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Histologia 95% pâncreas exócrino = adenocarcinoma ductal 5% = pâncreas endócrino Fatores de risco Tabagismo História familiar Pancreatite crônica Diabetes??? Estudo controverso Síndromes genéticas Síndrome de Lynch Mutação em genes de reparo Síndrome do câncer mama-ovário Mutação do BRCA2 - Aumento de predisposição para desenvolvimento de múltiplas neoplasias Mama- RA de 75% durante a vida Ovário - RA de 30% durante a vida Pâncreas - risco 10x maior que a população Próstata Melanoma - Recombinação homóloga Síndrome do melanoma múltiplo Mutação do CDKN2A Pancreatite crônica hereditária Mutação do SPINK1 e PRSS1 Síndrome de Peutz-Jeghers Mutação do STK11 Pâncreas exócrino produz pepsinogêneo e haverá conversão em tripsina – enzima que digere proteínas – é uma protease Epidemiologia Pico de incidência aos 65-70 anos Homens > mulheres Anatomia Mal localizado 60-70% originam na cabeça pancreática 20-25% originam na causa pancreática Patologia Adenocarcinoma ductal - 85 a 90% IPMN com neoplasia invasora - 2 a 3 % Adenocarcinoma acinar - 1% Tumor sólido pseudo-papilar (Frantz) - 1% Quadro Clínico Astenia Perda de peso Anorexia Dor abdominal/lombar Icterícia = neoplasias periampular, ao redor da ampola hepatopancreatica Náuseas e vômitos Sinal de Courvoisier: vesícula palpável Síndrome de Trosseuau: tromboflebite migratória superficial Diagnóstico História clínica USG de abdome TC de abdome: padrão ouro Marcadores tumorais - CA 19-9 – não é diagnóstico ColangioRM: utilizado em casos de dúvida - A biópsia pancreática está indicada nos seguintes cenários Paciente sem condições de tratamento cirúrgico Dúvida no diagnóstico Lesões irressecáveis ou com ressecabilidade limítrofe Achado da imagem é tão sugestivo, que não precisa fazer diagnóstico. Pode fazer o tratamento cirúrgico direto. De pancreas Critérios locais de irressecabilidade Contato do tumor > 180º com AMS ou aorta Contato do tumor com o tronco celíaco Contato do tumor com o primeiro ramo jejunal da AMS ou VMS Oclusão da VMS sem possibilidade de reconstrução Critérios locais de ressecabilidade limítrofe (borderline) Contato do tumor < 180º com AMS Contato do tumor < 180º com a artéria hepática comum Oclusão ou invasão parcial da VMS com possibilidade de reconstrução Indicações para VL diagnóstica Tumor de cauda ou corpo pancreático Tumor borderline ressecável Tumor > 3cm CA 19-9 > 100-1000 Tratamento Pacientes com lesões ressecáveis e com performance compatível com porte da cirurgia devem ser submetidos a ressecção cirúrgica primária Pacientes com lesões borderline ou com performance não compatível (com perspectiva de melhora) deverão ser submetidos a quimioterapia neoadjuvante Toda peça cirúrgica deve ser mandada para o patologista Quais vacinas são necessárias para pacientes que retiram o baço devido alteração imunológica Pneumococo Haemophilus B Meningococo 23 IPMN (Neoplasia Mucinosa Papilífera Intraductal) Incidência igual em homens e mulheres Faixa etária: 7ª – 8ª década de vida Histórico de pancreatite – obstrução do ducto pancreático Originário do ducto pancreático (principalmente do ducto principal). É dividido em IPMN do ducto principal, IPMN do ducto secundário e IPMN misto Quadro clínico Aproximadamente 70% dos IPMN’s de ducto principal são sintomáticos – com dor abdominal Sinal do Olho de Peixe: patognomônico de IPMN - Achado de mucina saindo pela papila maior PANin (Neoplasia intraepitelial pancreática): origina-se no parênquima pancreático IPMN: origina-se no ducto pancreático Tratamento IPMN’s do ducto principal têm alta incidência de progressão para malignidade - 60 a 70% - IPMN é pré maligno – é uma lesão que predispõe o câncer de pâncreas - Indicada a ressecção cirúrgica sempre que possível IPMN’s do ducto secundário - 3 a 15% de progressão - Observação - Ressecção cirúrgica: se tiver Lesões > 3 cm e Nódulos murais Tumor de Frantz (Tumor Sólido Pseudo-papilar) Epidemiologia Incidência em mulheres jovens (90%) – 20/30 anos Mais comum em cauda pancreática - Lesão cística volumosa Células precursoras do Frantz? Não se sabe Aspecto gelatinoso = vascularizado Tratamento Ressecção cirúrgica Prognóstico excelente Tumores Neuroendócrinos Epidemiologia: Raros < 3% das neoplasias pancreáticas - Embriologicamente, as ilhotas de Lamgherham originam-se do tubo neural. - Esporádicos Se estão associados a síndromes genéticas: - NEM 1 – neoplasia endócrina múltipla 1 (hiperparatireoidismo, adenoma de hipófise (prolactinomas) e tumor neuroendócrino do pâncreas) - VHL – síndrome de Von Hippel Lindau – associada a mutação do gene VHL presente no braço curto do cromossomo 3. Relacionado a tumores renais e tumor neuroendócrino do pâncreas - Neurofibromatose – mutação no braço longo do cromossomo 17. Manchas café com leite e neurofibroma de nervo periférico – proliferação da bainha neural associada a fibroblastos - Esclerose tuberosa - 50 - 75% não funcionantes Insulinoma - TNE funcionante mais frequente Tríade de Whipple - Glicemia sérica < 50mg/dL - Hipoglicemia pós-prandial - Melhora com administração de glicose Gastrinoma Síndrome de Zollinger-Ellison VIPoma Síndrome de Verner – Morrison - Diarreia aquosa - Hipocalemia - Acloridria Glucagoma - Diabetes - Eritema necrolítico migratório - Perda de peso Somatostatinoma - Colelitíase - Diarreia - Diabetes Diagnóstico Laboratório - De acordo com os sintomas - Cromogranina A – não indicado em doença inicial TC de abdome Octreoscan Estadiamento Tratamento Tumores sintomáticos - Ressecção cirúrgica - Pancreatectomias - Enucleações Tumores assintomáticos - Observação em tumores bem diferenciados, <2 cm - Cirurgia Tratamento da doença metastática - bônus O fígado é o principal sítio de metástases A ressecção hepática é potencialmente curativa em 10 -25% dos casos Indicada se >90% do volume de doença pode ser ressecado Em casos de doença mais extensa - transplante hepático Idade < 55 anos Tumor primário ressecado < 50% do fígado comprometido Drenagem portal adequada Ki-67 <5% Ausência de doença extra-hepática
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