
• Ligada ao oxigênio. 
• Oferece mais oxigênio ao paciente. 
• Não colocamos essa máscara em todos 
pacientes que chegam na sala de 
emergência. 
- Como saber se o paciente está tendo uma 
boa oxigenação do sangue? Oxímetro. 
• Bom quando > 95% de saturação, então 
não precisa colocar uma máscara. 
- O oxigênio vai para os tecidos se ligando à 
hemoglobina (cada Hb consegue carregar 4 
oxigênios) e o restante fica dissolvido no 
sangue. Quem transporta mais oxigênio é a 
Hb. 
1
Vias Aéreas (A) 
Dr. Maurício - 14/03
ATD2 Catarina Alipio XXIIB
• Saturação (%) de Hb: quanto em % das 
Hb que temos está ligada à 4 moléculas 
de oxigênio. 
- Gasometria arterial: PaO2 deve estar > 60 
mmHg (O2 dissolvido no sangue). 
• Obtido pela gasometria arterial. 
• Indiretamente o valor de Sat% de Hb dá 
ideia do valor de PaO2: 
- Se temos uma Sat% de 95% 
provavelmente temos uma PaO2 de 60 
mmHg. 
Máscara unidirecional: 
- Ar ambiente: 21% de oxigênio. 
- Máscara oferece: 
• Oxigênio puro a 100%. 
• 10 a 15 L/min. 
- Se não quisermos errar, de acordo com o 
ATLS, colocamos a máscara em todos. 
Intubação: 
- Qual paciente precisa ser intubado? 
• Intubação gera ansiedade: a intubação se 
torna um momento de estresse. 
‣ Quem intubar. 
‣ Requer habilidade motora (prática ou 
treino). 
‣ Uso de ambas as mãos. 
- Indicações mais comuns e intubação: 
• Obstrução de via aérea. 
- Língua caí para trás e obstrui. 
• Obstrução progressiva (não está 
obstruído mas tem a possibilidade de 
obstruir). 
- Ex: trauma na face toda mas que está 
respirando, mas provavelmente depois 
vai ter que intubar e pelo edema vai ser 
mais difícil. 
• Necessidade de aumentar oxigenação. 
• Risco de aspiração. 
- O tubo passa pelas pregas vocais, e temos 
que ver elas, pois se não vermos ela há 
chance de o tubo ter ido para o esôfago. 
- Situação exemplo: incêndio em boate. 
• A maior causa de morte se dá pela ligação 
da Hb ao monóxido de carbono (maior 
facilidade de ligação = 
carboxiemoglobina). 
• Morte de intoxicação pela fumaça. 
• Intoxicação por CO (carboxiemoglobina) 
= Indicação de intubação (paciente com 
problema de oxigenação podemos 
intubar). 
• Queimadura de face = internação!! 
- Obstrução de via aérea: queimadura 
de face (de boca, língua, faringe e 
laringe em progressão). 
- Gera edema e obstrui = intubação. 
- Trauma maxilofacial grave = intubação. 
- Paciente com trauma de crânio grave: são 
os pacientes mais comuns para se fazer 
uma IOT. 
• Crianças e adultos. 
• Todo trauma de crânio damos uma nota 
(escala de coma de Glasgow de 3 a 15 
pontos). 
- Trauma de crânio grave = Glasgow ≤ 8 
e precisa intubar. 
- A língua passa a se tornar o vilão com o 
rebaixamento do nível de consciência, 
ela caí e obstrui a passagem de ar 
(queda da base da língua). 
- Língua perde o tônus e uma das 
características é o ronco. 
2
ATD2 Catarina Alipio XXIIB
- Existem outras situações de rebaixamento 
de consciência sem trauma de crânio: 
situações de choque por grande perda de 
volume sanguíneo. 
• Choque grave = indicação de IOT. 
Rebaixamento do nível de consciência: 
• Trauma de crânio. 
• Choque. 
• Álcool. 
• Drogas. 
- Fazem o Glasgow cair (e se ≤ 8 = IOT). 
- Risco de aspiração do conteúdo gástrico: 
pessoas com queda do nível de consciência 
(principalmente por álcool e drogas), tem o 
risco do conteúdo alimentar voltar e entrar 
na traqueia em direção ao pulmão (causa 
obstrução de doenças por exemplo 
pneumonia). 
• Intubar nesses casos protege que o 
conteúdo alimentar entre na traqueia. 
• Quem tem muito risco de aspiração? 
Alcoolizado. 
Ferimento grave no pescoço: 
- Paciente desacordado, sinais clínicos de 
choque, falando algumas palavras. 
• Problema é que o ferimento é próximo à 
traqueai e causar inflamação e edema, e 
obstruir a via aérea ou o próprio 
hematoma obstruir a via. 
- Ferimento grave no pescoço pode ser 
motivo de intubação (progressivo = não está 
obstruído agora mas pode ficar). 
INTUBAR: em todas as situações sempre 
tentar a via aérea definitiva IOT primeiro!! 
✓ Trauma de crânio grave (G ≤ 8). 
✓ Choque grave. 
✓ Intoxicação por CO. 
✓ Queimadura de face e via aérea. 
✓ Ferimento maxilofacial grave. 
✓ Ferimento grave no pescoço. 
✓ Risco de aspiração. 
- INTUBAR = VIA AÉREA DEFINITIVA (de 
acordo com o ATLS): tubo na traqueia, bem 
fixado, com cuff insuflado, conectado a 
uma fonte de oxigênio enriquecido. 
• NÃO é traqueo nem crico!! 
• O mais usual é a IOT. 
• Definitiva não significa que vai ficar pra 
sempre. 
- Alternativas provisórias para desobstruir 
até a via aérea definitiva: 
• Rapidamente temos que fazer alguma 
coisa até que seja feita a via aérea 
definitiva. 
• Temos rapidamente que desobstruir a via 
aérea com a língua que caiu e obstruiu 
(pelo rebaixamento do nível de 
consciência). 
- Manobra de desobstrução da via aérea: 
• Protusão da mandíbula (Jaw-
Thurst). 
- Se ainda não tiver a intubação, 
provisoriamente podemos usar a 
cânula orofaríngea (de Guedel): ao 
colocar na boca, ela tira a língua que 
está obstruindo. 
• Muito provisoriamente ela deixa a 
passagem de ar aberto, sem ter que 
ficar segurando a manobra até a 
intubação chegar. 
• Não podemos deixar ela, ela é 
provisória!! 
3
ATD2 Catarina Alipio XXIIB
- Além da IOT também é via aérea 
definitiva: 
• Intubação nasotraqueal (pessoas que já 
sabemos que vai precisar intubar e 
sabidamente tem um trauma 
raquimedular). 
• Via aérea cirúrgica = cricotireoidostomia 
(também é uma VA definitiva, só que 
cirúrgica). 
- Existem alguns casos que precisamos sedar 
o paciente: se na necessidade de VA 
definitiva e consciência não muito 
rebaixada. 
• Para sedar = etomidato 0,3 mg/Kg. 
- Preferível. 
• Para paralisar = succionilcolina 1 mg/Kg. 
- Nenhum músculo funciona = tira a 
dificuldade da IOT. 
- Problema: paciente não respira e efeito 
dura 5 minutos (se nesse tempo não 
conseguir intubar, paciente morre). 
- Fica para pessoas mais experientes. 
- Brevelínea, pescoço curto, barba = gera 
diversos obstáculos para IOT, sabemos de cara 
que vai ser um paciente de dificuldade de 
intubar. 
Necessidade de via aérea cirúrgica: 
- Impossibilidade de via aérea não cirúrgica, 
ou seja, não consegue intubar = partir para 
VA cirúrgica (cricotireoidostomia na 
membrana cricotireoidea). 
• VA cirúrgica é uma alternativa para 
quando não consegue fazer a VA não 
cirúrgica. 
Monitorização: 
- Oximetria de pulso: todos os 
procedimentos relacionados com a via aérea 
o paciente está com a oximetria de pulso e 
monitorando a saturação da Hb. 
-
4

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