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ARISTÓTELIS(1)

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Filosofia - J. Honorato - jhonoratopereira@gmail.com
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ARISTÓTELES 
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 Aristóteles nasceu em 384/383 a. C. em Estagira, na fronteira com a Macedônia.
 O pai de Aristóteles, Nicomaco, era médico, tendo servido ao rei Amintas, da Macedônia – pai de Filipe da Macedônia.
 Presume-se que durante um período, o jovem Aristóteles, com sua família tenha morado em Pela, sede do reinado de Aminta, e que provavelmente tenha freqüentado a corte.
 Foi precisamente na Escola de Platão que Aristóteles amadureceu e consolidou a sua vocação filosófica de modo definitivo, tanto que permaneceu na Academia por vinte anos, ou seja enquanto Platão viveu.
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 É certo que durante os vinte anos que permaneceu na Academia, Aristóteles assimilou os princípios platônicos, defendendo-os em alguns escritos e, ao mesmo tempo, submetendo-os a criticas, tentando encaminha-los a uma nova direção.
 É provável que, em Axo, o Estagirista tenha ministrado cursos sobre disciplinas propriamente filosóficas e que em Mitilene tenha realizado pesquisas de ciências naturais.
 Em 343/342 a. C., inicia-se um novo período na vida de Aristóteles: Filipe da Macedônia Chama-o para a corte, confiando-lhe a educação do seu filho Alexandre, ou seja, o personagem que estava destinado a revolucionar a história grega e que na época tinha treze anos.
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 Aristóteles permaneceu na corte Macedônica até Alexandre subir ao trono, isto é até 336 a. C.. É provável que tenha voltado a Estagira.
 Em 334 voltou a Atenas, alugando alguns prédios próximos a um pequeno templo dedicado a Apolo Lício e fundou uma escola que deu o nome de Liceu, em referencia ao templo.
 Aristóteles dava aulas passeando pelos corredores e jardins, a escola foi chamada de PERIPATÉTICA.
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 Foram estes anos os mais fecundos na produção de Aristóteles, o período que houve a consolidação e sistematização dos tratados filosóficos e científicos que chegaram até nós.
 Em 323 a. C. com a morte de Alexandre, houve uma forte reação anti-macedônica em Atenas, na qual Aristóteles foi envolvido. Tornou-se réu por ter sido mestre do soberano.
 Morreu em 322 A.C., depois de poucos meses de exílio.
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A METAFÍSICA 
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 Aristóteles distinguiu as ciências em três grandes ramos:
 Ciências TEORÉTICAS, isto é, ciências que buscam o saber em si.
 Ciências PRÁTICAS, isto é, ciências que buscam o saber para alcançar a perfeita moral.
 Ciências POIÊTICAS ou PRODUTIVAS, vale dizer, ciências que buscam o saber em função do fazer, isto é, como o objeto de produzir determinados conhecimentos.
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 O que é Metafísica?
 É sabido que o termo METAFÍSICA – o que está alem da física – não é um termo aristotélico.
 Na maioria das vezes Aristóteles usava o termo FILOSOFIA PRIMEIRA, ou ainda TEOLOGIA, em oposição à filosofia segunda ou a física.
 A Filosofia Primeira é precisamente a ciência que se ocupa das realizações, ou das realidades que estão acima das realidades físicas.
 É a tentativa de o pensamento humano ultrapassar o mundo empírico para alcançar a realidade meta-empírica.
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 A Metafísica indaga as causas e os princípios primeiros ou supremos.
 A Metafísica o Ser enquanto Ser.
 A Metafísica indaga a substancia.
 A Metafísica indaga Deus e a substancia supra-sensível.
 As definições aristotélicas de Metafísica não estão apenas em harmonia com as tradições que o antecederam, mas também estão perfeitamente em harmonia entre si.
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 Uma leva estruturalmente à outra e cada uma a todas as outras em perfeita unidade.
 Quem busca as causas e os princípios primeiros necessariamente devem encontrar Deus, porque Deus é a causa e o principio por excelência.
 O que o Ser significa?
 Existe apenas um Ser Sensível ou também um Supra-Sensível e Divino? 
 Que tipo de Substâncias existem?
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 A Metafísica é a ciência mais elevada precisamente porque não está ligada às necessidades materiais.
 A Metafísica não é uma ciência voltada para os objetivos práticos ou empíricos.
 As ciências que se valem de tais objetivos submetem-se a eles: não valem em si mesma, mas somente à medida que efetivam os objetivos.
 Já a Metafísica é uma ciência que vale em si e por si mesma, já que tem em si mesma o seu corpo e, nesse sentido, é ciência livre por excelência.
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AS QUATRO CAUSAS
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 Examinadas e esclarecidas as definições de Metafísica do ponto de vista formal, passemos a examinar o seu conteúdo.
 Aristóteles apresenta a Metafísica, em primeiro lugar, como busca das causas primeiras. Assim deve-se esclarecer quais e quantas são as causas.
 Esclarece que as causas necessariamente devem Ser finitas quanto ao número e estabeleceu que, no que se refere ao mundo do devir, reduzem-se às seguintes quatro causas:
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 Formal
 Material
 Eficiente 
 Final
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 Matéria e Forma são suficientes para explicar a realidade se a considerarmos esteticamente.
 Mas se considerarmos dinamicamente, no seu devir, no seu produzir e no seu corromper, então não basta mais.
 É evidente que se considerarmos um homem estaticamente ele se reduz a nada mais que sua matéria – carne e osso – e sua forma alma.
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 Mas se considerarmos dinamicamente, perguntando-nos como nasceu, quem o gerou e porque se desenvolve e cresce, então são necessárias outras duas razoes ou causas eficientes e motriz.
 Isto é, o pai que o gerou , é causa final, o fim ou objetivo para o qual tende o devir do homem.
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O SER E SEU SIGNIFICADO
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 Há uma ciência que considera o Ser enquanto Ser e as propriedades que lhe cabe enquanto tal.
 Assim a Metafísica considera o Ser como inteiro, ao passo que as ciências particulares consideram somente partes dele.
 A Metafísica pretende chegar as causas primeiras do Ser enquanto Ser, ou seja, ao por quê que explica a realidade em sua totalidade.
 As ciências particulares se detêm nas causas particulares, nas partes específicas da realidade.
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 Mas o que é o Ser?
 Parmênides e os eleatas o entendiam como unívoco.
 A univocidade comporta a unicidade. Platão
já havia realizado um grande progresso ao introduzir o conceito de não – Ser como diverso ( diversidade), o que permitia justificar a multiplicidade dos Seres inteligentes.
 Mas Platão ainda não tivera a coragem de colocar na esfera do Ser também o mundo sensível, que preferiu denominá-lo intermediário.
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 Aristóteles introduziu uma grande reforma, que implica na superação total da ontologia eleata.
 O Ser não tem apenas um mas múltiplos significados.
 Tudo aquilo que não é um puro nada encontra-se a pleno título na esfera do Ser, seja uma realidade sensível, seja uma realidade inteligível.
 O Ser é Substância, alteração da Substância ou atividade da Substância, que qualquer modo algo que reporta à Substância.
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 Aristóteles distinguiu todos os significados possíveis do Ser, determinando quatro grupos fundamentais:
 O Ser como CATEGORIA – o Ser em si.
 O Ser como ATO E POTÊNCIA.
 O Ser como ACIDENTE.
 O Ser como VERDADEIRO – não como falso.
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 As Categorias representam o grupo principal dos significados do Ser que constituem as originárias divisões do Ser, são os supremos gêneros do Ser.
 Substância ou Essência
 Qualidade
 Quantidade
 Relação
 Ação ou Agir
 Paixão ou Sofrer
 Onde ou Lugar
 Quando ou Tempo
 Ter
 Jazer
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 Somente a primeira categoria tem uma subsistência autônoma, enquanto todas as outras pressupõem a primeira e baseiam-se no ser da primeira.
 O grupo do Ato e da Potência é muito importante.
 Com efeito, eles são originários e, portanto, não podem ser definidos em referência a outras coisas, mas apenas em relação mútua de um com o outro.
 A Potência e o Ato se dão em todas as categorias.
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 O Ser Acidental é o Ser causal.
 Trata-se de um modo de Ser que não apenas depende de outro como também não está ligado a ele por nenhum vínculo essencial.
 Portanto é um tipo de Ser que não é sempre, mas somente casualmente.
 O ser como verdadeiro é aquele tipo de ser próprio da mente humana que pensa as coisas e sabe conjugá-las como elas estão conjugadas na realidade ou separá-las quando elas estão separadas.
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 O ser como Falso é quando a mente conjuga aquilo que não está conjugada ou separa aquilo que não está separado na realidade.
 Este último tipo de ser é estudado na lógica.
 Do Ser Acidental não surgira ciência, porque a ciência não se volta para o fortuito, mas para o necessário.
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A PROBLEMÁTICA DA SUBSTÂNCIA
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 Aristóteles considera que são dois os problemas relativos à Substância:
Que Substâncias existem? Existem só Substâncias sensíveis ou também substancias supra-sensíveis?
O que é a Substância em geral? O que se deve entender quando se fala de Substância em geral?
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 O que é então a Substância em geral?
Os Naturalistas apontam os elementos materiais como princípio Substancial.
Os platônicos indicam a Forma.
Para os homens comuns, a Substância parece ser o indivíduo e a coisa concreta.
 Segundo Aristóteles todos tem razão e ao mesmo tempo nenhum, no sentido de que, tomadas singularmente, essas respostas são parciais, ou seja, unilaterais, mas, em seu conjunto, nos dão a verdade.
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 A Matéria – HYLÉ – é, um princípio constitutivo das realidades sensíveis, porque funciona como substrato da Forma – a madeira é substrato da forma do móvel.
 Se eliminássemos a Matéria, eliminaríamos todas as coisas sensíveis.
 Mas em si a Matéria é potencialidade indeterminada, podendo tornar-se algo de determinado somente se receber a Forma.
 Assim, só de maneira indireta a Matéria é Substância.
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 Já a Forma, enquanto princípio que determina, concretiza e realiza a Matéria, constitui aquilo que é alguma coisa,a essência, sendo assim Substância.
 Não se trata, porem, da Forma como entendida por Platão, mas uma Forma que é como um constitutivo intrínseco da própria coisa.
 O composto de Matéria e Forma, que Aristóteles chama SINOLO – que significa o conjunto ou o todo constituído de Matéria e Forma – também é Substância porque reúne tanto a substancialidade do princípio material quanto o formal.
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 Conclui-se que a Substância Primeira é precisamente o SINOLO.
 Do ponto de vista empírico, Sinolo ou o concreto parece ser Substância por excelência.
 O mesmo já não acontece, porem, do ponto de vista estritamente teorético e metafísico: com efeito, a Forma é o princípio, a causa e razão de ser, o fundamento.
 A Forma é a substância por excelência, o Sinolo é substância por excelência.
 Em si e por natureza, a Forma é que é a substância por excelência.
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 Por outro lado, se o Sinolo exaurisse o conceito de Substância enquanto tal, nada que não fosse Sinolo seria pensável como Substância e, desse modo, tanto Deus como imaterial e supra-sensível não poderiam ser Substância e, consequentemente, a questão da existência estaria prejudicada.
 Em seu significado mais forte, o Ser é a Substância.
 A substância em um sentido é Matéria.
 Em um segundo sentido é Sinolo.
 Em seu sentido por excelência é Forma.
 Assim Aristóteles considera a Forma como causa primeira.
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ATO 
E 
POTÊNCIA
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 A Matéria é Potência, isto é, potencialidade, no sentido de que é capacidade de assumir ou receber a Forma: o bronze é potência da estátua porque é efetiva capacidade de receber e assumir a forma da estátua.
 A Forma se configura como Ato ou concretização daquela capacidade.
 O Sinolo é composto de Matéria e Forma. se considerado como tal, será predominantemente Ato; considerado em sua Forma, será sem dúvida Ato ou ENTELÉQUIA .
 Considerado em sua materialidade, será um misto de Ato e Potência.
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 No entanto se é Forma pura, será Ato puro, privado de Potencialidade – Deus.
 O Ato também é chamado por Aristóteles de Enteléquia, que significa realização, perfeição em concretização ou concretizada.
 Portanto, enquanto essência e Forma do corpo, a alma é Ato e Enteléquia do corpo.
 Deus é Enteléquia pura .
 O Ato tem absoluta superioridade sobre a Potência.
 Com efeito só se pode conhecer a Potência como tal referindo-se ao Ato de que é Potência.
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A SUBSTÂNCIA SUPRA - SENSÍVEL
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 As Substâncias são realidades primeiras, no sentido de que todos os outros modos dependem da Substância.
 Assim se todas as Substâncias fossem corruptíveis não existiria absolutamente nada de incorruptível.
 O tempo não foi gerado nem se corromperá, o tempo é eterno – antes da geração do tempo deveria ter havido um antes e, depois da destruição do tempo, deveria haver um depois. antes e depois outra coisa não são do que o tempo.
 Mas em que condições pode subsistir um movimento eterno?
 Com base nos princípios estabelecidos estudando as condições do movimento na física, Aristóteles responde que só se substitui um Princípio Primeiro por aquele que seja a sua própria causa.
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 E como deve ser esse princípio para ser a sua própria causa?
1. O princípio deve ser ETERNO.
 Se o princípio é eterno, eterna deve ser a sua causa. 
2. O princípio deve ser IMÓVEL. 
 Só o imóvel é causa absoluta do móvel 
 Tudo aquilo que está em movimento é movido por outro.
 E se outro estiver em movimento, é movido por um outro.
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 Para explicar cada movimento, é preciso referir-se a um princípio que, em si, não seja movido, pelo menos em relação àquilo que move.
 Seria absurdo pensar que se pode remontar ao infinito, de motor em motor, porque seria impensável um processo levado ao infinito.
 Deve haver princípios imóveis, dos quais derivam os movimentos .
 Deve haver um princípio absolutamente primeiro e absolutamente imóvel, do qual deriva o movimento de todo o universo.
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3. Este princípio deve ser inteiramente privado de Potencialidade, isto é, Ato puro. 
 Se possuísse Potencialidade, poderia também não mover em Ato.
 Nesse caso, não haveria movimento eterno.
 Esse é o MOTOR IMÓVEL que nada mais é do que a Substância supra-sensível.
 Mas de que modo o Primeiro Motor pode mover permanecendo absolutamente imóvel?
 No âmbito das coisas que nós conhecemos existirá algo que saiba mover sem mover-se?
 O objeto do desejo é aquilo que é belo e bom: o belo e o bom atraem a vontade do homem sem se mover.
 O inteligível move a inteligência sem se mover.
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 O Primeiro Motor move as coisas, do mesmo modo que o objeto de amor move o amante e como tal permanece absolutamente imóvel.
 A causalidade do Primeiro Motor não é uma causalidade do tipo eficiente, sendo mais propriamente do tipo final.
 O mundo não teve um começo.
 Não houve um momento em que havia o caos, precisamente porque, se assim fosse, contrariaria o teorema da prioridade do Ato sobre a Potência, ou seja, primeiro haveria o caos, que é Potência, para depois haver o mundo, que é Ato.
 Deus sempre atraiu o universo como objeto de amor; portanto, o universo sempre deve ter sido como tal.
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A FÍSICA 
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 Para Aristóteles, a Segunda Ciência Teorética é a Física ou a filosofia segunda, que tem por objeto de investigação a Substância Sensível, caracterizada pelo movimento.
 Para nós a Física se identifica com a ciência da natureza entendida no sentido galileano – quantitativamente.
 Para Aristóteles a Física é a ciência das formas e das essências.
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 A Física aristotélica revela uma ontologia ou a Metafísica do Sensível.
 Assim, não é surpresa o fato de encontrar nos livros da Física abundantes considerações de caráter Metafísico, já que para Aristóteles os âmbitos das duas ciências são estruturalmente intercomunicante – o supra-sensível é a causa e a razão do sensível. Nele conclui-se tanto a investigação Metafísica, quanto a própria investigação Física.
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O MOVIMENTO
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 Se a Física é a teoria da substância em movimento, é evidente que a explicação do Movimento constitui a sua parte principal.
 O Movimento tornou-se problema filosófico após ter sido negado pelos eleatas e afirmado como aparência ilusória por Platão.
 Entretanto nem os Pré-socráticos e nem Platão, souberam estabelecer qual era a sua essência e seu estatuto ontológico.
 Os eleatas haviam negado o devir e o Movimento porque com base em suas teses, o Movimento pressupõe o não-ser.
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 O Ser tem muitos significados e um grupo desses significados é dado pela dupla Ser como Potência e Ser como Ato.
 Em relação ao Ser-em-Ato, o Ser-em-Potência pode ser considerado Não-Ser, mais precisamente não-Ser-em-Ato.
 Trata de um Não-Ser relativo, já que a Potência é real, e é a capacidade real, possibilidade efetiva de chegar ao Ato.
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 O Movimento ou a mutação em geral é precisamente a passagem do Ser em Potência para o Ser em Ato.
 O Movimento não pressupõe o Não–Ser como nada, mas o Não-Ser como Potência, que é a forma de Ser e, se desenvolve no âmbito do Ser, sendo a passagem do Ser Potência para o Ser Ato.
 A Potência e o Ato dizem respeito às várias categorias.
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 Assim é possível deduzir:
A mutação segundo a Substância é a geração e a corrupção.
A mutação segundo a Qualidade é a alteração.
A mutação segundo a Quantidade é o aumento e a diminuição.
A mutação segundo o Lugar é a translação.
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 Em todas as suas formas, o devir pressupõe um substrato, que passa de um oposto a outro: na primeira forma de um contraditório a outro e, nas outras três formas de um contrário a outro.
 A geração é o assumir a Forma por parte da Matéria, a corrupção é o perder a Forma; a alteração é uma mudança da qualidade; o aumento e a diminuição são uma passagem de um pequeno a grande e vice-versa; o Movimento local é a passagem de um ponto para outro.
 Somente os compostos de matéria e forma (SINOLOS) podem passar de um ponto a outro, porque só a matéria implica potencialidade.
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O ESPAÇO
O TEMPO
O INFINITO
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 Os conceitos de Espaço e Tempo estão relacionados com a concepção de movimento.
 ESPAÇO - Os objetos existem e se movem não no Não-Ser, que não é, mas em um ONDE, em um lugar que portanto deve ser alguma coisa.
 Segundo Aristóteles, existe um lugar natural para o qual cada elemento parece tender por sua própria natureza: o fogo e o ar tendem para o alto, a terra e a água tendem para baixo.
 O alto e baixo não são algo relativos, mas determinações naturais.c
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O que é o lugar?
 O lugar, por um lado, é o comum em que estão todos os corpos e, por outro lado, é o particular em que, imediatamente, um corpo está.
 O lugar é aquilo que imediatamente contém aquele objeto de que é lugar e que não é nada da coisa mesma que contém.
 O lugar é o primeiro imóvel.
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 TEMPO – E o que é o tempo, essa misteriosa realidade que parece continuamente nos fugir, visto que algumas partes já foram, outras estão por ser, mas nenhum é?
 Para resolver esse problema Aristóteles recorre ao movimento da alma.
 O fato de que o tempo está estreitamente relacionado com o movimento decorre do fato de que quando não percebemos movimento e mutação, também não percebemos o tempo.
 A característica do movimento, em sentido geral, é a continuidade.
 No contínuo distinguimos o antes e o depois.
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 O tempo encontra-se estreitamente ligado a essa distinção de antes e depois.
 A percepção do antes e do depois e, portanto, do movimento, pressupõe necessariamente a alma.
 Quando pensamos as extremidades como diferentes do meio e a alma sugere que os instantes são dois, isto é, o antes e o depois, então dizemos que entre estes dois instantes há tempo, já que o tempo parece ser aquilo que é determinado pelos instantes.
 Mas se é verdade que, na natureza das coisas, somente a alma ou o intelecto tem a capacidade de numerar, torna-se impossível a existência do tempo sem a existência da alma.
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 INFINITO – Aristóteles nega que exista um infinito em Ato.
 Quando fala de infinito, entende sobretudo corpo infinito.
 Assim os argumentos apresentados por ele são:
O infinito só existe em potência. O infinito em Potência é o número, porque é possível acrescentar a qualquer número outro número sem se chegar ao limite.
O infinito como indivisível. O resultado da divisão é sempre uma grandeza divisível.
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O infinito como aquele que não existe junto. O que acontece é o desenvolvimento e o acrescentamento das coisas sem fim.
Aristóteles não pretendeu atribuir a idéia de infinito ao imaterial, principalmente porque ele relacionava o infinito a categoria da quantidade, que só vale para a realidade sensível.
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A MATEMÁTICA
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 Platão e muitos platônicos entendiam os números e objetos matemáticos em geral como entidades ideais separadas das sensíveis.
 Os objetos matemáticos não são entidades reais nem irreais.
 Eles existem em Potência nas coisas sensíveis, sendo que a nossa razão os separa através da abstração.
 Assim eles são entes de razão, que, em Ato, só existem em nossa mente, principalmente em virtude de nossa capacidade de abstração, enquanto que em Potência, existem nas coisas como sua propriedade intrínseca.
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A ALMA
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 A física aristotélica não investiga somente o universo físico e sua estrutura, mas os seres que estão no universo, tanto os seres inanimados e sem razão como os seres animados e dotados de razão.
 No Tratado Sobre a Alma, os seres animados se diferenciam dos seres inanimados porque possuem um princípio que lhes dá a vida.
 É esse princípio é a alma.
 Os corpos vivos têm vida mas não são vida.
 É necessário que alma seja substância como forma de um corpo físico que tem vida em Potência, mas a substância como forma de inteléquia – Ato -, a alma, portanto, é enteléquia de um corpo. 
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 Portanto, a alma é enteléquia primeira de um corpo físico que tem a vida em potência.
 A alma, que é princípio de vida, deve ter a capacidade, funções ou partes, que presidem e regulam as operações.
 Os fenômenos e funções fundamentais da vida são:
 Vegetativo – como nascimento, nutrição e crescimento.
 Sensitivo – motor – como sensações e movimentos.
 Intelectivo – conhecimento, deliberação e escolha.
 As plantas possuem só a alma vegetativa; os animais a vegetativa e a sensitiva; e o homem a vegetativa, a sensitiva e a intelectiva.
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ALMA VEGETATIVA
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 A alma vegetativa é o princípio mais elementar da vida, ou seja, o princípio que governa e regula as atividades biológicas.
 Em todo o processo de nutrição e crescimento está presente como que uma norma que proporciona grandeza.
 A nutrição é a assimilação tornada possível pela alma através do calor.
 A alma vegetativa preside a reprodução, que é o objetivo de toda forma de vida finita no tempo.
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ALMA SENSITIVA
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 Os animais possuem sensações, apetite e movimento . É preciso admitir um princípio para presidir essas funções.
 A primeira função da alma sensitiva é a sensação, que é a mais importante e a principal característica dentre as funções.
 Nós temos faculdades sensitivas que não estão em Ato, ou que são capazes de receber sensações.
 As sensações são como combustíveis, que só queima em contato com o comburente que é o objeto sensível.
 Assim a faculdade sensitiva, de simples capacidade de sentir, torna-se sentir em Ato quando em contato com o objeto sensível.
 Em geral, para toda sensação, é preciso ter presente que o sentido é aquilo que tem a capacidade de receber as formas sensíveis sem a matéria.
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 Quando um sentido capta o sensível, a respectiva sensação é avivada.
 Das sensações derivam as fantasias, que é a produção de imagens. A memória que é a sua conservação, e a experiência, que nasce da acumulação de fatos.
 Todos os animais têm pelo menos um sentido, ou seja, o tato.
 Mas quem tem a sensação sente prazer e dor, o agradável e o doloroso.
 Quem experimenta tem também desejo: o desejo é o apetite do agradável.
 E o desejo é posto em movimento pelo objeto desejado, que é captado através de sensações ou do que tem representação sensível.
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ALMA INTELECTIVA
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 O Ato intelectivo é análogo ao Ato Perceptivo, porque é um receber ou assimilar as formas inteligíveis da mesma forma que o Ato Perceptivo é um assimilar as coisas sensíveis.
 Os órgãos dos sentidos não existem sem o corpo, enquanto a inteligência existe por sua própria conta.
 Por si mesma a inteligência é capacidade e a Potência de conhecer as formas puras.
 As formas estão contidas em Potência nas sensações e nas imagens.
 É necessário algo que transforme essa realidade de dupla potencialidade em Ato, de modo que o pensamento se concretize captando a forma em Ato.
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 Há um intelecto paciente e um intelecto agente.
 Esses intelectos são separados por sua essência: efetivamente, o agente é sempre superior ao paciente.
 O intelecto ativo está na alma.
 As interpretações defendidas desde os mais antigos é de que o intelecto agente é Deus.
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 A afirmação de que o intelecto vem de fora significa que ele é transcendente ao sensível.
 Significa que há em nós uma dimensão meta-empírica e espiritual.
 O intelecto ativo reflete as características do divino.
 O intelecto está em nós como uma realidade substancial, que não se corrompe.
 O raciocinar, o amar ou o odiar não são alterações do intelecto, mas do sujeito que possui um intelecto.
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A FELICIDADE 
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 O estudo da conduta ou do fim do homem como indivíduo é a ética.
 O estudo da conduta e do fim do homem como parte de uma sociedade é a política.
 Todas as ações humanas tendem ao fim que é o bem.
 O conjunto de ações humanas e o conjunto dos fins particulares para os quais elas tendem subordinam-se a um fim último, que é o bem supremo e que todos os homens concordam em chamar de felicidade.
 Mas o que é a felicidade?
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 Para a maior parte é o prazer e o gozo. Mas uma vida gasta para o prazer é uma vida que nos torna semelhantes aos escravos, uma vida digna dos animais.
 Para alguns a felicidade é a honra. Honra é algo extrínseco que, em grande parte, depende de quem a confere. E de qualquer modo, vale mais aquilo pelo qual merece a honra do que a própria honra.
 Para outros a felicidade está em juntar riquezas. esta é a mais absurda das vidas, chegando a ser vida contra a natureza, porque a riqueza é apenas um meio para as coisas, não podendo portanto valer como fim.
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 O bem supremo realizável pelo homem consiste em aperfeiçoar-se enquanto homem, ou seja, naquela atividade que diferencia o homem de todas as outras coisas.
 O homem se quer viver bem deve viver sempre segundo a razão.
 Não apenas cada um de nós é alma, mas também é a parte mais elevada da alma.
 Se a parte racional é a parte dominante e melhor, parece que cada um de nós consiste precisamente na alma.
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AS VIRTUDES ÉTICAS
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 O homem é precisamente razão, mas não apenas razão.
 Com efeito, na alma há algo de estranho à razão, que a ela se impõe e resiste, mas que no entanto, participa da razão.
 O domínio dessa parte da alma e sua redução aos dítames da razão é a virtude ética, a virtude do comportamento prático.
 Esse tipo de virtude se adquire com a repetição de uma série de atos sucessivos, ou seja, hábito.
 Adquirimos as virtudes com uma atividade anterior.
 É fazendo, que aprendemos a fazer.
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 Tornamo-nos tocadores de violão tocando violão; tornamo-nos construtores, construindo.
 As virtudes tornam-se hábitos, estados ou modos de ser que nós mesmos construímos.
 A virtude tem a ver com paixões e ações, nas quais o excesso e a falta constituem erros e são censurados, ao passo que o meio é louvado e constitui a retidão.
 A virtude é uma espécie de mediania, porque, pelo menos, tende constantemente para o meio.
 Errar é possível de muitos modos, ao passo que agir retamente só é possível de um modo.
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DIANOÉTICA
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 A perfeição da alma racional é chamada por Aristóteles de Virtude Dianoética.
 A alma racional tem dois aspectos, um que diz respeito às coisas mutáveis, outro que diz respeito às realidades imutáveis e necessárias. Então duas também são as virtudes dianoéticas: a sabedoria – Phronesis – e a sapiência – Sophía.
 A sabedoria consiste em dirigir bem a vida do homem, ou seja, em deliberar de modo correto acerca daquilo que é bem ou mal para o homem.
 Já a sapiência é o conhecimento daquelas realidades que estão acima.
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 É precisamente no exercício da sapiência que consiste a perfeição da atividade contemplativa -felicidade.
 Uma prova disso é que todos os outros animais não participam da felicidade, porque são completamente privados de tal faculdade.
 Para os deuses com efeito, toda a vida é bem – aventurada, ao passo que, o homem é, na medida em que lhe cabe uma semelhança com a contemplação.
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83
A PSICOLOGIA
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 Aristóteles percebeu que uma coisa é conhecer o bem e outra é fazer e realizar o bem.
 Chamou a atenção sobretudo para o ato da escolha, que o vinculou estreitamente ao ato de deliberar.
 Quando queremos alcançar determinados fins, estabelecemos, através da deliberação, quais e quantos são os meios que colocaremos em ação para chegar até aqueles fins, do mais remotos aos mais próximos.
 A escolha opera sobre os fins próximos, transformando-os em ato.
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85
 Assim para Aristóteles, a escolha diz respeito apenas aos meios e não aos fins, nos torna responsáveis, mas não necessariamente bons ou maus. Ser bom depende dos fins e, os fins não são objeto de escolha, mas de volição.
 Desse modo, para ser bom, é preciso querer o bem verdadeiro e não aparente, mas só o homem virtuoso, o homem bom, sabe reconhecer o verdadeiro bem.
 O homem virtuoso vê o verdadeiro em toda coisa, considerando que o bem é norma e medida de todas as coisas.
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A CIDADE E O CIDADÃO
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 O bem do indivíduo é da mesma natureza que o bem da cidade, mas o bem da cidade é mais belo e divino porque amplia a dimensão do privado para a dimensão do social.
 Aristóteles define o homem como um animal político.
 Assim quem não pode fazer parte de uma comunidade, quem não tem necessidade de nada, bastando-se, não é parte de uma cidade, é uma fera ou um deus.
 Cidadão não é todo aquele que vive em uma cidade.
 Para ser cidadão, é preciso participar da administração da coisa pública, ou seja, fazer parte das assembléias que legislam e governam a cidade e administram a justiça.
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 Consequentemente nem o colono, nem o membro de uma cidade conquistada pode ser cidadão.
 Desse modo os cidadãos revelam-se de número muito limitado, ao passo que todos os outros acabam de alguma forma por satisfazer as necessidades dos primeiros.
 Para ele o escravo é um instrumento que precede e condiciona os
outros instrumentos, servindo para a produção de objetos e bens de uso, além dos serviços.
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 Todos os homens que diferem de seus semelhantes, são escravos por natureza e melhor partido é submeter-se à autoridade de alguém.
 E como os escravos eram prisioneiros, Aristóteles sentiu a necessidade de estabelecer também que os escravos não deveriam resultar das guerras e brigas entre os próprios gregos, mas da guerra contra os bárbaros, dado que estes são inferiores por natureza.
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O ESTADO E SUAS FORMAS
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O Estado pode ter diferentes formas, ou seja, diferentes constituições. A constituição é a estrutura que dá ordem à cidade, estabelecendo o funcionamento de todos os cargos, sobretudo da autoridade soberana.
O poder soberano pode ser exercido:
Por um só homem
Por poucos homens
Pela maior parte dos homens
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 Como quem governa pode governar?
 Segundo o bem comum
 No seu interesse privado.
 São possíveis três formas de governo reto:
 Monarquia
 Aristocracia
 Politia
 São possíveis três formas de governo corrupto:
 Tirania
 Oligarquia
 Democracia
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 Aristóteles entende por democracia um governo que desleixando o bem comum, visa favorecer de maneira indébita os interesses dos mais pobres; assim entende democracia no sentido de demagogia.
 Ele precisa que o erro em que recai essa forma de governo consiste em considerar que, como todos são iguais na liberdade, todos também podem e devem ser iguais também em todo o resto.
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 Aristóteles afirma que, em abstrato, são melhores as primeira duas formas de governo, mas realisticamente, considera que, dado que os homens são como são, a forma melhor é a Politía, que é substancialmente uma constituição que valoriza a segmento médio.
 A Politia é um meio caminho entre a oligarquia e a democracia, uma democracia temperada pela oligarquia, assumindo os méritos e evitando os defeitos.
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A LÓGICA
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 Trata-se do pensamento enquanto pensado e de suas formas e leis.
 Constitui-se uma ciência formal, porque estabelece leis e normas e apresenta formas segundo as quais o pensamento pode manifestar de modo correto e válido.
 É a práxis.
 Serve de instrumento para todas as ciências.
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A DEFINIÇÃO
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 Constituem os termos dos juízos e das proposições.
 É através da definição que conhecemos todos os termos que estão entre a universalidade das categorias e a particularidade do indivíduo.
 O que significa definir?
 Determinar o que é o objeto que a palavra indica.
 É o discurso que expressa a substância das coisas.
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 Se quisermos saber o que quer dizer homem, devemos, através da análise identificar o gênero próximo em que ele se inclui que não é o de vivente, mas o de animal. Depois, busca-se determinar as diferenças existentes no gênero animal, até encontrar a diferença última que é ser racional.
 A essência das coisas é dada pela diferença última que caracteriza o gênero.
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100
OS JUÍZOS E AS PROPOSIÇÕES 
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101
 Quando unimos os termos entre si, afirmando ou negando algo de alguma coisa , temos então o juízo.
 O juízo é o ato com que afirmamos ou negamos um conceito em relação a outro conceito.
 A expressão lógica do juízo é a enunciação ou a proposição.
 O juízo e a proposição constituem a forma mais elementar de conhecimento, a forma que nos dá a conhecer diretamente um nexo entre um predicado e um sujeito.
 O verdadeiro e o falso, portanto, nasce com o juízo, isto é, com a afirmação ou com a negação.
 Temos o verdadeiro quando, com o juízo conjugamos aquilo que realmente é conjugado.
 Temos o falso quando conjugamos o que não está conjugado.
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102
O SILOGISMO
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103
 Quando afirmamos ou negamos alguma coisa em relação a alguma outra, isto é, quando julgamos ou formulamos proposições, ainda não estamos raciocinando.
 Também não estamos raciocinado quando formulamos uma série de juízos e relacionamos uma série de proposições desconexas entre si.
 Estamos raciocinando quando passamos de juízo para juízo, de proposição para proposição, que tenham nexo e, que seja uma antecedente e outra conseqüente.
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104
 O silogismo é pois o raciocínio perfeito, aquele raciocínio em que a conclusão a que se chega é efetivamente a consequência que brota necessariamente do antecedente.
 Geralmente, em um raciocínio perfeito deve haver três proposições. Duas funcionam como antecedentes, sendo chamadas de premissas, e a terceira é a consequente, a conclusão que brota das premissas.
 No silogismo há sempre em jogo de termos, um funciona como uma dobradiça unindo os outros dois.
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EXEMPLO:
Todo homem é mortal
Sócrates é homem
Sócrates é mortal.
 Como se vê, o fato de Sócrates ser mortal é uma consequência que brota necessariamente do fato de se ter estabelecido que todo homem é mortal e que Sócrates, precisamente, é um homem.
 A primeira das proposições do silogismo se chama premissa maior, a segunda premissa menor é a terceira conclusão.
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106
O SILOGISMO CIENTÍFICO
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 O silogismo mostra qual é a essência do raciocinar, isto é, qual a estrutura da inferência e preexiste a verdade das premissas.
 O silogismo científico ou demonstrativo se diferencia do silogismo em geral precisamente porque, além da correção formal da inferência, também diz respeito ao valor de verdade da premissa.
 As premissas do silogismo científico devem ser verdadeiras.
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108
INFERÊNCIA E INTUIÇÃO 
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109
 O silogismo é um processo substancialmente dedutivo e extrai verdades particulares de verdades universais.
 Mas como são colhidas as verdades universais?
 Aristóteles fala da indução e da intuição como processos opostos aos processo silogístico, mas que, de qualquer forma, são
pressupostos pelo próprio silogismo.
 A indução é o procedimento através do qual do particular se extrai o geral.
 Em essência, a indução é o processo abstrativo.
 A intuição, ao contrário, é a captação pura dos princípios primeiros por parte do intelecto.
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OS PRINCÍPIOS DA DEMONSTRAÇÃO E 
O PRINCÍPIO DA NÃO CONTRADIÇÃO 
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 As premissas e os princípios da demonstração são colhidos por indução ou por intuição.
 A esse propósito, deve-se notar que antes de mais nada, cada ciência assume premissas e princípios próprios, isto é, premissa e princípio que só a ela são peculiares.
 Em primeiro lugar, assume a existência do âmbito, ou melhor, a existência do sujeito em torno do qual verterão todas as suas determinações.
 E cada ciência caracteriza o seu sujeito pelo caminho da definição.
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 Em segundo lugar, cada ciência trata de definir o significado de uma série de termos que lhe pertencem, mas não assume a sua existência e sim a demonstra, provando precisamente que se trata de características que competem ao se objeto.
 Em terceiro lugar, para poder fazer isso, as ciências devem fazer uso de certos axiomas, ou seja, proposições verdadeiras de verdades intuitivas.
 Entre os axiomas, há alguns que são comuns a várias ciências, outros a todas as ciências como o princípio de não-contradição, ou do terceiro excluído.
 São os famosos princípios que podem ser chamados transcendentais, isto é, válidos para toda forma de pensar.
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A RETÓRICA 
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 Assim como Platão, Aristóteles tinha a firme convicção, em primeiro lugar, de que a retórica não tem a função de ensinar a verdade ou valores particulares.
 A retórica, portanto, é uma espécie de metodologia do persuadir, uma arte que analisa e define os procedimentos através dos quais o homem procura convencer os outros homens e identificar as suas estruturas fundamentais.
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 Efetivamente a estrutura estuda as estruturas do pensar e do raciocinar que se movem não com base em elementos fundados cientificamente, mas sim em elementos que se apresentam como aceitáveis para todos ou para a grande maioria dos homens.
 Assim, as argumentações que a retórica fornece não devem partir das premissas originárias de que partem as demonstrações científicas, mas daquelas convicções comumente admitidas de que parte também a dialética.
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A POÉTICA
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 São dois os conceitos sobre os quais devemos concentrar a atenção para poder compreender a resposta dada por nosso filósofo à questão:
 Conceito de mimese
 Conceito de cartase
 Platão havia censurado fortemente a arte precisamente porque é mimese, isto é, imitação de coisas fenomênicas, que são imitações dos eternos paradigmas das idéias, de modo que a arte torna-se cópia de cópia, aparência de aparência, extenuando o verdadeiro a ponto de faze-lo desaparecer.
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 Aristóteles se opõe claramente a esse modo de conceber a arte, interpretando a mimese artística segundo uma perspectiva oposta a ponto de fazer dela uma atividade que, longe de reproduzir passivamente a aparência das coisas, quase recria as coisas segundo uma nova dimensão.
 A função do poeta não é a de dizer as coisas acontecidas, mas sim as que poderiam acontecer e suas possibilidades de acordo a necessidade.
 Enquanto que a natureza da arte consiste na imitação do real segundo a dimensão do possível, sua finalidade consiste na purificação das paixões.
 Arte não se carrega de emotividade, mas sim se descarrega; ademais o tipo de emoção que ela nos proporciona nos recupera.
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BIBLIOGRAFIA 
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia – Vol. 1. Lisboa: Presença, 1985.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Martin Claret, 2005.
LARA, Tiago Adão. A filosofia nas suas origens gregas. Petrópolis: Vozes, 1989.
MANNION, James. Livro completo da filosofia. São Paulo: Madras, 2004.
MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.
MONDIN, Battista. Curso de Filosofia – Vol. 1. São Paulo: Paulinas, 1981.
PHILIPPE, Marie-Dominique. Introdução à filosofia de Aristóteles. São Paulo: Paulus 2002.
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dário. História da filosofia – Vol. 1. São Paulo: Paulinas, 1990.
REZENDE, Antônio. Curso de filosofia para professores e alunos dos cursos de segundo grau e de graduação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.
VERGNIÈRES, Solange. Ética e Política em Aristóteles – Physis, ethos, nomos. São Paulo: Paulus, 1998.
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