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Ginastica de academia na escola

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-076-6
Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Artigos
 
 
 
 
 
 
 
CLAUDIA REGINA CAYRES VIEIRA 
 
 
 
 
 
 
GINÁSTICA DE ACADEMIA COMO CONTEÚDO DA 
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR 
 
 
ÁREA CURRICULAR: EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LONDRINA 
2013 
CLAUDIA REGINA CAYRES VIEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GINÁSTICA DE ACADEMIA COMO CONTEÚDO DA 
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LONDRINA 
2013 
O ensino da ginástica de academia como conteúdo da 
Educação Física no Ensino Médio 
 
 
Claudia Regina Cayres Vieira1 
Fernando Pereira Cândido2 
 
Resumo: O artigo a seguir consiste de um estudo a respeito do ensino do 
conteúdo ginástica, considerando a sua manifestação ginástica de academia, 
no ensino médio. Parte das seguintes problemáticas: O que é a ginástica? O 
que o aluno tem que saber para conhecer a ginástica? Como o ensino da 
Ginástica de Academia pode mediar o conhecimento da ginástica na escola? A 
pesquisa elaborada para a implementação do projeto na respectiva temática 
foi fundamentado em uma pesquisa bibliográfica. Partimos de uma abordagem 
histórica para conhecer o fenômeno estudado. A partir das construções 
pedagógicas de caráter crítico sobre a ginástica e a Educação Física, 
delimitamos a base teórica para a análise dos dados obtidos durante a 
aplicação do projeto por meio de questionários estruturados com 8 questões 
abertas e 1 questão objetiva. Contém a discussão da ginástica considerando 
sua história, dimensões biológicas, anatômicas, fisiológicas, nutrientes e, os 
resultados da implementação no Colégio Estadual Professora Reni Correa 
Gamper. Enquanto sistema de exercitação, o fundamental na ginástica é o 
desenvolvimento da aptidão física, cujos elementos são as valências físicas: 
força, velocidade, resistência, flexibilidade, agilidade. Para que o aluno aprenda 
a ginástica ele deverá estudar suas múltiplas dimensões constituintes, como a 
histórica, biológica, fisiológica, anatômica, técnica, social, etc. 
 
Palavras-chave: Ginástica de academia; Conteúdos; Educação Física escolar. 
 
Introdução 
 
O artigo a seguir consiste de um estudo a respeito do ensino do 
conteúdo ginástica, considerando a sua manifestação ginástica de academia, 
no ensino médio. Relata também a aplicação do conteúdo Ginástica de 
Academia realizado no Colégio Estadual Professora Reni Correia Gamper – 
EMPN, localizado no município de Manoel Ribas, PR. 
A disciplina de Educação Física agrega múltiplos conhecimentos como a 
 
1 Orientanda PDE/ 2013. Área PDE: Educação Física. NRE: Ivaiporã. Escola de 
Implementação: Colégio Estadual Professora Reni Correia Gamper– EMPN 
 
2 Orientador: Me. Fernando Pereira Cândido, EMH/CEFE/UEL. fercandido.emh.uel@gmail.com 
 
dança, os jogos e brincadeiras, os esportes, as lutas e a ginástica (SOARES 
et.al.,1992). Estes conteúdos são de grande valor para área, por conseguinte, 
devem ser estudados com mais clareza. Nessa pesquisa, em particular, 
pretendemos focar a ginástica de academia como tema a ser tratado na 
disciplina de Educação Física. 
Ayoub (2003, p. 84) entende que a ginástica quase não existe na escola 
devido a preconceitos, como o entendimento de que ela seria composta por 
atividades extremamente difíceis. Afirma que a educação física escolar 
brasileira é restrita basicamente ao esporte “deixando de lado a ginástica” 
(entre outros temas da cultura corporal). 
Considerando a importância que a escola possui na formação dos 
indivíduos, percebemos a necessidade de ampliar os meios para apropriação 
do saber elaborado nesse espaço. A partir da colaboração de todos os 
elementos que a constituem, pressupondo os conhecimentos postulados no 
interior de cada disciplina prevista no currículo, devemos considerar as 
barreiras de diversas ordens que enfrentamos. A Escola apresenta limitações 
não apenas de ordem estrutural, como também cultura;, além da limitação do 
espaço físico, dos materiais e implementos necessários, da formação 
acadêmica dos professores, existe também o regionalismo que determina os 
hábitos e costumes locais no que se refere às práticas da cultura corporal mais 
aceitas. Estas questões regionais, no entanto, não se desligam de uma lógica 
maior e mais abrangente, própria do tipo de sociedade em que vivemos e que, 
por diversos mecanismos, seleciona o que vai e o que não vai ser ensinado no 
ambiente escolar. 
 
[...] a Educação Física tal qual a conhecemos hoje, expressa, 
de alguma maneira, a forma como os seres humanos se 
relacionam no modo societário capitalista. As modificações do 
seu conteúdo e da forma de aplicá-los, bem como as 
disposições legais desta disciplina no âmbito escolar, tendem a 
obedecer à lógica das modificações dessa organização social 
(MELLO, 2009, p. 10). 
 
Conforme as DCE ’s, (2008, p.38), a “ginástica surgiu, principalmente, a 
partir de uma preocupação com o desenvolvimento da saúde e a formação 
moral dos cidadãos brasileiros”. Essa era a função original da ginástica, mas 
entendemos que suas possibilidade pedagógicas são muito mais amplas, por 
exemplo: “Entende-se que a ginástica deve dar condições ao aluno de 
reconhecer as possibilidades de seu corpo (DCE’s, 2008, p. 67). Nessa 
direção, o ensino da Ginástica de Academia se apresenta como um tema de 
grande destaque na sociedade contemporânea e, conforme defendemos, pode 
mediar o conhecimento concreto sobre a ginástica na escola. 
A realidade dessa manifestação cultural como um dos conteúdos da 
Educação Física está presente nas propostas das Diretrizes Curriculares do 
Estado do Paraná (PARANÁ, 2008), mas ainda é pouco abordada pelos 
professores em suas aulas: 
 
A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a 
reflexão sobre o acervo de formas e representações do mundo 
que o ser humano tem produzido, exteriorizadas pela 
expressão corporal em jogos e brincadeiras, danças, lutas, 
ginásticas e esportes (PARANÁ, 2008, p. 53). 
 
 Prevendo essas inúmeras formas constitutivas da cultura corporal, 
desenvolvidas pelo homem ao longo dos tempos, nos preocupamos com a 
prática pedagógica na Educação Física a partir dessa abrangência, refletindo 
sobre a atuação dessa disciplina atrelada quase exclusivamente à prática 
esportiva no contexto escolar. Considerando que a ginástica nasce primeiro 
que o esporte –apesar da sua anulação no espaço escolar em favor da 
esportivização, chegamos aos seguintes questionamentos: O que é a 
ginástica? O que o aluno tem que saber para conhecer a ginástica? Como o 
ensino da Ginástica de Academia pode mediar o conhecimento da ginástica na 
escola? 
 Considerando estas problemáticas, estabeleceu-se para a intervenção o 
objetivo geral de estudar a Ginástica de Academia nas aulas de Educação 
Física, a partir de uma proposta de ensino do conteúdo ginástica que 
contemple as suas múltiplas determinações. Os objetivos específicos 
elencados são: estudar a origem e desenvolvimento da ginástica e da ginástica 
de academia; sistematizar para o ensino alguns conhecimentos que 
fundamentam a ginástica como conteúdo da Educação Física escolar; 
desenvolver o trabalho pedagógico com a ginástica de academia considerada 
como conteúdo específico da Educação Física. 
 Dada esta estruturação, desenvolvemos o artigo sobre a Ginástica de 
Academia como conteúdo da Educação Física escolar que apresentamos aos 
colegas professores, contendo os seguintes pontos: 
História da Ginástica e da Ginástica de Academia; 
Dimensões biológicas da Ginástica; 
Dimensões Anatômicas: Ossos e Músculos; 
Dimensões Fisiológicas; 
Exercício físico e nutrientes; 
Ginástica de academia como conteúdo da Educação Física escolar; 
Modalidades da ginástica de academia; 
A Ginástica de Academia no Colégio Estadual Professora ReniCorrea 
Gamper. 
 
 
Metodologia da pesquisa 
 A pesquisa elaborada para a implementação do projeto na respectiva 
temática foi fundamentado em uma pesquisa bibliográfica. Partimos de uma 
abordagem histórica para conhecer o fenômeno estudado. A partir das 
construções pedagógicas de caráter crítico sobre a ginástica e a Educação 
Física, delimitamos a base teórica para a análise dos dados obtidos durante a 
aplicação do projeto por meio de questionários estruturados com 8 questões 
abertas e 1 questão objetiva. 
 O questionário foi composto por 9 questões, aplicadas no início e ao 
término da intervenção. Em seguida os dados foram tabulados e categorizados 
para, finalmente, serem analisados. 
 
Metodologia de implementação 
 A intervenção foi feita partindo de uma avaliação realizada por meio de 
um questionário, propondo examinar o que os alunos conhecem sobre a 
ginástica e ginástica de academia. Foram apresentados os elementos básicos 
da ginástica e de ginástica de academia, oportunizando ao aluno conhecer o 
próprio corpo, bem com as possibilidades de movimentos. Desenvolveu-se 
atividades teóricas e práticas, empregando leitura de textos, imagens, músicas 
e vídeos no ensino do conteúdo e na busca de informações pelos alunos que 
pudessem auxiliar a caracterização da origem e a evolução da ginástica. 
 Neste trabalho foram necessárias leituras dirigidas, seleção de fotos e 
vídeos acerca da evolução histórica da ginástica, dos seus fundamentos 
anatômicos, fisiológicos e sociais. 
 Os recursos materiais necessários para a sua implementação foram 
equipamento de som, TV pendrive, computador, internet, projetor multimídia, 
cópias de Xerox, pendrive, 15 colchonetes, 15 bastões, 15 arcos, 15 tablados, 
15 jumps, 15 garrafas pet, 15 cordas individuais de 1,5m. Para o andamento 
das aulas com maiores possibilidades, estes materiais foram emprestados pela 
Academia Ação, do município de Manoel Ribas, situada no centro da cidade. 
 A Intervenção seguiu as seguintes etapas descritas abaixo, onde 
contaram-se 15 aulas teóricas 15 aulas práticas; 2aulas de avaliação. 
 As 15 aulas teóricas foram distribuídas da seguinte forma: aulas 
expositiva, leitura dos textos, leitura individual e em grupo, debates, pesquisa 
na internet. As 15 aulas práticas foram distribuídas da seguinte forma: aulas 
utilizando movimentos básicos da ginastica geral, com séries individuais e em 
grupo; aulas de step, aulas de jump e de localizada - membros inferiores e 
superiores. Desse total de aulas, 2 foram ministradas na Academia Ação, e as 
demais na quadra e no pátio do colégio. 
 
 
História da Ginástica e da Ginástica de Academia 
 
Conhecer um pouco mais sobre a história da ginástica permite 
compreender a sua evolução desde seu nascimento até os dias atuais. Os 
exercícios físicos hoje são diferentes do que eram vistos há algumas décadas 
atrás. Segundo Ramos (1982 apud NORONHA, 2007, p.13): 
 
A Ginástica reconhecida como a prática do exercício físico ou 
atividade física, vem da Pré-história, afirma-se na Antiguidade, 
estaciona na Idade Média, fundamenta-se na Idade Moderna e 
sistematiza-se nos primórdios da Idade Contemporânea. 
 
Desde a sua origem mais remota, o homem vem adaptando-se, criando 
fórmulas, buscando novas soluções para seguir adiante no seu processo de 
evolução. O homem primitivo, em função do habitat hostil, desenvolveu hábitos 
específicos para essas condições, onde a luta com animais como também a 
caça ao alimento incorporavam no seu dia a dia as primeiras caracterizações 
de "Educação Física" (MARINHO, 1980; COSTA, 1996; NETTO, NOVAES, 
1996 apud ARSEGO, 2012, p.11). 
Segundo Malta (1998, p. 11), “[...] os gregos utilizavam em seus 
treinamentos inúmeros implementos que persistem até hoje, tais como: bolas 
de medicine rústicas, halteres para saltos, pedras, traves de madeira [...]” 
(DIEN 1966, apud MALTA, 1998, pg.11), “[...] afirma que o conceito de beleza 
corporal para o ocidente nasceu na Grécia, onde a prática de exercícios físicos 
e as artes eram consideradas atividades irmãs [...] (MARTINS; SOUZA; 
REZENDE 2011; p. 04) 
A ginástica é um elemento que constitui a educação dos indivíduos em 
diferentes momentos da história e, a educação, é um elemento fundamental à 
reprodução social. Assim, a ginástica também deve ser analisada neste 
sentido, enquanto formação para a reprodução do arranjamento social em 
vigor. Neste sentido, Soares, (2001, p. 33,) explicita que: 
 
O corpo dos indivíduos, como mais um instrumento da 
produção, passava a constituir uma preocupação da classe no 
poder. Tornava-se necessário nele investir. Todavia, esse 
investimento deveria ser limitado para que o corpo nunca 
pudesse ir além de um corpo de um "bom animal". Era preciso 
adestrá-lo, desenvolver lhe o vigor físico desde 
cedo...discipliná-lo, enfim, para sua função na produção e 
reprodução do capital. 
 
 Ainda para Soares, (2001, p.6) a Educação Física será a própria 
expressão física da sociedade do capital. Ela encarna e expressa os gestos 
automatizados, disciplinados, e se faz protagonista de um corpo "saudável"; 
torna-se receita e remédio para curar os homens de sua letargia, indolência, 
preguiça, imoralidade, e, desse modo, passa a integrar o discurso médico, 
pedagógico, familiar. 
 O termo “Ginástica” emana da palavra grega “Gymnos” que significa 
“Nu”, o que se deve ao fato de, na antiguidade clássica, este tipo de atividade 
se praticava sem qualquer peça de roupa, sendo considerada uma atividade 
excepcionalmente masculina. Podemos afirmar, segundo vários autores, que de 
todos os períodos evolutivos da história, o Renascimento é o período que 
marca a origem de uma nova perspectiva para as atividades físicas. Esse 
período permite o retorno à preocupação com a educação física, socialmente 
legitimada, de forma que posteriormente: 
 
A partir do ano de 1800 vão surgindo na Europa, em diferentes 
regiões, formas distintas de encarar os exercícios físicos. Essas 
formas receberam o nome de métodos ginásticos (ou escolas) 
e correspondem, respectivamente, aos quatro países que 
deram origem às primeiras sistematizações sobre a ginástica 
nas sociedades burguesas: a Alemanha, a Suécia, a França e a 
Inglaterra (que teve um caráter muito particular, desenvolvendo 
de modo mais acentuado o esporte). Essas mesmas 
sistematizações serão transplantadas para outros países fora 
do continente europeu (SOARES,1994, p.64). 
 
 
 Para Marinho (1980) apud Levien (2011, pg.15), foi entre os séculos XVII 
a XIX que apareceram de forma sistematizadas as linhas doutrinárias 
contemporâneas da ginástica. Paoliello (s.d.) destaca a escola inglesa (mais 
relacionada aos jogos e ao esporte) e as escolas alemã, sueca e francesa, 
como responsáveis pelo surgimento dos principais métodos ginásticos. Mas foi 
no final do século XVIII que surgiram os criadores da Ginástica Moderna: O 
alemão Guts Muths (1759-1839) foi o autor da obra "Gymnastik for Jugend" 
publicada em 1793; Francisco Amoros Y Ondeano (1769-1849), de origem 
espanhola, fundou uma escola de ginástica na França; Ling (1776-1839) era 
sueco, foi quem criou o primeiro Instituto Nacional de Educação Física de 
Estocolmo (PÚBLIO, 2002, apud LEVIEN, 2011, p. 16). 
Segundo Soares, (2001, p. 5): 
 
O século XIX é particularmente importante para o entendimento 
da Educação Física, uma vez que é neste século que se 
elaboram conceitos básicos sobre o corpo e sobre a sua 
utilização como força de trabalho. [...]É nesta perspectiva que 
podemos entender a Educação Física como a disciplina 
necessária a ser viabilizada em todas as instâncias, de todas as 
formas, em todos os espaços onde poderia ser efetivada a 
construção deste homem novo: no campo, na fábrica, na 
família, na escola. 
 
 A Ginástica, como se aprecia hoje, tem uma origem recente, passou a 
existir no início do século XIX e desenvolveu-se rapidamente até ao nível que 
conhecemoshoje. No Brasil pode-se entender que a historia da ginástica, teve 
seu início com a colonização dos alemães. Os primeiros imigrantes alemães 
chegaram ao Brasil logo após a Independência, dentro de um programa de 
colonização idealizado pelo governo brasileiro que visava o desenvolvimento da 
agricultura e a ocupação das terras do Sul do País. A primeira colônia alemã foi 
fundada em 1824, com o nome de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. 
Durante o período do fluxo imigratório (entre 1824 a 1937) entraram no Brasil 
aproximadamente 250 mil imigrantes alemães. Esta imigração se caracterizou 
pela participação contínua no processo de colonização em frentes pioneiras 
SEYFERTH, (1982,) apud LEVIEN, (2011, p. 21). 
O movimento Fitness, desde o seu início, no final dos anos 70, não 
demonstra fortes sinais de enfraquecimento. O grande número de pessoas que 
experimentam uma melhora na qualidade de vida, saúde, estética e bem estar 
interior e social, através da prática sistemática das atividades orientadas, faz 
com que esse movimento continue a crescer. A comprovação disso é evidente 
pela proliferação do número de academias de ginástica em todo mundo, o que 
lhe confere o status de ser um fenômeno internacional. Como os primeiros 
professores de Ginástica de Academia no Brasil eram estrangeiros, por muito 
tempo a tendência foi que os primeiros trabalhos sofressem influências 
europeias da Ginástica Rítmica de Dalcroze, do ballet e da dança moderna. 
Com o passar dos anos, foram fundamentados trabalhos de acordo com as 
necessidades do povo brasileiro, desenvolvendo-se métodos próprios voltados 
aos valores estéticos (NOVAES, 2001 apud MOURA; GRILLO; MERIDA; 
CAMPANELLI, 2007, p. 104 ). 
Alguns métodos de origem estrangeira influenciaram diretamente a 
Ginástica de Academia até ela tomar o formato atual. Nos anos 60 e 70, foi a 
Calistenia; nos anos 80, a Ginástica Aeróbica (Alto e Baixo Impacto), seguidos, 
nos anos 90, pelo Step Training e a Ginástica Localizada, que tem sua base na 
musculação. Vários fatores, tais como cinesiológicos, anatômicos e de melhoria 
de desempenho, são comuns nestas atividades, o que aumenta a correlação 
entre elas (NETO e NOVAES, 1996). Recentemente, cresceu a procura por 
ginásticas suaves, como por exemplo: Yoga, Ginástica Postural, Tai-chi Chuan, 
Pilates e ginástica com movimentos de animais (SABA, 2003 apud MOURA; 
GRILLO; MERIDA; CAMPANELLI, 2007, p. 104). A respeito do Pilates, 
podemos afirmar que: 
 
Pilates é um método de condicionamento físico que integra o 
corpo e a mente, ampliando a capacidade de movimentos, 
aumentando o controle, a força, o equilíbrio muscular e a 
consciência corporal. É um sistema de exercícios que 
possibilita maior integração do indivíduo no seu dia a dia. 
(CAMARÃO, 2004, p.4). 
 
 
Há poucos anos a técnica Pilates passou a ser muito conhecido no mundo, 
sendo praticado não só por aqueles que precisam manter a boa forma, mas 
também por pessoas que se preocupam em viver de maneira saudável. 
A ginástica de academia tem como objetivo trabalhar o condicionamento 
físico. Como toda forma de exercício é uma atividade física, proporciona 
qualidade de vida em aulas coletivas. Utiliza-se trilha musical, além de alguns 
equipamentos, e sempre há a monitoramento de um professor. A ginástica de 
academia promove a obtenção e manutenção da estética corporal, assim como 
outros benefícios (SABA, 2003 apud MOURA; GRILLO; MERIDA; 
CAMPANELLI, 2007, p. 105). A ginástica é conhecida pela forma de apor os 
conteúdos e uso de seus meios de acordo com o resultado final que se deseja 
obter. 
A Ginástica Geral, que se apresenta como uma leitura contemporânea da 
Ginástica, abarca o conjunto das várias modalidades ginásticas, bem como 
elementos da dança, do circo, da capoeira, dos jogos, das lutas, enfim, das 
diversas manifestações da cultura corporal que, todavia, ao serem apropriadas 
e interpretadas pelos movimentos ginásticos, são transformadas e 
incorporadas à linguagem gímnica. Podemos assim dizer que o eixo 
fundamental da Ginástica Geral continua sendo a Ginástica, a qual, embora 
possa dialogar e interagir com outras práticas e outros elementos da cultura 
corporal, contém uma narrativa própria, constituída pelos signos e caracteres 
(conteúdo, forma, historia, objetivos e orientações metodológicas) que 
configuram o seu tipo de linguagem (MARCASSA, 2004, p.3). 
 
 
Dimensões biológicas da Ginástica 
 
 Enquanto um sistema de exercitação, consideramos que o fundamental 
na ginástica é o desenvolvimento da aptidão física. Dizer isto não significa 
desconsiderar que existem as questões culturais, históricas, psicológicas e sua 
relação com o desenvolvimento da saúde, de forma geral. Porém, seu 
fundamento mais essencial, conforme seu processo histórico permite entender, 
está no desenvolvimento da aptidão física, cujos elementos constituintes são 
as valências físicas. 
 Essa compreensão não nos coloca no campo do biologicismo, não leva 
às teorias que tratam o homem como ser de natureza imutável e a-histórico. 
Estabelecemos essa compreensão a partir da explicação dada por Mello, 
segundo a qual: 
[...] as atividades físicas, não obstante o seu caráter 
ineliminavelmente biológico, são cada vez mais determinadas pelas 
relações sociais. Isso só reafirma o princípio segundo o qual em 
qualquer forma de sociedade os homens terão que manter o seu bom 
funcionamento orgânico, caso contrário, definham ou padecem 
definitivamente. Mesmo aquelas atividades físicas 
predominantemente ligadas à saúde possuem esse caráter social. 
Por isso, a dicotomia entre “corpo” (homem) e sociedade não existe 
efetivamente (MELLO, 2009, p.82). 
 
 A aptidão física é constituída pelas valências físicas naturais ao 
organismo humano, mas que podem, refletindo seu estado de exercitação, 
serem aprimoradas, mantidas ou perdidas ao longo da vida. 
 
Valências físicas 
FORÇA: A força muscular pode ser definida como a força ou tensão que um 
músculo ou, mais corretamente, um grupo muscular consegue exercer contra 
uma resistência, em um esforço máximo. 
RESISTÊNCIA: É o tempo em que o indivíduo suporta desempenhar uma 
atividade com determinada intensidade, ou seja, o indivíduo não se fadiga com 
facilidade ou pode até trabalhar em estado de fadiga. 
FLEXIBILIDADE: É a amplitude de movimento ao redor de uma articulação. 
VELOCIDADE: É a capacidade de o sistema neuromuscular reagir a uma dada 
estimulação no mínimo tempo, rapidez de um movimento. 
AGILIDADE: É a capacidade de executar movimentos rápidos e ligeiros com 
mudanças nas direções, que as pessoas necessitam para ter uma boa forma 
física. 
 Estas capacidades que o ser humano desenvolve ao longo da sua vida, 
aprimora ou perde durante sua maturidade biológica são resultado de 
interações anatomofisiológicas, motivo pelo qual apresentaremos em seguida, 
de forma resumida, os principais aspectos anatômicos e fisiológicos envolvidos 
no ensino da ginástica de academia. 
 
 
Dimensões Anatômicas: Ossos e Músculos 
 
 Os principais ossos, músculos e articulações do corpo humano 
envolvidos com os movimentos de membros inferiores e superiores. 
A cabeça é constituída pelos ossos do crânio. Os principais ossos são o 
occipital, parietais, frontal e temporais. Os ossos da face: nasais, lacrimais, 
maxilares e mandíbula. As 7 cervicais são grupo flexível que sustenta a cabeça 
e o pescoço. Manter a cabeça ereta desenvolve e mantém a curvatura destas 
vértebras. 
 O tórax é um conjunto móvel de estruturas essenciais à função 
respiratória, alojando vísceras delicadas como pulmões e o coração. O esterno 
consiste de ossos fundidos, onde as articulações são fibrocartilaginosas. As 
cartilagens costais unem a maioria das costelas ao esterno e conferem 
considerável elasticidade ao tórax. As sete costelas superiores (verdadeiras) 
ligam-se diretamente a cartilagens costaisindividuais; das 5 costelas seguintes 
(falsas), 3 ligam-se à 7ª cartilagem costal e as duas restantes (flutuantes) 
terminam na parede muscular abdominal. 
 Os ossos do membro superior a clavícula e a escápula formam uma 
plataforma móvel a parti da qual o úmero se move livremente através da 
articulação escápulo - umeral. No cotovelo, a articulação principal está entre a 
ulna e o úmero. Distal mente, a ulna afina e não forma nenhuma articulação 
importante com os ossos do carpo. O rádio, formando a menos estável das 
duas articulações que existem no cotovelo, espessa-se distal mente, tornando-
se o osso principal do antebraço na articulação com ossos do carpo. Note 
como cada osso metacárpico e falange formam uma unidade de sustentação. A 
ação de garra da mão, possível graças à estrutura articular, é mais eficiente 
quando a articulação do pulso (radiocárpica) está estendida. As articulações 
mediocárpicas auxiliam a radiocárpica para permitir as ações do pulso. A 
cintura do membro inferior é formado por 2 ossos do quadril que se unem 
através da sínfise púbica. A pelve é esta bacia criada pelos dois ossos do 
quadril, além do sacro e cóccix. Tem uma abertura superior e uma inferior. Os 
dois ossos do quadril, cada um com sua forma propulsora, juntamente com o 
sacro, formam um arco que sustenta o peso do corpo, dirigindo para o fêmur. 
As pelves feminina e masculina se diferenciam bastante uma da outra, a 
feminina é mais arredondada e mais larga para poder acomodar mais 
facilmente um feto em desenvolvimento. A articulação do quadril, embora 
similar em estrutura ao ombro, é muito mais seguro com sua fossa profunda e 
fortes ligamentos. Por estas razões seus movimentos são um pouco mais 
limitados do que as do ombro. 
 O fêmur é o maior osso do corpo e é curvado oblíqua e medialmente de 
modo que os pés situem diretamente sob o peso do corpo. A articulação do 
joelho é uma das mais complicadas articulações do corpo, pois precisa 
sustentar o peso do corpo todo em equilíbrio e proporcionar liberdade de 
movimento na locomoção. A tíbia é o osso mais forte do corpo. Ela transmite 
diretamente o peso do corpo para a articulação talocrural (tornozelo). O pé é 
uma estrutura móvel que suporta peso. Os largos ossos társios e as curtas 
falanges estão ligados a esta função. A estrutura óssea, reforçada e mantida 
por ligamentos e sob a influência de músculos, forma arcos – longitudinal e 
transverso. Estes ossos são importantes na absorção de cargas de choque e 
no equilíbrio do corpo. O arco longitudinal (medial) transmite a força do peso do 
corpo para o chão quando se está em pé, parado, e para o hálux durante o 
movimento, criando uma alavanca gigante que ocasiona o andar. Os ossos do 
pé são falanges, metatársicos, cuneiformes, navicular, cuboide, tálus e 
calcâneo. 
 
As funções primárias do esqueleto são a sustentação do corpo, 
a formação do sistema de alavancas utilizado na locomoção e 
na proteção das partes moles. Constitui também importante 
reservatório de cálcio que pode ser mobilizado no atendimento 
de determinadas atividades metabólicas. Osteogênese é o 
processo através do qual se forma um osso. O tecido ósseo é 
um elemento vivo, suprido por vasos sanguíneos e nervos e 
não apenas na forma externa, mas também na arquitetura 
interna, que pode mudar em resposta às pressões e tensões a 
que se encontra submetido durante a vida. 
( ARAÚJO, 2011, pg.17). 
 
 Os grandes músculos envolvidos nos movimentos dos membros 
inferiores, superiores, anterior e posterior do tronco, serão tratados a seguir. 
Um músculo esquelético consiste de feixes (fascículos) de células musculares 
(fibras) envoltas em sua bainha de tecido conjuntivo (epimísio, perimísio, 
endomísio, respectivamente). À medida que o músculo esquelético se 
aproxima de seu ponto de inserção, as fibras musculares terminam; e o tecido 
conjuntivo continua como tendão. 
 Os músculos da expressão facial geralmente se originam de osso ou 
cartilagem e se inserem na fáscia superficial ou num dos músculos 
esfinctéricos da órbita e da boca, esses músculos são principalmente inervados 
pelo nervo facial; se esse nervo se danificar, os músculos do lado afetado se 
tronam flácidos e a pele cai, especialmente em torno dos olhos e da boca. O 
pescoço constitui uma área muitíssimo complicada de qualquer perspectiva e o 
arranjo muscular não é exceção. Aparecem aqui os músculos mais superficiais 
do pescoço ajustados dentro de duas áreas triangulares e o músculo 
demarcatório esternocleidomastóideo, esse músculo é uma estrutura chave, já 
que separa os triângulos anterior e posterior do pescoço. As artérias carótidas, 
as veias jugulares internas e os nervos vagos correm por detrás desses 
músculos. 
 O Transverso-Espinhal: Semispinhal da cabeça, do pescoço, do tórax, 
multífido, rotadores e elevadores são músculos em grande parte rotadores da 
coluna, pois em geral eles vão dos processos transversos de uma vértebra 
para o processo espinhoso da vértebra superior ou podem abranger três ou 
quatro vértebras. Os semispinhais são os músculos maiores de seu grupo, que 
também estendem a coluna vertebral. E já os Inter transversais e Inter espirais 
são músculos pequenos, sob a musculatura sobrejacente mais ampla, 
estendem e flexionam lateralmente a coluna vertebral. 
 Os músculos da parede abdominal anterior são o transverso, reto, 
oblíquo interno e externo. Em geral, os músculos da parede abdominal anterior 
são semelhantes aos músculos intercostais da parede torácica em termos de 
orientação. O músculo mais profundo é o transverso do abdômen, que 
corresponde ao músculo intercostal mais interno, que é bem grosso. O 
transverso encerra as fibras inferiores do reto, depois soma-se à camada 
posterior da bainha do reto. O reto do abdômen se origina em segmentos 
conectados por tendões planos, é enclausurado numa bainha para a qual 
contribuem as aponeuroses dos outros três músculos abdominais, e é um 
flexor questionável da coluna vertebral. As fibras dos oblíquos externo e interno 
são orientadas a 90º uma com relação à outra e correspondem aos músculos 
intercostais interno e externo, respectivamente. Estes músculos são ativos na 
compressão do conteúdo abdominal, como no estiramento, e contribuem para 
a flexão e rotação do dorso. Todos esses músculos se tornam ativos nos 
exercícios de sentar e levantar. Os da região inguinal são os ligamentos 
inguinal, cremaster, anel inguinal superficial, funículo espermático e ligamento 
fundi forme do pênis. Essa região é a porção medial mais baixa da parede 
abdominal e é importante porquanto o funículo espermático atravessa a parede 
obliquamente em seu percurso desde a cavidade pélvica até o escroto. 
 Os músculos da parede abdominal posterior são diafragma do tórax e 
músculos intercostais. Esses músculos intercostais ocupam os espaços entre 
as costelas e são importantes músculos da respiração. Eles mudam as 
dimensões (o volume) da cavidade torácica, assim criando alterações em sua 
pressão interna. O diafragma é um grande músculo que fecha e abertura 
torácica inferior hermeticamente. Ele se contrai durante a inspiração e é o 
principal músculo da respiração. O diafragma se origina no processo xifóide, 
das seis costelas inferiores e das vértebras lombares; a parte direita e a 
esquerda do músculo se inserem uma na outra ao nível do largo centro 
tendíneo. A artéria principal que vai do coração para o abdômen (aorta), a 
principal veia que vai para o coração desde o abdômen e abaixo (veia cava 
inferior) e o esôfago passam através de aberturas individuais (hiatos) no 
diafragma. 
 Músculos que atuam no antebraço, na parte flexora são: bíceps do 
braço, braquial, braquiorradial, pronador redondo e extensor: tríceps do braço e 
ancôneo. Os principais flexores da articulação do cotovelo são o braquial e o 
bíceps do braço, dos quais o primeiro tem mais vantagem mecânica. Dado o 
modopelo qual o tendão do bíceps se insere ao nível da tuberosidade do rádio, 
é ele também um supinador do antebraço. O braquiorradial, ao que se tem 
demonstrado, é ativo na flexão do cotovelo e na rápida extensão onde contraria 
a força centrífuga produzida por esse movimento. O pronador redondo ajuda na 
flexão do cotovelo, mas é antes de tudo um pronador. Já o principal extensor 
do antebraço é o tríceps do braço (com três cabeças). O ancôneo, menor, 
auxilia nesta função. A exemplo do bíceps é fácil sentir o tríceps apalpando-o. 
Os músculos que atuam no pulso, na mão e nos dedos. Os flexores do pulso e 
dos dedos tornam a maior parte do compartimento anterior do antebraço, 
originando-se como um grupo do epicôndilo medial, da parte superior do rádio 
e da ulna e da membrana interóssea interveniente. Cruzando a articulação do 
pulso, os músculos “cárpicos” se inserem nos ossos cárpicos distais ou 
metacárpicos, ao passo que os dois flexores dos dedos, um imediatamente por 
trás do outro e partilhando o mesmo túnel e a mesma bainha, prosseguem para 
as falanges média e distal. 
O palmar longo, ausente em cerca de 10% da população, funde-se com 
o tecido conjuntivo palmar (aponeurose). Os extensores se originam no 
epicôndilo lateral e das partes superiores dos ossos e da membrana Inter 
óssea do antebraço, com exceção do lado posterior, criando um compartimento 
extensor. Como você pode ver prontamente em seu próprio antebraço, a 
massa de músculo aqui é menor que no lado flexor. Os músculos “cárpicos” se 
inserem nos ossos cárpicos distais ou metacárpicos, ao passo que os 
extensores dos dedos formam uma expansão de tendão sobre as falanges 
média e distal em que se inserem os pequenos músculos intrínsecos da mão. 
O flexor longo do polegar é um membro do compartimento flexor, situado ao 
longo do flexor profundo dos dedos. 
 Os músculos das nádegas operam a articulação do quadrado, eles são 
responsáveis pela extensão, abdução e rotação do fêmur. O glúteo médio é um 
importante estabilizador do quadril e músculo postural, porquanto mantém o 
nível dos quadris quando se anda ou corre. O glúteo máximo, geralmente com 
uma polegada ou mais de espessura, desempenha seu maior papel quando 
corremos ou galgamos obstáculos. Há uma quantidade variável de gordura na 
fáscia superficial sobrejacente a essa região, que da mais forma à nádega. 
Músculos posteriores da coxa são: semimembranoso, semitendinoso e bíceps 
da coxa. 
 Os músculos da mão e do pé são em geral complementares em sua 
estrutura. Entretanto, o pé é estruturado para suportar o peso do corpo e para 
proporcionar uma plataforma móvel numa variedade de terrenos. Os músculos 
da face plantar são arranjados em cerca de 4 camadas, em conjunção com os 
músculos da perna que contribuem com tendões para o pé, criam uma 
superfície estável e, ao mesmo tempo, com considerável mobilidade. Os 
músculos intrínsecos do pé estão em grande parte relacionados com a 
estabilização do pé na posição ereta ou ao andar/correr em qualquer das 
muitas superfícies diferentes. 
 
Dimensões Fisiológicas 
 
 O exercício físico é uma condição onde ocorre um aumento da demanda 
energética do organismo visando a manutenção da atividade muscular. A 
energia derivada dos nutrientes ingeridos na alimentação tem fundamental 
importância para o fornecimento de energia química, contribuindo com a 
manutenção do trabalho muscular a partir da geração de adenosina trifosfato 
(ATP) (FOX, BOWERS & FOSS, 1991). 
 Inicialmente é importante descrever um resumo das funções do sistema 
cardiorrespiratório. Segundo Fox, Bowers e Foss (1991) o sistema respiratório 
proporciona em primeiro lugar o meio pelo qual o ar é movimentado para 
dentro e para fora dos pulmões. Movimento este denominado de ventilação 
pulmonar. Assim o oxigênio do ar é oferecido ao sangue graças a uma extensa 
rede de capilares que circundam os alvéolos, e o sangue venoso se torna 
arterial. A Segunda tarefa é o transporte do sangue arterial aos tecidos, que é 
realizado pelo coração e por seus vasos sanguíneos, que se capilarizam e 
promovem a troca a nível de tecido de C02 por 02 utilizado para obtenção de 
energia, para trabalho dos músculos. 
 Segundo Fox, Bowers & Foss (1991, p.19); “o sistema aeróbico libera 
energia para a produção de ATP graças a desintegração de carboidratos e 
gorduras.” Com o treinamento os músculos conseguem mobilizar, transportar e 
oxidar a gordura, aumentando o fluxo sanguíneo e maiores quantidades de 
enzimas para mobilizarem e metabolizarem as gorduras. Um dos fatores mais 
importantes dos exercícios relacionados à saúde é o condicionamento 
cardiovascular, que ocorre quando “há hipertrofia cardíaca nos atletas, 
caracteriza-se por um aumento da cavidade ventricular e por espessura normal 
da parede ventricular”. Além desta adaptação que ocorre, de forma e função do 
coração (anatomo-fisiológica), outros conceitos importantes devem ser 
conhecidos por nós quando estudamos a ginástica e os exercícios físicos. 
Estes conceitos são as valências físicas citadas anteriormente. 
 Sendo assim é necessário ingerir alimentos categorizados como 
nutrientes energéticos essenciais que são os carboidratos, as gorduras e as 
proteínas. Por serem as únicas fontes de energia alimentar recebem a 
designação de nutrientes energéticos. Por não possuírem carbono os minerais 
e a água constituem os nutrientes inorgânicos. As vitaminas desempenham 
papel metabólico em todas as células do organismo, com o complexo B sendo 
particularmente importante no metabolismo energético (FOX, BOWERS & 
FOSS, 1991). 
 
Exercício físico e nutrientes 
 
Carboidratos 
 
 Os açucares são compostos químicos que abrangem o grupo nutricional 
denominado carboidratos. Açucares simples tipo glicose e frutose 
(monossacarídeos), açúcares duplos tipo sacarose e maltose (dissacarídeos) e 
açúcares complexos tipo amido e glicogênio ( polissacarídeos) estão entre os 
carboidratos mais importantes. 
 Fontes alimentares de carboidratos são o feijão seco, o pão, os bolos, os 
cereais, as frutas secas, o mel, as panquecas, as massa, as batatas, os 
espaguetes, a calda de açúcar, os vegetais (legumes) e os bolinhos. 
 
Gorduras 
 
 Gorduras ou lipídios são encontrados no corpo principalmente como 
triglicerídeos, fosfolipídios e colesterol. Os triglicerídeos são armazenados nas 
células gordurosas existentes em todo o corpo e dentro dos músculos 
esqueléticos. Representam a forma de gordura utilizada como combustível 
alimentar na produção aeróbica de energia ATP (adenosina trifosfato). 
Fontes alimentares de ácidos graxos, as gorduras saturadas encontram- se 
habitualmente em forma sólida à temperatura ambiente. Incluem a maioria das 
gorduras animais como, por exemplo, as gorduras presentes nas carnes de 
gado, porco e carneiro. Os ovos e produtos lácteos também contêm altos níveis 
de gorduras saturadas. 
 As gorduras insaturadas apresentam-se em estado líquido nas 
temperaturas ambientes. São encontradas nos óleos vegetais tipo óleo de 
amendoim, óleo de milho, óleo de soja e óleo de algodão. Outras fontes de 
gordura são o toucinho, a manteiga, a margarina e os óleos para salada. 
 
Proteínas 
 
 Proteínas desempenham uma ampla variedade de funções fisiológicas 
que são consideradas essenciais para a saúde e o desempenho físico. Apesar 
do papel da proteína no fornecimento de energia não ter sido considerado 
importante para a maioria das formas de atividades musculares, está se 
tornando cada vez mais claro que o catabolismo proteico aumenta durante a 
atividade de endurance (mais de 60 minutos) e pode contribuir com entre 5 e 
15% das necessidades energéticas. 
 Fontes alimentares de proteínas, os alimentos mais ricos em 
aminoácidos essenciais são as proteínas animais e o leite. As proteínas 
vegetais contêm alguns porém não muitos dos aminoácidos essenciais. Os 
principais alimentos que sãofontes de proteínas são os cereais, os queijos, os 
ovos, os peixes, as carnes magras, o fígado, o leite. 
 
 
 
Ginástica de academia como conteúdo da Educação Física escolar 
 
 Em vários enfoques conceituais que se possam apresentar sobre 
ginástica, todas estimulam os profissionais de educação física a investir cada 
vez mais em sua formação, trabalhando e focando sempre em um futuro com 
melhor saúde aos seus usuários ou praticantes, assim a ginástica é vista como 
uma importante ferramenta. 
 A Ginástica vista como um importante conteúdo da Educação Física 
escolar e expressivo componente da cultura corporal." Além disso, a 
abordagem deste tema justifica-se também porque, contraditoriamente, sua 
concepção e manifestação têm empobrecido muito na atualidade, embora seja 
hoje uma das atividades mais procuradas, como também uma das mais 
diversificadas, com visível proliferação de modalidades, visões e métodos de 
ensino, variadas inserções, origens, finalidades e possibilidades de acesso e 
experimentação" (MARCASSA, 2004, p.01). 
 Pensando em conhecer a prática sobre a cultura corporal, além do 
conteúdo hegemônico na esfera da educação física, é que se pensou na 
proposta dentro da ginástica, a fim de possibilitar ações que pudessem 
despertar maior interesse pelos assuntos tratados em aula, oportunizando e 
levando ao alcance dos alunos além do conhecimento cientifico, o prazer, o 
bem-estar, a satisfação e a alegria, nas aulas de Educação. 
 
 
 Segundo DALLO (2007), NUNOMURA e TSUKAMOTO (2009, p. 15) 
apud CAPARROZ (2014) afirmam que: 
 
A atividade ginástica pode envolver a ajuda mútua na 
realização da habilidade e na elaboração da composição 
coreográfica, a cooperação para deslocar e organizar os 
equipamentos, o compartilhamento de materiais, a 
autoavaliação e a avaliação dos outros, a demonstração de 
capacidades e habilidades, a expressão de sentimentos e 
emoções e o exercício da criatividade. 
 
 Aprender ginástica geral na escola significa, portanto, estudar, vivenciar, 
conhecer, compreender, perceber, confrontar, interpretar, problematizar, 
compartilhar, apreender as inúmeras interpretações da ginástica para, com 
base nesse aprendizado, buscar novos significados e criar novas 
possibilidades de expressão gímnica. A ginástica traz consigo a possibilidade 
de realizarmos uma reconstrução da ginástica na educação física escolar numa 
perspectiva de confronto e síntese e também, numa perspectiva lúdica, criativa 
e participativa. ( AYOUB 2003, p.87 apud OLIVEIRA 2004, p.1). 
 As autoras ressaltam a importância da criação de projetos de extensão 
direcionados à comunidade que possibilitem um reconhecimento das 
dificuldades que podem surgir na prática das ginásticas: "Projetos que tenham 
como objetivo maior proporcionar ao graduando o ensinar Ginástica, 
viabilizando, assim, futuras adaptações dessas modalidades aplicadas nas 
escolas". (SCHIAVON, NISTAPICCOLO, 2007, pg.132. apud LOPES e 
FÁTIMA, 2012). 
 A escola deve ser um espaço relacionado à apropriação do saber 
elaborado, portanto pode propor projetos que busquem a prática da ginástica 
de academia do mesmo modo que oferta o treinamento desportivo, projeto de 
dança na lógica dos projetos de contra turno que priorizem a prática da 
ginástica e até mesmo da especificidade da academia, considerando que 
existem alguns utensílios que podem enriquecer a sua vivência motora. 
 
Modalidades da ginástica de academia 
 
 O conceito de ginástica engloba modalidades competitivas e não 
competitivas e envolve a prática de uma série de movimentos que exigem 
força, flexibilidade e coordenação motora para fins únicos de aperfeiçoamento 
físico e mental. A ginástica de academia, até ela tomar o formato atual, passou 
por vários momentos como da Calistenia, nos anos de 60 e 70, já na década de 
80 foi a ginástica aeróbica ( alto e baixo impacto), e nos anos de 90 foi o step e 
a ginástica localizada. A ginástica de academia tem como objetivo trabalhar o 
condicionamento físico, a saúde e a estética corporal, entre outros benefícios. 
Para que isso aconteça tem que focar em exercícios que trabalhem com 
resistência aeróbica, resistência muscular localizada, força muscular, 
flexibilidade e composição corporal. 
 Hoje em dia nos centros maiores as academias estão investindo na 
Body System que é uma empresa Americana que vende seus programas e 
ministra cursos de treinamento para professores. Somente professores 
certificados e academias licenciadas podem ministrar as aulas da Body 
System, que contém várias modalidades entre elas: Body Attack, Body 
Balance, Body Combat, Body Jam, Body Pump, Body Step, o Power Pool e o 
Power Jump. 
 Algumas modalidades de ginásticas para serem trabalhadas dentro do 
âmbito escolar são: o Step, o jump e a ginástica localizada. 
 O step é uma atividade cardiovascular desenvolvida com a utilização 
das plataformas conhecidas como steps. Ela promove gasto energético, e a 
consequentemente queima calórica, além de fortalecer glúteos e pernas. São 
exercícios de sobe e desce em uma plataforma de altura variável entre 10 e 
30cm, essa modalidade é de baixo impacto. O movimento básico é composto 
por quatro fases: partindo da posição inicial parado, de frente para a plataforma 
a pessoa sobe a perna direita e depois à esquerda na plataforma e de costa, 
desce a perna direita e depois à esquerda voltando à posição inicial; faz-se o 
movimento também na lateral, com elevação do joelho, elevação do calcanhar 
e colocando movimentos de braços, executando varias repetições. 
 O jump é uma atividade cardiovascular desenvolvida num mini trampolim 
conhecida também como cama elástica. Ela promove queima calórica e 
proporciona uma espécie de drenagem linfática, que ativa a circulação e facilita 
o processo de eliminação das toxinas do organismo, fortalecendo a 
musculatura do core e tonifica os membros inferiores. A aula é segura e o 
impacto nas articulações e na coluna é mínimo. Os movimentos básicos são 
correr, polichinelo, tesoura, saltito para frente e para trás e na lateral simples e 
duplos. 
 A ginástica localizada são séries de exercícios com número elevado de 
repetições, para manter e desenvolver a força e a resistência de um 
determinado músculo ou grupo muscular, dos membros superiores e inferiores. 
Com essa prática é possível melhorar a postura e contribuir para preservar 
massa magra. Geralmente ela é praticada só por mulheres pelo fato dos 
homens não se sentirem bem com algumas posições voltada para o 
fortalecimento dos glúteos. Essa ginástica pode ser executada com alguns 
equipamentos como: halteres, caneleiras, colchonetes, bastões ou sem 
equipamento. 
Para a escritora Soares, (1994, p. 111). 
 
[...] como elemento capaz de promover a saúde através do 
"saudável" exercitas dos músculos [...]. Portanto a ginástica 
não deveria ficar fora da escola[...]. Uma educação popular que 
não contemplasse a ginástica seria considerada indigna desse 
nome, porque esta deveria acompanhar todo o ensino e plantar 
no homem o sentimento de sua necessidade [...]. 
 
 Com o desenvolvimento recente das academias em vários setores, 
muitas atividades, tratadas por alguns autores como ginástica, foram sendo 
oferecidas, tais como: Yoga, Ginástica Postural, Tai-chi Chuan, Pilates e 
ginástica com movimentos de animais. A ginástica de academia, visa ao 
condicionamento físico, além de proporcionar melhor qualidade de vida a partir 
de aulas coletivas. Nas aulas normalmente se utiliza o estímulo musical e 
equipamentos variados, e são desenvolvidas a partir de uma organização 
sistemática feita pelo professor. 
 Para que um indivíduo desenvolva uma boa condição física é necessário 
a utilização de exercícios voltados à resistência aeróbica, resistência muscular 
localizada, força muscular, flexibilidade e composição corporal. 
 A escola, como estabelecimento formador, tem um respeitávelpapel na 
sociedade contemporânea. Ela objetiva o ensino das habilidades físicas e 
intelectuais necessárias ao desempenho das diferentes funções do indivíduo, 
além de criar espaços de intervenção mais elaborados que visem a 
ressignificação dos saberes discentes, organizando criativamente os 
conhecimentos a serem tratados. A Educação Física escolar poderia contribuir 
mais efetivamente na oferta de atividades físicas que despertam a curiosidade 
e o interesse da população jovem como: caminhada, corrida, musculação e 
aulas de ginástica localizada, atividades tão procuradas fora do ambiente 
escolar entre os jovens de hoje. Entretanto, evidências têm mostrado um 
quadro desfavorável em relação ao aproveitamento da ginástica enquanto 
conteúdo nas aulas de educação física escolar. 
 A implementação deste projeto deve oportunizar aos alunos a ampliação 
do seu conhecimento sobre a cultura corporal, contribuindo para a formação 
humana dos alunos, permitindo a eles o aprimoramento da saúde corporal e 
mental, fomentando o respeito o outro independentemente de etnia, habilidade 
ou nível social. 
 
 
 
 
A Ginástica de Academia no Colégio Estadual Professora Reni Correa 
Gamper 
 
 Ao iniciarmos a implementação do projeto elaborado para o PDE, 
realizamos uma avaliação inicial, por meio de um questionário previamente 
elaborado que, após o processo de ensino-aprendizagem do conteúdo 
ginástica de academia nas aulas de educação física, foi novamente aplicado, 
como forma de avaliação final. Os resultados destas avaliações são expostas a 
seguir. 
Com a primeira questão (A) de nossa avaliação pretendíamos obter 
uma visão sobre a compreensão mais geral dos alunos em relação ao 
conteúdo ginástica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Questionário Inicial 
 
 
 
Questionário Final. 
 
 Nas respostas a esta primeira questão pudemos identificar que a maior 
parte das respostas remeteram a movimentos específicos da ginástica, tendo 
crescido o número de respostas nesta categoria. Na segunda avaliação, 
evidenciou-se que diminuiu a incidência de respostas que estabeleciam 
confusão entre a especificidade da ginástica e outras atividades relacionadas à 
educação física. Tiveram conhecimento maior da relação entre ginástica e 
saúde. 
A)O	
  que	
  vocês	
  lembram	
  quando	
  ouvem	
  
a	
  palavra	
  ginástica?	
  
Desenvolvimento	
  da	
  saúde	
  
Movimentos	
  especí3icos	
  da	
  
ginástica	
  
Atividades	
  da	
  Educação	
  
Física	
  
Lugar/Evento	
  relacionado	
  a	
  
Educação	
  Física	
  
Desenvolvimento	
  da	
  aptidão	
  
3ísica	
  
Modalidade	
  especí3ica	
  
A)O	
  que	
  vocês	
  lembram	
  quando	
  ouvem	
  
a	
  palavra	
  ginástica?	
  
Desenvolvimento	
  da	
  saúde	
  
Movimentos	
  especí3icos	
  da	
  
ginástica	
  
Atividades	
  da	
  Educação	
  
Física	
  
Lugar/Evento	
  relacionado	
  a	
  
Educação	
  Física	
  
Desenvolvimento	
  da	
  aptidão	
  
3ísica	
  
Modalidade	
  especí3ica	
  
 Na segunda (B) questão a intenção se referia ao sentido pessoal 
que os alunos dão ao conteúdo estudado 
 
 
Questionário Inicial. 
 
 
Questionário Final. 
 Pudemos observar um aumento relativo nos movimentos específicos 
da ginastica e no desenvolvimento da saúde, mostrando uma compreensão 
B)O	
  que	
  é	
  ginástica	
  para	
  você?	
  
Desenvolvimento	
  da	
  aptidão	
  
3ísica	
  
Desenvolvimento	
  da	
  saúde	
  
Movimentos	
  especí3icos	
  da	
  
ginástica	
  
Atividades	
  da	
  Educação	
  Física	
  
Opção	
  de	
  lazer	
  
Educação	
  Esportiva	
  
Lugar/Evento	
  relacionado	
  a	
  
Educação	
  Física	
  
B)O	
  que	
  é	
  ginástica	
  para	
  você?	
  
Desenvolvimento	
  da	
  aptidão	
  
3ísica	
  
Desenvolvimento	
  da	
  saúde	
  
Movimentos	
  especí3icos	
  da	
  
ginástica	
  
Atividades	
  da	
  Educação	
  Física	
  
Opção	
  de	
  lazer	
  
Educação	
  esportiva	
  
Lugar/Evento	
  relacionado	
  a	
  
Educação	
  Física	
  
mais precisa sobre a ginástica e um melhor conhecimento sobre a relação 
entre o exercício físico e a saúde. Porém, a categoria opção de lazer e 
educação esportiva não aparece no questionário final. 
 Esta questão (C) visava medir, objetivamente, a participação dos alunos 
nas atividades referentes ao tema. 
 
 
 Questionário Inicial. 
 
 
 
Questionário Final. 
 A questão (D) do questionário nos permitiria averiguar a distinção entre 
modalidades do conteúdo ginástica e outras atividades relacionadas, 
C)Você	
  já	
  fez	
  ginástica	
  algum	
  dia?	
  
Sim	
  
Não	
  
C)Você	
  já	
  fez	
  ginástica	
  algum	
  dia?	
  
Sim	
  
Não	
  
entendidas por eles – correta ou incorretamente - como ginástica. 
 
Questionário Inicial. 
 
 
 Questionário Final. 
 
 Foram constatadas as seguintes categorias: modalidades ginásticas, 
movimentos específicos da ginástica, atividade de educação física. 
Mostrando no questionário final que houve uma melhor compreensão dos 
alunos quanto à ginástica. E também uma queda brusca quanto aos 
D)Quais	
  as	
  modalidades	
  de	
  ginástica	
  
você	
  conhece?	
  
Modalidades	
  ginásticas	
  
Movimentos	
  especí3icos	
  da	
  
ginástica	
  
Atividade	
  de	
  Educação	
  Física	
  
D)Quais	
  modalidades	
  de	
  ginástica	
  você	
  
conhece?	
  
Modalidades	
  ginásticas	
  
Movimentos	
  especí3icos	
  da	
  
ginástica	
  
Atividade	
  de	
  Educação	
  Física	
  
movimentos específicos e atividades de educação física. 
A quinta questão (E) nos permite reconhecer em que medida os alunos já 
tiveram acesso à ginástica de academia, bem como a outras modalidades. 
 
 
 Questionário Inicial. 
 
 
Questionário Final. 
 
Nesta resposta foram encontradas as seguintes categorias: modalidades de 
ginástica, movimentos específicos da ginástica. Notando-se então um 
E)Você	
  já	
  praticou	
  uma	
  das	
  modalidades	
  
de	
  ginástica	
  que	
  conhece?	
  
Modalidade	
  de	
  ginástica	
  
Movimentos	
  especí3icos	
  da	
  
ginástica	
  
Outras	
  atividades	
  da	
  
Educação	
  Física	
  
Inde3inida	
  
E)Você	
  já	
  praticou	
  umas	
  das	
  
modalidades	
  de	
  ginástica	
  que	
  conhece?	
  
Modalidade	
  de	
  ginástica	
  
Movimentos	
  especí3icos	
  da	
  
ginástica	
  
Outras	
  atividades	
  da	
  
Educação	
  Física	
  
Inde3inida	
  
maior enriquecimento quanto ao conhecimento dos alunos em ambas as 
modalidades já praticadas, mostrando uma maior facilidade dos participantes 
em distinguir as práticas. 
 Quanto a questão (F) buscamos saber de qual ordem seriam os 
motivantes para a prática da ginástica. 
 
 Questionário Inicial
 
 
Questionário Final. 
Foi constatado que todos os alunos participantes declararam ter praticado e 
demonstraram grande apreço pela prática, salientando terem gostado e 
F)Se	
  nunca	
  praticou	
  gostaria	
  de	
  
praticar?	
  Por	
  que?	
  
Aptidão	
  3ísica	
  
Saúde	
  
Lazer	
  
Aprendizado	
  
Negação	
  com	
  base	
  estética	
  
Preferência	
  por	
  esporte	
  
Inde3inido	
  
F)Se	
  nunca	
  praticou	
  gostaria	
  de	
  
praticar?	
  Por	
  que?	
  
Não	
  houve	
  respostas	
  
aprendido mais dessa prática. 
 Haja vista a predominância das modalidades esportivas na escola e a 
necessidade de compreender a autonomia e especificidade da ginástica, a 
questão (G) foi elaborada. 
 
:Questionário Inicial 
 
 Questionário Final. 
Primeiro, nota-se um enriquecimento na compreensão dos alunos desta 
G)Existe	
  alguma	
  relação	
  entre	
  esporte	
  
e	
  ginástica?	
  Qual?	
  
Relação	
  com	
  o	
  
movimento	
  
Relação	
  com	
  a	
  saúde	
  
Ginástica	
  como	
  
preparação	
  para	
  o	
  
esporte	
  
Realação	
  com	
  a	
  
competição	
  
Desenvolvimento	
  da	
  
aptidão/atividade	
  3ísica	
  
Relação	
  com	
  a	
  estética	
  
Ginástica	
  como	
  
modalidade	
  esportiva	
  
Capacidade	
  motora	
  
G)Existe	
  alguma	
  relação	
  entre	
  esporte	
  e	
  
ginástica?Qual?	
  
Relação	
  como	
  movimento	
  
Relação	
  com	
  a	
  saúde	
  
Ginástica	
  como	
  preparação	
  
para	
  o	
  esporte	
  
Relação	
  com	
  a	
  competição	
  
Desenvolvimento	
  da	
  
aptidão/atividade	
  3ísica	
  
Relação	
  com	
  a	
  estética	
  
Ginástica	
  como	
  modalidade	
  
esportiva	
  
Capacidade	
  motora	
  
inde3inida	
  
relação, uma vez que as respostas do questionário final apresentaram 3 novas 
categorias, a saber: relação com a estética, ginastica como modalidade 
esportiva e capacidade motora. Segundo, as categorias relação com a saúde, 
ginástica como preparação para o esporte e desenvolvimento da 
aptidão/atividade física apresentam um crescimento total ou relativo. Cabe 
ressaltar que todos os alunos entenderam que esta relação existe. 
 
 
 
Questionário inicial. 
 
 
H)O	
  que	
  você	
  pensa	
  sobre	
  a	
  prática	
  de	
  
ginástica	
  de	
  academia?	
  
Aprimoramento	
  do	
  
movimento	
  
Concepção	
  positiva/vaga	
  
Meio	
  para	
  a	
  saúde	
  
Concepção	
  negativa/vaga	
  
Associação	
  com	
  o	
  esporte	
  
Aptidão	
  3ísica	
  
H)O	
  que	
  você	
  pensa	
  sobre	
  a	
  prática	
  de	
  
ginástica	
  de	
  academia?	
  
Aprimoramento	
  do	
  
movimento	
  
Concepção	
  positiva/vaga	
  
Meio	
  para	
  saúde	
  
Concepção	
  negativa/vaga	
  
Associação	
  com	
  o	
  esporte	
  
Aptidão	
  3ísica	
  
Questionário Final. 
 As questões (H, H1, H2, H3) visam avaliar o conhecimento específico 
sobre a ginástica de academia. 
 Sobre a questão H, no questionário final, a categoria concepção 
negativa não ocorre como no questionário inicial, mostrando também maior 
compreensão dos alunos quanto à importância para a saúde. 
 
 
Questionário Inicial. 
 
 
Questionário Final. 
 Na questão H1 pode-se ressaltar que os alunos atentaram mais para os 
H1)	
  Para	
  que	
  serve?	
  
Aptidão	
  3ísica	
  
Saúde	
  
Estética	
  
Inde3inida	
  
H1)	
  Para	
  que	
  serve?	
  
Aptidão	
  3ísica	
  
Saúde	
  
Estética	
  
Inde3inida	
  
fatores estéticos relacionados à sua prática, aumentando também a 
compreensão de sua função quanto à saúde. 
 
 
Questionário Inicial. 
 
 
Questionário Final. 
 No questionário final (H2) tivemos um aumento apenas da aptidão física, 
diminuindo a categoria saúde e mantendo-se a estética, onde encontramos 
discrepância quanto às respostas anteriores. Considerando a centralidade da 
aptidão física quanto ao conteúdo ginástica de academia, foi positivo. 
H2)	
  Que	
  tipo	
  de	
  beneOícios	
  ela	
  pode	
  
trazer?	
  
Saúde	
  
Estética	
  
Aptidão	
  3ísica	
  
Psicológica	
  
Inde3inido	
  
H2)	
  Que	
  tipo	
  de	
  beneOícios	
  ela	
  pode	
  
trazer?	
  
Saúde	
  
Estética	
  
Aptidão	
  3ísica	
  
Psicológica	
  
Inde3inido	
  
 
 
Questionário Inicial. 
 
 
Questionário Final. 
 Nesta questão (H3) houve um aumento considerável das questões de 
lesão e fase do desenvolvimento, mostrando preocupação e enfatizaram a 
necessidade de acompanhamento e supervisão profissional. 
 
H3)	
  Ela	
  pode	
  causar	
  algum	
  dano	
  ao	
  seu	
  
praticante?	
  
Lesões	
  
Sobrecarga/Fase	
  do	
  
desenvolvimento	
  
Problemas	
  de	
  saúde	
  pré-­‐
existentes	
  
Supervisão	
  pro3issional	
  
Avaliação	
  médica	
  
inde3inido	
  
H3)	
  Ela	
  pode	
  causar	
  algum	
  dano	
  ao	
  seu	
  
praticante?	
  
Lesóes	
  
Sobrecarga/Fase	
  do	
  
desenvolvimento	
  
Problemas	
  de	
  saúde	
  pré-­‐
existentes	
  
Supervisão	
  pro3issional	
  
Avaliação	
  médica	
  
Inde3inido	
  
 Com a última questão (L) a perspectiva era avaliar a especificidade e 
domínio técnico dos alunos a respeito dos fundamentos da ginástica de 
academia. 
 
 Questionário Inicial. 
 
 
 Questionário Final. 
 No questionário final da questão (L) podemos ressaltar que os alunos 
L)	
  Escreva	
  todos	
  os	
  nomes	
  de	
  exercícios	
  
especíOicos	
  de	
  ginástica	
  de	
  academia	
  
que	
  você	
  conhece.	
  
Indicação	
  de	
  exercícios	
  
ginásticos	
  
Indicação	
  de	
  modalidades	
  
ginásticas	
  
Indicação	
  de	
  práticas	
  
esportivas	
  
Indicação	
  de	
  seguimentos	
  
corporais	
  
inde3inidos	
  
L)	
  Escreva	
  todos	
  os	
  nomes	
  de	
  exercícios	
  
especíOicos	
  de	
  ginástica	
  de	
  academia	
  
que	
  você	
  conhece.	
  
Indicação	
  de	
  exercícios	
  
ginásticos	
  
Indicação	
  de	
  modalidades	
  
ginásticas	
  
Indicação	
  de	
  práticas	
  
esportivas	
  
Indicação	
  de	
  seguimentos	
  
corporais	
  
Inde3inidos	
  
participantes encontram menor dificuldade em distinguir os exercícios 
específicos da ginástica, pois a categoria indicação de modalidades 
ginásticas mostrou diminuição nas respostas. Outro indicativo de que houve 
um aumento do conhecimento sobre os exercícios específicos da ginástica de 
academia, que antes eles não conheciam, foi a inexistência de citações de 
práticas esportivas no questionário final. 
 
 
Considerações Finais 
 
 Segundo Almeida (2005, p. 40), “a ginástica no sistema escolar 
brasileiro foi implementada a partir de políticas educacionais para atender o 
modelo produtivo industrializado, o qual exigia novos padrões sociais, 
econômicos e culturais.” 
 Esta situação nos auxilia a pensar de acordo com Mello (2009, p. 10) 
que: “(...) as instituições, os complexos sociais, toda a práxis humana, são 
frutos das relações sociais estabelecidas em determinados períodos históricos, 
respondendo a determinadas necessidades humanas”. 
 A ginástica é um elemento que constitui a educação dos indivíduos em 
diferentes momentos da história. A ginástica também deve ser analisada neste 
sentido, enquanto formação para a reprodução do arranjamento social dado, 
considerando sua história moderna de constituição no momento de 
consolidação do capitalismo. A ginástica de academia tem como objetivo 
trabalhar o condicionamento físico. Como toda forma de exercício é uma 
atividade física. Enquanto um sistema de exercitação, consideramos que o 
fundamental na ginástica é o desenvolvimento da aptidão física. Seu 
fundamento está no desenvolvimento da aptidão física, cujos elementos 
constituintes são as valências físicas: força, velocidade, resistência, 
flexibilidade, agilidade. 
 Para que o aluno aprenda a ginástica ele deverá estudar suas múltiplas 
dimensões constituintes, como a histórica, biológica, fisiológica, anatômica, 
técnica, social, etc. 
 A ginástica de Academia surge e se desenvolve sobre os fundamentos 
da ginástica. Enquanto uma das suas modalidades, ao conhecê-la o aluno 
poderá relacionar a parte ao todo, numa perspectiva de totalidade. 
 “Entende-se que a ginástica deve dar condições ao aluno de 
reconhecer as possibilidades de seu corpo. O objeto de ensino desse conteúdo 
deve ser as diferentes formas de representação das ginásticas” (DCE’s, 2008, 
p. 67). Nessa direção, o ensino da Ginástica de Academia pode mediar o 
conhecimento concreto sobre a ginástica na escola. 
 Conforme os resultados de nossa pesquisa, verificamos que o trato 
pedagógico deste conteúdo é possível e apresenta resultados expressivos 
quanto à apropriação deste elemento da cultura corporal pelos alunos, a 
compreensão de suas modalidades, dos motivos de seus praticantes e das 
possibilidades deste conteúdo na sua saúde e bem estar diário. Os limitantes 
estruturais da Escola são barreiras reais, mas a formação e o conhecimento 
específico do professor, aliado a parcerias com estabelecimentos do ramo do 
fitness, podem abrir caminhos a novos conhecimentos para os alunos. 
 Cabe ao espaço designado para a formação inicial prever formas de 
garantir o acesso de todos os indivíduos a toda proposição de conhecimento 
elaborada pelos homens nas suas relações sociais. A ginástica nasce em meio 
ao culto do corpo e também como preparação para a guerra, sua evolução 
permitiu atender às necessidades que o homem desenvolveusocialmente. A 
ginástica de academia nasce para satisfazer a ausência de movimento no 
mundo moderno, sendo que a satisfação encontrada permitiu a continuidade do 
desenvolvimento de atividades voltadas à busca da força, da beleza e da 
saúde. Tendo em vista a apropriação desses conhecimentos a Educação 
Física deve relacionar não apenas os aspectos motores do movimento 
humano, mas também os demais momentos desse desenvolvimento como o 
afetivo, o cognitivo e o social. Para abordar a Ginástica de Academia e as 
expectativas formadas em torno do universo escolar é necessário repensar a 
prática pedagógica da Educação Física e propor alternativas muito além dos 
esportes. 
 
 
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Lawence M. Elson; supervisão da tradução Walter Biazotto.- São Paulo: Harper 
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Turnverein: sociedade de ginástica de São Leopoldo. Pelotas: UFPel: ESEF, 
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2001. 
 
 
Apêndice 1 
 
- Questionário inicial/final sobre ginástica 
. a) O que vocês lembram quando ouvem a palavra Ginástica? 
. b) O que é ginástica para você? 
. c) Você já fez ginástica algum dia: ( ) sim ( ) não 
. d) Quais modalidades de ginástica você conhece? 
. e) Você já praticou uma das modalidades de ginástica que conhece? 
. f) Se nunca praticou, gostaria de praticar? Por que? 
. g) Existe alguma relação entre ginástica e esporte? Qual? 
. h) O que você pensa sobre a prática da Ginástica de academia? Para que 
 serve? Que tipo de benefício ela pode trazer? Ela pode causar algum 
 dano ao seu praticante? 
. i) Escreva todos nomes de exercícios específicos de ginástica de academia 
que você conhece.

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