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Lesão e Adaptação Celular - Etiopatogênese

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Capítulo 2
Etiopatogênese geral das lesões
Lesão e adaptação celular
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Explicar o conceito de lesão 
Descrever o mecanismo de ação dos agentes agressores
Explicitar as classificações das lesões
Avaliar os processos de hipóxia e anóxia
Analisar os tipos de adaptações
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Vídeos Sugeridos para melhor aprendizado:
http://www.youtube.com/watch?v=2kMpcOyVC1I 
http://www.youtube.com/watch?v=6AEmKHZbMLU&feature=related
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http://www.youtube.com/watch?v=bn-2CRwiivU
Lesão
É o conjunto de alterações morfológicas, moleculares e/ou funcionais que surgem nos tecidos após agressão.
A variedade e possíveis mecanismos de lesão celular são quase infinitos, mas as respostas celulares a vários tipos de lesão são relativamente estereotipadas. Na verdade, muitas respostas à lesão são comuns a quase todos os tipos de células, embora o grau da resposta provocada varie muito entre diferentes tipos celulares. As diferentes categorias de lesão tendem a resultar em respostas relativamente semelhantes em tipos individuais de células, embora alguns tecidos ou órgãos possam ter respostas únicas e características para algumas formas de lesão. 
Processos Patológicos
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Mecanismo de ação dos agentes agressores
Ação direta
Ação indireta
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1. LESÕES CELULARES
• Lesões não letais – São aquelas compatíveis com a recuperação do estado de normalidade após cessada agressão.
• Lesões letais – Representada pela necrose e apoptose.
Letalidade/não letalidade está freqüentemente ligada á qualidade, à intensidade, é a duração da agressão, bem como o estado funcional ou tipo da célula atingida.
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Classificação das lesões
2. ALTERAÇÕES DO INTERSTÍCIO (Matriz extracelular MCE)
Constituição:
- Proteínas fibrosas: Colágeno, elastina;
- Proteínas de aderência: fibronectina, laminina;
-Glicosaminosglicanos;
Proteoclicanos
Função:
- Preencher espaços não ocupado por células
- Conferir resistência aos tecidos
- Constituir meio pelo qual aportam nutrientes e se eliminam dejetos;
- fixação celular;
- Migração celular
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Alteração de proteínas do interstício:
Defeitos genéticos que comprometem estruturas, síntese e degradação.
Alterações adquiridas que interferem na síntese e na degradação.
Transformação do interstício
Hialina (hialinoses): acúmulo de proteínas proveniente de plasma;
Mucóide: aumento no conteúdo de proteoglicanas
Fibrinóides: Acúmulo de fibras íntegras ou degradadas de colágeno e fibrina;
-Quelóide: Formação excessiva de tecido conjuntivo por deposição irregular de colágeno
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3. Distúrbios da circulação
 Aumento, diminuição ou cessação do fluxo sanguíneo para os tecidos (Hiperemia, oligoemia e isquemia)
 Coagulação do sangue no leito vascular (Trombose)
 Aparecimento na circulação do sangue substâncias que não se misturam ao sangue e causam oclusão vascular (Embolia)
 Saída do sangue do leito vascular (Hemorragia)
 Alteração das trocas de líquidos entre o plasma e o interstício (Edema)
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4.Inflamação
É a lesão mais complexa que envolve todos os componentes teciduais.
É a reação que acompanha a maioria das lesões iniciais produzidas por diferentes agentes lesivos.
5.Alterações da inervação
O sistema nervoso periférico (nervos) e o central (medula) são geralmente lesionados por compressão pelas estruturas adjacentes ou estiramento. Quando há compressão, há deformação mecânica das fibras nervosas e isquemia local. A deformação mecânica e a isquemia levam à perda das propriedades mecânicas e funcionais das fibras nervosas devido a vários mecanismos: obstrução local do movimento, inflamação e fibrosamento, proteção reflexa muscular local, excesso de tensão ao longo de um trajeto da fibra, além de outros mecanismos ainda não compreendidos. - Uma lesão local em um nervo afeta todo o nervo, provavelmente pela diminuição do fluxo axoplasmático (além do efeito mecânico de má distribuição de tensão ao longo do nervo). O nervo fica susceptível a lesões em outros locais. Esse fenômeno é conhecido como double crush. - A lesão implica em alterações das funções do nervo. A alteração da condução elétrica implica em distúrbios sensoriais (dor, parestesias), motores (distonias, fraqueza...) e autonômicas (vasomotoras, pilomotoras). A alteração do fluxo axoplasmático implica em disfunções tróficas e inflamação (inflamação neurogênica) dos tecidos inervados pelo nervo. - Portanto, uma lesão nervosa implica em alterações de suas propriedades mecânicas (movimento e elasticidade) e fisiológicas (alterando sua nerodinâmica, portanto) que por sua vez, sustentam ou agravam a lesão. Tais lesões podem resultar em disfunções nas estruturas que recebem sua inervação. Como conseqüência, estruturas músculo-esqueléticas podem estar comprometidas numa disfunção de origem neural. 
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Causas de Lesões
Exógenas = Meio ambiente: agente químico, físico, biológico e nutricional.
Endógenas = Próprio organismo: patrimônio genético, resposta imunológica e fatores emocionais.
Criptogenética, idiopática ou essencial = não se conhece as causas.
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Hipóxia: é a redução do fornecimento de oxigênio às células.
Anóxia: é a parada total do fornecimento de oxigênio às células.
Resposta imunitária na origem e amplificação de lesões
Quando o agente agressor é antigênico, o sistema imunitário o reconhece e monta uma resposta que ao invés de defender o hospedeiro contra a agressão pode gerar lesões.
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Toda molécula que possui um elétron ímpar em sua órbita externa, não emparelhado. Este elétron livre favorece a recepção de outras moléculas, o que torna os radicais livres extremamente reativos.
Os radicais livres têm vida média de milésimos de segundos, mas eventualmente podem tornar-se estáveis, produzindo reações biológicas lesivas.
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Resposta Localizadas após agressões
São as modificações no metabolismo do tecido agredido que irão determinar essas respostas, inclusive o surgimento de lesão.
Essas respostas locais são inespecíficas e aparecem independentemente do tipo de agressor ou de lesão apresentada.
Respostas sistêmicas às agressões localizadas
Consiste em reações inespecíficas destinadas à adaptação do organismo frente a uma agressão, seja por facilitar os mecanismos de fuga física, seja por eliminar o agressor ou tentar minimizar seus efeitos lesivos. Apresentando envolvimento hormonal e alterações em vários níveis:
LESÃO CELULAR 
- Síntese protéica
- Alterações Metabólicas
- Alterações do Apetite e do sono
- Febre
- Resistência a dor
- Alteração na atividade fagocitária
- Modulação da resposta imunitária
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Agentes causadores de lesão
1. Físicos – Força mecânica, variação da pressão atmosférica, variação de Temperatura e radiações.
2. Biológicos – Vírus, bactérias.
3. Químicos – Substâncias tóxicas, medicamentos.
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O rim esquerdo apresenta hiperplasia e hipertrofia
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Lesões
Reversíveis
Irreversíveis
Necrose e Apoptose
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