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Legislação de Alimentos

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1.1 Definição e Histórico
A legislação de alimentos é importante para que a gente alcance um tripé que busca a defesa do consumidor, a defesa de quem processa ou produz os alimentos e, além disso, garante que todo mundo tenha acesso e a liberdade de escolha de compra dos diferentes produtos ou das diferentes marcas que existem de um mesmo produto, que tenha o mesmo padrão de identidade e qualidade.
A legislação de alimentos ela data de 10 mil anos atrás, segundo GOMES, 2009, no livro sobre Legislação de Alimentos, comentando que era necessário que os caçadores e os catadores tivessem padrões de qualidade para que eles fizessem tanto a sua caça, o tamanho dos animais que eram caçados, quanto as características dos produtos que eles catavam, no caso, na produção de produtos de origem vegetal. Aí com o tempo, com a migração para as cidades, ocorreu a necessidade de uma conservação desses alimentos, até mesmo a criação de produtos derivados dessas matérias primas, para que os alimentos chegassem até os consumidores finais. Então foram sendo necessárias algumas exigências para que isso acontecesse, para que chegasse um produto com qualidade ou com a mesma qualidade ao consumidor final. E aí as legislações foram necessárias em virtudes de que ocorreram algumas adulterações em alguns produtos, ou ocorreram substituições de alguns ingredientes, caracterizando novos produtos ou identificando novos produtos, e aí foi necessária uma regulamentação, tanto de padrão de identidade e qualidade dos diferentes produtos que existem, ou que venham ainda a existir, que podem ser criados, e além disso também se teve a busca pelas regulamentações de todos os espaços que produziam alimentos. E, ainda, se salienta o padrão de qualidade para que se tenha segurança dos alimentos que estão sendo processados e entregues ao consumidor. Ainda falando sobre o histórico da legislação, vale salientar que, em questões de adulterações e fraudes, foram necessários alguns regulamentos nas situações de pesos e medidas.
Então a gente cita, por exemplo, a necessidade ou a obrigatoriedade de pesar o pão francês vendido nas padarias ou os pães vendidos na padaria, pesar na balança, e o pagamento ser feito em questão do peso do produto, e não mais o pão de 50 gramas, pão de 100 gramas, que dizia que tinha essa quantidade, as vezes tinha mais e as vezes tinha menos. Então na intenção de direito do consumidor foi necessária essa legislação do Inmetro. A importância da legislação é, em primeiro lugar, que se garanta a qualidade e a segurança dos alimentos. Para que todos venham a ser produzidos segundo os seus padrões, as suas normas, as suas instruções normativas. Então, segundo os órgãos que regulamentam, a gente deve seguir tantos ingredientes a serem utilizados na produção ou no processamento. A gente tem as orientações de todos os processos e procedimentos ao longo disso, e aí a gente busca um produto final com uma qualidade esperada. É claro que cada empresa tem as suas especificidades em relação a alguns padrões finais, mas sempre existem as faixas permitidas pela legislação.
Linha do Tempo: Legislação de Alimentos no Brasil
Olá,
Conheça o histórico das legislações brasileiras de alimentos.
Boa Leitura!
1.2 Esferas da Legislação
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Legislação Federal
A Anvisa presta cooperação técnica e financeira aos estados e municípios. Adequa normas internacionais de referência vindas do Codex  Alimentarius, FAO/OMS, e de acordos com o Mercosul e a União Européia, e cria legislações (regulamentos gerais e específicos para matérias primas de origem vegetais e boas práticas = segurança do alimento). É a única capaz de executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo essa atribuição ser supletivamente exercida pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, mediante pactuação na CIT. Cuida do desenvolvimento de estratégias e implementação de ações de educação, comunicação e mobilização social referentes à Vigilância em Saúde visando segurança alimentar;
Legislação Estadual
A coordenação Estadual da VISA ocorre através do Núcleo de Vigilância de Produtos (NVP), da Divisão de Vigilância Sanitária (DVS), do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS). As ações estaduais ocorrem nas 19 Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS) através dos Núcleos Regionais de Vigilância em Saúde (NUREVS). A VISA Estadual avalia e acompanha os processos de descentralização das ações aos municípios, além de assessorar, normatizar, capacitar, supervisionar. É responsável por regulamentar a forma de fiscalização estabelecida pela Legislação Internacional (quando parte do Codex) e Nacional. Coordena os Programas de Monitoramento de Alimentos. Realiza também ações de forma suplementar ou complementar junto às CRS e municípios.
Legislação Municipal
Ela tem por competência realizar ações nos estabelecimentos de baixa complexidade (açougues; alimentos para pronta entrega, bar, comércios, depósitos, importadoras, hotéis, lancherias), podendo realizar ações nas indústrias de alimentos ( cadastro, inspeção, emissão de Alvarás Sanitários, coleta e envio de amostras de alimentos ao Laboratório Oficial do Estado, IPB-LACEN/RS, conforme pactuação, nos termos na Resolução CIB/ RS nº 250/2007).
PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL
Legislação Federal - comercialização
O que a Lei n° 7889/89 diz objetivamente que os serviços de inspeção no Brasil, se dividem da seguinte forma: 
1 - SIM = Serviço de Inspeção Municipal – vinculado as Secretarias Municipais de Agricultura; 
2 – SIE = Serviço de Inspeção Estadual – vinculados as Secretarias; 
3 – SIF = Serviço de Inspeção Federal – vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). 
No Rio Grande do Sul, o SIE, é conhecido como DIPOA (ou CISPOA , seu nome antigo e mais conhecido). É por isto que nos rótulos dos produtos de origem animal, como os queijos, salames, ovos, etc, existe um “selo”, que poderá ser, no caso gaúcho, SIM, CISPOA ou SIF.
O SISBI é um sistema federal, gerenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e o município que adere a ele poderá indicar suas agroindústrias para comercializar seus produtos em todo o Brasil. Já o SUSAF é um sistema estadual, gerenciado pela Secretaria Estadual da Agricultura e Pecuária (SEAP) e o município que adere a ele poderá indicar suas agroindústrias para comercializar seus produtos em todo o Rio Grande do Sul.
PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL
Legislação Federal - comercialização
As legislações federais para produtos de origem vegetal são subdivididas em três grande grupos:
Vinhos e derivados da uva e do vinho, bebidas em geral e alimentos de origem vegetal.
Fonte: http://segurancaalimentar.mprs.mp.br/seminario/cartilhasegurancaalimentar.pdf
1.3 Segurança Alimentar e Segurança de Alimentos
A segurança alimentar é garantida na Constituição Federal, e a segurança alimentar garante que todas as pessoas tenham acesso ao alimento. O nosso Estado deve dar o direito a todos terem o acesso ao alimento e que esse alimento seja com as qualidades mínimas necessárias para o consumo. Segurança alimentar ela visa o acesso à alimentação, a segurança dos alimentos e que os alimentos tenham padrões mínimos de consumo, tanto microbiológicos quanto de qualidade. A segurança alimentar é um direito previsto pela Constituição, em que todos têm que ter a condição de comprar ou adquirir esses alimentos, e até mesmo o Governo fazer políticas de acesso a produtos nutritivos à população.
 Em questões de segurança dos alimentos, todas as empresas garantem, seguindo os seus manuais de boas práticas de fabricação, que esse alimento seja seguro para o consumo. E em relação a defesa do consumidor é o que a gente comenta em todas as legislações, que o direito do consumidor de receber o alimento seguro para consumo, ele tá dentro de uma das obrigações principais da empresa, pois essa deve entregar os alimentos de uma forma segura, com orientações tanto de consumo, quanto orientações de como você deve manipular esse produto depois de aberto,como por quanto tempo você pode ter ele, até a data limite de consumo.
Depois que você abre ele, se você pode acondicionar ele por mais tempo ou não, então tudo isso são situações em que o consumidor deve entender apenas lendo o rótulo desse produto que ele compra.
1.4 Legislações de Alimentos (ANVISA e MAPA)
ANVISA:
Atualmente a ANVISA publica um documento chamado "Biblioteca de Alimentos" que lista todas as legislações vigentes relacionadas a: legislações de manuais de boas práticas, legislações de padrão de identidade e qualidade de alimentos, legislações de rotulagem de alimentos, legislação de aditivos alimentares, legislações de padrões microbiológicos.
Clique no link abaixo para acessar o documento:
https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/regulamentacao/legislacao/bibliotecas-tematicas/arquivos/biblioteca-de-alimentos
obs.: O documento tem a publicação atualizada em 17/09/2020. Acesso em: 22/10/2020.
MAPA:
Abaixo estão apresentadas as legislações sobre inspeção de produtos de origem animal.
DECRETO FEDERAL:
DECRETO Nº 9.013, DE 29 DE MARÇO DE 2017
Regulamenta a Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950, e a Lei nº 7.889, de 23 de novembro de 1989, que dispõem sobre a inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal.
Documento disponível no link abaixo:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/decreto/d9013.htm
Acesso em: 22/10/2020.
DECRETO ESTADUAL (RIO GRANDE DO SUL)
DECRETO N° 53.848, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2017
Regulamenta a Lei n° 15.027, de 21 de agosto de 2017, que dispõe sobre a inspeção e a fiscalização dos produtos de origem animal no Estado do Rio Grande do Sul.
Documento disponível no link abaixo:
http://www.al.rs.gov.br/filerepository/repLegis/arquivos/DEC%2053.848.pdf
Acesso em: 22/10/2020.
DECRETO MUNICIPAL (BENTO GONÇALVES)
DECRETO Nº 10.028, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2018.
REGULAMENTA A LEI MUNICIPAL Nº 6.060, DE 1º DE MARÇO DE 2016, QUE “DISPÕE SOBRE A INSPEÇÃO SANITÁRIA E INDUSTRIAL DE ORIGEM ANIMAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
Documento disponível no link abaixo:
http://www.bentogoncalves.rs.gov.br/downloads/Agricultura/Decreto-10028-2018-11-30-Regulamenta-Lei-6060-2016.pdf
Acesso em: 22/10/2020.
No link abaixo estão as legislações de produtos de origem vegetal, subdivididas em legislação de bebidas e de produtos de origem vegetal:
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/inspecao/produtos-vegetal/legislacao-1
Acesso em: 22/10/2020.
1.4.1 Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA)
Existe diferença entre a classificação dos estabelecimentos nos regulamentos citados?
No Decreto nº 10.028 (SIM) classifica seus estabelecimentos no Art 10:
Art. 10. A classificação dos estabelecimentos de produtos de origem animal abrange:
I - Os de carnes e derivados: a) Matadouro-Frigorífico; b) Fábrica de Conserva de Produtos Cárneos; c) Entreposto de Carnes e Derivados.
II - Os de leite e derivados: a) Granja Leiteira; b) Usina de Beneficiamento de Leite; c) Micro Usina de beneficiamento de leite; d) Fábrica de Laticínios; e) Micro queijarias.
III - Os de pescado e derivados: a) Entreposto de Pescado; b) Fábrica de Conservas de Pescado.
IV - Os de ovos e derivados: a) Fábrica de Conservas de Ovos; b) Granja de produção de Ovos; c) Entreposto de Ovos.
V - Os de mel e cera de abelhas e seus derivados: a) Apiário/Casa do Mel; b) Entreposto de Mel e Cera de Abelhas.
VI – Entreposto, Fábrica e/ou Fatiamento em Supermercados e similares.
No decreto nº 53.848 (CISPOA) classifica seus estabelecimentos no Art 28.
Art. 28. Os estabelecimentos de produtos de origem animal abrangem:
I - os de carnes e derivados;
II - os de leite e derivados;
III - os de pescados e derivados;
IV - os de ovos e derivados;
V - os de produtos de abelhas e derivados; e
VI - os de produtos não comestíveis.
Parágrafo único. A simples designação "estabelecimento" abrange todos os tipos e modalidades de estabelecimentos previstos na classificação do presente Regulamento.
No decreto nº 9.013 (SIF) classifica seus estabelecimentos no Art 16.
Art. 16. Os estabelecimentos de produtos de origem animal que realizem comércio interestadual e internacional, sob inspeção federal, são classificados em:
I - de carnes e derivados;
II - de pescado e derivados;
III - de ovos e derivados;
IV - de leite e derivados;
V - de produtos de abelhas e derivados;
VI- de armazenagem
O registro dos estabelecimentos, rótulos e carimbos de inspeção estão descritos nestes regulamentos. O procedimento adotado pelos diferentes serviços de inspeção é diferente? 
Em relação ao registro de estabelecimento:
· O SIM requer a aprovação do Prefeito da cidade para a implementação do serviço de inspeção que é exercida em todo território do município, além de ser entregue outros documentos constados no Título III, Capítulo I, Artigo 14 do Decreto nº 10.028. 
· Para o registro do estabelecimento com Serviço de Inspeção Estadual, o requerimento se deve ao Coordenador da CISPOA seguido dos documentos descritos no Título V, Capítulo I, Artigos 72 do Decreto nº 53.848. 
· Para o registro do projeto no SIF, o requerimento deve ser aprovado pelo Diretor do D.I.P.O.A., instruindo o processo com outros documentos listados no Título III, Capítulo I, Artigo 28 do Decreto nº 9.013.
Em relação à rotulagem e carimbos:
· Municipal (SIM)
Título V, Art. 54 do Decreto nº 10.028.
· Estadual (SIE) No Decreto nº 53.848 em seu Capítulo III trata sobre rótulos e no Capítulo IV sobre os carimbos de inspeção.
· Federal (SIF): No Decreto 9.013 em seu Capítulo III sobre rotulagem e Capítulo IV sobre carimbo de inspeção.
1.4.2 Saiba mais: Perguntas e resposta sobre o Decreto 9.013/2017 - RIISPOA.
fonte: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/inspecao/produtos-animal/empresario/arquivos/PerguntaserespostasRIISPOASEI_21000.039574_2017_02.pdf/view
Acesso em: 14/04/2020.
Clique no link perguntaserespostasriispoasei_21000-039574_2017_02.pdf para visualizar o arquivo.
1.5 Descumprimento da Legislação
Se isso por acaso acontecer, pode ser de diversas formas. Apenas, um primeiro exemplo seria, de um consumidor estar esperando uma qualidade de um produto que ele já consumiu anteriormente e essa qualidade não foi alcançada. De uma segunda maneira, em que se tu não estiver seguindo a legislação pode estar acontecendo a adulteração ou a troca de algum ingrediente, o que não deve acontecer, mas isso às vezes ocorre. E ainda uma terceira situação, é que realmente quando você faz algo fora da legislação você pode ter algum risco de prejudicar a saúde desse consumidor, o que com certeza nenhuma empresa tem esse interesse.
Todo não cumprimento ou as não conformidades, que é o que a gente comenta no dia a dia, o não conforme em relação a algum item da legislação, em relação ao processamento de alimentos, quando ele é observado ou em fiscalizações, ou em momentos de auditoria, eles são apontados, se busca a correção, ou até mesmo se sugerem alterações nos manuais, nos procedimentos operacionais padronizados da própria empresa para que a gente consiga alcançar a legislação, mas caso a empresa venha intencionalmente a não cumprir a legislação, as punições todas são previstas na legislação, tanto em questões civis quanto em questões tributárias. E todas elas têm reajustes segundo publicações dos órgãos competentes, e elas variam em questões da abrangência de alcance dessa não conformidade entendida pela empresa.
A legislação de alimentos ela é regulamentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária ou ainda pelo Ministério da Agricultura, que tem uma subdivisão, tem a parte do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal e o Departamento de Inspeções de Produtos de Origem Vegetal. Quando a gente fala em Ministério da Agricultura, produtos de origem animal, a gente tem todos os derivados de origem animal sendo regulamentados por aí, desde o registro das empresas, o registro dos produtos, registro de rótulos. E aí tem a parte de fiscalização.
No Departamento de Inspeções de Produtos de Origem Vegetal do Ministério da Agriculturaa regulamentação é feita para sucos, bebidas fermentadas e não fermentadas, e para derivados da uva e do vinho também, e vinagres, e as demais legislações todas são regulamentadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que aí faz geral, desde os procedimentos de manuais de boas práticas de fabricação, a parte de regulamentação de controle microbiológico, a parte de regulamentação de rótulos, a parte de regulamentação de embalagens em contato com alimentos, a parte de regulamentação específica de alguns produtos que tenham necessidades, durante o processamento, obrigatórias, para que não venham a dar problema para a saúde do consumidor.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária é responsável por toda a regulamentação nacional, por todas as resoluções diretivas colegiadas desse órgão, e eles fazem as publicações e eles são responsáveis pela fiscalização de fronteiras, portos, aeroportos, e quando se faz a parte de atuação nos estados e nos municípios, aí existem as Secretarias de Saúde, do estado e dos municípios, que têm regulamentações próprias, que nunca vão contrárias a legislação maior, porém, na maioria das vezes, elas complementam as legislações que as resoluções diretivas colegiadas publicam. Pode-se citar no estado do Rio Grande do Sul, na Secretaria Estadual de Vigilância Sanitária, que a gente chama de SEVS, eles têm a regulamentação de procedimentos de como fazer as vistorias em restaurantes, em estabelecimentos que processam alimentos, como por exemplo a Portaria 78. E ainda a gente pode citar, aqui no município de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, que a gente tem as regulamentações da Secretaria da Saúde junto à Vigilância Sanitária do próprio município, que também regulamenta algumas especificidades do município, como por exemplo, a legislação dos food trucks, como por exemplo a legislação dos ambulantes. Ainda se tem algumas legislações específicas necessárias no município ou de alguma especificidade que tenha de processamento do próprio município.
Com relação ao Ministério da Agricultura, no Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, a gente tem o serviço de inspeção federal, e o serviço de inspeção federal tem o seu regulamento de inspeção sanitária de produtos de origem animal, que é uma regulamentação que abrange toda a legislação de produtos de origem animal, claro que com suas instruções de trabalho posteriores que esclarecem mais alguns procedimentos, os demais procedimentos necessários de cada processamento individual.
E no estado do Rio Grande do Sul nós temos publicado pela Secretaria da Agricultura o regulamento de inspeção de produtos de origem animal do próprio estado, que faz a regulamentação do serviço de inspeção estadual de produtos de origem animal. Esse serviço, no caso, vem pela Coordenadoria de Inspeção de Produtos de Origem Animal, que chama CISPOA.
No município de Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul, temos também um regulamento de inspeção de produtos de origem animal, por uma legislação municipal, onde a gente tem o Serviço de Inspeção Municipal fiscalizando os produtos de origem animal que são registrados e cadastrados no próprio município. Ainda, a gente tem a regulamentação da inspeção de produtos de origem animal, de sucos, bebidas, fermentadas e não fermentadas, derivados da uva e do vinho, que é através do Ministério da Agricultura a regulamentação e que tem escritórios em todo o Brasil e secretarias que fazem a orientação e o registro nos diferentes locais.
1.6 Compartilhando a legislação local
No vídeo abaixo, a professora Lúcia propõe uma atividade para que você explore e compartilhe a legislação de alimentos de onde você mora. Pode ser a legislação do seu país ou localidade (ex: estado / cidade). Procure na internet ou com os órgãos locais a informação e compartilhe conosco podendo ser por link ou o arquivo direto. Ah, e não se esqueça de colocar o seu nome e de onde é a sua legislação.
Você já observou se no local onde você mora as legislações são apenas do país? Ou vocês têm alguma outra subdivisão da legislação em âmbitos diferentes? Em locais diferentes que fazem essa regulamentação e há fiscalização, existe subdivisão? Se você já observou o quê na área da saúde, o quê na área da agricultura, existe de diferente entre legislações nacionais? E outras legislações, em âmbitos diferentes.
2.1 Registro de Estabelecimento
No vídeo são apresentados os órgãos responsáveis pelos registros dos estabelecimentos que processam alimentos:
Existe diferença entre o registro de indústrias e o registro de restaurantes. Então eles seguem também legislações diferentes e manuais de boas práticas diferentes. Mas se você produz ou processa alimentos, você deve primeiro identificar se ele é de origem animal, você tem que se reportar ao Ministério da Agricultura ou a Secretaria de Agricultura, no caso do Brasil.
Se você estiver falando de bebidas alcoólicas, não alcoólicas, derivados da uva e do vinho e vinagres, você deve se reportar ao Ministério da Agricultura, ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e as suas legislações de registro. E se você estiver com algum outro produto que não seja esses citados anteriormente, os registros e regulamentações são nas Secretarias da Saúde, tanto do município quanto do estado, e se for o caso de ser uma agroindústria, você deve buscar a legislação nacional da agroindústria, ou no caso de alguns estados que já tem a regulamentação de agroindústria do próprio estado, ou alguns municípios também já tem a sua regulamentação municipal.
Quando a gente comentar em relação a outros lugares, sem ser o citado no nosso curso de origem, a gente deve observar quem são os órgãos que fazem a fiscalização e nos reportar a eles. Mas lembrar sempre que as divisões seriam entre a parte da Agricultura e a parte da Saúde. Então produtos de origem animal, Ministério da Agricultura. A parte de bebidas e derivados da uva e do vinho, também Ministério da Agricultura e Vigilância Sanitária, ou a Secretaria da Saúde, ou Ministério da Saúde, no caso dos demais estabelecimentos.
Dependendo do tipo de estabelecimento existem procedimentos de registros diferentes, que requerem documentações diferentes, que requerem especificações da indústria ou do local, ou da cozinha industrial, enfim, que você estiver registrando, você precisa de todas essas informações do estabelecimento, das instalações industriais ou das instalações do local em que você vai processar, para que você possa fazer o registro do local, da empresa, e depois a descrição dos produtos que vão ser processados neste local.
Existem obrigações que todos os estabelecimentos seguem, mas cada um desses locais que registram, eles têm documentação própria e eles têm anexos próprios a serem preenchidos, que são diferentes. Todos os estabelecimentos que processam alimentos devem ser registrados e precisam seguir as boas práticas de fabricação ou de manipulação.
2.2 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)
Para começar, vamos conhecer um pouco sobre a Agricultura e Pecuária no vídeo a seguir:
O agronegócio está presente em todos os momentos da vida da gente. Do campo, até o dia a dia dos consumidores, os produtos do agronegócio percorrem um caminho cheio de desafios e conquistas. Acompanhe esta viagem que começa agora pelos campos e indústrias do Brasil, e descubra por quê o país se tornou uma referência mundial no setor. Esta viagem se inicia com a nossa principal atração: a vocação do Brasil para o agronegócio. Tudo começa com as condições climáticas e a enorme área territorial que o país possui. São mais de oito milhões de quilômetros quadrados. E o clima não poderia ser mais perfeito, aqui a energia solar é abundante e as chuvas são regulares e bem distribuídas.
O Brasil possui quase 13% de toda a água doce disponível no planeta. Essa combinação de fatores faz com que o país tenha uma das maiores áreas agricultáveis do mundo. Essa vocação natural, aliada a investimentos em pesquisa e ao empreendedorismo do produtor brasileiro, resultaramno aumento crescente da produtividade. Nos últimos 15 anos a produção de grãos dobrou, enquanto a área cultivada aumentou apenas 25%, um incremento de 66% na produtividade. Desta forma o país pode atender novos mercados sem prejudicar o meio ambiente. Além do aprimoramento na produção, o Brasil atende às normas dos organismos internacionais de referência, que garantem a dignidade do trabalhador no campo e a qualidade e a sanidade do alimento. Hoje o Brasil fornece produtos para mais de 200 países e ocupa o 1º lugar na exportação de açúcar, café, álcool, soja e derivados, carne bovina, carne de frango, tabaco e suco de laranja.
O papel social do agronegócio no Brasil. A importância social do agronegócio brasileiro também chama a atenção. O setor representa quase 30% da economia brasileira e é responsável pela geração de cerca de 17 milhões de empregos no campo e na cidade. São postos de trabalho na produção de insumos e máquinas, no processamento de matéria-prima, e nas etapas de comercialização e distribuição.
Onde tem agronegócio brasileiro tem qualidade e sanidade. Genética, nutrição e sanidade, formam o tripé de sustentação das carnes brasileiras. A produção é crescente e atende aos rígidos padrões de qualidade do mercado internacional, sem descuidar do desenvolvimento sustentável e da preservação do meio ambiente. O gado brasileiro é criado a pasto. Isso, além de proporcionar uma carne mais saudável e suculenta, praticamente elimina a possibilidade de ocorrência da doença da vaca louca. O Brasil está implementando um rigoroso sistema de rastreabilidade que garante o produto desde a sua origem até o consumidor. Os sistemas integrados utilizados na produção de aves e de suínos garantem o total controle do processo com o manejo impecável das granjas e a obtenção de um produto de excelente qualidade e preço competitivo. O sistema de inspeção federal e os programas de sanidade animal asseguram o cumprimento das normas de sanidade zelando pela segurança do alimento que vai a mesa dos mais exigentes consumidores do mundo.
Agricultura: alta produtividade com sustentabilidade. O cultivo de grãos utiliza práticas de manejo sustentável como o plantio direto e o sistema de integração lavoura-pecuária. O sistema de plantio direto representa uma importante mudança de modelo de processo produtivo. Além de proteger o solo, também reduz o consumo de água e de combustíveis. Já na integração lavoura-pecuária, o produtor consegue alternar agricultura e pecuária em uma mesma área, o que possibilita o aumento da renda e contribui para a preservação do meio ambiente. Na fruticultura, governo e produtores estão investindo em um sistema de produção de alto padrão de qualidade e sanidade. O programa de produção integrada de frutas, que se baseia na utilização racional de insumos, com o monitoramento dos procedimentos e a rastreabilidade de todo o processo. Assim, o Brasil busca produzir alimentos saudáveis e sem resíduos químicos, ambientalmente corretos e socialmente justos. A agricultura orgânica no Brasil foi impulsionada pela crescente demanda por produtos naturais e saudáveis nos últimos anos. Esse sistema produtivo dispensa o uso de agroquímicos e fertilizantes sintéticos e privilegia a preservação ambiental, a biodiversidade, os ciclos biológicos e a qualidade de vida.
Agroenergia: energia limpa e renovável. A partir da década de 70 o Brasil passou a utilizar etanol proveniente da cana-de-açúcar em substituição a gasolina. Hoje o etanol já é responsável por 13,5% de toda a energia consumida no país. Com isso o país diminui o consumo de petróleo e contribui para a preservação do meio ambiente. O Brasil também é pioneiro no desenvolvimento da tecnologia flexfuel, que permite a utilização de gasolina e etanol em qualquer proporção como combustível para veículos. Hoje, cerca de 80% dos automóveis vendidos no Brasil já utilizam essa tecnologia. Em relação ao biodiesel, o potencial do Brasil é enorme. É um combustível que pode ser produzido a partir de mais de 40 matérias-primas, como soja, mamona, girassol, palma, sebo, babaçu e pinhão manso. A produção de biodiesel está gerando emprego e renda para pequenos agricultores de todas as regiões do Brasil. Com essas iniciativas o Brasil consolida a participação da biomassa em sua matriz energética e se torna fornecedor de tecnologia e biocombustíveis para o mundo.
Você acabou de ver o trabalho de milhões de brasileiros na busca constante por produtos cada vez melhores com o uso de práticas sustentáveis que geram oportunidades de desenvolvimento para o Brasil. A generosidade desta terra abriga uma mistura singular de raças, culturas, climas, cores e paisagens, e faz do agronegócio brasileiro uma oportunidade única, rica em diversidade e possibilidades por onde, a cada novo dia, um horizonte imenso se abre para o mundo e para as futuras gerações.
Agronegócio: alimentando o Brasil e o mundo.
Você sabe o que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)da  faz? Ele é responsável pela:
· Defesa sanitária animal e vegetal;
· Inspeção de produtos de origem animal (POA) e de bebidas, vinagres, vinhos e derivados do vinho e da uva;
· Fiscalização da produção, da comercialização e da utilização de produtos veterinários e de agrotóxicos, seus componentes e afins;
· Análise laboratorial como suporte às ações de defesa sanitária, de inspeção POA, fiscalização de insumos agropecuários e de bebidas, vinagres, vinhos e derivados do  vinho e da uva.
Dentro do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento encontramos várias secretarias e departamentos, cada um responsável por uma área específica. Conheça o organograma do MAPA:
Descrição da imagem para usuários de leitor de tela: Organograma da Composição do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) que se subdivide inicialmente em seis Órgãos de Assistência Direta, que são: Secretaria Executiva (SE/MAPA), Gabinete do Ministro (GM/MAPA), Assessoria Especial de Controle Interno (AECI/MAPA), Corregedoria Geral (ACST/MAPA), Assessoria Especial de Comunicação e Eventos (ACE/MAPA) e Consulta Jurídica (CONJUR/MAPA). Logo abaixo na escala hierárquica são informados os Órgãos Específicos Singulares, cito: Secretaria Especial de Assuntos Fundiários (SEAF/MAPA), Secretaria de Política Agrícola (SPA/MAPA), Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA/MAPA), Secretaria de Aquicultura e Pesca (SAP/MAPA), Sec. Agricultura Familiar e Cooperativismo (SAF/MAPA), Sec. Inovação Desenvolvimento Rural e Irrigação (SIDR/MAPA), Sec. Comércio e Relações Internacionais (SRI/MAPA) e Serviço Florestal Brasileiro (SFB/MAPA). Em seguida estão listados os Órgãos Colegiados: Comitê Gestor Interministerial de Seguro Rural (CGSP/MAPA), Comissão Coordenadora de Criação do Cavalo Nacional (CCCN/MAPA), Comissão Especial de Recursos (CER/MAPA), Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC/MAPA), Conselho Interministerial do Açúcar e do Álcool (CIMA/MAPA), Conselho Nacional de Aquicultura e Pesca (CONAPE/MAPA), Conselho Nacional de Política Agrícola (CNPA/MAPA) e Comitê Gestor de Garantia Safra, Comitê Gestor de Garantia de Preço da Agricultura Familiar. Em seguida as entidades Vinculadas a Empresa Pública: Empresa Brasileira de Pesquisa Pecuária (EMBRAPA/MAPA) e Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB/MAPA). A seguir Entidade Vinculada a Autarquia: Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA/MAPA). E por último a lista de Entidades Vinculadas como Sociedade de Economia Mista: Central de Abastecimento de Minas Gerais S.A. (CEASA.MINAS/MAPA), Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais (CASEMG/MAPA) e Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (GEAGES/MAPA).
Histórico
1. Lei n° 1.283 – 18/12/1950 – obrigatoriedade de inspeção em POA.
2. Regulamentação: Decreto n° 30.691 (1952) – Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal
3. DIPOA – Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal
4. Lei n° 7.889 – Inspeção Sanitária e Industrial dos produtos de origem animale suas providências.
5. DIPOV – Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal.
6. Decreto n° 5.741 (2006) – Sistema Unificado de atenção à sanidade agropecuária.
7. Decreto 9.013 (2017)- Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal
Registro de Estabelecimentos de produtos de origem animal:
Seja uma agroindústria ou uma grande indústria, todo estabelecimento deve ter o SIF e, caso realize o comércio interestadual ou internacional de produtos de origem animal, também deve estar registrado no Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal ou relacionado junto ao serviço de inspeção, conforme disposto na  Lei nº 1.283, de 1950, e Decreto n° 9.013/2017 (Novo RIISPOA). 
Para obtenção do SIF, é necessário elaborar um projeto de construção/instalação do estabelecimento, para aprovação prévia pelo DISPOA. Para tanto, devem ser consideradas as normativas específicas, observando-se aspectos sanitários e tecnológicos necessários.
Registro de produtos Nacional e Importado no SIF/DIPOA
O tópico traz informações sobre registro de produtos, rotulagem e todos os detalhes esperados ao produzir determinado produto.
Todos os produtos entregues ao comércio, destinados ao consumo direto e também a outros estabelecimentos que os vão beneficiar, devem estar identificados por meio de rótulos registrados no DIPOA. Todos os produtos são fiscalizados e registrados neste. O MAPA possui o controle de todas as falhas de processamento, perdas, e estoques de rótulos, informações e modo de consumo e modo de preparo.
Cabe à empresa fabricante registrada no DIPOA, ou habilitada para importação, o atendimento à legislação nacional vigente em matéria de rotulagem e industrialização de carne e produtos cárneos, bem como o fiel cumprimento do que foi aprovado e registrado.
Habilitação de estabelecimentos para Exportação e Importação
Todos os estabelecimentos interessados em realizar Comércio Internacional – EXPORTAÇÃO - devem solicitar ao SIF os requisitos sanitários exigidos pelo mercado pretendido. Após parecer favorável do SIF, todos os documentos necessários deverão ser encaminhados para o SISA/SIFISA/SIPOA da SFA do Estado onde se encontra o estabelecimento. Para IMPORTAÇÃO, o estabelecimento estrangeiro deve consultar a possibilidade de comercializar internacionalmente tal produto e se habilitar solicitando o registro de produtos/rótulo no DIPOA, conforme orientações dadas pelo IN nº 01/2017, para registro de produtos em sistema eletrônico do MAPA (PGA-SIGSIF). A fiscalização é federal, feita por médicos veterinários do Brasil em equivalência com resultado apresentado pelo país pretendido, que liberam a importação ou não.
Acompanhamento de processos
Todos os documentos que são entregues na sede do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, ou nas SFAs, recebem um número de protocolo (NUP) que é disponibilizado para o interessado, estando disponível para consulta do andamento do processo no sistema.
Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal - SISBI-POA
Faz parte do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA). Padroniza e harmoniza os procedimentos de inspeção de produtos de origem animal para garantir a inocuidade e segurança alimentar e também facilita a comercialização.
Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios podem solicitar a equivalência dos seus Serviços de Inspeção com o Serviço Coordenador do SISBI. Para obtê-la, é necessário comprovar que têm condições de avaliar a qualidade e a inocuidade dos produtos de origem animal com a mesma eficiência do Ministério da Agricultura.
Importação de Produção de Origem Animal
Constam os procedimentos para avaliação e reconhecimento da equivalência dos sistemas de inspeção estrangeiros para abertura do mercado brasileiro para importações de produtos de origem animal.
Os produtos devem atender aos seguintes requisitos: proceder de países cujo sistema de inspeção sanitária foi avaliado ou reconhecido como equivalente pelo DIPOA; proceder de estabelecimentos habilitados à exportação para o Brasil; estar previamente registrados pelo DIPOA; estar rotulados de acordo com a legislação específica; e, vir acompanhados de certificado sanitário expedido por autoridade competente do país de origem, nos termos acordados bilateralmente.
Conheça o DIPOA acessando o link abaixo:
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/inspecao/produtos-animal/conheca-o-dipoa
Link: Registro de Produtos de Origem Animal e seus Estabelecimentos no Ministério da Agricultura
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/inspecao/produtos-animal/empresario/registro-de-estabelecimentos
link acessado em 23/10/2020.
Conheça o DIPOV acessando o link abaixo:
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/inspecao/produtos-vegetal/vinhos-e-bebidas
Link: Registro de estabelecimento de bebidas, fermentados acéticos, vinhos e derivados da uva e do vinho
https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-registro-de-estabelecimento-de-bebidas-fermentados-aceticos-vinhos-e-derivados-da-uva-e-do-vinho
2.3 Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)
Conheça o histórico de criação da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e a sua atuação na Cartilha de Vigilância Sanitária:
Clique o link http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cartilha_vigilancia.pdf para abrir o recurso.
Para registro de estabelecimentos no Estado do Rio Grande do Sul a lista de documentos para concessão, renovação e alterações no alvará sanitário na área de alimentos - Estado do Rio Grande do Sul está apresentada no site do Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Governo do Estado.
Clique o link
https://www.cevs.rs.gov.br/lista-de-documentos-para-concessao-renovacao-e-alteracoes-no-alvara-sanitario-na-area-de-alimentos para abrir o recurso.
2.4 Importância da fiscalização de alimentos
Assista o vídeo com a importância da fiscalização e a identificação dos órgãos fiscalizadores:
Para que ocorra uma inspeção periódica, os locais estes devem solicitar previamente o registro, e aí tendo o registro essa inspeção periódica ela ocorre dentro do cronograma das instituições ou da disponibilidade dos servidores vinculados a essa instituição que faz, ou esse órgão que faz a inspeção. Além disso, ocorrem as inspeções não periódicas, que seriam as inspeções que ocorrem via alguma denúncia ou algum problema que tenha ocorrido de saúde pública, em que o órgão vai ter que retornar ou ir novamente àquele lugar para verificar alguma ocorrência que teve em função de saúde de algum consumidor, em função de produtos ou até mesmo, as vezes quando se observam repetidamente algumas ocorrências no local de venda dos produtos.
A importância da inspeção para o consumidor, a importância é que o órgão vai estar acompanhando o que a empresa, o que as empresas estão processando, e se realmente está tudo de acordo com os manuais e com as instruções de trabalho dos devidos locais. Para a empresa, ser inspecionada, garante que junto à inspeção estão todas as observações de acordo, ou todas as obrigações, com todos os itens, conforme e os que não estão conforme, dentro da gravidades, se tem um período ou tem um prazo para essas correções ou adaptações.
Quando a gente tá falando de produtos de origem animal a gente tem o serviço de inspeção federal, a nível nacional aqui no Brasil, o serviço de inspeção estadual, a nível estadual, no Rio Grande do Sul sob o comando da Coordenadoria de Inspeção de Produtos de Origem Animal, CISPOA, e a inspeção de produtos de origem animal no município de Bento Gonçalves, aqui no Rio Grande do Sul, é a cargo do Serviço de Inspeção Municipal (SIM) do próprio município, vinculado à Secretaria de Agricultura. Quando a gente estiver falando de derivados da uva e do vinho, sucos, ou bebidas fermentadas e não fermentadas, a inspeção é via Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal especificamente, eles tem o seu cronograma de inspeção. E, quando a gente estiver falando dos demais estabelecimentos que processam alimentos que não foram citadosanteriormente, é a Secretaria da Saúde, do município ou do estado, que fazem essa fiscalização e esse acompanhamento das empresas.
Então elas sempre têm um protocolo, ou um cronograma previsto, isso é a cargo da coordenação da Secretaria da Saúde ou propriamente dita do Ministério da Agricultura, que eles sim tem um cronograma pré-determinado dos locais e de como, e tanto pode ser na parte de recolhimento de produtos ou até mesmo nos levantamentos diários e contínuos de qualidade de água, controles de temperatura ou controles de frio e quente dentro dos locais ou dos processamentos, o que são itens primordiais na garantia que os processos foram alcançados para a produção dos diferentes alimentos.
2.5 Inspeção nos estabelecimentos
Explicando a Inspeção de estabelecimentos:
Se a inspeção for de produtos de origem animal tem que ver a qual secretaria ou a qual órgão essa empresa se cadastrou. Elas são livres para se cadastrar e, no caso, todas tem a mesma exigência, tanto a nível municipal, quanto estadual, quanto federal. A diferença seria a possibilidade posterior de comercialização desses produtos produzidos.
Então se tu visas a comercialização no Município, tu podes ter o serviço de inspeção municipal, que tu vais estar alcançando os teus objetivos de comercialização. Se tu tens o serviço de inspeção estadual, você vai estar podendo comercializar o seu produto de origem animal dentro do Estado, e se você tem o serviço de inspeção federal, você vai poder estar comercializando em todo o território nacional e exportando o seu produto, processado e registrado pelo Ministério da Agricultura. Para os demais produtos de origem vegetal produzidos, que sejam vinculados à Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ou regulamentados pelas RDCs da Vigilância Sanitária, esses vão ser inspecionados pela Secretaria de Saúde do Estado ou pela Secretaria de Saúde do Município.
SAIBA MAIS: Agora vamos conhecer sobre os serviços de inspeção de produtos de origem animal em cada uma de suas esferas. Conforme a Lei N° 7.889 – 23/11/1989, no Brasil temos:
· Serviço de Inspeção Municipal (SIM) – secretaria da Agricultura dos Municípios;
· Serviço de Inspeção Estadual (SIE) – Coordenadoria de Inspeção de Produtos de Origem Animal (CISPOA) do Departamento de Produção Animal;
· Serviço de Inspeção Federal (SIF) – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Você conhece o Serviço de Inspeção Federal (SIF)? Ele é que garante a qualidade de produtos de origem animal comestíveis e não comestíveis tanto do mercado interno como externo. No link https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/inspecao/produtos-animal/sif, você encontra várias informações sobre o SIF, as quais te convidamos a conhecer.
São competências do SIF:
· inspeção de produtos de origem animal;
· elaboração de diretrizes de ação para inspeção e fiscalização;
· promoção do agronegócio brasileiro;
· gerenciamento dos dados gerados sobre abate, produção, condenação e etc.
2.6 Agricultor e Agroindústria Familiar
No caso visando a segurança alimentar e visando a valorização do agricultor familiar, nos seus processamentos, permitindo que as agroindústrias familiares sejam regulamentas, sejam revisadas e tenham uma regulamentação. Então a primeira regulamentação foi nacional. Depois, no estado do Rio Grande do Sul ocorreu a regulamentação da legislação de agroindústria familiar.
Ainda falando em agroindústria familiar, no município de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, existe uma lei municipal e essa lei municipal ela faz a regulamentação, regularização e registro também, das agroindústrias familiares do município. No estado do Rio Grande do Sul, como forma de valorização e de selo de qualidade, existe o programa do selo Sabor Gaúcho, que permite às agroindústrias que tenham alguns critérios dentro do cadastro do programa, eles podem vir a usar o selo do Sabor Gaúcho nas embalagens dos seus produtos. E aí o município de Bento também quis fazer a valorização, com a intenção da valorização dos produtos do próprio município da agricultura familiar, fizeram o selo Sabor de Bento, em que várias instituições, tanto pesquisadores quanto instituições de ensino, quanto os órgãos fiscalizadores, elaboraram a regulamentação e o selo Sabor de Bento vem em todos os produtos oriundos da agroindústria registrada no município.
Temos alguns números de todas as agroindústrias do Estado, que são cadastradas no programa de agroindústria familiar do Estado e também temos alguns números das agroindústrias do município de Bento Gonçalves que já estão dentro do programa. Sempre lembrando que sempre é tempo de fazer a regulamentação e regularização dos espaços. Então a Emater/Ascar faz o auxílio, presta o serviço de atendimento aos agricultores familiares, porque dentro de suas atribuições ela tem a atribuição do atendimento e assistência rural.
Link: Agroindústria Familiar - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Brasil
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/agricultura-familiar/agroindustria-familiar
Link: Programa Estadual da Agroindústria Familiar (PEAF) - Rio Grande do Sul/Brasil
https://www.agricultura.rs.gov.br/agroindustria-familiar
Link: Agroindústria Familiar - Município de Bento Gonçalves/RS/Brasil
Legislações:
- Lei N° 5553/2013 - Dispões sobre as agroindústrias
- Decreto N° 8.458/2014 que Regulamenta a Lei N° 5553/2013
2.7 Exemplos do Dia a Dia
Quando ocorreu a necessidade de uma embalagem individual para cada uma das bebidas de uma empresa, essa empresa fez a embalagem na intenção de proteger o produto e de que a incidência da luminosidade alteraria a qualidade do produto, então eles acharam necessário. E quando fizeram, no caso, as primeiras vendas observaram que todos os itens obrigatórios deveriam estar nessa embalagem individual, e não mais somente no rótulo dessa bebida. Então é interessante que quando a gente altere ou proporcione algo com a intenção de melhorar a qualidade do produto, que a gente continue lembrando dos itens obrigatórios para o atendimento das informações ao consumidor, que são as legislações de rotulagem.
Então tem todos os itens obrigatórios das resoluções diretivas colegiadas, assim como todos os itens de alérgicos, ou de alguns ingredientes específicos. Existem tipos de empresas, tipos diferentes de empresas em que você pode ter um registro, como o CNPJ, e você pode fazer a regularização da sua empresa para que você venha a vender esses produtos de panificação e confeitaria, mas é necessário sim o registro dele na Secretaria da Saúde do Município, ou do Estado, caso não exista a legislação municipal que atenda a essas empresas, e você deve nessa empresa atender a todos os itens de instalações obrigatórios. Tudo que tu entregas pronto para o consumo, no caso restaurantes, lancherias, esse tipo de estabelecimento, tu tens que ter o local onde tu produz essa comida, tu tens que ter o local onde tu serve ou onde tu atende a pessoa que entrega esse produto, ou tu vais ter ainda o transporte específico para entregar esse produto, como no caso de serviços de alimentação que entregam, por exemplo, comidas em empresas, terceirizam a entrega da alimentação. Mas existe sim a necessidade do registro desses locais.
2.7.1 Reportagem: Saúde alerta para cuidados com alimentos nas ceias de final de ano
Clique o link https://www.oreporter.net/saude-alerta-para-cuidados-com-alimentos-nas-ceias-de-final-de-ano/ para abrir o recurso.
2.7.2 Reportagem: Conveniência é autuada pelo Procon
Clique o link https://www.diariodigital.com.br/geral/conveniencia-e-autuada-pelo-procon/188869/ para abrir o recurso.
2.8 Compartilhando experiências
Você já presenciou ou soube de algum caso de inspeção realizada em algum estabelecimento? Nesta atividade, convidamos você a compartilhar conosco. Você não precisa identificar o nome do estabelecimento nem a localidade, mas é importante relatar com o máximo de detalhe sobre a experiência e os resultados.
Caso você nunca tenha vivenciado uma inspeção, pode relatar uma inspeção que ocorreu comalgum conhecido ou buscar na internet uma reportagem que traga uma inspeção realizada por órgãos como, vigilância sanitária, SIM, SIE ou SIF.
3.1 Rotulagem
Iremos comentar sobre as informações presentes no rótulo e a sua importância para o consumidor. Será definido o que é rótulo, quais são os itens obrigatórios que tem que estar presentes no rótulo, quais os itens que não podem estar presentes no rótulo, quais são as informações complementares que podem ser colocadas nesse rótulo e quais as suas restrições, quais são as informações obrigatórias via legislações específicas, como por exemplo alergias e restrições alimentares, a importância da informação para o consumidor.
Então, segundo o nosso dicionário, rótulo é um pequeno impresso, com formato variável, que se cola em frascos, garrafas, latas, caixas, para indicar um conteúdo. Ainda, um rótulo pode ser na forma de etiqueta. Rotulagem, segundo a RDC, a Resolução Diretiva Colegiada da Anvisa, 259/2002, ela define rotulagem como toda inscrição, legenda, imagem ou toda a matéria descrita ou gráfica, escrita, impressa, estampada, gravada, ou ainda gravada em relevo, litografada ou colada sobre a embalagem do alimento. Aí na Resolução 259/2002, alguns itens obrigatórios, com eles a gente tem a denominação de venda do alimento, que essa denominação de venda é o que o produto é, o nome do produto, a obrigatoriedade da lista de ingredientes, essa lista de ingredientes vai estar sendo apresentada, não obrigatoriamente na vista frontal do produto, mas ela tem que apresentar todos os ingredientes da sua maior quantidade para a sua menor quantidade.
Aditivos alimentares eles podem estar segundo a sua legislação específica através do seu INS descritos no rótulo quando não obrigatórios colocar o seu nome completo via legislação específica. Os conteúdos líquidos, que também são uma informação obrigatória, eles são regulamentados pelo Inmetro, então as quantidades e as unidades de medidas utilizadas elas são regulamentadas pelo Inmetro em resolução específica na portaria 159/2002. Então a gente tem a obrigação de apresentar esse conteúdo líquido na face frontal. Onde alguns se apresentam em gramas, outros em mls. Ou ainda em quilos ou litros. A quarta informação obrigatória prevista na RDC 259/2002 é a identificação de origem, onde se tem a informação da empresa onde que produz esse alimento, razão social, a localização dessa empresa. No caso de se ter mais de uma unidade processadora você pode ter todas elas descritas com uma identificação de origem e depois lá no lote tu identifica em qual delas foi essa origem. Razão social e endereço do importador é obrigatório porque você precisa identificar quem faz a importação desse produto que vai ser vendido no nosso país.
A identificação do lote é feita para que a gente consiga identificar quando esse produto foi processado, em que unidade ele foi processado, em que linha de processamento que ele esteve, assim como a gente pode através dessa identificação estar fazendo a rastreabilidade desse produto identificando matérias-primas, aditivos, e até mesmo a rastreabilidade dessa matéria-prima.
Em relação ao prazo de validade essa informação é obrigatória para que o consumidor tenha a informação de até quando esse produto pode vir a ser consumido, e é a data final em que a empresa garante a qualidade do produto. As instruções sobre o preparo e o uso do alimento são importantes para que o consumidor saiba se esse produto está pronto para o consumo ou ele necessita de algum processamento ou procedimento para que ele venha a ser consumido. E é interessante e obrigatório que os consumidores sigam as orientações que as empresas dão no modo de preparo. De informações obrigatórias específicas como eu descrevi, ou como eu chamei nessa apresentação, elas vão ser legislações que tratam de ingredientes específicos, tipos de matérias primas específicas, ou ainda, legislações de ingredientes e produtos que causam alergias alimentares.
Então nas informações de ingredientes versus legislação específica, a gente pode citar uma legislação de 2002 que foi a obrigatoriedade da informação do corante tartrazina, não apenas pela sua inscrição nacional pelo INS 102, e sim escrever corante tartrazina na lista de ingredientes na parte de corantes adicionados ao alimento específico que ele foi adicionado, em função de que algumas pessoas estavam apresentando alguma alergia com relação a presença desse corante. Então tornou-se necessário e a Anvisa regulamentou que todos os produtos alimentícios que tivessem esse corante presente na sua formulação, tivessem ele descrito de forma por extenso, e não apenas o INS 102, como era permitido anteriormente e como todos os demais aditivos alimentares são permitidos serem inseridos na lista de ingredientes, apenas pela sua numeração. Quando a gente está falando em outra legislação específica, a gente fala de legislações de transgênicos, que a gente chama no dia a dia, que é o decreto 4.680/2003 e a portaria 2658/2003, que regulamentam como ou o porquê ou o quando que a gente deve identificar que a matéria-prima utilizada é um organismo geneticamente modificado.
Então quando você adiciona uma quantidade superior a 1% de matérias-primas transgênicas na produção do seu alimento, você precisa identificar ele, tanto na lista de ingredientes, quanto você deve identificar a simbologia como o descrito na legislação de 2003. Em relação a informações obrigatórias de ingredientes específicos, a gente pode dizer que todas as matérias-primas que têm trigo, aveia, cevada, malte e centeio, possuem/têm a presença do glúten. Para as pessoas que têm a doença celíaca, elas não podem consumir o glúten, então foi necessária uma regulamentação para que fosse obrigatória a identificação da presença do glúten. Em 2003, pela lei 10.674, foi obrigatório duas situações: você informar se os alimentos possuem glúten ou contém glúten, ou ainda, não contém glúten. Então é obrigatório as duas informações: os que não contém glúten precisam dizer "não contém glúten" após a lista de ingredientes, e os que contém glúten, após a lista de ingredientes, tem que ter essa informação "contém glúten", sempre em caixa alta. Em 2015 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária publicou a RDC 26, que é sobre a regulamentação de produtos que causam alergias alimentares. Esses produtos que causam alergias alimentares estão descritos em 18 itens na forma do anexo dessa legislação. Ali estão descritos matérias-primas de origem vegetal, matérias-primas de origem animal, assim como o látex natural. Então todos esses produtos, ou matérias-primas descritas do item 1 ao 18, eles podem ser informados no rótulo da seguinte maneira: Contém e o item. Pode contar e o item. Ou Contém o item e seus derivados, ou contém os seus Derivados, ou ainda, pode conter o item e seus derivados.
Quando eu uso cada uma dessas informações: o contém é quando eu tenho eles como ingrediente ou como matéria-prima do processamento, que aí ele vem a fazer parte da formulação desse alimento. O pode conter é quando eu posso ter traços desse produto que podem estar presentes através da utilização de equipamentos para vários produtos que tenham, por exemplo, sabores diferentes ou que tenham adições de N grãos, alguns oleaginosos, ou enfim, nozes, por exemplo. Ou ainda, o pode conter quando eu explico que contém e pode conter os seus derivados, eu vou estar utilizando tanto a matéria prima na sua forma original, quanto um derivado dessa matéria prima também, ou que sofreu um processamento anterior que também vai vir a ser um ingrediente para essa formulação. A situação do látex natural, ele tá sendo necessário a regulamentação pela necessidade de apresentar a informação para quem tem a alergia, mas está sendo oriundo de equipamentos que tenham ainda, no seu interior ou em partes do equipamento, matérias que tenham o látex como um componente do equipamento, ou de uma parte do equipamento. Que tenha o látex como um componente do equipamento. Qual a importância da informação para o consumidor?Precisamos nos lembrar que os rótulos são feitos para informar o consumidor. Então a primeira intenção da rotulagem dos alimentos é o acesso à informação. Ele pode ter a possibilidade de observar as calorias que serão consumidas. Então nessa situação ele vai precisar observar qual é a quantidade sugerida para o consumo. Ele ingerindo aquela quantidade sugerida para o consumo ele vai estar consumindo aquela quantidade em calorias.
Ainda pode observar os nutrientes que serão consumidos, e ali nos nutrientes informados pela porção sugerida para ingestão, tem a quantidade ou a porcentagem do valor diário recomendado de cada um dos nutrientes. Você consumindo aquela quantidade descrita como porção. Ainda ele pode identificar os ingredientes. Identificando os ingredientes que deram origem àquele alimento, ele pode estar optando por consumir ou não. Então essa é uma das intenções, de alcançar a informação da legislação de alimentos, a gente ter a informação, a gente dar a informação ao consumidor e ele optar por consumir ou não. Em função da quantidade de calorias, em função da presença de um ingrediente, em função dos nutrientes que venham estar presentes naqueles ingredientes ou não. Ainda ele pode estar lendo os ingredientes que estão sendo utilizados para a elaboração para o processamento desse alimento e ele não poder consumir, aí é no caso quando as pessoas tem as alergias alimentares, que aí além de olhar nos ingredientes, ele poderá, dependendo da situação ou dependendo da restrição alimentar que ele tem, ainda ter outra informação na sua forma explícita. Ainda dizendo a necessidade da informação ou a necessidade da rotulagem de alimentos a gente traz aqui que toda ela veio oriunda do que diz no Artigo 6º do Direito do Consumidor, que são direitos básicos do consumidor a proteção a vida, a saúde, a segurança quanto aos riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos, então essa necessidade da informação ao consumidor é uma informação básica que todos têm esse direito.
3.2 Novas legislações sobre rotulagem de Alimentos - RDC Nº 429/2020 e IN N° 75/2020
Foram publicadas as novas legislações sobre rotulagem de alimentos, são elas:
1- RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 429, DE 8 DE OUTUBRO DE 2020 - Dispõe sobre a rotulagem nutricional dos alimentos embalados;
As legislações que terão alterações ou serão revogadas estão apresentadas no Art. 49.
Art. 49. Revogam-se as seguintes disposições:
I - item 6.1.2 da Portaria SVS/MS nº 54, de 1995;
II - itens 8.2, 8.2.1.1 e 8.2.1.1.1 da Portaria SVS/MS nº 29, de 1998;
III - itens 8.2.1, 8.2.2 e 8.2.3 da Portaria SVS/MS nº 30, de 1998;
IV - itens 10.3.2.1. e 10.3.2.2 da Portaria SVS/MS nº 31, de 1998;
V - item 7.3.2 da Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 274, de 2005;
VI - §§ 1º, 2º, 3º e 4º do art. 35 da Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 43, de 2011;
VII - §§ 1º, 2º, 3º e 4º do art. 35 da Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 44, de 2011;
VIII - §§ 1º, 2º, 3º e 4º do art. 35 da Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 45, de 2011;
IX - incisos I, II, III e V do art. 29 e Anexo III da Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 21 de
2015;
X - incisos I, II e III do art. 15 da Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 243, de 2018;
XI - Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 359, de 23 de dezembro de 2003;
XII - Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 360, de 23 de dezembro de 2003;
XIII - Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 163, de 17 de agosto de 2006;
XIV - Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 48, de 5 de novembro de 2010; e
XV - Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 54, de 12 de novembro de 2012.
Art. 51. Esta Resolução entra em vigor após decorridos 24 (vinte e quatro) meses de sua publicação.
2- INSTRUÇÃO NORMATIVA-IN Nº 75, DE 8 DE OUTUBRO DE 2020 - Estabelece os requisitos técnicos para declaração da rotulagem nutricional nos alimentos embalados.
Através dos seus 23 anexos a Instrução Normativas institui como serão declaradas as informações na rotulagem nutricional, segue a lista de anexos:
Anexo I define a lista de alimentos cuja declaração da tabela de informação nutricional é voluntária, desde que atendidos aos requisitos estabelecidos na Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 429, de 2020.
O Anexo II define os valores diários de referência (VDR) para fins de rotulagem nutricional dos alimentos em geral.
O Anexo III define as regras para arredondamento e para expressão das quantidades na tabela de informação nutricional.
O Anexo IV define as quantidades não significativas de valor energético e de nutrientes e sua forma de expressão na tabela de informação nutricional.
O Anexo V define o tamanho das porções dos alimentos para fins de declaração da rotulagem nutricional.
O Anexo VI define as regras para arredondamento e para expressão do número de porções na tabela de informação nutricional.
O Anexo VII define os tipos de utensílios domésticos e suas capacidades para declaração da medida caseira dos alimentos na tabela de informação nutricional.
O Anexo VIII define os VDR para fins de rotulagem nutricional dos alimentos para fins especiais não contemplados no § 6º do art. 8º da Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 429, de 2020,que tenham indicação para grupos populacionais específicos no seu rótulo e dos suplementos alimentares.
O Anexo IX define os modelos para declaração da tabela de informação nutricional.
O Anexo X define os requisitos específicos para formatação da declaração simplificada da informação nutricional.
O Anexo XI define os nomes dos constituintes ou seus nomes alternativos e as respectivas abreviações, ordem, indentação e unidades de medida para declaração da tabela de informação nutricional.
O Anexo XII define os requisitos específicos para formatação da tabela de informação nutricional.
O Anexo XIII define o modelo linear de declaração da tabela de informação nutricional.
O Anexo XIV define os requisitos específicos para formatação do modelo linear de declaração da tabela de informação nutricional.
O Anexo XV define os limites de açúcares adicionados, gorduras saturadas e sódio para fins de declaração da rotulagem nutricional frontal.
O Anexo XVI define a lista de alimentos cuja declaração da rotulagem nutricional frontal é vedada.
O Anexo XVII define os modelos para declaração da rotulagem nutricional frontal.
O Anexo XVIII define as regras para formatação da rotulagem nutricional frontal.
O Anexo XIX define os termos autorizados para declaração de alegações nutricionais.
O Anexo XX define os critérios de composição e de rotulagem que devem ser atendidos para declaração de alegações nutricionais.
O Anexo XXI define o perfil de aminoácidos para declaração de alegações nutricionais de proteínas.
O Anexo XXII define os fatores de conversão para determinação do valor energético dos alimentos.
O Anexo XXIII define os fatores de conversão de nutrientes para determinação do valor nutricional dos alimentos.
3.2.1 Saiba mais: RDC N° 429/2020 - Dispõe sobre a rotulagem nutricional dos alimentos embalados
Clique o link http://antigo.anvisa.gov.br/documents/10181/3882585/RDC_429_2020_.pdf/9dc15f3a-db4c-4d3f-90d8-ef4b80537380 para abrir o recurso.
◄ 3.2 Novas legislações sobre rotulagem de Alimentos - RDC Nº 429/2020 e IN N° 75/2020
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3.2.2 Saiba mais: IN N° 75/2020 - Estabelece os requisitos técnicos para declaração da rotulagem nutricional nos alimentos embalados.
Clique o link http://antigo.anvisa.gov.br/documents/10181/3882585/IN+75_2020_.pdf/7d74fe2d-e187-4136-9fa2-36a8dcfc0f8f para abrir o recurso.
3.2.3 Saiba mais: perguntas e respostas sobre as novas legislações
Clique o link https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2020/perguntas-e-respostas-rotulagem-nutricional para abrir o recurso.
◄ 3.2.2 Saiba mais: IN N° 75/2020 - Estabelece os requisitos técnicos para declaração da rotulagem nutricional nos alimentos embalados.
3.3 Alergênicos
RDC nº 26 de 02 de julhode 2015 
Dispõe sobre os requisitos para rotulagem obrigatória dos principais alimentos que causam alergias alimentares.
Produtos a que não se aplica:
I - alimentos embalados que sejam preparados ou fracionados em serviços de alimentação e comercializados no próprio estabelecimento;
II - alimentos embalados nos pontos de venda a pedido do consumidor; e
III - alimentos comercializados sem embalagens.
Declaração:
 "Alérgicos: Contém (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares)",
 "Alérgicos: Contém derivados de (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares)" ou
"Alérgicos: Contém (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares) e derivados".
No caso de Crustáceos 
"Alérgicos: Contém crustáceos (nomes comuns das espécies)",
"Alérgicos: Contém derivados de crustáceos (nomes comuns das espécies)" ou 
"Alérgicos: Contém crustáceos e derivados (nomes comuns das espécies).
Em caso de possibilidade de contaminação cruzada
"Alérgicos: Pode conter (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares)"
Requisitos da declaração
I - caixa alta;
II - negrito;
III - cor contrastante com o fundo do rótulo; e
IV - altura mínima de 2 mm e nunca inferior à altura de letra utilizada na lista de ingredientes.
Alimentos que causam alergias alimentares
1. Trigo, centeio, cevada, aveia e suas estirpes hibridizadas.
2. Crustáceos.
3. Ovos.
4. Peixes.
5. Amendoim.
6. Soja.
7. Leites de todas as espécies de animais mamíferos.
8. Amêndoa (Prunus dulcis, sin.: Prunus amygdalus, Amygdalus communis L.).
9. Avelãs (Corylus spp.).
10. Castanha-de-caju (Anacardium occidentale).
11. Castanha-do-brasil ou castanha-do-pará (Bertholletia excelsa).
12. Macadâmias (Macadamia spp.).
13. Nozes (Juglans spp.).
14. Pecãs (Carya spp.).
15. Pistaches (Pistacia spp.).
16. Pinoli (Picus spp.).
17. Castanhas (Castanea spp.).
18. Látex natural.
3.3.1 Saiba Mais: RDC Nº 26/2015 - Dispõe sobre os requisitos para rotulagem obrigatória dos principais alimentos que causam alergias alimentares
Clique o link http://antigo.anvisa.gov.br/documents/10181/2694583/RDC_26_2015_.pdf/b0a1e89b-e23d-452f-b029-a7bea26a698c para abrir o recurso.
3.4 Restrições e informações de ingredientes na rotulagem
RESOLUÇÃO - RDC N° 136, DE 8 DE FEVEREIRO DE 2017
Presença de lactose
A declaração da presença de lactose é obrigatória nos alimentos, incluindo bebidas, ingredientes, aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia, que contenham lactose em quantidade maior do que 100 (cem) miligramas por 100 (cem) gramas ou mililitros do alimento tal como exposto à venda.
RESOLUÇÃO N° 340, 13 DE DEZEMBRO DE 2002
Aditivo INS 102 Corante Tartrazina
As empresas fabricantes de alimentos que contenham na sua composição o corante tartrazina (INS 102) devem obrigatoriamente declarar na rotulagem, na lista de ingredientes, o nome do corante tartrazina por extenso.
RESOLUÇÃO-RDC Nº 19, DE 5 DE MAIO DE 2010
Rotulagem Fenilalanina
Art. 2º Estabelece a obrigatoriedade de as empresas informarem à ANVISA a quantidade de fenilalanina, proteína e umidade em alimentos, para elaboração de tabela do conteúdo de fenilalanina em alimentos.
DECRETO N° 4.680, DE 13 DE ABRIL DE 2003
Alimentos e ingredientes alimentares destinados ao consumo humano ou animal que contenham ou sejam produzidos a partir de organismos geneticamente modificados.
PORTARIA Nº 2658, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003
Definir o símbolo de Transgênicos
LEI N° 10.674, DE 16 DE MAIO DE 2003
Obriga a que os produtos alimentícios comercializados informem sobre a presença de glúten
Todos os alimentos industrializados que contenham glúten, como trigo, aveia, cevada, malte e centeio e/ou seus derivados, deverão conter, obrigatoriamente, advertência indicando essa composição "contém Glúten" ou "não contém Glúten".
3.5 Regulamento sobre Ingestão Diária Recomendada - RDC Nº 269/2005
REGULAMENTO TÉCNICO SOBRE A INGESTÃO DIÁRIA
RESOLUÇÃO - RDC Nº 269, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005
Recomendada (IDR) de proteínas, vitaminas e minerais.
Nutriente, unidade e valor
Adultos, Lactentes e Crianças e Gestantes e Lactantes.
3.5.1 Saiba Mais: RDC Nº 269/2005 - Regulamento Técnico sobre a ingestão diária recomendada (IDR) de proteína, vitaminas e minerais
FONTE: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/inspecao/produtos-vegetal/legislacao-1/biblioteca-de-normas-vinhos-e-bebidas/resolucao-rdc-no-269-de-22-de-setembro-de-2005.pdf/view .
Clique no link resolucao-rdc-no-269-de-22-de-setembro-de-2005.pdf para visualizar o arquivo.
3.6 Rotulagem em geral - RDC N° 259/2002
RDC N° 259 DA ANVISA, 20 DE SETEMBRO DE 2002 
ROTULAGEM EM GERAL
Os alimentos embalados não devem ser descritos ou apresentar rótulo que:
a) utilize vocábulos, sinais, denominações, símbolos, emblemas, ilustrações ou outras representações gráficas que possam tornar a informação falsa, incorreta, insuficiente, ou que possa induzir o consumidor a equívoco, erro, confusão ou engano, em relação à verdadeira natureza, composição, procedência, tipo, qualidade, quantidade, validade, rendimento ou forma de uso do alimento; 
b) atribua efeitos ou propriedades que não possuam ou não possam ser demonstradas; 
c) destaque a presença ou ausência de componentes que sejam intrínsecos ou próprios de alimentos de igual natureza, exceto nos casos previstos em Regulamentos Técnicos específicos; 
d) ressalte, em certos tipos de alimentos processados, a presença de componentes que sejam adicionados como ingredientes em todos os alimentos com tecnologia de fabricação semelhante;
e) ressalte qualidades que possam induzir a engano com relação a reais ou supostas propriedades terapêuticas que alguns componentes ou ingredientes tenham ou possam ter quando consumidos em quantidades diferentes daquelas que se encontram no alimento ou quando consumidos sob forma farmacêutica; 
f) indique que o alimento possui propriedades medicinais ou terapêuticas; 
g) aconselhe seu consumo como estimulante, para melhorar a saúde, para prevenir doenças ou com ação curativa.
Atenção:
· As denominações geográficas de um país, de uma região ou de uma população, reconhecidas como lugares onde são fabricados alimentos com determinadas características, não podem ser usadas na rotulagem ou na propaganda de alimentos fabricados em outros lugares, quando possam induzir o consumidor a erro, equívoco ou engano.
· Quando os alimentos são fabricados segundo tecnologias características de diferentes lugares geográficos, para obter alimentos com propriedades sensoriais semelhantes ou parecidas com aquelas que são típicas de certas zonas reconhecidas, na denominação do alimento deve figurar a expressão "tipo", com letras de igual tamanho, realce e visibilidade que as correspondentes à denominação aprovada no regulamento vigente no país de consumo.
· A rotulagem dos alimentos deve ser feita exclusivamente nos estabelecimentos processadores, habilitados pela autoridade competente do país de origem, para elaboração ou fracionamento. Quando a rotulagem não estiver redigida no idioma do país de destino deve ser colocada uma etiqueta complementar, contendo a informação obrigatória no idioma correspondente com caracteres de tamanho, realce e visibilidade adequados. Esta etiqueta pode ser colocada tanto na origem como no destino. No último caso, a aplicação deve ser efetuada antes da comercialização.
Idioma:
A informação obrigatória deve estar escrita no idioma oficial do país de consumo com caracteres de tamanho, realce e visibilidade adequados, sem prejuízo da existência de textos em outros idiomas. Caso o presente Regulamento Técnico ou um regulamento técnico específico não determine algo em contrário, a rotulagem de alimentos embalados deve apresentar, obrigatoriamente, as seguintes informações: 
· Denominação de venda do alimento 
· Lista de ingredientes 
· Conteúdos líquidos 
· Identificação da origem 
· Nome ou razão social e endereço do importador, no caso de alimentos importados
· Identificação do lote 
· Prazo de validade 
· Instruções sobre o preparo e uso do alimento, quando necessário
Exemplos:1) denominação de venda do alimento:
2) Lista de ingredientes:
Descrição da imagem para usuários de leitor de tela: Ingredientes: Açúcar, Manteiga de Cacau, Leite em Pó Integral, Leite em Pó Desnatado, Emulsificante Lecitina de Soja e Aromatizante. Contém Glúten.
3) Conteúdos líquidos:
4) Identificação da origem:
IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO: nome, endereço, informações sobre o registro.
5) Identificação do lote Prazo de validade:
Descrição da imagem para usuários de leitor de tela: Primeira imagem diz: Lote/Validade: Vide impressão na embalagem. Após aberto, conserve refrigerado por até 2 dias. Na segunda imagem diz: Válido até/ consumir antes de/ best before lote/ lot: NOV/09 320.
6) Instruções sobre o preparo e uso do alimento:
Informar se o alimentos está pronto para o consumo ou como o alimento deve ser preparado antes de ser consumido.
ROTULAGEM FACULTATIVA
Na rotulagem pode constar qualquer informação ou representação gráfica, assim como matéria escrita, impressa ou gravada, sempre que não estejam em contradição com os requisitos obrigatórios do presente regulamento, incluídos os referentes a declaração de propriedades e as informações enganosas, estabelecidos no item 3 - Princípios Gerais. 
Denominação de Qualidade: somente podem ser utilizadas denominações de qualidade quando tenham sido estabelecidas as especificações correspondentes para um determinado alimento, por meio de um Regulamento Técnico específico.
Essas denominações devem ser facilmente compreensíveis e não devem de forma alguma levar o consumidor a equívocos ou enganos, devendo cumprir com a totalidade dos parâmetros que identifica a qualidade do alimento. 
lnformação Nutricional Pode ser utilizada a informação nutricional sempre que não entre em contradição com o disposto no item 3 - Princípios Gerais.
APRESENTAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DA INFORMAÇÃO OBRIGATÓRIA 
Deve constar no painel principal, a denominação de venda do alimento, sua qualidade, pureza ou mistura, quando regulamentada, a quantidade nominal do conteúdo do produto, em sua forma mais relevante em conjunto com o desenho, se houver, e em contraste de cores que assegure sua correta visibilidade. 
O tamanho das letras e números da rotulagem obrigatória, exceto a indicação dos conteúdos líquidos, não pode ser inferior a 1mm. 
Casos particulares: a menos que se trate de especiarias e de ervas aromáticas, as unidades pequenas, cuja superfície do painel principal para rotulagem, depois de embaladas, for inferior a 10 cm2, podem ficar isentas dos requisitos estabelecidos no item 5 (Informação Obrigatória), com exceção da declaração de, no mínimo, denominação de venda e marca do produto. 
Nos casos estabelecidos no item 9.1, a embalagem que contiver as unidades pequenas deve apresentar a totalidade da informação obrigatória exigida.
3.6.1 Saiba Mais: RDC Nº 259/2002 - Regulamento Técnico para Rotulagem de Alimentos Embalados
Clique o link https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2002/rdc0259_20_09_2002.html para abrir o recurso.
◄ 3.6 Rotulagem em geral - RDC N° 259/2002
3.7 Compartilhando saberes
Escolha um rótulo do alimento de sua preferência.
Com o auxílio da RDC N° 259/2002, de 20 de setembro de 2002, comprove que o rótulo escolhido apresenta as informações obrigatórias segundo o item 5 do ANEXO - REGULAMENTO TÉCNICO PARA ROTULAGEM DE ALIMENTOS EMBALADOS
Envie uma foto do rótulo junto com sua resposta.
O conteúdo deverá ser elaborado exclusivamente por você.
Boa atividade!
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