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Asma - RESUMO

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Carolina Pithon Rocha | Medicina | 5o semestre
1
Asm�
tecidos não adequadamente ventilados -> redução da pressão do O2, aumento de CO2.
Tecidos orgânicos, vasculatura respiratória -> vasoconstrição -> aumentando o desequilíbrio
entre ventilação e perfusão dos alvéolos
Asma Brônquica
- bronquíolo têm a parede constituída por uma mucosa, camada de músculo liso
- na resposta da crise asmática -> produção de muco, secreção produzida nas vias
aéreas fazendo com que em algumas regiões seja difícil circular o fluxo de ar
CONCEITO E IMPORTÂNCIA
a asma é uma síndrome clínica de etiologia desconhecida. Caracteriza-se por episódios
recorrentes de obstrução das vias aéreas inferiores com limitação variável ao fluxo de ar,
reversível espontaneamente ou por medicação, resultante do binômio hiperreatividade
das vias aéreas inferiores x inflamação. Inflamação asmática das vias aéreas
principalmente de linf T CD4+ com resposta inflamatória liberando eosinófilo -> situação
da limitação ao fluxo aéreo completamente reversível. Clinicamente: episódios recorrentes
de dispnéia, tosse e sibilância. 5% da população é acometida, síndrome de alto custo e
de alta prevalência
FISIOPATOLOGIA - elementos chaves
- gatilho -> reação a alérgenos forma exacerbada - ATOPIA - produção anticorpo
IgE
- células inflamatórias - linfócitos, eosinófilos, mastócitos
- mediadores inflamatórios - citocinas (IL), histamina, leucotrieno
broncoespasmo inflamação -> obstrução ao fluxo resp de ar -> dispnéia (sibilos/tosse)
- constrição da musculatura lisa das vias aéreas inferiores: hiperreatividade
- líquido ou edema - hipersecreção de muco
- possível espessamento das paredes das vias aéreas
PATOLOGIA
Carolina Pithon Rocha | Medicina | 5o semestre
2
essa hiperreatividade brônquica -> maior tendência à broncoconstrição. Reação a
alérgenos: ácaros, pó domésticos, pelos de animais, mofo, ar frio ou exercícios físicos.
espessamento do músculo liso -> excesso de glândulas produtoras de muco ->
aumento de muco -> diminuição de diâmetro das vias aéreas
Processo Inflamatório
Inflamação Aguda - broncoconstrição edema, secreção e tosse
Inflamação Crônica - recrutamento células, dano epitelial, modificações estruturais
Remodelamento vias aéreas - proliferação celular, aumento da matriz extracelular
EPIDEMIOLOGIA
prevalência mundial, + em países desenvolvidos, 7-10% da população é acometida.
Taxa de consultas maior em crianças x adultos 11,2 - 7,8
negros x brancos 21 - 7
mulheres o dobro dos homens
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Início geralmente antes dos 25 anos, podendo também iniciar após os 40 anos em
pacientes com antecedentes de sintomas na infância. Episódios recorrentes de tosse
seca, chiado no peito e dispnéia. Podendo haver aperto no peito, há tendência de piora à
noite. Associação com rinite e dermatite alérgicas
Fatores desencadeantes individuais - induzida por alérgenos, por mudança de
temperatura, por uso de aspirina, por exercícios físicos, por exposição ocupacional ou
sem fatores identificáveis.
EXAME FÍSICO
Inspeção Geral -> taquipnéia (25 a 40 ipm), fase expiratória prolongada em relação a
inspiratória, taquicardia, ansiedade, uso de musculatura acessória - tiragem, tórax
hiperinsuflado com hipertimpanismo; o frêmito toracovocal está diminuído, cianose
Percussão: hiper ressonância, timpanismo
Ausculta: sibilos, sobretudo expiratórios (broncoespasmo), roncos e estertores -
possível infecção (devido à hipersecreção pulmonar)
ASMA GRAVE: tórax pouco ruidosos ou silencioso
Carolina Pithon Rocha | Medicina | 5o semestre
3
quanto mais dispneico -> não conseguir falar frases, evita ficar deitado ou quando deita,
cabeça bastante elevada
hipoxemia cerebral -> grau de agitação que pode evoluir para depressão do sensório ->
ficar sonolento, obnubilado -> piora do grau de O2 na corrente sanguínea
maior grau de hipoxemia -> maior FC e FR
saturação através do oxímetro -> grave < 90%
maior broncoconstrição -> menor o volume do Peak Flow
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA ASMA
EXAMES COMPLEMENTARES após estabilizar o paciente
Laboratório: leucograma (quadro infeccioso) com eosinofilia (alergia); elevação de IgE
- na crise: hipocapnia (baixa pressão de CO2) com hipoxemia (baixa pressão de
O2) -> redução da capacidade de ventilação, dificuldade respiratória -> aumenta
frequência respiratória. Como a concentração de CO2 é muito menor, o fato de
sair menores volumes -> podemos ter inicialmente paciente com hipocapnia com
hipoxemia
- hipercapnia pode significar falência ventilatória, piora de gravidade (cuidado que
pode está na hora de entubar)
Radiografia de tórax geralmente normal
- asma grave: pode haver hiperinsuflação - depressão diafragmática e campos
pulmonares muito transparentes
DIAGNÓSTICO FUNCIONAL
Espirometria - exame que registra o máximo volume de ar (VEF) que um indivíduo pode
movimentar desde uma inspiração máxima até uma expiração completa.
Carolina Pithon Rocha | Medicina | 5o semestre
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O principal objetivo é demonstrar uma obstrução do fluxo aéreo que se reverte pela
administração de broncodilatadores.
volume pelo tempo -> têm um comportamento
volume a ser expelido ele reduz e o tempo tende a aumentar -> para expelir o mesmo
volume, o paciente com broncoconstrição como têm resistência ao fluxo, ele precisa de
um tempo maior
São indicativos de asma:
- obstrução das vias aéreas caracterizada por redução do VEF1 (inferior a 80% do
previsto) e da relação VEF1/CVF (inferior a 0,75 em adultos e a 0,86 em crianças)
- obstrução ao fluxo aéreo que desaparece ou melhora significativamente após o
uso de broncodilatador B2, de curta duração (aumento do VEF1, de 6% em
relação ao valor previsto e 200ml em valor absoluto)
- aumento espontâneo do VEF1, no decorrer do tempo ou após uso de
corticosteróides (por duas semanas) de 20%, excedendo 250ml
Teste de broncoprovocação -> inspirar uma substância que possa desencadear a
broncoconstrição: metacolina, carbacol, histamina ou exercício. Será positivo quando
tiver uma redução do VEF1 sendo > 20%.
VEF1/CVF -> volume expiratório forçado rápido em 1seg e pega o volume da capacidade
vital forçada (expelir até deixar o volume residual), existe uma proporção deles. Quanto
maior a capacidade torácica -> maior o volume forçado expirado no 1 segundo.
MANEJO DA ASMA
Objetivos -> controle dos sintomas, reduzir risco de exacerbações e minimizar efeitos
colaterais de medicações
Componentes da Terapia -> primeiro temos que fazer um monitoramento rotineiro de
sintomas e da função pulmonar. Educação do paciente para ele ter aderência ao
tratamento, (papel ativo). Controle de gatilhos (alto risco para doenças respiratórias) e
comorbidades. Antes da Terapia Farmacológica temos que classificar a doença.
Classificação - Asma Intermitente
- sintomas diurnos <2x/semana
- despertares noturnos <2x/semana
- uso de SABA <2x/semana
- ausência de interferência nas atividades habituais
- VEF1 entre às crises > 80% do previsto (praticamente normal)
- VEF1/CVF entre às crises normal
- no máximo 1 exacerbação com Corticoides Orais por ano
Classificação - Asma Persistente Leve
- sintomas diurnos > 2x/semana, não diariamente (quando começar a ser
diariamente, a gravidade se torna maior)
- 3-4 despertares noturnos/mes
- uso de SABA > 2x/smeana, não diariamente
- interfencia discreta com atividades habituais
Carolina Pithon Rocha | Medicina | 5o semestre
5
- VEF1 > 80%, VEF1/CVF normal
- exacerbacoes com uso de Corticoides Orais > 2/ano
Classificação - Asma Persistente Grave
- sintomas diurnos diariamente, ao longo de todo o dia
- despertares todas às noites
- SABA várias vezes ao dia
- limitações graves a atividades habituais
- VEF1 < 60%; com redução de VEF1/CVF
Iniciando a terapia farmacológica - abordagem em etapas, considerando a gravidade da
doença
ABORDAGEM TERAPÊUTICA
Broncodilatadores de curta e longa ação (simpaticomiméticas - efeitos cardíacos,
fibrilação atrial e morte)
Anti Inflamatórios:
- CE (inalatórios/orais) - ter cuidados e ter vistoria, pois pode causar arritmias
jinto com a hipoxemia- montelucaste (inibidor do leucotrieno) - para gravidade maior
Imunobiológicos:
- anti IgE
Carolina Pithon Rocha | Medicina | 5o semestre
6
- anti IL 5
PROFILAXIA (paciente com infecção, quando não sabemos se é viral ou bact)
ATB: azitromicina (uso controverso), más entra para evitar que progrida em pacientes
asmáticos
Vacina: anti pneumocócica
Fatores de risco para falha terapêutica
paciente asmático e contínua com tabagismo, se expõe ambientalmente e
ocupacionalmente, têm uma má adesão ao tratamento, têm comorbidades, DRGE
(doença do refluxo gastroesofágico), obesidade, DPOC… Usa medicamentos como
AINEs e AAS
Estar continuamente reavaliando o paciente, se melhorou exposição, se está aderindo o
tratamento… -> reduzir ou aumentar o uso de medicações
ASMA CONTROLADA
- sintomas diurnos < 2x/semana
- despertares noturnos: <2x/mês
- medicações resgate: < 2x/semana
- sem interferência com atividades
pode ter alguns sintomas, mas essa frequência pode ser considerada como quadro
estabilizado, mesmo sabendo que em algum momento pode haver uma exacerbação do
quadro precisando reiniciar às medicações, quais medicações e qual dosagem
A dispnéia pode ocorrer apenas com prática de exercício (asma induzida por exercício),
após a ingestão de ácido acetilsalicílico (doença respiratória exacerbada por ácido),
após exposição a um alérgeno conhecido específico (asma extrínseca) ou sem razão
identificada (asma intrínseca).
Gasometria Arterial
Uma PaC02 normal em um paciente com obstrução moderada a grave do fluxo aéreo é
razão de preocupação, porque pode indicar que a sobrecarga mecânica do sistema
respiratório é maior do que a que os músculos ventilatórios conseguem suportar
tornando a insuficiência respiratória iminente. Quando a PaC02 aumenta nestas
circunstâncias, o pH diminui rapidamente, porque as reservas de bicarbonato foram
consumidas como resultado da compensação renal pela alcalose respiratória
precedente prolongada. Como esta cadeia de eventos pode acontecer rapidamente,
indica-se observação rigorosa para pacientes asmáticos com níveis "nor mais" de PaC02 e
obstrução moderada a grave do fluxo aéreo.
Carolina Pithon Rocha | Medicina | 5o semestre
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