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DCV0117 - Teoria Geral do Direito Privado I - Maísa

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Disciplina: Teoria Geral do Direito Privado 
Professor: Francisco Marino 
Aula 1 (03/03/2011) 
 Código Civil, Código Penal, Código de Processo Civil, CLT, Código Tributário 
Nacional, Código de Proteção e Defesa do Consumidor. 
 Leis Ordinárias (ex. Lei do Inquilinato) 
 Decretos 
 Instruções normativas, Portarias, Resoluções 
 
 Direito consuetudinário (normas costumeiras) 
Costume: Hábito social de prática reiterada, praticado de maneira pacífica, sem 
oposição. 
Exemplos: 
 Francos – Lex Salica 511 
 Visigodos – Lex Visigotalum – 654 
 Código de Eurico 654 
 Direito Internacional 
 Direito canônico – normas da igreja católica 
 
 Judiciário 
-Conciliador 
-Mediador 
-Arbitragem (Lei da arbitragem – cláusula compromissória) 
*Corte de Arbitragem 
Exemplo: Corte do Comércio Internacional (CCI) 
 
 
Estabelecimento de uma regra de conduta, sujeita às sanções punitiva e premial 
(nota fiscal paulista) 
 
Aula 2(10/03/11) 
 
Nomogênese – processo tridimensional que tutela certos interesses. 
 
 
 
 
 
 
1. Complexo fático 
Ex.: uso de cães-guia 
 
2. Complexo valorativo 
Ex.: segurança x liberdade de locomoção aos deficientes visuais 
 Saúde, igualdade de direitos 
3. Complexo normativo 
 
 
Poder Tipo de Norma 
Poder Legislativo Normas jurídicas legislativas  abstratas 
Poder Judicial Normas jurídicas (Sentenças – juiz-, 
decisões – tribunais.) concretas 
Poder Negocial Negócio jurídico (contrato, testamento, 
casamento, adoção, nota promissória, 
título de crédito)  autonomia privada 
Poder Costumeiro Normas jurídicas costumeiras  abstratas 
 
 Expost Norma – interpretação e aplicação 
*conteúdo deve estar em consonância com a finalidade (ratio legis) 
 
Obs.: Interpretação progressiva (modificada de acordo com os 
acontecimentos), reinterpretação das normas. 
Ex.: Fim da escravidão, advento da internet 
 
 
 Normas jurídicas: Distinguem-se das demais normas pelos “tipos de sanções” (de 
acordo com Bobbio) 
I. Normas morais: arrependimento, crise consciencial 
II. Normas sociais: isolamento, linchamento 
Problema: são normas instáveis, imparciais e, às vezes, desproporcionais. 
III. Normas jurídicas: sanção externa e institucionalizada 
Obs.:Instituição = grupo social orgânico que possui regras primárias(fins, 
meios, colaboração) e regras secundárias(sanções) 
 Monismo jurídico: existência de um único ordenamento jurídico ( 
autoridade divina) 
 Pluralismo jurídico: cada Estado possui o seu próprio ordenamento jurídico 
 Institucional: cada Instituição possui o seu próprio ordenamento jurídico 
Para Miguel Reale, esse é o modo mais adequado, contudo, deve-se dar 
primazia ao Estado. 
Como? Por meio das relações (coordenação, subordinação) 
Por quê? Estado é irrenunciável, de autoridade soberana 
 
 
Aula 3 (15/03/2011) 
I. Fontes do Direito 
A) Material: dado fático e axiológico a partir do qual o direito é construído 
B) Formal: modo pelo qual as normas são produzidas em determinados sistemas 
 
 
*Ordenamento jurídico brasileiro é complexo (possui várias fontes) 
 
 Iniciativa 
Aprovação 
Publicação = processo legislativo cujo resultado é a 
lei 
+Revogação 
 
 
 
C) Diretas: Lei 
D) Indiretas: 
-reconhecidas: costume 
-delegadas: decreto(regulação, complementaridade da lei) 
-jurisprudência(não reconhecida) 
 
 
II. Dicotomias 
 
 Direito Público e Direito Privado 
Critérios 
1. Destinatário da norma (critério ambíguo) 
- Há normas que se destinam tanto ao poder público quanto ao privado. 
 
 2. Interesse (critério ambíguo) 
 - Interesses podem ser predominantemente público ou privado, mas nunca somente 
público ou somente privado. 
 
3. Natureza das Relações 
 - Direito público: subordinação 
 -Direito privado: coordenação. 
*considera que o Estado pode agir como particular 
Público Privado 
Constitucional Civil 
Penal Empresarial – comercial 
Tributário Legislação extravagante 
Internacional Trabalho 
Processual 
Financeiro 
 
 Direito Objetivo e Direito Subjetivo 
 
a) Objetivo: Normas 
b) Subjetivo: posição jurídica da qual o indivíduo é titular (facultas agendi) 
LAW =objetivo 
RIGHT= subjetivo 
 
Aula 4 (24/03/2011) 
Interpretação das Leis: Ação cujo êxito é a compreensão do objeto 
-hermenêutica- “Hermes” 
 
Objetividade – por tratar-se de obra alheia. 
Subjetividade – por permitir a contribuição pessoal (problema: 
descricionalidade X arbítrio) 
 
 Cânones da Hermenêutica (Betti) 
1) Autonomia (da obra) – extrair dela o sentido e não a ela atribuir um 
sentido -> objetivo 
2) Totalidade/Coerência – interpretação, contextualidade (totalidade plena 
do sentido)-> objetivo 
3) Atualidade – “repensar” – pensar até o fim o que já foi pensado uma vez 
-> subjetivo 
4) Adequação – perspectiva favorável à obra 
 
*Pré-compreensão 
Hipótese -> interpretação -> compreensão de sentido. 
Problema: ato emulativo (sujeito ao abuso de direito, pré-compreensão 
pode ser utilizada para fins de desvirtuação) 
 
Aula 5 (31/03/2011) 
 
I.Meios de Interpretação 
1) Sentido Literal da linguagem – fixa um ponto de partida e enquadra 
os possíveis sentidos (delimita-os) 
2) Contexto normativo – interpretação seletiva 
3) Elemento histórico – considera a gênese da norma 
4) Elemento finalístico (ratio legis) – nem sempre utilizado de maneira 
correta. 
 
II.Posições 
A) Existe uma relação rígida/hierárquica entre os meios de interpretação 
B) Não existe relação alguma entre os meios de interpretação, cabe ao 
intérprete decidir quais são os mais adequados. 
C) Existe uma relação entre os meios de interpretação, porém ela depende 
do contexto. 
III.Fatores que influenciam a interpretação: 
1) Linguagem empregada pela norma 
2) Distância temporal entre o intérprete e a norma (arraigar a coerência da 
evolução da norma) 
3) Ratio legis – finalidade da lei 
 
Aula 6(07/04/2011) 
I.Integração das Leis  preenchimento das lacunas das leis 
- juiz deve decidir as controvérsias 
-equidade deve ser prevista em lei (juiz age como legislador) 
 
Classificação das lacunas: 
1) Própria/autêntica/verdadeira: não há norma que a preencha 
2) Imprópria: não há lacuna propriamente dita, o intérprete que a cria por 
achar a norma falha. 
3) Voluntária: espaço vazio deixado intencionalmente 
-distração/incompetência 
-inexistência de novas circunstâncias que agora deixam a lei com lacuna. 
 4) Primária: Existe desde a promulgação da lei 
 5) Secundária: superveniência, mudanças das circunstâncias 
 6) Prater legem (ao lado da lei) 
 7) Intra legem (conforme a lei) 
 
II.Analogia (Analogia legis ): transposição de uma norma que regula 
expressamente uma determinada hipótese para uma outra não expressamente regulada, 
análoga a primeira. 
Etapas: 
1) Extrair a ratio legis 
2) Comprovar que os pontos relevantes estão presentes em ambas 
-juízo positivo 
-juízo negativo 
Ex. franquias – contratos atípicos, não regulados por lei específica. 
 
III.Princípios Gerais do Direito (Analogia iuris):normas jurídicas 
estruturantes de uma dada área, não expressas (para o preenchimento de 
lacunas) 
- capacidade de expansão – extraídas a partir de uma série de normas

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