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FP078 - Interculturalidade e educação
Trabalho conv. ordinaria
FUNIBER - Fundação Universitária Iberoamericana 
FP78 – Interculturalidade e Educação
DIFERENÇAS ÉTNICAS NA ESCOLA
Nome e sobrenome do estudante: 
Nomes e sobrenome(s): 
Código: BRFPMME4321241
Curso: Mestrado em Educação
Grupo: 2021-6 
Data: 26 /02/2022
=
ÍNDICE
INTRODUÇÃO………………………………………………………………………….,…...1
O PROBLEMA ……………………………………………………………………..….…….2
DESENHO DE INTERVENÇÃO……………………………………………………………3
AVALIAÇÃO…………………………………………………………………………………4
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ……………………………………………………..5
1
INTRODUÇÃO
 O atual trabalho trata de uma ação intercultural apresentada na Escola Estadual Orestes Guimarães, Rua Canindé, 153, Bairro do Parí, SP, na qual participaram alunos dos anos finais do ensino fundamental, que possibilitou verificar in loco de que maneira a violência se expressa entre os discentes da unidade de ensino, aparentemente ocasionada pelas diferenças étnicas, religiosas e culturais que ocorrem entre os brasileiros, bolivianos e coreanos, clientela que constitui maioria na Escola Estadual Orestes Guimarães. 
Foram estruturadas atividades que promoveram novas situações de ensino- aprendizagem oferecendo algumas estratégias didáticas fundamentadas na reflexão na ação, porém, de maneira democrática e socializada, o que demanda um olhar atento para a formação do professor e que deve incluir no currículo, a educação intercultural crítica na escola, conforme aponta Soares e Strher (2021).
 A atividade proposta constituiu intercambiar culturas e etnias, contudo, priorizando a convivência social fundamentada no respeito ao outro, o que implicou na colaboração entre os alunos, independente de suas diferenças culturais. 
 Espera-se a curto prazo bons resultados oriundos da implantação da ação planejada e por despertar o respeito pelos valores sociais do outro, transformando a realidade atual da escola para uma convivência pacífica e por a mesma ser ambiente onde todos possuem voz. Esperamos que o efeito possa ser percebido também no entorno da instituição de ensino, ou seja, “além do limite do espaço escolar” (FUNIBER, 2021, p.49).
 O trabalho de educação intercultural indicou ser adequado aos alunos da faixa etária entre 12 e 14 anos de idade, provenientes de várias regiões do Brasil, como a Nordeste, por exemplo, incluindo os alunos provenientes de Departamentos da Bolívia, que no bairro do Parí se estabeleceram e em função da carência de mão de obra costureira para as lojas do vestuário, que se encontram nas ruas do Bairro do Brás, em São Paulo.
Os pais dos alunos constituem trabalhadores informais e cuja mão de obra não é qualificada, vivendo em cortiços pelo bairro, um local incorporado pelo crime 
2
organizado, que desenvolve atividades relacionadas ao tráfico de drogas e descaminho, um ambiente propício à sedimentação da violência (PMSP, 2022).
Quanto à ação pedagógica implantada, reflete o aprendizado significativo, crítico e constituindo uma base para o processo de avaliação e tomadas de decisões, todavia , “ o modelo crítico não se esgota nas relações interculturais, mas questiona as relações de poder, conforme FUNIBER (2021, p.54). Trata-se de um paradigma que privilegia a crítica ao sistema e observando uma dimensão emanciapadora do discente (FUNIBER, 2021, p.55).
 Especificamente sobre a Educação Intercultural Fleury (2003, p.31), nos adverte que não se trata apenas de coletar dados para um aprendizado, mas um olhar sobre as relações entre seres humanos e suas diferenças, porque o problema se instala desde cedo no aluno e a patir do ambiente familiar quando principia a seleção de valores como: a minha religião, o meu time de futebol, a minha cor, o meu carro, o meu bairro, o meu país. Tal comportamento social sedimenta um up cultural falso na criança, afastando-a dos verdadeiros valores humanos. 
Portanto, é importante ter em mente que a pesquisa deve ter um caráter reformador do comportamento e não apenas traduzir a função de informar sobre as desigualdades entre as etnias. Este é o foco da ação pedagógica que desenvolvemos para os alunos da Escola Estadual Orestes Guimarães. 
O PROBLEMA
 Entre as três etnias majoritárias que frequentam a escola, os contrastes apontam para a língua, trajes, religião e revelando que os problemas acontecem motivados por:
a) diferenças no modelo educacional recebido na região de origem; 
b) a absoluta falta de conhecimento e respeito pela cultura do outro como fator gerador da discriminação entre os três segmentos populacionais da escola;
c) a falta de diáogo;
d) o desejo de impor-se como classe superior no âmbito social escolar, por parte de cada uma das etnias, fator de desavenças na escola e no entorno da mesma.
3
DESENHO DE INTERVENÇÃO
Interculturalidade no ambiente escolar - Ação fundamentada em WebQuest fornecida aos grupos (Silva e Mueller, 2010, p.3).
Estabelecemos uma ação apresentada por uma WebQuest, principiando por criar grupos heterogêneos para os trabalhos de pesquisa e elaboração de relatórios, conforme dispõe FUNIBER, (2021, p.73); estendendo-se sobre os temas culturais regionais mais representativos de cada país, como o interior da Região Nordeste do Brasil, o Departamento de Santa Cruz, na Bolívia, o interior da Coreia do Sul, população presente na Escola Estadual Orestes Guimarães. 
Os alunos foram divididos em grupos e cuja importância para o aprendizado nos instrui Cohen e Lotan ( 2017, p.2), ao abordarem delegar poder aos discentes como parte da auto - instrução, uma forma de aprendizado ativa. 
Cada grupo foi formado com integrantes das três etnias e em igual número de representantes por equipe, para buscar informações na Internet sobre os aspectos sócio - culturais de cada região proposta. Contudo, o objetivo não constituiu apenas as diferenças, mas as semelhanças que porventura poderiam encontrar, uma tarefa atribuída para cada membro do grupo e a partir de uma conexão de coleta de informações individuais, para alcançar um objetivo comum. Após a fase de pesquisa, cada grupo elaborou um relatório para apresentação em classe, contendo o que observaram e que foi efetivamente representativo sobre os valores de cada etnia.
Quanto procurarem igualdades, a principal constitui todos os indivíduos pertencerem a espécie humana, portanto, objeto da Declaração Universal Dos Direitos Humanos (UNICEF – BRASIL, 2022). Centrado em tal documento o professor guardou a informação, mas sem oferecê-la na WebQuest e para averiguar se algum grupo lembrou dessa igualdade primeira entre as etnias. 
4
AVALIAÇÃO
Caberá ao professor a intervenção ao término da exposição de cada grupo, colaborando com o trabalho e atribuindo sua nota de avaliação sob o critério da participação, desenvolvimento e apresentação dos resultados. O integrante de grupo terá a mesma nota que sua equipe conquistou pela pesquisa e apresentação. O quesito igualde entre etnias representará cinquenta por cento da avaliação final dos grupos.
5
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Cohen Elizabeth G. ;  Lotan  Rachel A. (2017). Trabalho em grupo como estratégia pedagógica. Ed. Penso. Porto Alegre, RS. Brasil
Fleuri, R. M. ( 2003). Interculturalidade e educação. Revista
brasileira de educação, p.23. Recuperado de: https://www.scielo.br/j/rbedu/a/SvJ7yB6GvRhMgcZQW7WDHsx/?format=pdf&lang=pt
FUNIBER, (2021). Interculturalidade e Educação. 3. A educação Intercultural. Barcelona, Espanha
PMSP, Prefeitura de São Paulo. (2022). Assistência e Desenvolvimento Social, Coordenação do Observatório da Vigilância Socioassistencial. Recuperado de: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/SITE/Ranking%20-%20TODOS%20(atualizado%20com%20violência)_compressed.pdf
Silva, Cassiana Fagundes da; Mueller, Rafael Rodrigo. (2010). Webquest: Uma ferramenta adaptável para a pesquisa na Web. CINTED-UFRGS NovasTecnologias na Educação. V. 8 Nº 3, dezembro, 2010. Recuperdado de: https://seer.ufrgs.br/renote/article/viewFile/18107/10679 
Silva, Pãmella da; Vasconcelos, Ana Maria de Silva.(2019). Interculturalidade e educação: uma reflexão sobre as políticas multiculturais de educação. TraHs Números especiales N°4 2019 ISSN:2557-0633. Recuperado de: https://www.unilim.fr/trahs/1634
Soares, Pires Correia K. C. , Grando, B. S. & Stroher, J. .(2021). Epistemologias do sul e educação intercultural: contribuições da formação-ação-intercultural em Cuiabá-MT. Revista de Educação Pública, [S. l.], v. 30, n. jan/dez, p. 1-23, 2021.Recuperado de: DOI: 10.29286/rep.v30ijan/dez.12795 
UNICEF – Brasil. (2022). Declaração Universal dos Direitos Humanos. Recuperado de:  https://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humanos

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