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MECÂNICA DOS SOLOS_APRESENTAÇÃO DE AULAS_1º PARTE

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07/08/2014
1
Professor: Euder de Souza Marques
MECÂNICA DOS SOLOS E GEOLOGIA
EMENTA:
� GEOLOGIA:
� Estudo da Geologia com ênfase na engenharia civil;
� MECÂNICA DOS SOLOS:
� Estudo dos solos com ênfase na engenharia civil;
� Granulometria;
� Índices físicos;
� Índices de consistência;
� Empolamento e contração;
� Textura;
� Compactação;
� Adensamento;
� Capacidade de carga e tensão admissível;
� Recalques;
� Taludes.
07/08/2014
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
� LEINZ, Viktor; AMARAL, Sérgio Estanislau do. Geologia geral. São Paulo: Nacional, 2001. 399p 
� PINTO, Carlos de Sousa. Curso básico de mecânica dos solos em 16 aulas: com exercícios 
resolvidos . 3. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2006. 367 p 
� CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos solos e suas aplicações. Rio de Janeiro: Livros 
Técnicos e Científicos, 1987-1988. V.1. 
� WICANDER, Reed; MONROE, James S; PETERS, E. Kirsten. Fundamentos de geologia. São 
Paulo: Cengage Learning, c2009. xvii, 508 p 
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
� CLARK JR., Sydney P. Estrutura da terra. São Paulo: E. Blucher, 1996. 121pFIORI, Alberto Pio;
� CARMIGNANI, Luigi. Fundamentos de mecânica dos solos e das rochas: aplicações na 
estabilidade de taludes . 2. ed. rev. e ampl. Curitiba: Ed. UFPR, 2009. 602 p.
� ORTIGÃO, J. A. R. Introdução à mecânica dos solos dos estados críticos. 2. ed. Rio de 
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1995. 378p 
� VARGAS, Milton. Introdução à mecânica dos solos. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1979. 
509p 
� MASSAD, Faiçal. Obras de terra: curso básico de geotecnia . São Paulo: Oficina de textos, 2003. 
xii, 170 p. 
� POPP, José Henrique. Geologia geral. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1998. 376p. 
� TEIXEIRA, Wilson. Decifrando a terra. São Paulo: Oficina de textos, 2003. 557p
07/08/2014
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1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOLOGIA
• GEOLOGIA : estudo da composição da estrutura e dos fenômenos genéticos formadores da 
superfície, crosta terrestre e interior do nosso planeta;
• GEOLOGIA GERAL: determina cronologicamente a evolução geral, as modificações estruturais, 
geográficas e biológicas ocorridas na história da Terra; 
• GEOLOGIA AMBIENTAL: estudo dos equilíbrios e desequilíbrios geológicos decorrentes da 
relação que existe entre o homem e a superfície terrestre, assunto de grande importância para a 
engenharia civil. 
• PLANETA TERRA – DADOS BÁSICOS
� Idade aproximada: 4,6 bilhões de anos
� Raio equatorial: 6.378 Km
� Raio polar: 6.357 Km 
� Perímetro no equador: 40.075 Km
� Área superficial: 510 milhões de Km²
� Elevação média dos continentes: 623 m
� Profundidade média dos oceanos: 3,8 Km
� Massa: 5.976 x 10²¹ Kg
� Gravidade: 9,78032 m/s²
� Atmosfera: parte formada pelos gases
� Litosfera ou Crosta terrestre: parte sólida da terra
� Hidrosfera: parte coberta pelos mares e oceanos
� Biosfera: parte formada pelos seres vivos
� Maior depressão: Fossa das Marianas
� Maior elevação: Monte Everest
1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOLOGIA
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1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOLOGIA
• Fossa das Marianas: é o local mais profundo dos oceanos, atingindo uma profundidade de 
11.035 metros. Localiza-se no Oceano Pacífico próximo às Filipinas. 
1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOLOGIA
• Monte Everest: é a mais alta montanha da Terra. Está localizado na cordilheira do Himalaia, 
na fronteira entre a China (Tibete) e o Nepal. Elevação de 8848 metros.
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1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOLOGIA
� Na superfície da Terra ocorrem os chamados processos geológicos de superfície:
• Intemperismo: todos os processos geológicos que, atuando sobre a parte mais
superficial da crosta, promovem o seu modelamento. A ação da água, dos ventos,
do calor e do frio sobre as rochas provoca o seu desgaste e decomposição. Tipos
de intemperismo:
� Químico: quando minerais são alterados ou dissolvidos por reações químicas;
� Físico: quando a rocha se fragmenta por meio de processos físicos, sem
modificação em sua composição química.
• Erosão: retirada do solo de seu local de formação;
• Transporte: (pela água, na forma de rios, enxurradas, ou mesmo nos oceanos,
pelas ondas, marés e correntes, vento ou geleiras);
• Sedimentação: ocorre quando o agente de transporte não tem mais energia para
continuar a carregar o material.
1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOLOGIA
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1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GEOLOGIA
Para geologia aplicada à engenharia civil, focamos os estudos na LITOSFERA ou 
CROSTA TERRESTRE:
• É constituída de duas camadas: 
� SIAL (camada externa): 15 a 25 km de profundidade. Possui 90% dos minerais 
formadores das rochas do subsolo;
� SIMA (camada interna): 25 até 60 km de profundidade. Predomina a rocha 
vulcânica.
2. TECTÔNICA GLOBAL
• A superfície do planeta não é uma placa imóvel;
• A crosta terrestre é formada por cerca de 20 placas que deslizam sobre uma camada de 
rocha mais plástica, parcialmente derretida, conhecida como astenosfera;
• Cada placa se move independente em relação às outras;
• A região interna das placas permanece indeformada, mas suas bordas sofrem vários dos 
principais processos que modelam a superfície terrestre, como abalos sísmicos, 
vulcanismo, etc; 
• O contato entre placas pode ser divergente, convergente ou de transformação; 
• O conhecimento deste conceito é muito importante para se analisar onde as edificações 
serão construídas, consideração de abalos sísmicos (terremotos) em dimensionamentos 
estruturais, etc.
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2. TECTÔNICA GLOBAL
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICAS DAS PLACAS TECTÔNICAS DA TERRA
• Os números representam as velocidades em cm/ano entre as placas, e as setas, os sentidos do 
movimento
2. TECTÔNICA GLOBAL
• Relação entre placas tectônicas e terremotos
• Observa-se que nos encontros convergentes e cisalhantes ocorrem os terremotos com 
maior frequência e intensidade.
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2. TECTÔNICA GLOBAL
TERREMOTO: fenômeno de vibração brusca e passageira da superfície da Terra, resultante de 
movimentos subterrâneos de placas rochosas, de atividade vulcânica, ou por deslocamentos 
(migração) de gases no interior da Terra, principalmente metano. O movimento é causado pela 
liberação rápida de grandes quantidades de energia sob a forma de ondas sísmicas.
A interferência do homem pode gerar sismos: 
• Explosões nucleares;
• Injeção de água e gás no subsolo; 
• Extração de fluídos do subsolo;
• Alívio de carga em minas a céu aberto;
• Enchimento de reservatórios artificiais (barragens hidroelétricas)
2. TECTÔNICA GLOBAL
• Tipos de encontros e esforços em placas tectônicas: compressivos
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2. TECTÔNICA GLOBAL
• Tipos de encontros e esforços em placas tectônicas: compressivos
2. TECTÔNICA GLOBAL
• Tipos de encontros e esforços em placas tectônicas: distensivos
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2. TECTÔNICA GLOBAL
• Tipos de encontros e esforços em placas tectônicas: oblíquos
2. TECTÔNICA GLOBAL
• Tipos de encontros e esforços em placas tectônicas: basculante
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2. TECTÔNICA GLOBAL
2. TECTÔNICA GLOBAL
TSUNAMI
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2. TECTÔNICA GLOBAL
TSUNAMI
3. MINERAIS
Elementos ou compostos químicos de composição definida dentro de certos limites,
cristalizados e formados naturalmente por meio de processo geológicos inorgânicos, na Terra
ou em corpos extraterrestres. Ex: SIO2 .
MINÉRIO: mineral com valor econômico.
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3. MINERAIS
DUREZA: resistência que o mineral apresenta ao ser riscado. 
3. MINERAIS
MINÉRIOS NO BRASIL
• O Brasil é um dos principais produtores mundiais de minérios.;
• Possuímos algumas das maiores reservas geológicas do mundo e entre elas podemos 
destacar: 
� Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais; 
� Província Alcalina do Suldo Brasil; 
� Província Mineral de Carajás, situada no Estado do Pará, com suas jazidas de ferro, 
manganês, cobre e ouro. 
• O Brasil tem cerca de 8% das reservas mundiais de ferro.
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3. MINERAIS
MINÉRIOS NO BRASIL
4. ROCHAS
Corpos sólidos formados através da agregação de materiais minerais, podendo tais corpos,
em sua formação, serem formados de um tipo ou de vários tipos de minerais;
� Todas as rochas originaram-se em estado ígneo (lava vulcânica), sob elevadas
temperaturas;
� As rochas em estado ígneo (líquido) são ejetadas através dos vulcões para o exterior da
crosta terrestre,
� Tal material resfria, formando corpos sólidos de formas variáveis.
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4. ROCHAS
CLASSIFICAÇÃO GENÉTICA DAS ROCHAS: 
• ROCHA ÍGNEA:
� São ejetadas em estado líquido, das camadas mais profundas da Terra até o exterior da crosta 
terrestre;
� São originadas a partir da consolidação do magma, 
� Derivam os demais tipos de rochas;
� Quando a consolidação do magma ocorre dentro da crosta terrestre, as rochas originadas 
deste processo são denominadas “Intrusivas”;
� Quando a consolidação do magma ocorre na superfície da crosta terrestre, as rochas 
originadas deste processo são denominadas “Extrusivas”;
4. ROCHAS
ALGUNS TIPOS DE ROCHAS ÍGNEAS:
• GRANITO
� A mais comum de todas as rochas magmáticas intrusivas;
� Largamente utilizada na construção civil.
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4. ROCHAS
ALGUNS TIPOS DE ROCHAS ÍGNEAS:
• PEDRA POMES
� Rocha magmática muito leve e possui poros (espaços vazios) como se fosse uma 
esponja; tem essa estrutura em consequência do rápido resfriamento de uma lava rica 
em gases;
� É utilizada para polir objetos e limpar ou amaciar a pele. 
4. ROCHAS
CLASSIFICAÇÃO GENÉTICA DAS ROCHAS: 
• ROCHAS SEDIMENTARES:
� São formadas pelo agrupamento de sedimentos de outras rochas que se soltam com a ação
do vento, da temperatura, da água ou de geleiras;
� São varridos para dentro dos rios que os transportam pelo seu leito e finalmente são
depositados em lagos ou no mar;
� Uma camada inferior de sedimentos sofre pressão das camadas superiores com sedimentos
mais recentes. Com o tempo, essa pressão é suficiente para compactar os sedimentos . Com a
ação de material mineral dissolvido, que serve como um cimento, formam-se as rochas
sedimentares;
� Cobrem 75% da superfície da Terra.
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4. ROCHAS
ALGUNS TIPOS DE ROCHAS SEDIMENTARES:
• ARENITO
� É áspera e utilizada na fabricação de esmeril (instrumento usado na afiação de facas, 
tesouras, etc.), como também no revestimento de calçadas.
4. ROCHAS
ALGUNS TIPOS DE ROCHAS SEDIMENTARES:
• CALCÁRIO
� É utilizado na fabricação de giz, vidro e cimento, em esculturas, ou mesmo na 
agricultura para corrigir solos barrentos impermeáveis ou ácidos;
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4. ROCHAS
ALGUNS TIPOS DE ROCHAS SEDIMENTARES:
• CARVÃO MINERAL
� Rocha resultante do soterramento de restos de vegetais que, ao longo dos tempos, 
sofreram um processo de fossilização;
� É conhecido, também, como carvão-de-pedra e é usado como combustível.
4. ROCHAS
ALGUNS TIPOS DE ROCHAS SEDIMENTARES:
• CAIXOS E SEIXOS
� São usadas em enfeites nas calçadas, paredes, muros, lareiras, concretos, em outras 
aplicações da construção civil. 
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4. ROCHAS
ALGUNS TIPOS DE ROCHAS SEDIMENTARES:
• SAIBRO
� Rocha resultante da decomposição parcial do granito;
� Usado como base para o asfalto, aplainamento de terrenos, etc;
4. ROCHAS
CLASSIFICAÇÃO GENÉTICA DAS ROCHAS: 
• ROCHAS METAMÓRFICAS:
� Rochas cuja composição e textura originais foram alteradas pelo calor e pela pressão 
existentes nas profundidades da crosta terrestre;
� Características de rochas metamórficas
� Têm grandes cristais; 
� Não contêm fósseis; 
� Mostram relevos e formas suaves. 
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4. ROCHAS
ALGUNS TIPOS DE ROCHAS METAMÓRFICAS:
• GNAISSE 
� A origem dessa rocha se dá da transformação granito;
� Largamente utilizada na produção de concreto (brita gnaisse).
4. ROCHAS
ALGUNS TIPOS DE ROCHAS METAMÓRFICAS:
• MÁRMORE
� Apresenta coloração variada, no Brasil encontramos mármore em quase todos os estados 
brasileiro;
� Sua constituição compacta possibilita ser polido dando beleza com larga aplicação na 
construção civil.
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4. ROCHAS
ALGUNS TIPOS DE ROCHAS METAMÓRFICAS:
• ARDÓSIA
� Seu surgimento se dá no aquecimento da argila sobre alta temperatura;
� Também é muito aplicada na construção civil.
4. ROCHAS
ALGUNS TIPOS DE ROCHAS METAMÓRFICAS:
• ITABIRITO
� Rocha rica em minério de ferro (hematita), encontrada principalmente em Minas Gerais;
� “Menina dos olhos de empresas de mineração”.
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4. ROCHAS
• Distribuição das rochas na crosta terrestre:
� 95% das rochas são ígneas e magmáticas;
� 05% são rochas sedimentares.
• Distribuição das rochas na superfície terrestre:
� 75% das rochas são sedimentares;
� 25% das rochas são ígneas e magmáticas.
5. PROCESSOS GEOLÓGICOS LIGADOS A ÁGUA
• A água é a substância mais abundante na superfície do planeta, participando dos seus
processos modeladores pela dissolução de materiais terrestres e do transporte de partículas;
• Responsável pela manutenção da vida na Terra;
• Nos rios, a água é responsável pelo transporte de partículas, desde a forma iônica (em solução)
até cascalho e blocos, representando o meio mais eficiente de erosão da superfície;
• Coincidência ou não, 70% do planeta e de nosso corpo são formados pela água.
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5. PROCESSOS GEOLÓGICOS LIGADOS A ÁGUA
• 97% de toda água do planeta 
está nos oceanos (não potável 
sem tratamento);
• 03% de toda água doce do 
planeta é divida da seguinte 
forma:
� 70% em geleiras ou 
icebergs;
� 29% no subsolo (aquíferos 
ou lençol freático);
� 1% em lagos, rios, solo, 
atmosfera e componentes 
dos organismos.
5. PROCESSOS GEOLÓGICOS LIGADOS A ÁGUA
ÁGUA SUBTERRÂNEA
• Toda aquela água que ocupa todos os vazios de uma formação geológica (rochas ou solos).
• Zona de aeração: É a parte do solo que
está parcialmente preenchida por água.
Nesta zona a água ocorre na forma de
películas aderidas aos grãos do solo.
Solos muito finos tendem a ter mais
umidade do que os mais grosseiros,
pois há mais superfícies de grãos onde
a água pode ficar retida por adesão;
• Zona de Saturação: É a região abaixo
do lençol freático (nível freático) onde os
poros ou fraturas da rocha estão
totalmente preenchidos por água.
Observe-se que em um poço escavado
num aquífero deste tipo a água o estará
preenchendo até o nível freático que
varia em função das épocas do ano;
• Conhecimentos muito importantes no
estudo do adensamento para aplicação
na engenharia civil.
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5. PROCESSOS GEOLÓGICOS LIGADOS A ÁGUA
ÁGUA SUBTERRÂNEA
• Infiltração de água no solo
� Relevo pouco movimentado / inclinado: a água encontra condições favoráveis para infiltrar 
no solo, e o escorrimento superficial não é tão acentuado;
� Relevo mais movimentado / inclinado: o escorrimento superficial é maior do que a 
infiltração.
5. PROCESSOS GEOLÓGICOS LIGADOS A ÁGUA
CICLO HIDROLÓGICO
• As águas subterrâneas são armazenadas em :
� Rochas sedimentares porosas e permeáveis;
� Rochas não porosas mas fraturadas;
� Quanto mais permeável for o solo, maior será a infiltração.
Material Tamanho de partículas (mm) Permeabilidade
Cascalho 7 a 20 Muito alta
Areia grossa 1 a 2 Alta
Areia fina 0,3 Alta a média
Silte e argila 0,04 a 0,006 Baixa a muito baixa
• Infiltração: processo mais importante de recarga da água no subsolo. O volume e velocidade de 
infiltração depende: 
� Tipo e condição dos materiais terrestres (cascalho, areia, argila, etc.);
� Cobertura vegetal (densa, rasteira);
� Topografia (plana, inclinada);� Precipitação (intensidade, rápida, lenta);
� Ocupação do solo (ex: áreas asfaltadas impedem a infiltração de água no solo).
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5. PROCESSOS GEOLÓGICOS LIGADOS A ÁGUA
AQUÍFEROS
• Unidades rochosas ou de sedimentos, porosas e permeáveis, que armazenam e 
transmitem volumes significativos de água subterrânea passível de ser explorada pela 
sociedade;
• Aquífero Guarani: é a principal reserva subterrânea de água doce da América do Sul e um 
dos maiores sistemas aquíferos do mundo, ocupando uma área total de 1,2 milhões de 
km². 
6. SOLOS
• É o resultado final da decomposição de rochas ou dos minerais pela ação dos agentes de
intemperismo. Estão divididos em 2 grupos básicos:
� Solo residual: é o material que se decompõe e permanece no mesmo local onde sofreu
sua decomposição;
� Solo transportado: é o material intemperizado que sofreu um transporte natural pela
ação dos agentes geológicos.
� Obs. Também temos o solo orgânico que é constituído por matéria orgânica,
fundamentalmente vegetal.
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6. SOLOS
6. SOLOS
Fatores que influenciam no intemperismo:
� Clima (temperatura, precipitação);
� Relevo (inclinação do terreno);
� Constituição dos minerais (composição química);
� Estrutura das rochas (porosidade, fraturas);
� Tamanho das partículas;
� Temperatura. 
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6. SOLOS
Horizontes de intemperismo: São as fases de transformação que uma rocha ou material pré-
existente sofre quando submetido aos efeitos dos agentes do Intemperismo.
� O - horizonte superficial, com acúmulo
de matéria orgânica total ou
parcialmente decomposta, ocorrendo
em solos de mata ou em solos
orgânicos, principalmente em
baixadas;
� A - horizonte superficial, constituído de
material mineral escurecido por
matéria orgânica, podendo ser também
o horizonte de perda de colóides
minerais, apresentando, então, textura
mais grosseira (mais arenoso);
� B - horizonte de sub-superfície, que
ganha o material perdido pelo
horizonte A, textura mais fina (mais
argiloso) que o horizonte A, mais
colorido e mais estruturado;
� C - horizonte de sub-superfície,
parcialmente intemperizado, constitui
transição do solo para a rocha
(material de origem);
� R – rocha sã (material de origem).
6. SOLOS
Horizontes de intemperismo: São as fases de transformação que uma rocha ou material pré-
existente sofre quando submetido aos efeitos dos agentes do Intemperismo.
• ROCHA SÃ: Rocha em seu estado natural de formação
geológica;
• ROCHA ALTERADA: Horizonte em que a alteração
progrediu ao longo de fraturas ou zonas de menor
resistência, deixando intactos grandes blocos da rocha
original;
• SAPROLITO: Solo que mantém a estrutura original da
rocha mãe, mas perdeu a consistência da rocha.
Visualmente pode confundir-se com uma rocha alterada,
mas apresenta pequena resistência ao manuseio;
• SOLO JOVEM: Solo que perdeu a estrutura original da
rocha mãe, porém, ainda está em processo de formação,
submetido aos agentes de intemperismo;
• SOLO MADURO: Solo totalmente formado
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6. SOLOS
TEMPO
� É o fator de formação que define o quanto a ação do clima e dos organismos
ocorreram sobre o material de origem, em um determinado tipo de relevo;
� Todas as propriedades morfológicas requerem tempo para se manifestarem no perfil
do solo;
� O solo pode ser considerado maduro quando os horizontes já estão bem
desenvolvidos.
3. GEOLOGIA DOS SOLOS
As partículas do solo possuem várias formas:
� ESFEROIDAIS: formas arredondadas;
� ANGULARES: formas pontiagudas;
� LAMELARES: forma de lamelas (Folhelos);
� FIBROSAS: solos típicos de decomposições orgânicas.
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6. SOLOS
SOLOS TRANSPORTADOS: ALUVIÃO OU ALUVIONAR
• É o material depositado pela ação do transporte de água de um rio em épocas de cheias, onde
o volume de água aumenta, atingindo as baixadas marginais. Quando o mesmo retorna a sua
normal, provoca a deposição do material transportado (sólido).
6. SOLOS
SOLOS TRANSPORTADOS: ALUVIÃO OU ALUVIONAR
• O solo de aluvião pode também se formar nos momentos em que o curso do rio sofre 
diminuição de velocidade, ou seja, em seus meandros. 
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6. SOLOS
SOLOS TRANSPORTADOS: EÓLICO
• Solo Eólico: parte de camadas de alta pressão para as camadas de baixa pressão. A ação do
vento provoca erosão e transporte de partículas e quando se dá a diminuição de velocidade
temos o depósito do material.
6. SOLOS
SOLOS TRANSPORTADOS: GLACIAL
• Nas regiões mais altas , grandes blocos desagregam-se e descem para regiões mais baixas. O
gelo se liquefaz e forma depósitos glaciais, os quais são constituídos por materiais mais
resistentes, não ocorrendo o intemperismo químico.
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6. SOLOS
SOLOS TRANSPORTADOS: COLUVIONAR
• Solo residual que escorrega lentamente na proporção de 1 à 3 cm de espessura ao ano. Seu
transporte se dá em regiões altas para as baixas pela ação da gravidade.
6. SOLOS
SOLOS TRANSPORTADOS: TALUS
• Material intemperizado + blocos de rocha que sofrem um transporte rápido ( desmoronamento)
das regiões altas para as baixas.
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6. SOLOS
SOLOS TRANSPORTADOS: CARVÃO
• Originam-se de vegetação continental (matéria orgânica) que sujeita a processos químicos vai
transformando a celulose em carvão, através da perda progressiva de oxigênio e hidrogênio e a
crescente concentração de carbono.
1. INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS 
• DEFINIÇÃO: Ciência que procura prever o comportamento de maciços terrosos sujeitos a
solicitações provocadas por obras de engenharia;
• Todas as obras de engenharia civil apoiam-se sobre o solo, e muitas utilizam o próprio solo como
elemento de construção, como por exemplo as barragens e os aterros de estradas. Portanto, a
estabilidade e o comportamento funcional e estético da obra serão determinados, em grande
parte, pelo desempenho dos materiais usados nos maciços terrosos.
• KARL VON TERZAGHI (1883 a 1963)
� Nacionalidade: Austríaco;
� Pai da MECÂNICA DOS SOLOS e ENGENHARIA GEOTÉCNICA;
� De 1925 a 1929: Pesquisador do Instituto de Tecnologia de
Massachusetts (EUA);
� De 1938 a 1953: Professor da Universidade de HARVARD (EUA).
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1. INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS 
• As principais áreas de conhecimento da mecânica dos solos têm sua aplicabilidade prática em: 
� Exploração de jazidas (escavações);
Extração de diamantes a céu aberto na Sibéria Central – Rússia, junto à cidade
Mirna. Dimensões de 525 m de profundidade e 1250 m de diâmetro
1. INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS 
• As principais áreas de conhecimento da mecânica dos solos têm sua aplicabilidade prática em: 
� Terraplanagem (cortes e aterros).
Aterro para construção da pista do aeroporto de Confins - MG
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1. INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS 
• As principais áreas de conhecimento da mecânica dos solos têm sua aplicabilidade prática em: 
� Obras subterrâneas (túneis e escavações profundas); 
1. INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS 
• As principais áreas de conhecimento da mecânica dos solos têm sua aplicabilidade prática em: 
� Reforços de solos (misturas, geossintéticos);
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1. INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS 
• As principais áreas de conhecimento da mecânica dos solos têm sua aplicabilidade prática em: 
� Barragens;
1. INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS 
• As principais áreas de conhecimento da mecânica dos solos têm sua aplicabilidade prática em: 
� Estabilidade de taludes;
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1. INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS 
• As principais áreas de conhecimento da mecânica dos solos têm sua aplicabilidade prática em: 
� Obras de contenção;
1. INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS 
• As principais áreas de conhecimento da mecânica dos solos têm sua aplicabilidade prática em: 
� Geotecniade pavimentos;
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1. INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS 
• As principais áreas de conhecimento da mecânica dos solos têm sua aplicabilidade prática em: 
� Fundações.

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