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Marie Curie - Trabalho

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE FÍSICA
CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA
GABRIEL MASSOUD WEHBE KESSERWANI
GILBERTO FRAGOSO FILHO
GIOVANA AVANCCI
LORENA REIS DE LIMA
RAFAEL VIEIRA URBANEK
UM BREVE RESUMO SOBRE A VIDA E A OBRA DE MARIE CURIE
PESQUISA ACADÊMICA
CURITIBA
2015
Índice
Introdução.
Vida e obra de Marie Curie:
2.1- Juventude;
2.2- Parceria científica;
2.3- Triunfos e Tragédias;
2.4- Divulgação do conhecimento.
Conclusão.
Referências.
1 . INTRODUÇÃO
 Buscamos de maneira sucinta fazer uma breve apresentação sobre a vida de Marie Curie, o trabalho em questão foi dividido em cinco partes: Um breve resumo de sua vida, Marie Curie e sua carreira de docente, Prêmio Nobel de Física, Prêmio Nobel de Química e sua Morte.
 O que nos levou a escolha de tal cientista foi, não somente as contribuições dadas a física e a Química, mas as contribuições dadas para mudar a visão das mulheres na ciência. 
2. Vida e Obra de Marie Curie
 
Imagine quantas dificuldades uma mulher precisava enfrentar, no século XIX, para correr atrás dos seus sonhos. Maria Slodowska Curie foi uma pioneira, tanto por sua coragem e determinação, como por suas descobertas científicas. E foi reconhecida por isso, apesar de todos os preconceitos de uma sociedade machista e conservadora: ela não só foi a primeira mulher a ganhar um Prêmio Nobel em Ciências, mas também a primeira pessoa a receber duas vezes essa condecoração.
2.1 – Juventude:
 
 Marie Curie, cujo nome de nascimento era Maria Slodowska, nasceu em 7 de novembro de 1867, na cidade de Varsóvia, atual capital da Polônia, que na época fazia parte do Império Russo. Seu pai, Wladyslaw, era professor de Física e Matemática, ensinou a Maria o nível básico de formação científica, pois estes estudos haviam sido proibidos nas escolas polonesas. As tendências nacionalistas pró-Polônia de seu pai fizeram com que perdesse um emprego bem remunerado como professor efetivo; sua mãe era diretora de um internato para meninas, cargo que deixou quando Maria Nasceu. A vida era difícil para a família Slodowska; a filha mais velha, Sósias, morreu de tifo quando Maria tinha 8 anos. Dois anos depois, sua mãe, que sofria de tuberculose, também morreu.
 A forte paixão pelo estudo era característica da família, mas mulheres não eram admitidas nas universidades sob o domínio russo. Combinou com sua irmã mais velha, Bronya, que trabalharia de governanta para financiar os estudos de medicina em paris. No início da década de 1980, Bronya convidou Maria para morar com ela em Paris, mas ela recusou porque não tinha permissão para prosseguir com seus estudos de nível superior, levaria ainda um ano e meio para que juntasse os recursos financeiros necessários. Durante esse período, Maria continuou seus estudos de maneira independente lendo livros, trocando cartas e estudado por conta própria. Em 1891, ela se muda para Paris e matricula-se na Universidade de Sorbonne. Marie, nome pelo qual viria a ser conhecida na França, estudava de dia e ensinava à noite, conseguindo o suficiente para se manter. Em 1893, concluiu uma graduação em física e começou a trabalhar no laboratório industrial do professor Gabriel Lippmann. Enquanto isso, continuou com seus estudos e com a ajuda de uma bolsa de estudos, conseguiu uma segunda graduação em 1894. 
 
2.2 - Parceria Científica:
 
 Marie concluiu a graduação em física no ano de 1893 e continuou na Sorbonne por mais um ano para completar uma segunda graduação em ciências matemáticas. Foi nesse ano que conheceu Pierre Curie, um jovem professor de Física da Escola Superior, que já tinha publicado importantes trabalhos experimentais (sobre a “piezoeletricidade”, um fenômeno em que cristais submetidos a tensões produzem eletricidade) e teóricos. Como Marie, Pierre era um idealista, que pretendia devotar a vida à pesquisa cientifica. A paixão que partilhavam pela física os aproximou; casaram-se em 1895. E em 1897 nasce a primeira filha do casal, Irène. 
 Logo depois, com o apoio do marido, Marie resolve tentar aquilo que nenhuma mulher havia conseguido ainda: um título de doutora em física, pela Sorbonne. O tema escolhido para o doutorado foi a estranha radiação emitida pelos compostos de urânio, descobertos por Henri Becquerel, e era considerada de pequena importância. Ele notara que diversas substâncias contendo urânio emitiam certos raios invisíveis parecidos com os raios X, que atravessavam o papel e produziam manchas em chapas fotográficas. No entanto, esse fenômeno não parecia algo extraordinário: era explicado pelo próprio Becquerel como um tipo de fosforescência invisível – um fenômeno semelhante a outros bem conhecidos. Seguindo uma sugestão do físico inglês Silvanus Thompson (1851-1916), o fenômeno era chamado de “hiperfosforescência”. Becquerel havia escrito alguns artigos curtos sobre o assunto, e depois abandonara essa linha de pesquisa, que não lhe pareceu muito mais importante. Trabalhos publicados por diversos autores da época pareciam indicar que muitos outros materiais também emitiam radiações invisíveis capazes de produzir marcas no papel fotográfico: giz, papel comum, açúcar e até vagalumes. Ela deve ter iniciado o estudo das radiações do urânio sem grandes expectativas. O primeiro tópico que estudou foi a condutividade elétrica do ar produzida por esses raios. Quando se coloca um composto de urânio perto de um objeto eletrizado, ele se descarrega. Em sua pesquisa, Marie fez medidas desse efeito utilizando um instrumento que Pierre Curie havia inventado – um aparelho de medidas elétricas que utilizava um quartzo piezoeléctrico. Não há dúvidas de que Pierre foi quem orientou os primeiros passos de Maria nessa pesquisa. Marie chamou o fenômeno de “radioatividade”.
Marie chamou o fenômeno de “radioatividade”. Junto com seu marido, que de tão entusiasmado desistiu de suas próprias pesquisas para trabalhar com Marie, começaram a estudar os materiais que produziam a radiação, procurando novos elementos que, segundo a hipótese defendida pelo casal, deveriam existir em determinados minérios como a pechblenda (que emitia mais radiação que o urânio extraído). Em 1898 deduziram que haveria, com certeza, na pechblenda, algum componente liberando mais energia que o urânio; em 28 de dezembro do mesmo ano, Marie anunciou a descoberta desse novo elemento à Academia de Ciências de Paris.
 Após vários anos de trabalho constante, através da concentração de várias classes de pechblenda, isolaram dois novos elementos químicos. O primeiro foi nomeado polônio, em homenagem ao país de origem de Marie, e o outro rádio, devido a intensa radiação, que chega a ser novecentas vezes maior que a emitida pelo urânio. Em 1902 conseguiram extrair 0,1 g de rádio; posteriormente, partindo de oito toneladas de pechblenda, obtiveram mais de 1 g de sal de rádio. Propositalmente, nunca patentearam o processo que desenvolveram. 
 No ano de 1903, Marie Curie, juntamente com Pierre Curie e Antoine Henri Becquerel, receberam o Nobel de Física “em reconhecimento aos extraordinários resultados obtidos por suas investigações conjuntas sobre os fenômenos da radiação, descoberta por Henri becquerel”. Foi a primeira mulher a receber tal prêmio.
 Como consequência, Pierre tornou-se professor da Sorbonne, onde montou um laboratório de pesquisa, do qual Marie foi diretora. Doutorou-se em ciências em1903. E, no ano de 1904, nasce a segunda filha do casal, Eve. 
2.3 - Triunfos e Tragédias:
 
 A vida dos Curie seguia tranquila, mas em 1906 um desastre os atingiu: Pierre foi derrubado e morto pelos cavalos de uma carruagem. Marie teve de criar as filhas e continuar sozinha o trabalho que desenvolvia com o marido. Ofereceram-lhe o cargo de professor de física geral ocupado por Pierre, e Marie se tornou a primeira professora da Sorbonne. Ela finalmenteisolou o rádio puro em 1910. 
 Em 1911, Marie recebe seu segundo Nobel, e, desta vez, na área da química, “em reconhecimento pelos seus serviços para o avanço da química, com o descobrimento dos elementos rádio e polônio, o isolamento do rádio e o estudo da natureza dos compostos destes elementos”. Também não patenteou o processo de isolamento do rádio, permitindo a investigação das propriedades deste elemento por toda a comunidade científica.
 O Nobel de Química foi-lhe atribuído no mesmo ano em que a Academia de Ciências de Paris a rejeitou como sócia, após uma votação ganha por Eduard Branly, com diferença de apenas um voto. Marie Curie foi a primeira pessoa a receber duas vezes o Prêmio Nobel. Linus Pauling repetiu o feito, recebeu o Nobel de Química em 1954 e o Nobel da Paz em 1962 e tornou-se a única personalidade a ter recebido dois Prêmios Nobel não compartilhados. Por outro lado, Marie foi a única pessoa a receber dois Nobel em áreas científicas distintas.
 Sem ter conhecimento dos perigos de manusear substâncias radioativas, carregando amostras e armazenando-as em sua escrivaninha, Marie começou a apresentar sinais da doença da radiação, sofria de fortes “zumbidos” em seus ouvidos. Marie foi acusada pela imprensa de ter acabado com o casamento de Paul Langevin, devido a um caso amoroso que tiveram; o fato resultou num escândalo jornalístico com referências xenofóbicas, e exacerbou o preconceito contra as mulheres na época e culminou com a rejeição de sua admissão como membro da Academia de Ciências de Paris. 
2.4 – Divulgação do conhecimento:
 Durante a Primeira Guerra Mundial, Marie transformou em prática seu conhecimento treinando enfermeiras na técnica radiológica e dirigindo uma frota de unidades móveis de radiografia, que eram ambulâncias equipadas com aparelhos de radiografia. Marie literalmente dirigia uma ambulância, mesmo que as mulheres da época não dirigissem. Ela subsidiou o projeto com recursos recebidos com os dois prêmios. Posteriormente, Marie realizou os primeiros experimentos sobre o uso da radioatividade no tratamento do câncer. 
 Depois da Guerra, em 1921, Marie foi aos Estados Unidos acompanhada de suas filhas, onde foi recebida triunfalmente, pois ela era um símbolo feminista paras as mulheres estadunidenses, que acabaram de receber o direito ao voto. O motivo da viagem era arrecadar fundos para pesquisa. Visitou também o Brasil, atraída pela fama das águas radioativas de Lindóia, hoje conhecida pelo nome de Águas de Lindóia. Voltou aos Estados Unidos em 1921, para captar recursos para o Instituto do Rádio em Varsóvia (hoje Instituto de Oncologia Marie Slodowska-Curie), fundado em 1932 e tendo sua irmã Bronya como diretora. De volta a Paris, continuou a trabalhar na universidade e foi nomeada chefe do Instituto Pasteur. Nos seus últimos anos foi assediada por muitos físicos e produtores de cosméticos, que faziam o uso de material radioativo sem precauções.
 Marie Curie faleceu aos 67 anos, perto de Salanches, na França, no dia 4 de julho de 1934, devido a leucemia causada pela exposição maciça a radiação durante seu trabalho. Sua filha mais velha, Irène Juliot-Curie e seu marido, Fréderic Juliot, receberam o Nobel de Química no ano de 1935, pelo sucesso na criação de isótopos radioativos de outros elementos. Esse trabalho levou Irène a contrair leucemia e morreu aos 58 anos, em 17 de março de 1956.
 Marie escreveu um livro ao longo de vários anos, intitulado “Radioactivité”, publicado a título póstumo; é considerado um dos documentos fundadores dos estudos relacionados à Radioatividade clássica.
 Em 1995 seus restos mortais foram transladados para o Panteão de Paris, juntamente com os restos de grandes mentes, como Voltaire e Descartes, tornando-se a primeira mulher a ser sepultada neste local. Seu marido, Pierre Curie, e também Paul Langevin se encontram sepultados no Panteão de Paris. E durante a hiperinflação nos anos 90, sua efígie foi impressa nas notas de banco de 20000 zloty da sua Polônia natal.
 Sua filha, Eve Curie escreveu a mais famosa das biografias da cientista, traduzida em vários idiomas. Esta obra deu origem em 1943 ao filme “Madame Curie”, realizado por Mervyn LeRoy e com Greer Garson no papel de Marie. Foram feitos também dois telefilmes sobre sua vida: “Marie Curie: More than meets the eye” (1997) e “Marie Curie – Une certaine jeune fille” (1965), além de uma minissérie francesa “Marie Curie, une femme honorable” (1991).
 O elemento 96 da tabela periódica, o Cúrio, símbolo Cm, foi batizado em honra do casal Curie.
	
	
	
	
	
3- Conclusão
 O legado de Marie Curie contempla a física com um novo jeito de pensar no Átomo, não mais como apenas a menor partícula indivisível que constitui a matéria, mas também como algo que possui energia intrínseca. Impossível não comentar a influência dela na luta feminista da época sendo grande ícone da história, superando várias barreiras impostas pela sociedade conservadora. Suas conquistas inovaram o modo de pensar, não apenas de todas as mulheres, mas também, toda a comunidade científica da época. 
4- Referências
Revista: 160 séculos de ciência, volume 5: a Era atômica – São Paulo: Duetto Editorial, 2010.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Marie_Curie
http://www.explicatorium.com/Marie-Curie.php
http://www.ghtc.usp.br/Biografias/Curie/Curieinic.htm
https://www.youtube.com/watch?v=WbGV2376Jh0
http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1158&sid=7
http://cienciahoje.uol.com.br/alo-professor/intervalo/2014/07/a-educadora-marie-curie

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