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Mulheres em idade reprodutiva Multifatorial = predisposição genética + alterações ambientais Repercussões Anovulação: não ovulação Irregularidade Menstrual: intervalos mais alargados Infertilidade por fator ovulatório Cosméticas: hiperandrogenismo (aumento de hormônios masculinos) Hirsutismo Alopécia Acne Presença de cistos ovarianos Metabólicas Obesidade Resistência insulínica Síndrome Metabólica Qual a causa mais comum de hiperandrogenismo na mulher? Síndrome de Ovário Policístico Fisiopatologia: não é completamente elucidada A alteração de liberação de GnRH, terá um aumento de LH e diminuição relativa de FSH. O LH na célula da teca vai estimular a produção de androgênios. Portanto, se há mais LH => maior produção de androgênios, principalmente testosterona e androtenediona. Diminuição relativa do FSH terá consequentemente, uma diminuição de aromatase nas células da granulosa e uma redução da conversão de androgênios em estrogênios, começando a acumular mais androgênios. O aumento de androgênios terá uma série de consequências: - atresia folicular: não conseguem atingir grau de maturação e esta paciente não irá ovular (anovulação crônica) – clinicamente a paciente terá oligomenorreia e amenorreia Se a paciente não ovula, ela não tem corpo lúteo e consequentemente não terá a produção de progesterona e assim, o endométrio será constantemente bombardeado pelo estrogênio, e isso ocasiona um sangramento uterino anormal e a longo prazo terá um risco de grau hiperplasia de endométrio e câncer de endométrio (Pacientes com SOP sem tratamento => risco de neoplasia) - Aumento de androgênio => redução de SHBG (proteína carreadora de hormônios sexuais) e por isso, terá mais forma de testosterona livre (aumento de testosterona). Assim, o aumento de testosterona ocasiona em maior conversão de Di-Hidrotestosterona (+potente) => ocasionando em hirsutismo O estrogênio estimula a produção de SHBG – efeito contrário do androgênio - Por fim, a resistência insulínica e hiperinsulinemia: ocasiona atresia folicular. Além disso, pode estimular aumento de androgênios nos ovários e no fígado, diminuindo o SHBG e terá mais testosterona livre circulando na periferia Quadro clínico - Ciclos anuvolutórios - Hiperandrogenismo - Infertilidade Ciclos anovulatórios: amenorreia secundária, oligomenorreia (menstruações mais espaçadas, pelo menos intervalo de 35 dias); sangramento uterino anormal Hiperandrogenismo: acne, alopecia e seborreia O quadro mais importante no hiperandrogenismo: é o hirsutismo – excesso de pêlos Índice de Ferriman e Gallwey para avaliação de hirsutismo: mento, buço, toráx, raiz da coxa, subumbilical SOP – SINDROME DOS OVARIOS POLICISTICOS Isabelle Maia A SOP pode levar a infertilidade por qual fator? Fator ovulatório Obesidade - IMC > 30 - 50% das pacientes com SOP são obesas Padrão androide: aumento da relação cintura quadril Cutânea: Paciente com acantose nigricans = resistência insulínica – áreas de dobras – cervical, axila Paciente com SOP tem risco maior de ter DM 2 e grau de tolerância a glicose Dislipidemia: LDL aumentado, HDL diminuído e triglicérides aumentado Hipertensão arterial sistêmica Síndrome metabólica: associação com DM, dislipidemia, obesidade, HAS => aumento de risco cardiovascular Para confirmação metabólica precisa ter Obesidade abdominal > 88cm em mulheres Triglicerides > 150mg/dl HDL menor que 50 PA > 130x85 - SOP é diagnóstico de exclusão Critérios utilizados para SOP – Rotterdam Presença de 2 de 3 critérios Ciclos anovulatórios (oligomenorreia ou disfunção menstrual) Hiperandrogenismo laboratorial ou clinico Ovários políscicos ao USG > 12 folículos em um ovário Clínica Obesidade PA ≥ 130/85 mmHg Circunferência abdominal ≥ 88 cm História familiar de diabetes Hábitos sedentários Laboratório Triglicérides ≥ 150 mg/dL HDL < 50 mg/dL Teste tolerância à glicose 75 g de glicose oral Dosar no Jejum e 2 horas (0 e 120’)
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