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Anticoagulantes e antiplaquetários

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Antiplaquetários 
Os inibidores da aglutinação plaquetária diminuem a
formação de um coágulo rico em plaquetas ou diminuem a
ação dos sinais químicos promotores da aglutinação.
Os inibidores da aglutinação de plaquetas descritos a
seguir inibem a cicloxigenase-1 (COX-1) ou bloqueiam os
receptores de GP IIb/IIIa ou ADP, interferindo, assim, no
sinal que promove a aglutinação plaquetária
Fármacos que são úteis no tratamento dos
distúrbios da hemostasia.
O que é?
Trombo VS. Êmbolo
Um coágulo que adere a uma parede
vascular= trombo, e um coágulo
intravascular que flutua no sangue= êmbolo.
Um trombo destacado se torna um êmbolo.
Podem ocluir o vaso e privar os tecidos de
oxigênio e nutrientes.
As plaquetas atuam como sentinelas
vasculares, monitorando a integridade do
endotélio.
A estimulação das plaquetas por trombina, colágeno e
ADP resulta na ativação das fosfolipases de membrana
das plaquetas que liberam ácido araquidônico dos
fosfolipídeos da membrana. 
Inibe a síntese do tromboxano A2 por acetilação do
resíduo serina no centro ativo da COX-1, inativando
irreversivelmente a enzima.
AAS é usado no tratamento profilático da isquemia
cerebral transitória, para reduzir a incidência de IAM
recorrente e para diminuir a mortalidade nas situações
de prevenção do IAM primário e secundário.
RESPOSTA PLAQUETÁRIA 
O traumatismo físico ao sistema vascular, como
uma punção, inicia uma série complexa de
interações entre plaquetas, células endoteliais e a
cascata da coagulação. 
Essas interações levam à hemostasia ou à
interrupção na perda de sangue por vasos
sanguíneos danificados.
Ocorre um vasoespasmo no vaso danificado para
prevenir perda de sangue adicional. A etapa
seguinte envolve a formação de tampão de fibrina
e plaquetas no local da punção. 
Ácido acetilsalicílico 
Inibidores Plaquetário
AGLUTINAÇÃO DAS PLAQUETAS 
O aumento do cálcio citosólico que
acompanha a ativação decorre da
liberação de estoques armazenados no
interior da plaqueta.
AUMENTO DA ATIVIDADE SIMPÁTICA
1) liberação de grânulos de plaquetas
contendo mediadores, como ADP e
serotonina, que ativam outras plaquetas; 
2) Ativação da síntese de tromboxano A2; 
3) Ativação dos receptores de
glicoproteínas (GPs) IIb/IIIa que ligam
fibrinogênio.
FORMAÇÃO DO COÁGULO
A estimulação local da cascata de
coagulação pelos fatores teciduais liberados
dos tecidos lesados e pelos mediadores da
superfície das plaquetas resulta na formação
de trombina (fator IIA). 
FIBRINÓLISE 
Durante a formação do tampão, a via
fibrinolítica é ativada localmente. O
plasminogênio é processado à plasmina
(fibrinolisina) enzimaticamente pelos
ativadores de plasminogênio nos tecidos.
Ticlopidina, clopidogrel, prasugrel e
ticagrelor
Um antiplaquetário de uso oral que tem também
atividade vasodilatadora. O cilostazol e seus
metabólitos ativos inibem a fosfodiesterase tipo
III que previne a degradação do AMPc
Cilostazol 
O receptor GP IIb/IIIa desempenha papel fundamental na
estimulação da aglutinação das plaquetas. O anticorpo
monoclonal quimérico abciximabe inibe o complexo receptor GP
IIb/IIIa. Ligando-se ao GP IIb/IIIa, o abciximabe bloqueia a
ligação do fibrinogênio e do fator de von Willebrand e,
consequentemente, não acontece a aglutinação.
um vasodilatador coronário, aumenta os níveis intracelulares de
AMPc inibindo o nucleotídeo cíclico fosfodiesterase, resultando,
assim, em diminuição da síntese de tromboxano A2. 
Abciximabe, eptifibatida e
tirofibana
Mediadores químicos, como prostaciclinas e
óxido nítrico, são sintetizados pelas células
endoteliais intactas e atuam como inibidores
da aglutinação das plaquetas.
Atuam ligando-se a receptores de membrana
plaquetários que estão acoplados à síntese
de AMPc.
Na membrana da plaqueta contém também
receptores que podem fixar trombina,
tromboxanos e colágeno exposto= estimula
a aglutinação das plaquetas.
ADESÃO PLAQUETÁRIA
Em lesões= plaquetas aderem e praticamente
cobrem o colágeno exposto do subendotélio
ATIVAÇÃO PLAQUETÁRIA
Os receptores na superfície das plaquetas
aderentes são ativados pelo colágeno do tecido
conectivo subjacente. Isso causa alterações
morfológicas nas plaquetas e a liberação de
grânulos de plaquetas contendo mediadores
químicos, como difosfato de adenosina (ADP),
tromboxano A2, serotonina, fator de ativação
plaquetária e trombina
são inibidores do receptor P2Y12 ADP, o que também
bloqueia a aglutinação das plaquetas.
inibem a ligação do ADP aos seus receptores nas
plaquetas e, assim, inibem a ativação dos receptores de
GP IIb/IIIa necessários para que as plaquetas se liguem
ao fibrinogênio e umas às outras.
,
Usados em: AVE, ICP, angina instável ou IAM sem
elevação do segmento ST, AITs.
Dipiridamol
PL
UT
TONICA
PLUTTONIC
A
Anticoagulantes 
É o pró-fármaco da molécula ativa dabigatrana, que é um
inibidor direto de trombina de uso oral. A trombina livre e
a ligada ao coágulo são inibidas por dabigatrana.
Aprovado para a prevenção de AVE e embolismo sistêmico
em pacientes com fibrilação atrial não valvar
O processo de coagulação que gera
trombina consiste em duas vias inter- -
relacionadas: os sistemas extrínseco e
intrínseco. O sistema extrínseco inicia com
ativação do fator de coagulação VII pelo fator
tecidual.
Coagulação
Os anticoagulantes inibem a ação dos fatores
de coagulação ou interferem com a síntese
dos fatores de coagulação .
Formação da Fibrina
O sistema extrínseco e o intrínseco envolvem uma
cascata de reações enzimáticas que transformam
sequencialmente vários fatores plasmáticos (pró-
enzimas) em suas formas ativas (enzimas). 
Existem vários inibidores dos fatores de
coagulação, incluindo proteína C, proteína S,
antitrombina III e inibidor da via do fator tissular. 
Etexilato de dabigatrana
HEPARINA E HEPARINAS DE BAIXO PESO
MOLECULAR
É um anticoagulante injetável de ação rápida, usado
com frequência para interferir agudamente na
formação de trombos.
A heparina atua em inúmeros alvos moleculares,
mas seu efeito anticoagulante é consequência da
ligação à antitrombina III, com a rápida inativação
subsequente dos fatores de coagulação.
A heparina e as HBPMs limitam a expansão dos
trombos, prevenindo a formação de fibrina, usados
em casos de tromboembolismo venoso agudo.
Precisa ser administrada por via subcutânea (SC) ou
IV, pois não atravessa membranas com facilidade.
Efeito adverso: Sangramento, Hipersensibilidade e 
 Trombocitopenia.
ARGATROBANA
É um inibidor direto da trombina. A argatrobana é usada
preventivamente no tratamento da trombose em pacientes com
TIH e aprovada para uso durante ICP em pacientes que
apresentam ou estão sob risco de TIH.
O PRINCIPAL EFEITO ADVERSO É A HEMORRAGIA.
Sua ação à habilidade de antagonizar a função de cofator da
vitamina K.
Os fatores II, VII, IX e X (Fig. 22.11) precisam da vitamina K
como um cofator para sua síntese pelo fígado. Esses fatores
sofrem uma modificação pós-translacional dependente de
vitamina K, na qual alguns de seus resíduos de ácido
glutâmico são carboxilados para formar resíduos de ácido γ-
carboxiglutâmico.
Na prevenção e no tratamento da TVP e da EP, na prevenção
do AVE e do AVE na condição de fibrilação ventricular e/ou
válvulas cardíacas prostéticas, na deficiência de proteína C e
S e na síndrome antifosfolipídica.
Varfarina
Inibidores da coagulação
São inibidores diretos seletivos da trombina e inibem
reversivelmente o centro catalítico da trombina livre e da
ligada ao coágulo.
Bivalirudina e desirudina
Fondaparinux
Inibe seletivamente apenas o fator Xa. Ligando- -se
seletivamente à antitrombina III, o fondaparinux
potencializa a neutralização inata do fator Xa pela
antitrombina III.
Rivaroxabana e apixabana
São inibidores do fator Xa, de uso oral. Ambos se ligam ao
centro ativo do fator Xa, prevenindo, assim, sua habilidade
de converter protrombina em trombina.
Usado no tratamento e a prevenção da TVP, do EP e do
acidente vascular em fibrilação atrial não valvar.
O sangramento é o efeito adverso mais grave dos
inibidores do fator Xa. Não há antídotodisponível para
reverter a hemorragia causada por rivaroxabana ou
apixabana
A doença tromboembólica aguda em determinados
pacientes pode ser tratada com a administração de fármacos
que ativam a conversão de plasminogênio em plasmina, uma
serinoprotease que hidrolisa fibrina, e dissolve coágulos.
Os fármacos atuam direta ou indiretamente convertendo
plasminogênio em plasmina, que, então, hidrolisa a fibrina,
hidrolisando, assim, os trombos.
Alteplase, reteplase e tenecteplase, Estreptoquinase,
Uroquinase.
TROMBOLÍTICOS
ANTI-HEMORRÁGICOS
Ácido aminocaproico e ácido tranexâmico: estados
fibrinolíticos podem ser controlados pela sua administração.
Sulfato de protamina: antagoniza o efeito anticoagulante da
heparina. 
Vitamina K: A administração de vitamina K1 (fitonadiona)
pode interromper o sangramento devido a varfarina,
aumentando a oferta de vitamina K1 ativa e inibindo, assim, o
efeito da varfarina.

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