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Processo Civil IV aLIMENTOS PROVISIONAIS

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FACULDADE METROPOLITANA DE CURITIBA- FAMEC
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 ALIMENTOS	4
2.1 Alimentos Provisionais...........................................................................................4 
3 CABIMENTO E OPORTUNIDADE...........................................................................5
4 LEGITIMAÇÃO.........................................................................................................5
5 COMPETENCIA.......................................................................................................6
6 PETIÇÃO INICIAL....................................................................................................6
7 PROCEDIMENTOS..................................................................................................8
8 SENTENÇA..............................................................................................................8
9 MODO DE EXECUÇÃO...........................................................................................8
10 INACUMULABILIDADE DE ALIMENTOS PROVISIONAIS E PROVISORIOS.....9
11 DIFRERENÇA ENTRE ALIMENTOS PROVISIONAIS E ALIMENTOS PROVISÓRIOS............................................................................................................9
TABELA DE DIFERENÇA DOS ALIMENTOS PROVISIONAIS E PROVISÓRIOS..........................................................................................................10
CONCLUSÃO.........................................................................................................11
REFERÊNCIAS..........................................................................................................12
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 INTRODUÇÃO
Este trabalho visa nos mostrar como funciona a parte de Alimentos Provisionais do CPC.
Há uma grande diferença entre alimentos provisionais e alimentos provisórios, o que muita gente confunde, como por exemplo: há um processo de pedido de alimentos contra um réu que já se sabe que é o pai. O que se pedirá são os alimentos provisórios, visto que a relação jurídica já é definida. Outra situação distinta é aquela em que não se sabe quem é o pai, mas se suspeita. Nesse caso o possível pai poderá ter que arcar com alimentos provisionais, visto que a relação ainda não está definida. 
ALIMENTOS
	O conceito de alimentos vem do latim alimentum (nutrir), corresponde basicamente as substâncias de propriedades nutritivas para o corpo animal ou vegetal, ou seja o que mantem a existência de uma pessoa ou coisa. 
Há portanto alimentos naturais (cibaria) e alimentos civis, e o direito processual criou, ainda os alimenta litis, ou seja a provisão ad litem, o dinheiro necessário a cobrir as despesas processuais.
2.1 ALIMENTOS PROVISIONAIS
Entende-se por alimentos provisionais os que a parte pede para o seu sustento e para os gastos processuais, enquanto durar a demanda.
A ação cautelar diverge da ação de alimentos porque:
É acessória a outro processo
É preventiva, no sentido de evitar que a falta de alimentos prejudique o outro pleito.
Não é definitiva em relação a determinação da dívida, pois vigora apenas até a solução definitiva da demanda.
O direito a alimentos provisionais, por sua peculiar destinação, é personalíssimo e intransmissível, irrenunciável e imcompensável. Há sobre a prestação deles um interesse de ordem pública. Há hipóteses de deferimento provisional de alimentos por meio de simples decisão interlocutória, dentro do processo principal (Lei n° 5478/68 art. 4°). Quando tal ocorre, tem-se medida cautelar, mas não ação cautelar, nem processo cautelar.
O juiz tem o poder de cautela. Diante deste poder é possível a concessão de qualquer tipo de providência de urgência adequada e eficaz para afastar uma situação de perigo. 
Este procedimento recai sobre os alimentos que atendem as necessidades vitais do individuo. A ação que concede os alimentos provisionais serve de forma cautelar de urgência, a fim de prover o sustento. Podemos encontrá-los especificamente nos arts. 852 a 854 do CPC.
3 CABIMENTO E OPORTUNIDADE
São cabíveis os alimentos provisionais (art. 852)
	I- nas ações de separação judicial e de anulação de casamento
	II- nas ações de alimentos
	III- nos demais casos expressos em lei.
De maneira geral, os alimentos provisionais são postuláveis antes do processo principal ou durante a sua marcha, em qualquer fase do feito, mesmo na pendência de recurso. 
Como acessórios da ação de alimentos só podem ser pedidos a partir da propositura da ação principal, ou seja, desde o despacho da petição inicial, conforme o art. 852, II, CPC, nao há alimentos provisionais preparatórios diante da ação principal de alimentos, mas apenas incidentais. 
Nas ações de separação judicial e de anulação (ou nulidade) de casamento, sua admissibilidade se faz desde o momento em que se seprarem os cônjuges, o que pode ocorer antes da propositura da ação (art. 852, I).
Postulados os alimentos provisionais em carater prepratório a ação principal deverá ser proposta no prazo do art. 806, sob pena de eficácia da medida.
A liminar diz respeito aos alimentos provisionais e pode ser concedida ou negada inaudita altera parte, ou seja, mesmo antes de a outra parte ser citada (art. 854, § único).
Segundo José Frederico Marques os alimentos, qualquer que seja sua espécie, estão sujeitos a dois pressupostos básicos: necessidade do alimentado e possibilidade do alimentante em prestá-los, sem ficar privado do necessário do necessário para o seu sustento.
4 LEGITIMAÇÃO
As partes legítimas para ação de alimentos provisionais são as mesmas que figuram ou figurarão como tais na ação principal. 
5 COMPETÊNCIA
A competência para a concessão desses alimentos é sempre do juízo de 1° grau, ainda que o processo esteja no tribunal (art. 853). Tem-se nesse caso, a exceção a regra geral do art. 800, § único. 
Excepcionalmente, o juiz compentente para processar e julgar crimes de violência contra a mulher terá competência para determinar alimentos provisionais em favor da vítima (Lei 11.340/2006. Art. 22, V). 
6 PETIÇÃO INICIAL 
Além de observar os requisitos gerais (art. 282 e 801), cabe ao autor expor a sua necessidade de receber alimentos e a possibilidade do réu em prestá-los. 
A configuração de recebimento dos alimentos, além de consistir em grau de plausibilidade, desses pressupostos materiais, consititui o fumus boni iuris necessário para a concessão da medida. 
A necessidade de recebimento dos alimentos, além de consitutuir em um dos pressupostos materiais de tal crédito, retrata o periculum in mora.
A cautelar se pede no juízo de competência da principal. Se for incidental, se pede no juízo de primeira instância do processo, mesmo que o processo já esteja em segunda instância. Essa é uma exceção à prevenção normal.
* A concessão de alimentos pode se dar inaudita altera parte.
* A resposta deve ser dada 5 dias após a citação
* Se a cautelar for deferida por um valor X, e posteriormente a sentença definir em Y, valor menor que X, a diferença paga a maior deverá ser devolvida. Isso significa que a sentença definitiva tem efeitos ex tunc.
Se a cautelar for deferida e posteriormente houver decisão definitiva de valor distinto, e dessa decisão houver apelação, não se suspende o valor que vinha sendo pago, mesmo que o valor da sentença seja distinto da cautelar. O mesmo ocorre se foi deferida cautelar e depois sentença indeferir a definitiva. Se houver apelação o pagamento da cautelar se mantém.
A execução dos alimentos provisionais se faz na forma para a execução de prestação alimentícia - artigos 732 a 735, CPC.
O pagamento deverá ser efetuado no prazo de 3 dias
7 PROCEDIMENTOS
 A medida de alimentos provisionais, quanto ao seu procedimento, seguiráas regras dos arts. 802 e 803 CPC.
8 SENTENÇA 
 A sentença de procedência de alimentos provisionais tem eficácia mandamental, na medida em que ordena o pagamento sob pena de prisão, e condenatória, pois serve de titulo para subsequente procedimento executivo destinado a adoção de medidas sub-rogatórias.
9 MODO DE EXECUÇÃO
 A execução dos alimentos provisionais podem ser concedidos por liminar ou por sentença, é feita pelo procedimento especial de execução de alimentos. Assim são cabíveis:
O desconto em folha 
A retenção de aluguéis ou outros rendimentos periódicos do devedor
A prisão civil
Execução mediante penhora. 
10 INACUMULABILIDADE DE ALIMENTOS PROVISIONAIS E PROVISÓRIOS
São inacumuláveis com os alimentos provisórios, e com alimentos eventualmente concedidos, no rito ordinário da ação de alimentos em caráter de urgência, com base na regra geral da antecipação de tutela (art. 273 CPC).
11 DIFERENÇA ENTRE ALIMENTOS PROVISIONAIS E ALIMENTOS PROVISÓRIOS 
Alimentos provisórios são diferentes de alimentos provisionais. O Provisório é definido na lei especial 5.478/68 e segue rito próprio. O provisional é medida cautelar que tratamos. Os alimentos provisionais não decorrem de vínculos obrigacionais já definidos. Os provisórios, por sua vez, derivam de vínculos obrigacionais já definidos.
Um exemplo: há um processo de pedido de alimentos contra um réu que já se sabe que é o pai. O que se pedirá são os alimentos provisórios, visto que a relação jurídica já é definida. Outra situação distinta é aquela em que não se sabe quem é o pai, mas se suspeita. Nesse caso o possível pai poderá ter que arcar com alimentos provisionais, visto que a relação ainda não está definida.
Os alimentos provisórios são prestados no próprio processo em que se busca a fixação dos alimentos definitivos, tem natureza de tutela antecipatória. Quando se deseja os alimentos provisórios estes devem ser requeridos "nos termos da Lei.5.478/86.
Os alimentos provisionais podem ser concedidos no curso do processo ou antecipadamente. Estes se baseiam no CPC, 852 a 854. 
	Alimentos provisórios Alimentos provisionais
	Tutela antecipada Tutela cautelar
	Origem por vinculo familiar Pode não ter vínculo familiar
	Obrigação alimentícia Sem obrigação alimentícia
	 Pessoa necessitada hipossuficiente Sem hipossuficiência
	Pessoa física Pessoa física ou jurídica
	Sobrevivência Acesso à justiça
	Despesas pessoais Despesas processuais
	Perdura depois de encerrado o processo Encerra-se com o processo
	Competência do Juízo de família Não necessariamente juízo de família
	Comporta prisão civil Não comporta a prisão civil
	Aplica-se a norma do art. 800 CPC Competência do juízo de 1º grau (853)
	Não comporta compensação Comporta compensação
	Direito material Direito Processual
	Concede-se de oficio (art. 4º da Lei nº 5.478/68) Exige-se pedido (art. 854, CPC).
	Concessão por decisão interlocutória Concede-se por sentença ou decisão
	 Concede-se no mesmo processo Exige-se processo cautelar
CONCLUSAO
Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery sustentam: Conceito jurídico que caracteriza tudo aquilo de que alguém necessita para sobreviver, exteriorizado em prestações que o alimentante deve ao alimentado com a finalidade precípua de garantir-lhe a sobrevivência.
Podemos dizer que alimentos provisionais seria uma espécie de pensão alimentícia, como no caso do direito civil, mas em processo civil fala-se em alimentos provisionais.
REFERÊNCIAS
WMABIER, Luiz Rodrigues. TALAMINI, Eduardo. Curso avançado de processo civil, vol.3. 13ª ed. revista e atualizada. São Paulo, Revista dos tribunais, 2014.
JÚNIOR, Humberto Theodoro. Curso de Processo Civil. 
aulaporaula.blogspot.com.br/2010/09/direito-processual-civil-iv-aula-de_15.html. Acesso 29 de março de 2015.
http://www.viajus.com.br/viajus.php?pagina=artigos&id=3347&idAreaSel=10&seeArt=yes
Marques, José Frederico, Instituições de Direito Processual Civil, Campinas: Millennium, 1999
BEATRIZ PEDROSO
cHEYENNE fERREIRA DE sOUZA
JÉSSICA CRISTINA LEITE
PAULA FERNANDA NOGUEIRA FOGGIATTO
TATIANE DA SILVA RIBEIRO
ALIMENTOS PROVISIONAIS
São José dos Pinhais
ABRIL/2015
BEATRIZ PEDROSO
CHEYENNE FERREIRA DE SOUZA
JÉSSICA CRISTINA LEITE
PAULA FERNANDA NOGUEIRA FOGGIATTO
TATIANE DA SILVA RIBEIRO
ALIMENTOS PROVISIONAIS
Trabalho apresentado a disciplina de Direito Processual Civil IV, Faculdades da indústria- FAMEC 
Sob orientação do Prof. Paulo Gradela, para obtenção de nota parcial no curso Bacharelado em Direito. 
	 
São José dos Pinhais
ABRIL/2015

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