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aula 05 prótese e Órtese

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Prótese e Órtese 
Prof.ª Juliana Yule 
Órtese para o Joelho 
Órtese Joelho-Tornozelo-Pé 
o Evolução 
 
o + Funcionais 
o + Estéticas 
Tipos 
• OJTP/KAFO: controle de MI 
– Paralisia muscular 
– Fraturas 
– Lesão de tecidos moles 
• OJ/KO: imobilização do joelho 
– Distensão ligamentar 
– PO 
– Atletas (minimizar e/ou evitar lesões ?) 
OJTP/KAFO de plástico-metal 
• Plástico (polipropileno) 
– Calhas (panturrilha e coxa) 
• Metais (alumínio, magnésio, titânio ou aço) 
– Hastes verticais 
– Articulações 
 
• Leves 
OJTP/KAFO de plástico-metal 
• Calha 
– Cobre a face posterior da coxa 
– Leve 
– Velcro 
– Aerodinâmica 
• Hastes verticais 
– Metálicas 
• Unilateral 
• Bilaterais 
• Articulações do joelho 
– Eixo 
• Único 
• Polieixo 
 
 
 
 
Calha 
Eixo 
Haste 
Haste 
Unilateral 
OJTP/KAFO de plástico-metal 
• Articulação do joelho 
– Sem trava: estabilidade 
médio-lateral e 
rotacional 
– Com trava: necessitam 
de estabilidade em 
todos os planos 
OTJP/KAFO de plástico-metal 
• Travas para o joelho 
– Aumentam a 
estabilidade do joelho 
 
• Faixas protetoras para o 
joelho 
– Proteção na face 
anterior 
– Faixa rígida suprapatelar 
– Faixa pré-tibial 
– Joelheira em couro 
(presa às hastes 
laterais/mediais) 
Roda 
dentada 
Com 
catraca 
OTJP/KAFO de plástico-metal 
• Controle do plano frontal (ocasional 
transverso) 
– Indicação: 
• Paralisia extensora do joelho 
• Flacidez de tecidos moles (artrite grave) 
• Genu valgo 
 
OJ/KO - Imobilizadores de joelho 
• Talas de imobilização 
• Reforço metálico lateral/medial 
• Indicação: 
– Hemorragias hemofílicas 
– Traumas 
– PO 
OJTP/KAFO supracondilianas 
• Estabiliza as 3 articulações 
• Permite a flexão na fase de 
balanço e sentar 
• Proporciona extensão de joelho 
na fase de apoio pela discreta 
flexão plantar 
• Imobilização do pé aumenta a 
estabilidade da marcha 
• Contra indicada em edema 
 
 
OJTP/KAFO de couro-metal 
• Nas indicações de edema grave e flutuação do 
volume da perna 
 
OJ/KO 
• 4 aplicações: 
• Função 
• Reabilitação 
• Profilaxia 
• Redução de contraturas 
OJ/KO Funcionais 
• Suporte para tecidos moles flácidos ou 
musculatura enfraquecida 
• Possui: 
– Hastes verticais bilaterais 
– Confeccionadas em metal, fibra de vidro ou plástico 
– As calhas são de plástico 
– Têm articulação de joelho com ou sem trava 
– Oferecem: 
• Apoio ântero-posterior – instabilidades ligamentares 
• Apoio médio-lateral – genuvaro 
• Apoio rotacional 
 
 
 
OJ/KO para reabilitação 
• Após PO 
• Uso por curto período de tempo 
• Confeccionados em lona com ou sem espuma 
• Possuem reforços de metal 
• Fechamento por velcro 
 
OJ/KO profiláticos 
• ? 
• Evitar lesão ? 
• Criam dependência 
 
OJ/KO para redução de contraturas 
• Apresentam hastes verticais bilaterais 
• Aplicam força constante no joelho 
• Permite aumentos progressivos de amplitude 
de movimentos 
• Articulações de joelho com molas (aumentam 
a força de tensão) 
• Podem utilizar recursos (bolsas de ar) 
• Componentes elásticos 
OJ/KO para suporte 
• Proporcionam apoio moderado 
• Auxiliam na movimentação da patela 
• Alívio da dor 
• São confeccionadas em lona de algodão ou 
sintética com ou sem segmentos elásticos 
• Com reforços rígidos ou neoprene 
 
Orientações para prescrição 
de OJ/KO e OJTP/KAFO 
• 1) para controle de fraqueza 
do quadríceps durante a 
fase de apoio: 
• Calçado com salto baixo 
• OTP-TR regulada em flexão 
plantar 
• OTP-TR e faixa proximal 
anterior 
• OJTP com uma trava no 
joelho e faixa pré-patelar ou 
suprapatelar ou almofada 
no joelho 
• OJTP com dial 
• 2) Para controlar a flexão do 
joelho durante a fase de 
apoio em presença de 
contratura do joelho em 
flexão 
• OJTP com trava 
 
Orientações para prescrição 
de OJ/KO e OJTP/KAFO 
• 3) Para controlar hiperextensão 
do joelho durante a fase de apoio 
em presença de genu recurvato 
• Calçado com salto discretamente 
+ alto 
• OTP-TR regulada em posição de 
dorsiflexão 
• OJTP com faixas localizadas 
posteriormente para a 
panturrilha e para a porção distal 
da coxa. 
• 4) Para proporcionar controle 
mediolateral durante a fase de 
apoio em presença de genuvalgo 
• OTP-TR com faixa rígida para 
panturrilha na borda medial 
• OJTP com uma faixa rígida para a 
panturrilha na borda medial; a 
órtese pode ter ou não trava para 
a articulação mecânica do joelho 
• OJTP com trava para joelho e 
almofada sobre o joelho com a 5ª 
tira afivelada na barra vertical 
lateral 
• OJTP com um disco medial na 
altura do joelho 
Estudo de caso 
FC, uma dona de casa de 64 anos teve poliomielite aos 
6 anos de idade. A doença causou enfraquecimento de 
todos os músculos da sua extremidade inferior esquerda 
e o membro esquerdo ficou 4 cm mais curto que o 
direito. Seu joelho direito apresenta uma grande flacidez 
de ligamentos e recurvado em 25 graus quando recebe 
carga. Todos os grupos musculares do pé e tornozelo 
encontram-se bastantes enfraquecidos (1/5). O 
quadríceps e os isquiotibiais estão fracos (2/5). Ao 
tornozelo esquerdo faltam 5 graus de dorsiflexão passiva. 
A extremidade direita apresenta uma amplitude de 
movimento ativo dentro dos limites normais e a força 
muscular também dentro do intervalo da normalidade 
(5/5). Ela utilizaou uma OJTP de couro–metal com 
muletas Lofstrand bilaterais desde a infância. 
... continuação 
FC realiza deambulação doméstica. Sua OJTP está agora muito 
usada. A tira de couro para estabilização da faixa da panturrilha 
e a almofada de couro para apoio do joelho estão rotas 
(arrebentadas). A articulação do joelho de eixo único com trava 
por anel deslizante está com dispositivo para liberação da mola 
de retenção quebrado. Ela utiliza calçados de couro com 
cadarços e abertura adaptados e um calço no salto para 
compensar a contratura em flexão plantar e a discrepância no 
comprimento das pernas. O calçado está fixado à OJTP por 
intermédio de um estribo rígido. O couro por cima da caixa de 
dedos encontra-se rachado e a sola embaixo da cabeça dos 
metatarsianos está furada. Ela se sente confortável com a OJTP 
atual, apesar de necessitar de reparos. Consideraria a hipótese 
de uma nova órtese caso estivesse trabalhando melhor do está 
atualmente? 
 
Introdução 
Trauma Raquimedular (TRM) 
 
– lesão da medula espinhal 
concomitante às injúrias da 
coluna vertebral. 
– ocorre em cerca de 15 a 
20% das fraturas da 
coluna. 
Epidemiologia 
 No Brasil 
 Incidência : de 32 a 52 casos/milhão de hab 
 Nº casos/ano : 8.000 
 Custo : 300 milhões de dólares/ano 
 Sexo : preferencialmente masculino 
 Faixa etária : entre 15 e 40 anos 
Etiologia 
• Acidente automobilístico 
• Quedas de nível 
• Mergulho em água rasa 
• Ferimento por arma de fogo ou branca 
Considerações 
anatômicas 
Formação da coluna vertebral 
São 33/34 vértebras divididas da 
seguinte forma: 
- 7 cervicais 
- 12 torácicas 
- 5 lombares 
- 5 sacrais 
- 4/5 coccígeas 
Considerações anatômicas 
Formação do canal vertebral 
(canal raquideo): 
 
- parede posterior do corpo vertebral 
- parede anterior do arco vertebral 
Considerações 
anatômicas 
• A medula espinhal no adulto 
possui cerca de 45 cm 
• A cauda eqüina localiza-se na 
parte baixa do canal vertebral 
formada pelas raízes dos nervos 
espinhais. 
Considerações 
anatômicas 
Dermátomo 
 é a área da peleque leva informações 
sensitivas de cada raiz nervosa. 
 
Miótomo 
 é o grupo de músculos que cada raiz 
inerva. 
Fisiopatologia 
 Mecanismo da lesão primária da medula 
 Fase aguda (até 8h do trauma) 
- Transferência de energia cinética 
- Rompimento dos axônios 
- Lesão de células nervosas 
- Ruptura dos vasos sangüíneos 
 
Classificação 
• Lesão medular completa 
– quando existe ausência de sensibilidade e 
função motora nos segmentos sacrais 
baixos. 
• Lesão medular incompleta 
– quando é observada preservação parcial 
das funções motoras abaixo do nível da 
lesão 
Classificação 
• Tetraplegia 
– perda da função motora e sensitiva nos 
segmentos cervicais. 
 
• Paraplegia 
– perda da função motora e sensitiva nos 
segmentos torácicos, lombares ou sacrais. 
Neuroimagem 
 
- Rx AP/ Perfil 
- Radiografia dinâmica 
contra-indicada em paciente com déficit neurológico 
ou inconsciente 
- Ressonância magnética 
auxilia o diagnóstico do TRM e sempre que possível 
leve ser utilizada na fase inicial do diagnóstico 
Deslocamento Atlanto-
occipital 
Espondilolistese 
Fratura Vertebral 
Fratura de Jefferson 
Fragmento Impactado 
Compressão Medular 
Secção Medular 
Hérnia Discal Pós-Traumática 
Síndromes Medulares 
 da medula central 
 principalmente na região cervical e apresenta 
comprometimento maior dos membros 
superiores que dos inferiores. 
 
Síndromes Medulares 
 da medula anterior 
 ocorre preservação da propriocepção e perda da 
função motora e sensibilidade dolorosa. 
 
Síndromes Medulares 
 da medula posterior 
 ocorre perda da sensibilidade profunda. 
Síndromes Medulares 
• Brown-Séquard 
 ocorre na hemisecção medular e 
ocasiona perda da função motora e 
proprioceptiva do lado da lesão e perda da 
sensibilidade a dor e a temperatura do lado 
oposto. 
Síndromes Medulares 
• da cauda eqüina 
lesão isolada dos nervos espinhais da 
cauda eqüina. QC depende da raiz 
atingida: 
- paresia de membros inferiores 
- arreflexia 
- distúrbio da sensibilidade 
- incontinência vesical e fecal 
Órtese de Quadril - HO 
• Sistema de forças de 4 pontos 
 
• Meios para manutenção do ortostatismo 
com segurança 
• Ortostatismo: 
– Alongamento do esqueleto 
– Auxilia a respiração 
– Facilita: 
• Digestão 
• Esvaziamento vesical 
– Diminuição: 
• Fraturas 
• Úlcera de decúbito 
 
Órtese de Quadril - HO 
• Marcha ortoticamente assistica tem 
velocidade diminuída 
 
• Consome menos energia 
 
• Utiliza-se musculatura de tronco e MMSS 
 
 
Estruturas para ficar em pé 
• Estrutura em “L” 
 
• Estrutura em “A” 
 
Estruturas para ficar em pé 
• Parapódio 
• Versão articulada de 
mecanismo de 
ortostatismo 
• Articulada no quadril e 
joelho 
 
 
Estruturas para ficar em pé 
• Andador giratório 
• ORLAU (Orthotic Research 
and Locomotion 
Assessment Unit) 
• Caminhadas em superfícies 
planas e lisas 
 
Órteses para deambulação 
• Órteses para tornozelo-pé: 
– Botas estabillizadoras de Vannini-Rizzoli 
– Pé em flexão plantar 
– Calçado com sola lisa sobre uma cunha 
– Faixa anterior abaixo do joelho 
– A estabilização do quadril e do joelho é alcançada 
pelo posicionamento posterior do tronco 
– Para deambulação é necessário uso de muletas 
e/ou andador. 
Órtese para deambulação 
• Órtese joelho-tornozelo-pé 
– Órtese Craig-Scott 
• OJTO em couro metal com 
trava dupla em forma de 
estribo para o tornozelo 
• $$$ 
Órtese para deambulação 
• Barra extensora 
– Para espasticidade 
adutora grave 
– Estabilização de 
equilíbrio 
– Evita rotação e 
adução de quadril 
 
 
Órtese para deambulação 
• OJTP fixadas medialmente 
– Paraplegia juvenil ou adulta 
– União medial por rolamento de esferas 
– Limita o comprimento do passo 
– Quando a perna direita esta no balanço a 
esquerda é impedida de flexionar-se 
– Necessita de muletas 
 
Órtese para deambulação 
• Órtese quadril-joelho-tornozelo-pé 
(OQJTP) 
• HKAFO 
– OQJTP de hastes verticais bilaterais 
• A faixa pélvica impede abdução, adução e 
rotação de quadril 
• Travas no quadril eliminam os movimentos de 
flexão e extensão. 
 
Órtese para deambulação 
• Órtese tronco-quadril-joelho-tornozelo-pé (OTQJTP) 
• 
• OTQJTP para marcha recíproca (OMR) 
• Cabo de aço que mantém 
unidas as articulações do 
quadril 
• Limita o comprimento do passo 
• Durante a fase de duplo apoio 
da marcha impede o colapso 
do quadril 
• Necessita de muletas 
 
Órtese para deambulação 
• Parawalker 
– Possui articulação para o quadril 
– Possibilita regulagem da amplitude do movimento 
do quadril 
– Necessita de muletas 
 
 
Órtese de quadril – OQ/HO 
• Luxação de quadril 
– Recém nascidos (luxação 
congênita do quadril) 
– Posicionamento da 
cabeça do fêmur no 
acetábulo 
 
 
 
 
• Doença de Legg-Calvé-Perthes 
– Doença condroplástica da 
cabeça do fêmur 
– Deformidade da cabeça do 
fêmur 
– Transferência de descarga de 
peso da cabeça do fêmur 
 
Arnês de Pavlik Atlanta Trilateral 
Órtese de quadril – OQ/HO 
• Crianças sem controle de quadril 
• Sem deambulação 
• Órtese Standing-Walking-and-Sitting-Hip 
(SWASH) 
• Promoção de movimentaçaõ sagital e 
abdução. 
• Outra possibilidade: 
– OJTP com faixas para controle de rotação 
– Rotação medial: Faixas fixadas na porção 
central 
– Rotação lateral: Faixas fixadas na porção 
lateral 
Caso clínico 
• CR é uma professora de ensino médio com 45 anos de 
idade que foi atropelada. Ela sofreu uma lesão medular 
incompleta ao nível L2. Há presença de clônus em 
ambos os tendões de Aquiles, mais intenso à direita do 
que à esquerda. Ela não tem nenhuma sensibilidade 
abaixo do nível da lesão. Ela não apresenta contraturas 
musculares. Todos os músculos acima do nível da lesão 
têm força normal. O exame de força muscular de 
outros grupos musculares bilaterais revelou os 
seguintes resultados: ilio-psoas, fraco; quadrado 
lombar, bom; extensores lombares, satisfatórios; todos 
os outros músculos dos MMII zero. Qual conduta 
ortótica é indicada para esta paciente?

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