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Conceitos - AV1

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Numa relação comercial em que haja contrato, aquilo que as partes pactuarem livremente mesmo com consenso pleno das partes pode ser anulado se contrariar o ordenamento legal.
No caso em que haja Conflito de Normas, são critérios clássicos de solução: Cronológico entre duas normas incompatíveis, prevalece a mais recente (lex posteriori). Especialidade Entre legislação geral (+abrangente) e especial (+específica), prevalece a segunda. Hierárquico - Entre normas jurídicas inconciliáveis prepondera a de estatura superior.
A Republica Federativa do Brasil tem como fontes produtoras de Legislação: a União e Distrito Federal, os Estados Membros, e Municípios. (possuímos Normas Federais, Municipais e Estaduais).
Tratado é um Acordo internacional celebrado de forma expressa entre dois ou mais sujeitos capazes de Direito Internacional – Organizações Internacionais e Estados Soberanos – e por este regido, quer reunido num só documento ou em mais instrumentos conexos.
Em se tratando de divergências entre Tratado Internacional e o Direito Interno, em regra o Tratado, se incorporado devidamente, tem Hierarquia Máxima.
Teoria Monista tem uma visão única, sustenta a existência de uma única ordem jurídica (direito interno e internacional), onde prevalece a norma do direito internacional. 
A Teoria Monista defende uma única projeção jurídica – interna e internacional. As leis seriam expressões da ordem interna e os tratados da ordem internacional. Portanto, o direito internacional e o nacional não podiam ser sistemas diferentes se as normas de ambos seriam consideradas válidas para o mesmo espaço e ao mesmo tempo.
A Teoria Dualista enxerga ordens distintas independentes de direito, o direito internacional e o direito interno, atuando em planos separados e que não se comunicam, onde prevalece a Norma do direito interno.
Arbitragem é um procedimento extrajudicial de resolução de conflitos, por meio de um terceiro neutro e imparcial, de confiança das partes, com suficientes conhecimentos técnicos para resolver a questão.
Direito Internacional Relação jurídica pública ou privada entre pessoas jurídicas de países diferentes. É constituído pelas normas jurídicas internacionais que regulam as leis dos Estados. Os acordos e tratados internacionais, as convenções, as emendas e os protocolos fazem parte deste ramo do direito.
“É o conjunto de normas que regula as relações externas dos atores que compõem a sociedade internacional.”
O Direito Internacional Público é o conjunto de normas aplicáveis entre países e estados soberanos e ainda as Organizações Internacionais. O Direito Internacional Privado se relaciona a questões ligadas a particulares que possuam interesses em mais de um país. Suas partes designa a titularidade, na relação hibrida, tende para o público.
No comércio exterior prevalece o Direito Internacional Privado.
Fundamento da Ordem Jurídica Internacional – Os Estados estão obrigados a aceitar uma decisão que lhes for contrária, tomada por maioria, apenas se tiverem acatado previamente esta forma decisória.
Elementos de Validade do ato jurídico internacional Capacidade jurídica de quem pratica o ato, habilitação dos signatários, livre manifestação de vontade e objeto lícito.
Classificação dos Tratados: Bilaterais dois os atores internacionais e Multilaterais superior a dois atores internacionais. Tratado Contrato é um ajuste de convenção recíproca entre os Estados Membros; e Tratado Lei são normas a serem aplicadas aos Estados que desejem aderir.
Incorporação dos tratados em geral Para ingressarem na ordem jurídica interna, devem ser submetidos a um longo processo. Desde o início de sua formação até a incorporação, são identificadas seis fases: a) negociação; b) assinatura (presidente); c) mensagem ao Congresso; d) aprovação parlamentar mediante decreto legislativo; e) ratificação; f) promulgação do texto do tratado mediante decreto presidencial.
Entende o Supremo Tribunal Federal (STF) que no direito brasileiro, os tratados internacionais incorporados ao direito interno têm a mesma hierarquia legal de leis ordinárias. Ocorrendo conflito resolvem-se pela regra lex posteriori. Por serem nivelados às Leis Ordinárias, é possível o controle judicial sobre tratados. Na Constituição Federal de 1988 não há qualquer regra expressa sobre a hierarquia dos Tratados Internacionais no ordenamento jurídico interno, com exceção do § 3° do art. 5°, introduzido em dezembro de 2004, sobre os acordos internacionais de direitos humanos.
Os tratados internacionais de direitos humanos constituem da mesma forma, exceção à regra da paridade. Nos termos do art. 5° § 3° da Constituição brasileira - incorporado pela Emenda Constitucional n° 45 de 8.12.2004 – “os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais”.
OBS: havendo um tratado internacional ratificado e promulgado por dois países, cujos respectivos nacionais estejam em disputa sobre a matéria regida pelo tratado, aplicar-se-á, para solução da demanda, o que materialmente disponha o tratado. Nesta hipótese, o juiz não se valerá da lei de DIP para buscar a lei aplicável ao caso (se a brasileira ou a estrangeira), pois aplicará ao caso sob disputa o quanto dispõe o tratado internacional.

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