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DES0116 -Teoria Geral do Estado - Eunice - Julia Freitas e Júlia Gama Baldivieso (185-13)

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TEORIA	
  GERAL	
  DO	
  ESTADO	
  
Caderno	
  de:	
  Julia	
  Freitas	
  e	
  Júlia	
  Gama	
  Baldivieso	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
CONCEITO:	
   ciência	
   que	
   investiga	
   princípios	
   fundamentais	
   da	
   sociedade	
   política,	
  
denominada	
  Estado,	
  sua	
  origem,	
  estrutura	
  e	
  evolução.	
  
FONTES:	
  estudos	
  dos	
  povos	
  e	
  raças	
  antigas,	
  dados	
  da	
  história	
  e	
  instituições	
  políticas	
  
passadas	
  e	
  vigentes.	
  
“Os	
  mais	
   antigos	
  documentos	
  que	
   esclarecem	
  o	
   estudo	
  da	
  matéria	
   são	
  o	
   ‘Código	
  de	
  
Hamurabi’,	
   Rei	
   da	
   Babilônia	
   (2.300	
   a.	
   C.),	
   as	
   leis	
   de	
   Manu	
   da	
   Índia	
   (XII	
   século),	
   o	
  
‘Código	
  da	
  China’	
  (XI	
  século),	
  as	
  leis	
  de	
  Zaleuco,	
  Charondas	
  e	
  Sólon	
  (VII	
  século).	
  As	
  leis	
  
de	
  Gortina	
  (V	
  século)	
  e	
  as	
  ‘Leis	
  das	
  XII	
  Tábuas’	
  (541	
  a.	
  C.)”.	
  	
  
	
  
SOCIEDADE	
  
CONCEITO	
  –	
   coletividade	
  de	
   indivíduos	
   reunidos	
  e	
  organizados	
  para	
  alcançar	
  um	
  
objetivo	
  comum.	
  	
  
ORIGEM	
   DA	
   SOCIEDADE	
   –	
   sociedade	
   natural:	
   fruto	
   da	
   própria	
   natureza	
  
humana,	
  consequência	
  de	
  um	
  ato	
  de	
  escolha.	
  
ELEMENTOS	
  DA	
  SOCIEDADE	
  POLITICA	
  
1. Finalidade	
  Social:	
  é	
  um	
  ato	
  de	
  escolha,	
  um	
  conjunto	
  de	
  ações	
  que	
  se	
  propõe	
  a	
  
um	
  determinado	
  fim.	
  
a. No	
  estudo	
  da	
  finalidade	
  social	
  existem	
  duas	
  correntes:	
  
b. Deterministas	
  (Naturalistas):	
  não	
  é	
  possível	
  se	
  escolher	
  uma	
  finalidade	
  e	
  
que	
   esta	
   ocorre	
   naturalmente;	
   acreditam	
   que	
   fatores	
   econômicos	
   ou	
  
mesmo	
  geográficos	
  pré-­‐determinam	
  a	
  finalidade	
  social,	
  não	
  podendo	
  o	
  
homem	
  influenciá-­‐la.	
  	
  
c. Finalistas	
  (Contratualistas):	
  é	
  possível	
  ser	
  estabelecido	
  um	
  fim	
  social;	
  há	
  
uma	
  finalidade	
  social	
  livremente	
  escolhida	
  pelo	
  homem.	
  
	
  
2. Manifestação	
  de	
  Conjunto	
  Ordenado:	
  atuação	
  de	
  todos	
  voltada	
  para	
  objetivos	
  
comuns	
  exige	
  requisitos:	
  reiteração,	
  ordem,	
  adequação.	
  
	
  
3. Ordem:	
   colocação	
   inteligente	
   de	
   todos	
   de	
   modo	
   que	
   cada	
   um	
   cumpra	
   sua	
  
função	
  no	
  todo.	
  	
  
a. Mundo	
   Físico:	
   ordem	
   de	
   natureza:	
   princípio/casualidade.	
   Se	
   A	
  
(condição)	
  é	
  –	
  B	
  (consequência)	
  é.	
  
b. Mundo	
  Ético:	
  ordem	
  humana:	
  princípio	
  da	
  imputação.	
  Se	
  A	
  (condição)	
  é	
  
–	
  B	
  (consequência)	
  deve	
  ser.	
  
	
  
TEORIAS	
  DA	
  ORIGEM	
  DA	
  SOCIEDADE	
  
I	
  -­‐	
  TEORIA	
  DA	
  SOCIEDADE	
  NATURAL	
  
Aristóteles,	
  Cícero,	
  Santo	
  Tomás	
  de	
  Aquino	
  e	
  Oreste	
  Ranelletti	
  
Idade	
  Antiga:	
  
• Aristóteles:	
  “o	
  homem	
  é	
  naturalmente	
  um	
  animal	
  político”	
  –	
  só	
  o	
  indivíduo	
  de	
  
natureza	
  vil	
  ou	
  superior	
  ao	
  homem	
  procuraria	
  viver	
  isolado	
  dos	
  outros	
  homens	
  
sem	
   que	
   isso	
   fosse	
   constrangido.	
   Em	
   sua	
   obra	
   “a	
   Política”	
   escrevia	
   sobre	
   o	
  
Estado,	
  começando	
  pela	
  organização	
  política	
  de	
  Atenas	
  e	
  Esparta,	
  os	
  órgãos	
  de	
  
governo	
  dessas	
   cidades,	
   chegando	
  a	
  uma	
  classificação	
  de	
   todas	
  as	
   formas	
  de	
  
governos	
  então	
  existentes,	
  podendo	
  ser	
  considerado	
  o	
  fundador	
  da	
  ciência	
  do	
  
Estado.	
  
• Cícero:	
  “a	
  primeira	
  causa	
  da	
  agregação	
  de	
  uns	
  homens	
  a	
  outros	
  é	
  menos	
  a	
  sua	
  
debilidade	
   do	
   que	
   certo	
   instinto	
   de	
   sociabilidade	
   em	
   todos	
   inato;	
   a	
   espécie	
  
humana	
   não	
   nasceu	
   para	
   o	
   isolamento	
   e	
   para	
   a	
   vida	
   errante,	
  mas	
   com	
   uma	
  
disposição	
  que,	
  mesmo	
  na	
  abundância	
  de	
   todos	
  os	
  bens,	
   a	
   leva	
   a	
  procurar	
  o	
  
apoio	
  comum”.	
  
	
  
Idade	
  Média:	
   período	
   dominado	
   pela	
   Igreja	
   e	
   pelos	
   senhores	
   feudais.	
   As	
   ideologias	
  
dessa	
  época	
  sobre	
  o	
  bem	
  comum	
  são	
  influenciadas	
  por	
  esse	
  domínio.	
  
• Santo	
  Agostinho:	
  “A	
  Cidade	
  de	
  Deus”	
  
“O	
  contexto	
  imediato	
  desta	
  obra	
  é	
  o	
  da	
  invasão	
  de	
  Roma	
  em	
  410.	
  Todo	
  o	
  orbe	
  
conhecido	
   foi	
   abalado	
   pela	
   queda	
   de	
   Roma,	
   e	
   todos	
   culparam	
  o	
   cristianismo	
  
por	
   esta	
   ocorrência.	
   A	
   segunda	
   parte	
   da	
   obra	
   Agostinho	
   desenvolve	
   a	
   sua	
  
chamada	
   teoria	
   das	
   duas	
   cidades.	
   Nela	
   trata	
   tanto	
   da	
   origem	
   e	
  
desenvolvimento	
   das	
   duas	
   cidades,	
   a	
   cidade	
   temporal	
   e	
   a	
   cidade	
   espiritual.	
  
Estas	
  duas	
  cidades	
  se	
  distinguem	
  pela	
  doutrina.”	
  (Sávio	
  Laet	
  de	
  Barros	
  Campos)	
  
“O	
  povo	
  é	
  o	
  conjunto	
  de	
  seres	
  racionais	
  associados	
  pela	
  concorde	
  comunidade	
  
de	
  objetos	
  amados”	
  (Santo	
  Agostinho	
  –	
  “A	
  Cidade	
  de	
  Deus”)	
  
• São	
   Tomás	
   de	
   Aquino:	
   “vida	
   solitária	
   é	
   exceção,	
   que	
   pode	
   ser	
   enquadrada	
  
numa	
  de	
  três	
  hipóteses:	
  excellentia	
  naturae	
  (indivíduo	
  notavelmente	
  virtuoso,	
  
que	
  vive	
  em	
  comunhão	
  com	
  a	
  própria	
  divindade),	
  corruptio	
  naturae	
  (anomalia	
  
mental),	
  mala	
  fortuna	
  (quando	
  só	
  por	
  acidente,	
  como	
  no	
  caso	
  de	
  naufrágio	
  ou	
  
de	
   alguém	
   que	
   se	
   perdesse	
   numa	
   floresta,	
   o	
   indivíduo	
   passa	
   a	
   viver	
   em	
  
isolamento)”.	
  
• Santo	
  Agostinho	
  mostra	
  que	
  é	
  fundamental	
  que	
  o	
  indivíduo	
  tenha	
  como	
  critério	
  
de	
   justiça	
   fazer	
   o	
   bem	
   a	
   si	
   e	
   também	
   ao	
   próximo,	
   pois	
   só	
   desta	
   forma	
  
conseguiria	
   o	
   indivíduo	
   trazer	
   à	
   tona	
   a	
   sua	
   Cidade	
   de	
   Deus.	
   São	
   Tomás	
   de	
  
Aquino,	
  por	
  sua	
  vez,	
  pressupunha	
  a	
  presença	
  constante	
  do	
   indivíduo	
  na	
   Igreja	
  
para	
  a	
  garantia	
  não	
  apenas	
  de	
  sua	
  salvação,	
  mas	
  também	
  para	
  o	
  bem	
  viver	
  em	
  
coletividade.	
  
	
  
Idade	
  Moderna:	
  
• Oreste	
   Ranelletti:	
   “o	
   homem	
   é	
   induzido	
   fundamentalmente	
   por	
   uma	
  
necessidade	
  natural,	
  porque	
  o	
  associar-­‐se	
  com	
  os	
  outros	
  seres	
  humanos	
  é,	
  para	
  
ele,	
  condição	
  essencial	
  de	
  vida”	
  (...)	
  “só	
  na	
  convivência	
  e	
  com	
  a	
  cooperaçãodos	
  
semelhantes,	
  o	
  homem	
  pode	
  beneficiar-­‐se	
  das	
  energias	
  dos	
  conhecimentos,	
  da	
  
produção	
   e	
   da	
   experiência	
   dos	
   outros,	
   acumuladas	
   através	
   de	
   gerações,	
  
obtendo	
   assim	
   os	
   meios	
   necessários	
   para	
   que	
   possa	
   atingir	
   os	
   fins	
   de	
   sua	
  
experiência,	
   desenvolvendo	
   todo	
   o	
   seu	
   potencial	
   de	
   aperfeiçoamento,	
   no	
  
campo	
  intelectual,	
  moral	
  ou	
  técnico”.	
  
	
  
II	
  -­‐	
  TEORIA	
  CONTRATUALISTA	
  
Platão,	
  Thomas	
  Moore,	
  Tommaso	
  Campanella,	
  Hobbes,	
  Montesquieu	
  e	
  Rousseau	
  
Organizam-­‐se	
  com	
  mútua	
  transferência	
  de	
  direitos.	
  
A	
   sociedade	
  é	
  o	
  produto	
  de	
  um	
  acordo	
  de	
   vontades	
  –	
  um	
  contrato	
  que	
  é	
   cumprido	
  
devido	
  ao	
  medo	
  do	
  castigo	
  imposto	
  pelas	
  normas.	
  
O	
  povo,	
  como	
  uma	
  unidade,	
  é	
  a	
  fonte	
  de	
  direito	
  e	
  de	
  poder.	
  
• Platão:	
   “A	
   República”.	
   	
   Enquanto	
   Aristóteles	
   estudou	
   o	
   Estado	
   real,	
   Platão	
  
descreveu	
   o	
   Estado	
   ideal,	
   de	
   acordo	
   com	
   sua	
   concepção	
   do	
   homem	
   e	
   do	
  
mundo.	
  
• T.	
  Hobbes:	
  “O	
  Leviatã”	
  –	
  propõe	
  o	
  contratualismo.	
  
“Estado	
  de	
  natureza”:	
  homem	
  vil,	
  egoísta,	
  inclinado	
  a	
  agressão,	
  solitário.	
  
Leis	
  fundamentais	
  de	
  Hobbes	
  para	
  que	
  o	
  homem	
  deixe	
  o	
  “estado	
  de	
  natureza”	
  
e	
  passe	
  ao	
  “estado	
  social”:	
  
o Cada	
   Homem	
   deve	
   esforçar-­‐se	
   pela	
   paz,	
   enquanto	
   tiver	
   esperança	
   de	
  
alcançá-­‐la;	
  e	
  quando	
  não	
  puder	
  obtê-­‐la,	
  deve	
  buscar	
  e	
  utilizar	
  todas	
  as	
  
ajudas	
  e	
  vantagens	
  da	
  guerra;	
  
o Cada	
  um	
  deve	
  consentir,	
  se	
  os	
  demais	
  também	
  concordam,	
  e	
  enquanto	
  
se	
  considere	
  necessário	
  para	
  a	
  paz	
  e	
  a	
  defesa	
  de	
  si	
  mesmo,	
  em	
  renunciar	
  
ao	
  seu	
  direito	
  a	
  todas	
  as	
  coisas,	
  e	
  a	
  satisfazer-­‐se,	
  em	
  relação	
  aos	
  demais	
  
homens,	
  com	
  a	
  mesma	
  liberdade	
  que	
  lhe	
  for	
  concedida	
  com	
  o	
  respeito	
  a	
  
si	
  próprio.	
  Exemplo:	
  pena	
  de	
  morte	
  nos	
  EUA.	
  
• Montesquieu:	
  “Do	
  Espírito	
  das	
  Leis”	
  
“O	
  homem	
  em	
  estado	
  de	
  natureza	
  era	
   frágil	
  e	
  se	
  sentia	
   inferior,	
  por	
   isso	
  não	
  
poderia	
  sentir-­‐se	
  igual	
  a	
  outro”.	
  Acreditava	
  na	
  bondade	
  humana	
  no	
  “estado	
  de	
  
natureza”.	
  
Leis	
  Fundamentais	
  de	
  Montesquieu:	
  
o Desejo	
  de	
  paz;	
  
o Sentimento	
   das	
   necessidades,	
   experimentado	
   principalmente	
   na	
  
procura	
  de	
  alimentos;	
  
o A	
  atração	
  natural	
  entre	
  os	
  sexos	
  opostos,	
  pelo	
  encanto	
  que	
  inspiram	
  um	
  
ao	
  outro	
  e	
  pela	
  necessidade	
  recíproca;	
  
o O	
   desejo	
   de	
   viver	
   em	
   sociedade,	
   resultante	
   da	
   consciência	
   que	
   os	
  
homens	
  têm	
  da	
  sua	
  condição	
  e	
  do	
  seu	
  estado.	
  
• Rousseau:	
  “O	
  Contrato	
  Social”	
  –	
  defende	
  a	
  formação	
  da	
  sociedade	
  por	
  meio	
  de	
  
um	
  contrato.	
  
	
  
ESTADO	
  
CONCEITO	
  DE	
   ESTADO	
   –	
   sociedade	
   política	
   dotada	
   de	
   certas	
   características;	
  
uma	
   grande	
   comunhão	
   de	
   famílias;	
   organizando	
   as	
   relações	
   das	
   pessoas/elementos	
  
instituídos	
  do	
  Estado.	
  	
  
ELEMENTOS	
  DO	
  ESTADO	
  
1) Povo	
  (está	
  inserido	
  no	
  meio	
  jurídico	
  do	
  Estado)	
  
2) Território	
  (base	
  física	
  onde	
  o	
  Estado	
  exerce	
  sua	
  soberania)	
  
a) Solo	
  
b) Subsolo	
  
c) Mar	
  territorial	
  
d) Espaço	
  aéreo	
  
e) Território	
  ficto	
  
a. Embaixadas	
  (deixam	
  de	
  ser	
  solo	
  do	
  Estado	
  em	
  que	
  se	
  localizam)	
  
b. Belonaves	
  (qualquer	
  veículo	
  de	
  transporte	
  de	
  guerra)	
  
3) Ordenamento	
   jurídico	
   (conjunto	
  de	
  regras	
  que	
  definem	
  direitos	
  e	
  deveres	
  
no	
  Estado)	
  
A	
   Constituição	
   é	
   a	
   base	
   do	
   ordenamento	
   jurídico,	
   é	
   o	
   que	
   organiza	
   o	
  
Estado.	
  Não	
  é	
  meramente	
  uma	
  lei,	
  e	
  sim	
  o	
  motor	
  do	
  Estado.	
  
4) DALLALI:	
  Finalidade	
  
5) DALLALI:	
  Soberania	
  
	
  
ORIGEM	
  DO	
  ESTADO	
  
1. O	
  Estado,	
  assim	
  como	
  a	
  sociedade,	
  sempre	
  existiu	
  –	
  desde	
  que	
  vive	
  na	
  terra,	
  o	
  
homem	
   está	
   integrado	
   numa	
   organização	
   social,	
   dotada	
   de	
   poder	
   e	
   com	
  
autoridade	
  para	
  determinar	
  o	
  	
  comportamento	
  social	
  de	
  todo	
  o	
  grupo;	
  
2. A	
   sociedade	
   existiu	
   sem	
   o	
   Estado	
   durante	
   um	
   certo	
   período	
   e	
   depois,	
   por	
  
diversos	
  motivos,	
  foi	
  se	
  constituindo	
  o	
  Estado	
  para	
  atender	
  às	
  necessidades	
  dos	
  
grupos	
  sociais;	
  	
  
3. Admite-­‐se	
   como	
   Estado	
   a	
   sociedade	
   política	
   dotada	
   de	
   certas	
   características	
  
bem	
  definidas.	
  	
  
	
  
FORMAÇÃO	
  DO	
  ESTADO	
  
1. Formação	
  Natural:	
  o	
  Estado	
  se	
  formou	
  naturalmente.	
  
2. Formação	
  Contratual:	
  acordo	
  de	
  vontades	
  de	
  alguns	
  homens	
  ou	
  de	
  todos	
  que	
  
levou	
  à	
  criação	
  do	
  Estado.	
  
CAUSAS	
  DO	
  APARECIMENTO	
  DO	
  ESTADO:	
  
1. FAMILIAL	
  OU	
  PATRIARCAL:	
  cada	
  família	
  primitiva	
  se	
  ampliou	
  e	
  deu	
  origem	
  a	
  um	
  
Estado;	
  
2. ATOS	
  DE	
  FORÇA:	
  violência	
  ou	
  conquista;	
  a	
  superioridade	
  de	
  força	
  de	
  um	
  grupo	
  
social	
   permitiu-­‐lhe	
   submeter	
   um	
   grupo	
  mais	
   fraco,	
   nascendo	
   o	
   Estado	
   dessa	
  
conjunção	
  de	
  dominantes	
  e	
  dominados;	
  	
  
3. ECONÔMICAS	
  OU	
  PATRIMONIAIS:	
  o	
  acúmulo	
  de	
  riquezas	
  individuais	
  deteriorou	
  
a	
  convivência	
  harmônica,	
  surgindo	
  assim	
  a	
  necessidade	
  do	
  reconhecimento	
  de	
  
novas	
  formas	
  de	
  aquisição	
  da	
  propriedade,	
  que	
  se	
  desenvolviam	
  umas	
  sobre	
  as	
  
outras,	
  num	
  acúmulo	
  acelerado	
  de	
  riquezas	
  que	
  dividia	
  a	
  sociedade	
  em	
  classes,	
  
sendo	
   a	
   classe	
   possuidora	
   exploradora	
   da	
   não-­‐possuidora,	
   dominando-­‐a,	
  
nascendo	
  a	
  instituição	
  Estado;	
  	
  
4. DESENVOLVIMENTO	
   INTERNO	
   DA	
   SOCIEDADE:	
   é	
   o	
   próprio	
   desenvolvimento	
  
espontâneo	
  da	
  sociedade	
  que	
  deu	
  origem	
  ao	
  Estado.	
  	
  
	
  
	
  
	
  
EVOLUÇÃO	
  DO	
  ESTADO	
  
1) Estado	
   Oriental,	
   Antigo	
   ou	
   Teocrático	
   (Antigas	
   civilizações	
   no	
  Oriente	
   ou	
   do	
  
Mediterrâneo)	
  –	
  CARACTERÍSTICAS:	
  família	
  e	
  religião	
  
família	
   -­‐	
   religião-­‐	
   Estado	
   -­‐	
   organização	
   econômica	
   Formavam	
   um	
   conjunto	
  
confuso,	
   não	
   se	
   distinguindo	
  o	
   pensamento	
  político	
   da	
   religião,	
   da	
  moral,	
   da	
  
filosofia	
   ou	
  outras	
  doutrinas	
   econômicas.	
  O	
   Estado	
   como	
  uma	
  unidade	
   geral,	
  
sem	
  divisão	
   interior,	
   territorial	
  ou	
  de	
   funções.	
   	
  A	
   religiosidade	
  denomina	
  este	
  
Estado	
   de	
   Teocrático,	
   onde	
   a	
   autoridade	
   dos	
   governantes	
   e	
   as	
   	
   normas	
   de	
  
comportamento	
   individuais	
   e	
   coletivos	
   são	
   a	
   expressão	
   da	
   vontade	
   de	
   um	
  
poder	
   divino.	
   Em	
   alguns	
   casos	
   o	
   governante	
   é	
   considerado	
   representante	
   do	
  
poder	
  divino	
  e,	
  noutros,	
  o	
  poder	
  do	
  governante	
  é	
  limitado	
  pela	
  vontade	
  divina.	
  
	
  
2) Estado	
   Grego:	
   cidade-­‐Estado,	
   a	
   polis;	
   ideal:	
   auto-­‐suficiência,	
   autarquia.	
   Uma	
  
elite	
  compõe	
  a	
  classe	
  política,	
  com	
  participação	
  nas	
  decisões	
  de	
  caráter	
  público	
  
do	
  Estado.	
  
	
  
3) Estado	
  Romano	
  –	
  CARACTERÍSTICAS:	
  família	
  e	
  povo.	
  
Família	
  como	
  base	
  da	
  organização,	
  dando-­‐se	
  aos	
  descendentes	
  dos	
  fundadores	
  
do	
   Estado	
   privilégios	
   especiais.	
   O	
   povo	
   participava	
   diretamente	
   do	
   governo.	
  
Com	
   o	
   Império,	
   Roma	
   integrou	
   os	
   povos	
   conquistados,	
  mantendo	
   um	
   sólido	
  
núcleo	
  de	
  poder	
  político	
  para	
  assegurar	
  a	
  unidade	
  e	
  ascendência	
  da	
  Cidade	
  de	
  
Roma.	
   	
   Com	
   o	
   Edito	
   de	
   Milão,	
   a	
   noção	
   de	
   superioridade	
   dos	
   romanos	
  
desapareceu	
  em	
  face	
  do	
  cristianismo.	
  
	
  
4) Estado	
   Medieval	
   –	
   CARACTERÍSTICAS:	
   cristianismo,	
   invasões	
   bárbaras	
   e	
  
feudalismo	
  
O	
  Cristianismo	
  é	
  a	
  base	
  da	
  aspiração	
  à	
  universalidade,	
  superando	
  a	
  ideia	
  de	
  que	
  
os	
  homens	
  valiam	
  diferentemente,	
  de	
  acordo	
  com	
  a	
  origem	
  de	
  cada	
  um,	
  sendo	
  
todos	
  iguais,	
  inclusive	
  os	
  ainda	
  não	
  convertidos.	
  	
  O	
  alvo	
  era	
  que	
  todos	
  fossem	
  
cristãos	
  e	
  adotassem	
  mesma	
  norma	
  de	
  comportamento	
  público	
  e	
  particular.	
  
A	
  invasão	
  dos	
  bárbaros	
  estimularam	
  as	
  regiões	
  invadidas	
  a	
  se	
  afirmarem	
  como	
  
unidades	
   políticas	
   independentes,	
   originando	
   vários	
   Estados,	
   mantendo	
  
relações	
  econômicas	
  com	
  os	
  bárbaros,	
  caracterizando	
  o	
  Estado	
  Medieval	
  numa	
  
ordem	
  precária	
  com	
  indefinições	
  das	
  fronteiras	
  políticas.	
  	
  
Com	
  o	
  feudalismo	
  valorizou-­‐se	
  a	
  posse	
  da	
  terra,	
  onde	
  ricos	
  e	
  pobres	
  tiravam	
  a	
  
subsistência,	
   desenvolvendo	
   um	
   sistema	
   administrativo	
   e	
   uma	
   organização	
  
militar	
  ligados	
  à	
  situação	
  patrimonial.	
  	
  Pela	
  vassalagem	
  os	
  proprietários	
  menos	
  
poderosos	
   colocavam-­‐se	
   a	
   serviço	
   do	
   senhor	
   feudal,	
   obrigando-­‐se	
   a	
   dar-­‐lhe	
  
apoio	
  nas	
  guerras	
  e	
  contribuir	
  financeiramente	
  em	
  troca	
  de	
  proteção.	
  
	
  
5) Estado	
  Moderno	
  –	
  CARACTERÍSTICAS:	
  soberania,	
  territorialidade	
  e	
  povo.	
  
O	
  Estado	
  Moderno	
  se	
  originou	
  da	
  necessidade	
  de	
  unidade,	
  a	
  busca	
  de	
  um	
  único	
  
governo	
  soberano	
  dentro	
  do	
  território	
  delimitado.	
  
	
  
ESTADO	
  E	
  NAÇÃO	
  
ESTADO:	
  
1) Sociedade	
  politicamente	
  organizada	
  (precisa	
  haver	
  ordem).	
  
2) Forma-­‐se	
   por	
   atos	
   de	
   vontade	
   (o	
   ordenamento	
   jurídico	
   só	
   surge	
   através	
   da	
  
vontade	
  do	
  povo).	
  
3) Agrupa	
   humanos	
   em	
   torno	
   de	
   um	
  objetivo	
   (jurídicos	
   -­‐>	
   tentam	
   ter	
   o	
  melhor	
  
Estado).	
  
4) Ocorrência	
   de	
   manifestação	
   jurídica	
   (o	
   Estado	
   não	
   funciona	
   sem	
   DEVER	
   e	
  
DIREITO).	
  
5) Poder	
  social	
  (estabelecimento	
  de	
  quem	
  manda,	
  por	
  que	
  manda	
  e	
  direciona	
  os	
  
deveres	
  e	
  direitos	
  de	
  sua	
  função).	
  
	
  
NAÇÃO	
  (ícone	
  emocional	
   surgido	
  com	
  a	
  burguesia	
   -­‐>	
   leva	
  à	
  organização	
   ideológica	
  e	
  
política):	
  
1) Comunidade	
  (não	
  há	
  vínculo,	
  nem	
  barreiras	
  territoriais.	
  NÃO	
  É	
  POVO).	
  
2) Pré	
   existente	
   (não	
   é	
   possível	
   determinar	
   data,	
   pois	
   é	
   emocional/o	
  
reconhecimento	
  dela	
  só	
  ocorre	
  depois	
  que	
  ela	
  já	
  existe).	
  
3) Não	
  há	
  objetivo	
  (pretende	
  apenas	
  preservar-­‐se).	
  
4) Não	
   existe	
   organização	
   jurídica	
   (não	
   há	
   DEVER	
   e	
   DIREITO,	
   depende	
   das	
  
escolhas	
  fazer	
  parte	
  da	
  nação).	
  
5) Focos	
   de	
   influência	
   (tem	
   limitações,	
   não	
   tem	
   direitos	
   nem	
   deveres,	
   há	
  
influência,	
  aconselhamento).	
  
	
  
FORMAS	
  DE	
  GOVERNO:	
  
ARISTÓTELES:	
  alguns	
  nascem	
  com	
  vocação	
  de	
  liderar,	
  outros	
  não	
  (cada	
  um	
  tem	
  seu	
  
papel	
  na	
  sociedade)	
  
• -­‐	
  Formas	
  puras:	
  	
  
o Monarquia:	
  através	
  de	
  uma	
  pessoa.	
  
o Aristocracia:	
  através	
  de	
  um	
  grupo	
  de	
  pessoas.	
  
o Democracia:	
  através	
  do	
  povo.	
  
Para	
  Aristóteles,	
  a	
  forma	
  pura	
  sempre	
  se	
  torna	
  impura	
  devido	
  a	
  insatisfações	
  e	
  gostos	
  
próprios.	
  
• -­‐	
  Formas	
  impuras:	
  
o Tirania:	
   monarca	
   impuro,	
   não	
   consegue	
   exercer	
   seu	
   poder	
   de	
   modo	
  
legítimo.	
  
o Oligarquia:	
  ex-­‐aristocracia,	
  que	
  agora	
  se	
  impurificou.	
  
o Demagogia:	
  exerce	
  o	
  poder	
  democrático	
  de	
  maneira	
  impura.	
  
	
  
MAQUIAVEL:	
  acredita	
  que	
  o	
  modelo	
  de	
  Aristóteles	
  não	
  acompanha	
  a	
  sociedade.	
  
• Ciclo	
  de	
  Poder:	
  
o Marco	
  zero:	
  ausência	
  de	
  poder	
  (não	
  dura).	
  
o Tomada	
  de	
  poder	
  (através	
  da	
  força).	
  
o Para	
  manter-­‐se,	
  precisa	
  conciliar	
  inteligência	
  à	
  força.	
  
o Mas	
  esse	
  poder	
  conciliado	
  significa	
  a	
  CENTRALIZAÇÃO	
  do	
  poder,	
  o	
  que	
  
tende	
  a	
  não	
  ser	
  muito	
  bom.	
  
o O	
   poder	
   passa	
   a	
   ser	
   dividido	
   entre	
   um	
   grupo	
   de	
   pessoas	
   -­‐>	
  
COLETIVIZAÇÃO	
  do	
  poder.	
  
o Com	
  o	
  tempo,	
  esse	
  coletivo	
  passa	
  a	
   impor	
  apenas	
  seus	
   interesses,	
  em	
  
degradação	
  da	
  sociedade.	
  
o Passam	
   a	
   acreditar	
   que	
   só	
   a	
   própria	
   sociedade	
   é	
   capaz	
   de	
   atender	
  
realmente	
  suas	
  necessidades.	
  
CRIAÇÃO	
  DE	
  INSTITUTOS	
  que	
  REPRESENTAM	
  os	
  poderes.	
  
-­‐	
  As	
  pessoas	
  que	
  estão	
  representandopassam	
  a	
  governar	
  para	
  interesse	
  próprio,	
  o	
  que	
  
leva	
  a	
  sociedade	
  a	
  desacreditar	
  em	
  qualquer	
  forma	
  de	
  governo.	
  
Formas	
  de	
  governo:	
  indicam	
  a	
  direção	
  que	
  se	
  exerce	
  o	
  poder	
  do	
  Estado.	
  
	
  
MONARQUIA:	
   a	
   perenidade	
   auxilia	
   a	
   gestão	
   (é	
   capaz	
   de	
   ver	
   os	
   problemas,	
   de	
  
conhecer	
  a	
  população,	
  há	
  um	
  tempo	
  melhor	
  para	
  trabalhar).	
  	
  
o Investidura	
   (3	
   modos):	
   hereditariedade,	
   cooptação	
   (monarca	
   escolhe	
   seu	
  
sucessor)	
  e	
  eleição	
  (ex:	
  Vaticano).	
  
o Vitalicidade:	
  o	
  governo	
  vai	
  até	
  sua	
  morte.	
  
o Irresponsabilidade:	
   o	
   rei	
   é	
   soberano	
  mesmo	
   nas	
  monarquias	
   constitucionais.	
  
Ele	
  não	
  deve	
  responsabilidade	
  a	
  ninguém,	
  ele	
  não	
  age	
  em	
  nome	
  de	
  ninguém,	
  
deve	
  obedecer	
  à	
  Constituição.	
  
Ø Pura:	
  monarca	
  é	
  chefe	
  de	
  Estado	
  e	
  chefe	
  de	
  governo.	
  
Ø Parlamentar:	
   monarca	
   é	
   chefe	
   de	
   Estado	
   e	
   o	
   Parlamento	
   é	
   chefe	
   de	
  
governo	
  
	
  
Ø Monarquia	
  Absoluta:	
   o	
  poder	
  está	
   centrado	
  nas	
  mãos	
  do	
   rei	
   e	
   sujeito	
   a	
   suas	
  
arbitrariedades.	
  
Ø Monarquia	
   de	
   Estamentos	
   (ou	
   de	
   Braços):	
   o	
   rei	
   descentraliza	
   certas	
   funções	
  
que	
   são	
   delegadas	
   a	
   elementos	
   da	
   nobreza	
   reunidos	
   em	
   Cortes,	
   ou	
   órgãos	
  
semelhantes	
  que	
  funcionam	
  como	
  desdobramentos	
  do	
  poder	
  real.	
  
Ø Monarquia	
  Constitucional:	
  o	
   rei	
   só	
  exerce	
   função	
  do	
  Poder	
  Executivo	
  ao	
   lado	
  
dos	
  Poderes	
  Legislativos	
  e	
  Judiciário,	
  nos	
  termos	
  de	
  uma	
  Constituição	
  escrita.	
  
Ø Monarquia	
   Parlamentar:	
   rei	
   não	
   exerce	
   função	
   de	
   governo	
   –	
   o	
   rei	
   reina	
  mas	
  
não	
  governa	
  
	
  
REPÚBLICA:	
  há	
  a	
  chance	
  de	
  tempos	
  em	
  tempos	
  mudar,	
  julgar	
  o	
  governante	
  etc.	
  
Ø Eletividade:	
  eleito	
  para	
  o	
  cargo.	
  
Ø Temporariedade:	
  o	
  governante	
  só	
  pode	
  ficar	
  no	
  poder	
  por	
  determinado	
  tempo.	
  
Ø Responsabilidade:	
   há	
   a	
   criação	
   de	
   um	
  plano	
   de	
   governo	
   que	
   o	
   governante	
   é	
  
obrigado	
  a	
  seguir,	
  deve	
  responsabilidade	
  à	
  população.	
  
	
  
Ø Direta:	
  a	
  população	
  exerce	
  diretamente	
  as	
  funções	
  do	
  Estado	
  
Ø Presidencialista:	
  presidente	
  é	
  chefe	
  de	
  governo	
  e	
  de	
  Estado.	
  
Ø Parlamentarista:	
   presidente	
   é	
   chefe	
   de	
   Estado	
   e	
   Parlamento	
   é	
   chefe	
   de	
  
governo.	
  
	
  
KELSEN:	
  
Ø Governos	
   Democráticos:	
   participação	
   do	
   povo	
   na	
   formação	
   e	
   criação	
   das	
  
normas	
  de	
  direito.	
  
Ø Governos	
  Autocráticos:	
  falta	
  de	
  participação	
  popular.	
  
	
  
	
  
FUNÇÕES	
   DO	
   ESTADO:	
   o	
   Estado	
   tem	
   papeis	
   diferentes	
   em	
   momentos	
  
diferentes	
  e	
  ele	
  se	
  subdivide	
  em	
  atividades/funções	
  distintas.	
  
• FUNÇÃO	
   LEGISLATIVA:	
   elaboração	
   de	
   regras	
   de	
   Direito	
   gerais	
   (1)	
   e	
   abstratas	
  
(2),	
   segundo	
   um	
   processo	
   constitucionalmente	
   previsto	
   (3)	
   e	
   que	
   produz	
  
inovações	
  na	
  ordem	
  jurídica	
  (4).	
  
1. Não	
  pode	
  ser	
  específica	
  para	
  uma	
  pessoa	
  ou	
  uma	
  camada	
  social.	
  
2. A	
  lei	
  prevê	
  uma	
  ação	
  e	
  a	
  regula,	
  não	
  é	
  ato	
  concreto.	
  
3. A	
  Constituição	
  não	
  é	
   lei.	
  A	
  Constituição	
  é	
  uma	
  norma	
  reguladora,	
  a	
   lei	
  
só	
  valerá	
  se	
  obedecer	
  a	
  Constituição.	
  
4. Se	
  uma	
  lei	
  não	
  produzir	
  inovação,	
  ela	
  é	
  repetitiva;	
  não	
  tem	
  validade.	
  
• FUNÇÃO	
   JUDICIÁRIA:	
   aplicação	
   da	
   lei	
   (1)	
   tendo	
   em	
   vista	
   uma	
   hipótese	
  
controvertida	
   (2),	
  mediante	
   processo	
   regular,	
   produzindo	
   afinal	
   coisa	
   julgada	
  
(3)	
  que	
  substitui	
  definitivamente	
  a	
  vontade	
  das	
  partes.	
  
1. Não	
  é	
  aplicada	
  sem	
  a	
  função	
  legislativa.	
  
2. Aí	
  que	
  surge	
  a	
  função	
  judiciária.	
  
3. Decisão	
  que	
  não	
   cabe	
  mais	
   recurso.	
  Pacifica	
  a	
  discussão,	
  passa	
  para	
  a	
  
decisão	
  do	
  Estado,	
  não	
  mais	
  das	
  partes.	
  É	
  o	
  que	
  mais	
  caracteriza	
  essa	
  
função.	
  
• FUNÇÃO	
  ADMINISTRATIVA:	
  prática	
  pelo	
  Estado,	
  como	
  parte	
  interessada	
  numa	
  
relação	
   jurídica,	
   de	
   até	
   infralegais	
   (1),	
   destinadas	
   a	
   atuar	
   praticamente	
   as	
  
finalidades	
  descritas	
  em	
  lei.	
  
1. Qualquer	
   ato	
   praticado	
   pela	
   admnistração	
   pública	
   deve	
   estar	
   sempre	
  
suportado	
  por	
  uma	
  lei.	
  
• FUNÇÃO	
   POLÍTICA:	
   prática	
   de	
   atos	
   concretos	
   que	
   derivam	
   diretamente	
   da	
  
Constituição.	
  Ex:	
  Declaração	
  de	
  Estado	
  de	
  Guerra.	
  
	
  
TERRITÓRIO	
  
“Pátria”	
  vem	
  de	
  pai	
  
CONCEITO:	
  
PEDRO	
   CALMON:	
   “base	
   física,	
   o	
   âmbito	
   geográfico	
   da	
   Nação,	
   onde	
   ocorre	
   a	
  
validade	
  de	
  sua	
  ordem	
  jurídica”;	
  
CELSO	
   BASTOS:	
   “espaço	
   no	
   qual	
   o	
   Estado	
   exerce	
   sobre	
   as	
   pessoas	
   que	
   ali	
   se	
  
encontram	
  o	
  seu	
  poder”;	
  
DARCY	
  AZAMBUJA:	
  “base	
  física,	
  a	
  porção	
  do	
  globo	
  por	
  ele	
  ocupada,	
  que	
  serve	
  de	
  
limite	
  à	
  sua	
  jurisdição	
  e	
  lhe	
  fornece	
  recursos	
  materiais”;	
  
KELSEN:	
   “unidade	
   territorial	
   do	
   Estado	
   é	
   uma	
   unidade	
   jurídica,	
   não	
   geográfica	
   ou	
  
natural,	
  porque	
  o	
  território	
  do	
  Estado,	
  na	
  verdade,	
  nada	
  mais	
  é	
  que	
  a	
  esfera	
  territorial	
  
de	
  validade	
  da	
  ordem	
  jurídica	
  chamada	
  Estado”;	
  
	
  
DALLARI:	
  
a. TEORIA	
  DA	
  RELAÇÃO	
  DE	
  DOMINAÇÃO	
  
I. LABAND:	
  Estado	
  atua	
  como	
  proprietário	
  do	
  território;	
  pode	
  dispor	
  dele	
  
com	
   poder	
   absoluto	
   e	
   exclusivo	
   (direito	
   real	
   de	
   natureza	
   pública:	
  
exercido	
   diretamente	
   sobre	
   o	
   território,	
   independente	
   de	
   estar	
  
ocupado	
  ou	
  não);	
  
II. BORDEAU:	
  “impossível	
  reconhecer	
  um	
  direito	
  de	
  propriedade,	
  que	
  seria	
  
incompatível	
   com	
   as	
   propriedades	
   particulares,	
   tratando-­‐se	
   de	
   um	
  
direito	
   real	
   institucional,	
   exercido	
   sobre	
   o	
   solo,	
   diretamente,	
   com	
  
conteúdo	
  determinado	
  pelo	
  que	
  exige	
  o	
  serviço	
  da	
  instituição”;	
  
b. TEORIA	
  DA	
  RELAÇÃO	
  DE	
  IMPÉRIO	
  
I. JELLINEK:	
   “o	
   direitodo	
   Estado	
   sobre	
   o	
   território	
   é	
   um	
   reflexo	
   da	
  
dominação	
   sobre	
   as	
   pessoas,	
   por	
   isso	
   as	
   invasões	
   são	
   consideradas	
  
ofensa	
  à	
  personalidade	
  jurídica	
  do	
  Estado”;	
  
II. RANELLETI:	
   “território	
  é	
  o	
  espaço	
  dentro	
  do	
  qual	
  o	
  Estado	
  exerce	
   seu	
  
poder	
  de	
  império	
  sobre	
  coisas	
  e	
  pessoas”;	
  
	
  
COMPOSIÇÃO	
  DO	
  ESTADO	
  
a. Solo	
  –	
  terra	
  firme	
  
b. Subsolo	
  –	
  pertence	
  à	
  União	
  
c. Espaço	
  aéreo	
  –	
  coluna	
  de	
  ar	
  sobre	
  a	
  terra	
  firme	
  e	
  o	
  mar	
  territorial	
  
d. Mar	
  territorial	
  
	
  
POPULAÇÃO	
  
População	
   é	
   o	
   elemento	
   formador	
   do	
   Estado,	
   uma	
   vez	
   que	
   sem	
   o	
   grupo	
   humano,	
   o	
  
Estado	
  não	
  tem	
  razão	
  de	
  existir.	
  
	
  
CONCEITO:	
  
“expressão	
   que	
   envolve	
   um	
   conceito	
   aritmético,	
   quantitativo,	
   demográfico,	
   pois	
  
designa	
  a	
  massa	
  total	
  dos	
  indivíduos	
  que	
  vivem	
  dentro	
  das	
  fronteiras	
  e	
  sob	
  o	
  império	
  
das	
  leis	
  de	
  um	
  determinado	
  país”;	
  
	
  
NAÇÃO:	
  não	
  há	
  vínculos	
  jurídicos,	
  apenas	
  afinidades	
  de	
  costumes.	
  
POVO:	
  sociedade	
  política	
  –	
  existência	
  de	
  vínculos	
  jurídicos,	
  conjunto	
  de	
  cidadãos.	
  
	
  
Nação	
  é	
  a	
  curva	
  de	
  solidariedade	
  que	
  une	
  o	
  “nós”	
  definido	
  pela	
  participação	
  comum	
  
no	
   território	
   definido	
   pelo	
   Estado.	
   O	
   Estado	
   demarca	
   uma	
   nação	
   frente	
   a	
   outra	
   na	
  
comunidade	
  internacional.	
  
	
  
JELLINEK:	
  Constituições	
  disciplinam	
  o	
  povo	
  sobre	
  dois	
  aspectos	
  
1. Subjetivo:	
  cidadãos	
  são	
  sujeitos	
  de	
  direitos	
  e	
  deveres	
  (obrigações	
  jurídicas)	
  –	
  CF	
  
Art	
  1º	
  e	
  Art	
  14	
  
2. Objetivo:	
  o	
  mesmo	
  povo	
  é	
  objeto	
  da	
  atividade	
  do	
  Estado	
  
	
  
FINALIDADE	
  
FINALIDADE	
  DO	
  ESTADO:	
  buscar	
  o	
  bem	
  comum	
  de	
  certo	
  povo,	
  situado	
  em	
  um	
  
determinado	
  território;	
  
	
  
1. FINS	
  OBJETIVOS:	
  fins	
  comuns	
  a	
  todos	
  os	
  Estados	
  
a. Fins	
  universais	
  objetivos:	
   fins	
  comuns	
  de	
  todos	
  os	
  Estados	
  de	
  todos	
  os	
  
tempos	
  
b. Fins	
  particulares	
  objetivos:	
  cada	
  Estado	
  tem	
  seus	
  fins	
  particulares,	
  que	
  
resultam	
  das	
  circunstâncias	
  em	
  que	
  eles	
  surgiram	
  e	
  se	
  desenvolveram.	
  
2. FINS	
  SUBJETIVOS:	
  encontro	
  dos	
  fins	
  dos	
  Estados	
  com	
  fins	
  individuais	
  
a. Fins	
   expansivos:	
   ampliação	
   dos	
   fins	
   do	
   estado	
   a	
   ponto	
   de	
   anular	
  
indivíduo:	
  
i. Utilitários:	
   “indicam	
   como	
   bem	
   supremo	
   o	
   máximo	
  
desenvolvimento	
  material,	
   mesmo	
   que	
   isso	
   se	
   obtenha	
   com	
   o	
  
sacrifício	
   da	
   liberdade	
   e	
   de	
   outros	
   valores	
   fundamentais	
   da	
  
pessoa	
   humana.	
   A	
   ideia	
   do	
   Estado	
   de	
   bem-­‐estar	
   é	
   uma	
   das	
  
expressões	
   dessa	
   linha	
   de	
   pensamento,	
   sustentando	
   que	
   a	
  
consecução	
   de	
   uma	
   situação	
   material	
   bem	
   favorável	
   dará	
   aos	
  
homens	
   plena	
   satisfação,	
   desaparecendo	
   todas	
   as	
  
necessidades”;	
  
ii. Éticos:	
  “preconizam	
  a	
  absoluta	
  supremacia	
  de	
  fins	
  éticos,	
  sendo	
  
este	
   o	
   fundamento	
   do	
   Estado	
   ético.	
   O	
   que	
   ocorre	
   é	
   um	
  
exagerado	
   moralismo,	
   que	
   fornece	
   a	
   base	
   para	
   a	
   supremacia	
  
absoluta	
  da	
  vontade	
  dos	
  governantes,	
  pois	
  são	
  estes	
  que	
  ditam	
  
as	
  regras	
  morais	
  em	
  nome	
  do	
  Estado”;	
  
b. Fins	
  limitados:	
  reduzir	
  ao	
  mínimo	
  a	
  atividade	
  do	
  estado	
  
c. Fins	
   relativos:	
   “leva	
  em	
  conta	
  a	
  necessidade	
  de	
  atitude	
  dos	
   indivíduos	
  
no	
   seu	
   relacionamento	
   recíproco,	
   bem	
   como	
   nas	
   relações	
   entre	
   o	
  
Estado	
  e	
  os	
  indivíduos”;	
  
	
   	
  
SOBERANIA	
  
CONCEITO:	
  
SAHID	
  MALUF:	
   autoridade	
   superior	
   que	
   não	
   é	
   limitada	
   por	
   nenhum	
  outro	
   poder.	
  
PINTO	
  FERREIRA:	
  “É	
  a	
  capacidade	
  de	
  impor	
  a	
  vontade	
  própria,	
  em	
  última	
  instância,	
  
para	
  a	
  realização	
  do	
  direito	
  justo”.	
  
FONTE	
  DO	
  PODER:	
  
1) Teoria	
  da	
  Soberania	
  Absoluta	
  do	
  Rei	
  
a. Jean	
  Bodin:	
  “a	
  soberania	
  do	
  rei	
  é	
  originária,	
  ilimitada,	
  absoluta,	
  perpétua	
  e	
  
irresponsável	
  em	
  face	
  de	
  qualquer	
  outro	
  poder	
  temporal	
  ou	
  espiritual”.	
  
2) Teoria	
  da	
  Soberania	
  Popular	
  
a. Precursores:	
  Altuzio,	
  Marsílio	
  de	
  Pádua,	
  Francisco	
  de	
  Vitoria	
  
b. Deixa-­‐se	
   de	
   reconhecer	
   o	
   poder	
   soberano	
   do	
   rei	
   e	
   passou-­‐se	
   a	
  
reconhecer	
  um	
  poder	
  maior,	
  exercido	
  pelo	
  povo.	
  
3) Teoria	
  da	
  Soberania	
  Nacional	
  
a. A	
   soberania	
   é	
   originária	
   da	
   Nação,	
   no	
   sentido	
   estrito	
   de	
   população	
  
nacional.	
  
b. Diferencia-­‐se	
   da	
   Teoria	
   da	
   Soberania,	
   pois	
   se	
   restringe	
   ao	
   nacional	
   ou	
  
nacionalizado.	
  
4) Teoria	
  da	
  Soberania	
  do	
  Estado	
  
a. Jellinek:	
  a	
  soberania	
  é	
  a	
  capacidade	
  de	
  autodeterminação	
  do	
  Estado;	
  a	
  
soberania	
  é,	
  portanto,	
  uma	
  qualidade	
  do	
  Estado.	
  
5) Teoria	
  Negativista	
  da	
  Soberania	
  
a. “A	
   soberania	
   é	
   uma	
   ideia	
   abstrata	
   -­‐	
   não	
   existe	
   concretamente.	
  O	
   que	
  
existe	
  é	
  apenas	
  a	
  crença	
  na	
  soberania.	
  Estado,	
  Nação,	
  Direito	
  e	
  Governo	
  
são	
  uma	
  só	
  realidade.”	
  
6) Teoria	
  Realista	
  ou	
  Institucionalista	
  
a. A	
   soberania	
   é	
   originária	
   da	
   Nação	
   -­‐	
   é	
   um	
   poder	
   relativo,	
   sujeito	
   a	
  
limitações.	
  
7) Teoria	
  da	
  Soberania	
  Limitada	
  
8) Teoria	
  da	
  Soberania	
  Partilhada	
  
	
  
LIMITAÇÕES	
  DA	
   SOBERANIA:	
   limitada	
   pelos	
   princípios	
   de	
   direito	
   natural	
   e	
  
pelos	
  direitos	
  dos	
  grupos	
  particulares	
  que	
  compõem	
  o	
  Estado.	
  
	
   	
  
GOVERNO	
  
SISTEMAS	
  DE	
  GOVERNO:	
  explica	
  a	
  prática	
  da	
  forma	
  de	
  governo.	
  
• CHEFIA	
  DE	
  ESTADO:	
  representante	
  moral	
  do	
  Estado;	
  pratica	
  atos	
  abrangentes.	
  
• CHEFIA	
  DE	
  GOVERNO:	
  gerenciamento	
  das	
  atividades	
  internas.	
  
SISTEMAS:	
  
a. Monista:	
  uma	
  pessoa	
  como	
  chefe	
  de	
  Estado	
  e	
  de	
  governo.	
  
b. Dualista:	
  uma	
  pessoa	
  como	
  chefe	
  de	
  Estado	
  e	
  outra	
  como	
  chefe	
  de	
  governo.Parlamentarismo:	
  
• Chefe	
  de	
  Estado:	
  representar	
  o	
  Estado	
  como	
  um	
  todo,	
  vínculo	
  moral	
  do	
  Estado	
  
e	
  está	
  acima	
  das	
  disputas	
  políticas	
  (observador/interventor).	
  
• Chefe	
  de	
  governo:	
  conduzir	
  interesses	
  internos	
  do	
  Estado.	
  
• República:	
  chefe	
  de	
  Estado	
  é	
  eleito	
  (tempo	
  de	
  mandato	
  maior,	
  normalmente).	
  
• Monarquia:	
  chefe	
  de	
  Estado	
  é	
  rei/rainha.	
  
• Parlamento:	
   função	
   legislativa	
   e	
   função	
   administrativa	
   (ligado	
   ao	
   1º	
  
ministro)/sustenta	
  o	
  1º	
  Ministro	
  com	
  a	
  maioria	
  parlamentar.	
  
Forma	
  de	
  aquisição	
  do	
  cargo	
  de	
  1º	
  ministro:	
  	
  
• Indicação	
   pelo	
   chefe	
   de	
   Estado	
   –	
   em	
   seguida	
   deve	
   apresentar	
   seu	
   plano	
   de	
  
governo;	
  apresentar	
  seu	
  gabinete;	
  aprovação	
  do	
  Parlamento.	
  
• Não	
   há	
   um	
  mandato	
   pré-­‐estabelecido	
   para	
   o	
   1º	
  ministro,	
  mas	
   o	
   Parlamento	
  
tem	
  (se	
  a	
  maioria	
  mudar,	
  o	
  1º	
  ministro	
  pode	
  perder	
  o	
  cargo).	
  	
  
• O	
  povo	
  elege	
  os	
  parlamentares,	
  e	
  por	
  isso	
  os	
  cobram;	
  que	
  cobra	
  o	
  1º	
  ministro.	
  
ESTÃO	
  TODOS	
  LIGADOS.	
  
Saída	
  do	
  chefe	
  de	
  governo:	
  
• Renúncia:	
  quando	
  o	
  1º	
  ministro	
  vê	
  que	
  não	
  tem	
  maioria,	
  ou	
  se	
  não	
  está	
  mais	
  
ligado	
  à	
  maioria/espera	
  a	
  subida	
  de	
  um	
  novo	
  1º	
  ministro.	
  
• Voto	
   de	
   confiança	
   ou	
   voto	
   de	
   desconfiança	
   (aferição/moção):	
   se	
   muda	
   a	
  
maioria,	
  há	
  votação	
  para	
  saber	
  se	
  o	
  1º	
  ministro	
  tem	
  apoio	
  (voto	
  de	
  confiança	
  
parte	
   do	
   1º	
   ministro	
   ou	
   de	
   parlamentar	
   que	
   antes	
   era	
   da	
   maioria/voto	
   de	
  
desconfiança	
  parte	
  de	
  quem	
  não	
  era	
  da	
  maioria	
  antes).	
  
• Dissolução	
   do	
   gabinete:	
   problema	
   entre	
   1º	
   ministro,	
   parlamento	
   e	
   povo	
   -­‐>	
  
determinar	
  novas	
  eleições	
  para	
  compor	
  o	
  parlamento.	
  
	
  
Presidencialimo:	
  
• Surge	
  nos	
  EUA	
  
• Sistema	
  monista:	
  chefe	
  de	
  governo	
  e	
  chefe	
  de	
  Estado	
  são	
  um	
  só.	
  
• Separação	
   dos	
   poderes:	
   para	
   que	
   sejam	
   independentes	
   e	
   regulados	
   pelos	
  
outros	
  poderes	
  para	
  que	
  não	
  haja	
  sobreposição	
  de	
  nenhum.	
  
• Constituição	
  federal:	
  traz	
  a	
  limitação	
  de	
  cada	
  poder.	
  
• Eletividade	
  
• “Presidente”	
  –	
  figura	
  principal.	
  
Características:	
  
1. Unipessoal:	
  fixa	
  as	
  diretrizes	
  
a. Ministros	
  auxiliam	
  o	
  presidente:	
  livre-­‐nomeação	
  e	
  demissibilidade.	
  
b. Iniciativa	
  de	
  propor	
  leis:	
  decreto-­‐leis.	
  
c. Veto.	
  
2. Eletividade:	
  
a. Direta:	
  o	
  próprio	
  escolhe.	
  
b. Indireta:	
   vota-­‐se	
   no	
   Colégio	
   Eleitoral,	
   que	
   escolherá	
   o	
   presidente	
   (ex:	
  
EUA).	
  
3. Temporiedade:	
  mandato	
  com	
  tempo	
  determinado.	
  
4. Poder	
  de	
  veto:	
  para	
  evitar	
  que	
  o	
  Legislativo	
  determine	
  TUDO	
  o	
  que	
  pode	
  e	
  o	
  
que	
  não	
  pode	
  	
  
5. Pode	
  ser	
  puro:	
  maioria	
  na	
  casa	
  Legislativa.	
  
6. Perda	
  do	
  cargo:	
  baseado	
  na	
  Constituição	
  federal.	
  
a. Morte	
  
b. Renúncia	
  
c. Fim	
  do	
  mandato	
  
d. “Impeachment”	
  
	
  
Vantagens:	
  
Ø Parlamentarismo:	
  
o O	
  projeto	
  político	
  fica	
  com	
  o	
  Parlamento	
  (não	
  fica	
  nas	
  mãos	
  de	
  um	
  só).	
  
o Afastado	
  das	
  disputas	
  políticas.	
  
o Só	
  governa	
  com	
  maioria	
  do	
  Parlamento.	
  
Ø Presidencialismo:	
  
o Rapidez	
  e	
  dinamismo	
  nas	
  decisões.	
  
o Unidade	
  de	
  comando.	
  
o Eletividade	
  direta.

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