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Medidas de saúde Para medir o nível de saúde de uma população buscam-se os dados negativos (não-saúde): mortes, doenças e agravos, sendo que o termo “doença” compreende todas as mudanças desfavoráveis em saúde, incluindo acidentes e doenças mentais. Várias medidas da ocorrência de doenças são baseadas nos conceitos de incidência e prevalência Frequência Absoluta (contagem) -contagem do número de casos da doença (notificação) -nº absoluto que não reflete realmente em relação à proporção brasileira -dá ideia da magnitude do problema ou da sua tendência em curto prazo, durante uma epidemia. Mas, a interpretação depende do número total de indivíduos na população Frequência Relativa - Prevalência: Prevalência: total de casos da doença sobre o número total de pessoa na população, ideal para situações e doenças crônicas ou situações estáveis -sempre uma proporção de quem TEM a doença, ou condição clínica, em um determinado momento -depende de quantas pessoas contraíram a doença. -utilizada em estudo transversal Frequência Relativa - Incidência Avalia o nº de casos novos em relação a população em risco (inicialmente livre de doença) e indica a “velocidade” em que a população está sendo acometida (doenças agudas e exacerbações de doenças crônicas) Ela se divide em incidência cumulativa (risco de incidência) e taxa de incidência. -utilizada em estudo de coorte Incidência cumulativa Analisa o número de novos casos em relação a população em risco, ou seja, em relação a aqueles que podem contrair a doença. Taxa de incidência Analisa o número de novos casos em relação a população em risco e o tempo que cada indivíduo ficou exposto ao risco de contrair a doença. p.s: quando cada indivíduo ficou um tempo de exposição diferente, devemos fazer a somatória do tempo de exposição de cada um e isso será o denominador. Prevalência e Incidência (Heloá Kapor de Brito) Página 1 de Bioestatística Desempenho dos testes diagnósticos A maioria dos testes e exames não proporciona uma resposta definitiva a respeito do diagnóstico ou prognóstico, apenas reduzem a incerteza. Sensibilidade (S): é a probabilidade de um teste dar positivo na presença da doença, isto é, avalia a capacidade do teste detectar a doença quando ela está presente Teste sensível: poucos Falsos Negativos (estar doente e não detectar a doença) Um resultado negativo em um teste sensível tende a excluir o diagnóstico da doença Especificidade (E): é probabilidade de um teste dar negativo na ausência da doença, isto é, avalia a capacidade do teste afastar a doença quando ela está ausente Teste específico: poucos Falsos Positivos (não estar doente e ter teste positivo) Um resultado positivo em um teste específico tende a confirmar o diagnóstico da doença Página 2 de Bioestatística
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