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FICHAMENTO - THE CORPORATION

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FICHAMENTO: “THE CORPORATION”
Marcio Santos de Sousa[2: Aluno da turma DT03AN em 2015.2.]
Prof. Me. Daniel Rodrigues[3: Prof. Me. da disciplina de Teoria da Empresa e Direito Societário.]
O objetivo do documentário é examinar a natureza, a evolução o impacto e o futuro da corporação moderna.
A corporação é uma forma de controle de negócios, onde um grupo de pessoas, trabalhando em conjunto, com vários objetivos, todos girando em torno do aumento do poder econômico, ou seja, da lucratividade, por meio de trocas de propriedades, produzindo mais com menos custos.
A corporação é algo onipresente, podendo ser comparada a igreja, a monarquia e ao partido comunista antigamente.
Ela é parte de um todo na sociedade, sem ela a sociedade fica incompleta, garantindo o funcionamento dos sistemas atuais.
Tenta passar uma boa impressão para a sociedade, como algo inspirador, algo essencial, útil e bom, algo puritano.
Por trás de um ser bonzinho existe um ser paranóico por lucratividade, capaz de envolver-se em roupas de corretamente ambientais, sociais e humanos, ou seja, aparece com uma interface de bambi e depois veste a interface de goodzila.
A corporação faz o marketing pessoal tentando remediar o mal que ela mesma causa, a exemplo do Mc Donald’s, que tendo seus produtos como causador de câncer faz campanhas para comprar aparelhos para tratamento de câncer pro hospital Aldenora Bello.
Outro ponto interessante é que originalmente as corporações possuíam diversas restrições quando ao direito de propriedade, tendo elas tempo limitado para exercerem seu objetivo e depois eram desfeitas.
Foi então que os advogados americanos, utilizando-se da E.C. nº 14 que foi criada para proteger direito dos negros, utilizaram de analogia para transformar as empresas em pessoas, que teriam direitos de propriedade, de processar e de serem processadas.
O interessante é que apenas 1% dos casos julgados com base nessa emenda protegia o interesse dos ex-escravos, e todas as outras 99% visavam proteger o interesse das corporações.
A pessoa jurídica, não se confunde com os empresários ou com os sócios da empresa, são coisas diferentes.
A corporação pode então comprar, vender, contrair empréstimos, sempre com o intuito de gerar lucros, não se importando com externalidades.
Pessoas de países pobres como Honduras, El salvador, os países subdesenvolvidos em geral, onde a mão de obra é análoga a escravidão, são mal remuneradas e são incapazes financeiramente de adquirir os produtos que eles próprios produzem.
Objetivando lucro as empresas utilizam-se de fins filantrópicos para fortalecerem a corporação e aumentar a lucratividade, um jogo sujo e desleal, demonstrando descaso pelos sentimentos alheios.
A incapacidade que ela tem em manter relações duradouras com seus colaboradores, que vestem a camisa da empresa, são consumidores de seus produtos e por fim quando mais precisam são abandonados.
As empresas migram para outros países deixando desamparados seus antigos funcionários, partindo a explorar outro povo miserável, onde a mão de obra barata se tornou mais atrativa, desvalorizando o lado social do trabalho.
São capazes de contaminar o meio ambiente, poluem as águas o ar e a terra, destroem faunas, utilizam produtos cancerígenos, tóxicos e depois descartam de forma irresponsável na natureza.
São incapazes de assumirem a responsabilidade por seus erros, mesmo quando condenadas, provada sua responsabilidade a corporação é incapaz de admitir o erro, nega até a morte, demonstrando falta de sentimento e de culpa.
Psicanalistas ao examinarem o perfil de uma empresa e em comparativo com uma pessoa de carne e osso chegam a conclusão que se trata de um típico psicopata prototípico.
Destarte a isso é possível desprender que sendo as corporações as instituições dominantes da nossa era, e sendo ela detentora de uma personalidade psicopata, então de quem seria a responsabilidade moral por suas ações? Obvio que são os empresários e os seus sócios.

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