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5 INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA E AGUDA

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TXXIV Larissa Cardeal 
 
 
5. INSUFICIÊNCIA CARDÍACA 
AGUDA E CRÔNICA 
- síndrome caracterizada pela incapacidade do 
coração em ejetar o sangue para suprir as 
necessidades metabólicas 
- mais comum: fração de ejeção reduzida 
- mortalidade de fração de ejeção reduzida ou 
preservada são semelhantes 
- FE normal = acima de 50% >> porcentagem de 
volume que sai de dentro do ventrículo (independe 
do local que o sangue irá – se vai para a aorta ou 
se volta para o átrio) 
 > se houver regurgitação atrial, pode ser 
que paciente tenha FE normal, mas que gera 
consequências clínicas 
- devem ter lesões de órgão alvo, cardíaca ou 
outras para que seja feito o diagnóstico de 
insuficiência cardíaca 
| CLASSIFICAÇÃO: 
- quanto à FE 
- baseada na classe funcional 
- baseada no risco de desenvolvimento e 
progressão da doença 
. QUANTO À FEVE: 
- IC com FE preservada (ICFEP): FEVE >50% 
- IC com FE levemente reduzida (antigamente 
denominada com FE intermediária) > FEVE entre 
40 e 49% 
- IC com FE reduzida (ICFER): FE<40% 
- FEVE melhorada: 
> paciente que tinha FE reduzida, com início 
de drogas para melhora da performance cardíaca 
e paciente consegue sair da FE reduzida 
> ou paciente que ganhou mais de 10 pontos 
na sua FE 
 
. BASEADA NA CLASSE FUNCIONAL (NYHA) 
 
- fator de classificação subjetivo > atividades 
habituais são individuais – diferente para 
pacientes que fazem atividade física e outros que 
não fazem 
- obs: classe IV pode ser dificuldade para sair para 
correr em pacientes atletas, dificuldade para 
pentear o cabelo para idosos 
. CLASSIFICAÇÃO POR DESENVOLVIMENTO E 
PROGRESSÃO DA DOENÇA: 
 
- A: pacientes com fatores de risco > ex: diabéticos 
sem doença estrutural cardíaca e sem sintomas; 
alcóolatras (pode desenvolver cardiomiopatia); 
HAS (2º fator), tabagismo, dislipidemia (1º fator), 
sedentarismo (risco indireto*) 
- B: fator de risco + lesão estrutural (sobrecarga 
de ventrículo E) + ausência de sintomas de IC 
- C: fator de risco + lesão estrutural + sintomas de 
IC + necessidade de medicamentos para melhorar 
 > mesmo que após uso de medicamentos 
fique assintomático 
- D: fator de risco + lesão estrutural + sintomas de 
IC + necessidade de medicamentos para melhorar 
(com todas as doses possíveis e medicamentos 
possíveis) + manutenção de sintomas 
>> obs: deve-se classificar o paciente de acordo 
com todas essas 3 possibilidades 
>> obs: má adesão medicamentosa é a 1º etiologia 
de descompensação de IC; pneumonia é a 2º 
etiologia 
- obs: dieta DASH deve ser associada ao 
tratamento de HAS - é rica em cálcio, Mg e K > o K 
TXXIV Larissa Cardeal 
 
 
é o fator que melhora a HAS em pacientes que 
fazem uso desse tipo de dieta 
| EPIDEMIOLOGIA: 
 
- dado atualizado: 37MI de indivíduos com IC 
- FE preservada e reduzida têm mortalidade 
praticamente semelhantes 
- tratamento previne e diminui taxa de 
mortalidade 
 
- principal etiologia: isquêmica; segunda: HAS 
- 5 marcadas à E = 97% de todas etiológicas de IC 
no BR 
- cardiotoxicidade tem aumentado os casos por 
aumento da expectativa de vida com aumento de 
pacientes com CA (medicamentos cardiotóxicos – 
quimioterápicos) 
- destilados são mais nocivos aos cardiomiócitos 
do que os fermentados (cerveja) 
- miocardites 
 > 98% de miocardites são auto resolutivas 
 > pacientes com covid tinham sinais 
indiretos de miocardite – mas com melhora 
espontânea – não evoluíram para IC 
 
| DIAGNÓSTICO: CLÍNICO!!! 
 
- Ortopneia: intolerância ao decúbito > ao deitar o 
retorno venoso aumenta, mais sangue chega 
dentro do AD -> VD -> artéria pulmonar -> AE -> 
VE que não tem força de contração e muito desse 
volume volta para dentro das veias pulmonares e 
capilares pulmonares, que fica ingurgitado de 
sangue, aumenta o tamanho e a pressão, paciente 
tem tosse - quando deita, tem tosse noturna e, 
consequentemente, o paciente precisa se levantar 
porque o retorno venoso diminui e melhora os 
sintomas 
- DPN: é a evolução da ortopneia > o capilar 
pulmonar se adequa e o paciente consegue dormir 
(com 3-4 travesseiros), mas o excesso de volume 
no capilar pulmonar volta ao território arterial 
pulmonar e o paciente acorda com falta de ar e 
não melhora os sintomas - paciente tem edema 
agudo de pulmão -ocorre em 4h depois que o 
paciente dorme 
| CRITÉRIOS CLÍNICO DE FRAMINGHAM PARA O 
DIAGNÓSTICO DE IC: 
 
>> critérios diagnósticos: 
| 1 critério maior e 2 menores 
| 2 critérios maiores 
| 5 critérios menores 
- Rx em pé para avaliação de cardiomegalia 
 
 
TXXIV Larissa Cardeal 
 
 
| EXAMES LABORATORIAIS: 
 
- HMG: avaliação de presença de infecções 
(avaliação de série branca), avaliação de anemia 
(uma das causas de descompensação da IC) 
- sódio e potássio: 
 > K para avaliação de doenças renais – 
pode evoluir para arritmias 
 > Na para avaliação de HAS – pode haver 
hiponatremia dilucional em pacientes com IC 
(mortalidade maior do que pacientes com Na 
normal) - solicitar Na sanguíneo 
- U e Cr: 
 > U – paciente pode estar diluído (com 
hipervolemia) + U aumentada (paciente já tem 
disfunção renal que está piorando – visto que a U 
está aumentada mesmo em hipervolemia) 
 > Cr – cálculo da TFG 
- glicemia de jejum para avaliar se paciente é 
diabético (aumenta o risco) 
- LDL aumentado > aumento de chance de 
síndrome coronariana 
- taquimiocardiopatias > avaliação de 
hipertireoidismo 
- avaliação de congestão hepática > haverá 
marcadores inflamatórios alterados (TGO, TGP...) 
 > se houver fibrose haverá alteração de 
INR já 
| EXAMES DE COMPROVAÇAO: 
 
- BNP: peptídio natriurético cerebral - liberado 
pelo cardiomiócito ventricular quando há aumento 
de Pressão no VE 
 
 > liberado em resposta à sobrecarga de 
volume, de pressão e aumento da tensão parietal 
- ANP: peptídeo natriurético atrial - liberado pelo 
cardiomiócito atrial > estenose mitral (há 
manutenção de VE saudável) 
| PROGNÓSTICO: 
 
- obesos na IC têm prognóstico melhor do que 
paciente normal, que têm prognóstico melhor do 
que paciente caquético 
- pacientes com 2 ou + internações por 
descompensação morrem mais 
- idosos > quanto mais velhos, maior prevalência 
de IC 
- depressão > pacientes tendem a tomar menos 
medicamentos para se tratar 
- paciente com intolerância ao tratamento > 
especialmente em pacientes com PA basal mais 
baixa 
- perfil de perfusão C > frio e congesto + baixa 
perfusão 
- quanto >FC, < tempo de enchimento ventricular, 
menos sangue sistêmico 
- BNP / NT-pró BNP (forma inativa) >1000 já 
alteram muito o prognóstico 
TXXIV Larissa Cardeal 
 
 
 > BNP demora ~48h para ser ativado – no 
início, a forma inativa é que estará mais presente 
- IM (insuficiência mitral) | IT (insuficiência 
tricúspide) com produção de hipertensão da A 
pulmonar 
- DC normalmente é igual a volemia sistêmica por 
minuto 
 
- ECG, Rx de tórax são exames de 1º consulta 
- Rx de tórax avalia cardiomegalia 
- Ecocardiograma > para avaliação de função 
ventricular (índice de massa do VE, função de VE, 
FE) 
- RM usada mais para DD (amiloidose, sarcoidose, 
hemocromatose) 
- angio TC avalia isquemia 
- teste de esforço > relação cardiopulmonar com 
relação à atividade física 
- cateterismo = cineangiocoronariografia = cate 
| PREVENÇÃO: 
. ESTÁGIO A: 
1 - Tratamento da HAS: 
2 - Manter PAS < 120 mmHg em HAS com elevado 
risco cardiovascular: 
→ Estudo SPRINT (2015): HAS com elevado 
RCV (>75 anos, DCV pré-estabelecida – exceto 
AVE e DRC – e com Escore de Risco de 
Framingham > 15%) mostrou que manter sistólica 
abaixo de 120mmHg reduziu 38% o aparecimento 
de IC e 27% de redução da mortalidade de todas as 
causas 
3 - Interrupção do Tabagismo (para não evolução 
da IC tem muito benefício) 
4- Redução da Ingesta de álcool 
5 - Uso de Estatina para pacientes com lesõessubclínicas > ex: ateromatoses 
6 - Uso de Empaglifozina em pacientes Diabéticos 
e com IC: 
→ Estudo EMPA-REG (2016): uso da 
Empaglifozina se mostrou SUPERIOR evitando 
HOSPITALIZAÇÃO e DESENVOLVIMENTO de IC em 
pacientes de Alto RCV – benefícios em 
mortalidade, melhora qualidade de vida e diminui 
internações (em pacientes com e sem DM) 
- relembrando: em diabéticos - atua na 
arteríola aferente aumentando o calibre para 
aumentar pressão intraglomerular, o que 
aumenta a excreção de glicose 
- indicação para indivíduos com sobrepeso 
ou IMC > 35 para emagrecimento > por perda de 
glicose na urina – ozempic 
. ESTÁGIO B: 
1 - Prescrição de iECA na disfunção de VE 
assintomática de etiologia ISQUÊMICA e NÃO 
ISQUÊMICA 
2 - Prescrição de B-Bloqueador em adição ao 
iECA na disfunção de VE assintomática de 
etiologia ISQUÊMICA e NÃO ISQUÊMICA 
3 - Prescrição de Antagonista Mineralocorticóide 
em pacientes diabéticos ou pós isquemia com 
FEVE < 40% IECA 
> deve que ser prescrito com B-bloqueador 
• Essas são drogas de primeira linha 
• Tanto faz se tem sintoma, se TEM LESÃO 
ESTRUTURAL > IECA + POUPADOR DE K 
(espirinolactona) + BB 
>> obs: pacientes com alteração no IBT (índice 
braquio-tibial) já têm lesão de órgão alvo 
 
 
TXXIV Larissa Cardeal 
 
 
| TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO: 
 
- literatura controversa com relação à restrição 
de sódio 
 > média de consumo de sal no BR chega a 
12g/dia 
- restrição de água não gera diminuição de 
mortalidade ou de hospitalizações 
- paradoxo da obesidade x distribuição em forma 
de “U” > não existem recomendações formais para 
pacientes com sobrepeso ou obesidade grau I 
- ômega-3 tem evidencia forte para pacientes com 
hipertrigliceridemia 
- vinho tinto seco de 100 a 120mL/dia promove 
liberação de óxido nítrico o que gera 
vasodilatação e melhora função cardíaca 
| TRATAMENTO FARMACOLÓGICO: 
1. iECA – diminuem morbidade e mortalidade; 
promovem diminuição do remodelamento 
cardíaco após 1a de uso 
- promovem a diminuição da angiotensina II, 
diminuindo o efeito vasoconstritor, a retenção de 
sódio e reduzem o efeito trópico na musculatura 
lisa dos vasos e células miocárdicas 
- bradicinina é um vasodilatador endotelial, 
aumentando o tamanho da lesão endotelial > LDL 
entra e não consegue sair – diminui processo de 
aterosclerose 
- mais benefício que o BRA 
2. BRA (reduzem morbidade e mortalidade): 
bloqueiam receptor AT1 da angiotensina II, 
diminuindo o nível de catecolaminas e aldosterona 
e provocando a vasodilatação arterial. As drogas 
utilizadas para IC, são: ca(candesartana), 
va(valsartana) e lo(losartana) 
> associação de BRA + IECA só é utilizada em 
pacientes com classe funcional IV, estágio D. 
Também para pacientes em que o iECA não surtiu 
efeito e para pacientes pré-transplantes 
(aumenta muito a vasodilatação) 
3. BB (reduzem mortalidade, morte súbita, 
melhoram sintomas, reduzem internações) 
 - metoprolol, bisoprolol e carvedilol 
mostram tais benefícios na IC 
 - nebivolol para pacientes asmáticos 
(atuação sobre beta-3), claudicação intermitente 
e impotência sexual (ação em óxido nítrico) 
4. Antagonista dos receptores 
mineralocorticóides poupadores de K + (diminuem 
a mortalidade e reinternação - espironolactona e 
eplerenona): indicado para pacientes em classe 
funcional III-IV, para pós IAM com FE < 40% E 
portadores de DM 
5. Inibidores da neprilisina e dos receptores de 
angiotensina (Sacubitril/valsartana): indicados 
para pacientes que, mesmo em uso de iECA ou 
BRA estão com dose otimizada e continuam 
refratários (continuam em classe funcional III e IV) 
pode-se substituir esses medicamentos por 
sacubitril/valsartana 
> pacientes em classe funcional I e II não 
devem passar por essa troca, visto que pode 
aumentar a mortalidade 
6. Ivabradina (diminuem a mortalidade e a 
internação): é um inibidor seletivo e específico da 
corrente do nó sinusal, levando a diminuição da 
FC 
> indicada para pacientes em ritmo sinusal, 
com dose otimizada de betabloqueadores e com 
FC acima de 70bpm (melhor efeito em pacientes 
com FE< 35%) 
TXXIV Larissa Cardeal 
 
 
7. Diuréticos: a principal medicação é a 
furosemida (diurético de alça), mas o uso não 
deve ser contínuo. Em pacientes 
descompensados, podemos associar tiazídicos 
para potencializar o uso da furosemida 
> associar tiazídico porque é natriurético, 
tira sódio e água em pacientes descompensados> 
potencializa a ação da furosemida 
> para pacientes com melhor nível 
socioeconômico, podemos auxiliar a comprar 
balança a fim de verificar se houve ganho de peso 
de um dia para o outro (indica edema) e indicar o 
uso de diurético somente nesses dias e não 
diariamente 
> espirinolactona é o primeiro indicado, se 
não há melhora, deve-se associar furosemida, se 
não melhorar, indicar associação de 
hidroclorotiazida (mais natriurético do que 
diurético) 
8. Hidralazina e nitrato: 
- pacientes negros com classe funcional II-IV 
podemos utilizar a associação de IECA/BRA + 
betabloqueador + hidralazina + nitrato + 
espirinolactona 
- mostrou melhora na qualidade de vida e 
diminuiu a mortalidade 
9. Digitálicos: são indicados em pacientes com 
disfunção do VE que permanecem sintomáticos, 
mesmo já com o tripé de tratamento otimizado 
(IECA/BRA + betabloqueador + espironolactona) e 
em pacientes com disfunção do VE, em fibrilação 
atrial, que mesmo com terapêutica otimizada 
permanecem com FC alterada e sintomáticos 
> efeitos colaterais: diarreia, náusea, 
vômito e bloqueio AV graves (Mobitz II e BAVT) 
> não deve ser dada de forma contínua pois 
é um bradicardíaco > atua no nodo sinoatrial 
| MORTALIDADE: 
- o uso do tripé do tratamento (iECA ou BRA, BB, 
espirinolactona) se mostrou eficaz 
 > empagliflozina e dapagliflozina podem 
ser associadas, pois diminuem a mortalidade na 
de FE preservada – ASSOCIAR AO TRIPÉ 
(independente se paciente diabético ou não) 
 > iECA tem maior resultado em etiologias 
cardíacas isquêmicas 
- o uso do BB demonstrou benefício sobre o 
desfecho combinado de mortalidade total e 
mortalidade cardiovascular 
- quando associado à espirinolactona, houve 
redução de 26% na mortalidade cardiovascular 
| Observações: o tratamento para pacientes com 
IC com FE preservada é o mesmo para aqueles 
com FE reduzida. Porém, quando comparado ao 
tratamento do paciente com ICFER, nenhuma 
terapia medicamentosa demonstrou redução da 
mortalidade 
- CLASSE I: manutenção da terapia pós 
estabilização 
- CLASSE II E III: ECO para avaliação cardíaca; 
avaliação de insuficiência valvar, hipertrofia... 
- CLASSE IV: momento de encaminhar para o 
cardiologista 
- observar +/- >> deve-se ir associando as drogas 
- importante até digoxina 
. IC AGUDA: 
- quadro clínico de IC com instalação ou mudança 
dos sinais e sintomas de forma rápida e abrupta 
que resultem em necessidade de atenção médica 
imediata e de terapia de emergência 
TXXIV Larissa Cardeal 
 
 
- entre as principais causas de internação, 
principalmente nos pacientes acima de 60a 
- pacientes têm ficado mais grave e estão 
morrendo mais > especialmente pelo 
envelhecimento da população 
- doença extremamente prevenível 
| ETIOLOGIAS: 
 
| MORTALIDADE INTRA-HOSPITALAR: 
- BR: 12,7% dos pacientes morrem nos primeiros 7 
a 10 dias de internação por etiologia de IC aguda 
| REGISTRO ADHERE avalia preditores de 
mortalidade: 
 
- U e Cr em pacientes com IC são fatores 
prognósticos 
 > especialmente pois esses pacientes 
tendem a já ser diluídos, se há aumento desses 
índices, indica que há muita concentração 
 
| CLASSIFICAÇÃO: 
> para IC crônica: FOTO 
| CLASSIFICAÇÃO DE KILLIP (quanto ao evento 
isquêmico): 
- Killip é marcador prognóstico 
 
- maioria dos pacientes é Killip I 
| CLASSIFICAÇÃO DE FORRESTER (para pacientes 
com avaliação hemodinâmicainvasiva): 
- avaliação de débito cardíaco e de pressão 
capilar pulmonar 
 
 
 
TXXIV Larissa Cardeal 
 
 
| CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA / HEMODINÂMICA 
 
- perfil hemodinâmico A: quente e seco > bem 
perfundido e ausculta pulmonar normal 
- perfil hemodinâmico B: quente e úmido > bem 
perfundido, mas com ausculta pulmonar congesta 
> usar diurético (não pode fazer muito, se não 
paciente vira L) 
 > mais comum 
- perfil hemodinâmico C: frio e úmido > mal 
perfundido e congesto > inotrópico positivo, 
vasoconstritor e diurético 
 > se houver condições de fazer inserção de 
cateter para avaliar pressão capilar pulmonar, 
deve-se avaliar Forrester do paciente 
- perfil hemodinâmico L: seco e frio > sem 
congestão e mal perfundido > tratar com soro 
(casos provocados pelo uso de diurético de forma 
inadequada) 
 > soro com parcimônia, se não paciente 
vira B 
- classificação hemodinâmica deve ser feita para 
todos os pacientes 
| ABORDAGEM INICIAL: 
 
 
|Planejamento 
- Intra-hospitalar: monitorização da função renal 
e eletrólitos, otimização terapêutica, 
monitorização invasiva, dispositivos de 
assistência e transplante cardíaco 
- Alta (período vulnerável): retorno precoce, 
programas de manejo de doenças crônicas, 
otimização terapêutica e tratamento cirúrgico

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