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MATERIAIS BETUMINOSOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

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na construção civilna construção civil
GABRIELA MOREIRA LOPESGABRIELA MOREIRA LOPES
materiais betuminososmateriais betuminosos
Aglomerante é um material quimicamente ativo, ligante, em geral
pulverulento, cuja principal função é formar uma pasta que promove a união
entre os grãos do agregado (aglutinação). São utilizados na obtenção das
argamassas e concretos, na forma da própria pasta e na confecção de natas.
Os aglomerantes são divididos em dois tipos, devido à sua origem:
poliméricos e minerais. 
AGLOMERANTES
 Enquanto os aglomerantes minerais (cal, cimento e gesso) advêm
da calcinação e pulverização de uma rocha mineral, os aglomerantes
poliméricos são oriundos da polimerização de uma matriz de
hidrocarbonetos, o que resulta em um material com alto poder de
adesividade. Derivados do petróleo, são formados por produtos como
as resinas, colas, mastiques e betumes (asfaltos e alcatrão). 
TIPOS DE AGLOMERANTES
Cimento: o aglomerante mineral mais famoso. Fonte: Viva Decora.
Materiais betuminosos são materiais formados por betume ou compostos de
betume com outras substâncias (argila, areia, óleo, solventes, graxas etc).
materiais betuminosos - DEFINIÇÃO
Betume. Fonte: SGS.
 Betume (betume, do latim bitumine, breu, ou ainda betume da
Judéia) comumente é definido como uma mistura ou associação de
hidrocarbonetos de grande complexidade e alto peso molecular,
completamente solúveis em dissulfeto de carbono, frequentemente
acompanhado por outros tipos de derivados não metálicos.
 Seus derivados têm consistência variável, aglutinante e
impermeabilizante. Nele podem estar incluídos, por vezes, depósitos
de petróleo, asfalto ou mesmo gás natural. Bi ou dissulfeto de
carbono (CS2) é um líquido aquoso incolor ou amarelo, inflamável,
com odor de ovo podre, que afunda na água e produz vapores
irritantes.
betume
Betume. Fonte: Mercado Livre.
 Sem uma fórmula química exata, o betume é um material cimentício de consistência
sólida, semissólida (pastosa) ou viscosa. Em sua forma sólida, o betume pode surgir como
produto da evaporação ou destilação fracionada sofrida pelo petróleo bruto, já nos
primeiros níveis de destilação do petróleo. O betume ainda pode ser originado de rochas
asfálticas, que são solúveis em sulfureto de carbono.
betume - características
Betume industrial líquido. Fonte: http://portu
guese.modifiedcoaltarpitch.com/.
 Costuma possuir alta viscosidade, é escuro e inflamável, de
aspecto líquido, sólido ou gasoso. O termo betume inclui uma
ampla diversidade de materiais de cor marrom avermelhada a
preto. Suas origens podem ser naturais ou advindas de processos
industriais, geralmente pirogênicos (pela ação do calor ou do
fogo). Existe na natureza sem impurezas minerais ou com
materiais minerais cujo conteúdo excede 50% por peso.
 Hoje em dia, o betume é utilizado puro ou diluído em
aguarrás ou terebintina. Em enxertos (para cobrir cortes em
árvores), o betume não é usado puro, mas com ele é feita uma
massa composta por alcatrão, pó de madeira, verniz de
nitrocelulose e materiais de enchimento. 
betume - utilização
Arca de Noé. Fonte: Canva.
 Seu uso remonta à antiguidade. O registro mais antigo é o da conservação de corpos
pelo processo de mumificação no antigo Egito. Mencionado na Bíblia, foi utilizado para a
calafetação da Arca de Noé (Gênesis 6:14), embora acredite-se atualmente que o
impermeabilizante seja um derivado de henna. Depósitos de betumes podem ser
encontrados em todos os lugares do mundo, mas as maiores jazidas estão no Canadá e na
Venezuela.
Líquidos viscosos ou soluções resinosas, cujo
endurecimento é causado pelo aumento de viscosidade,
formando assim as estruturas coloidais rígidas. Após o
endurecimento, este ligante repele a água. 
betume - tipos
Ligantes hidrófobos
Os materiais betuminosos são mais conhecidos por suas tipologias. Existem dois tipos: os
ligantes hidrófobos e os ligantes hidrocarbonados. 
Ligantes hidrófobos. Fonte: O Estudantil.
São o conjunto de materiais de base betuminosa cuja origem pode ser o petróleo, carvão
ou outras matérias orgânicas afins. São subdivididos em duas categorias: os asfaltos e
os alcatrões: 
betume - tipos
Ligantes hidrocarbonados. Fonte: O Estudantil.
Ligantes hidrocarbonados
LIGANTES HIDROCARBONADOS
Mistura de hidrocarbonetos derivados do petróleo de forma
natural ou por destilação, provenientes da refinação do
petróleo. Seu principal componente é o betume, podendo
conter ainda outros materiais, como oxigênio, nitrogênio e
enxofre, em pequena proporção; e;
ASFALTOASFALTO
Uma designação genérica de um produto que contém
hidrocarbonetos. São obtidos através da refinação de
alcatrões brutos, que por sua vez se obtém da queima ou
destilação destrutiva do carvão mineral, ossos, madeira
resinosa etc.
ALCATRÃOALCATRÃO
 Portanto, o asfalto e o alcatrão são materiais betuminosos porque contêm
betume, mas não podem ser confundidos porque suas propriedades são bastante
diferentes. O alcatrão praticamente não é mais utilizado em pavimentação desde
que se determinou o seu poder cancerígeno. Além disso, apresenta pouca
homogeneidade e baixa qualidade para ser utilizado como ligante em pavimentação.
 No que diz respeito à terminologia, há uma preferência dos europeus em
utilizar o termo betume para designar o ligante obtido do petróleo, enquanto
americanos e brasileiros utilizam mais comumente o termo asfalto para designar o
mesmo material. 
TERMINOLOGIA
 Como exemplo, há o The Asphalt Institute dos Estados Unidos e a Comissão de Asfalto
do Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás que empregam o termo asfalto, e os europeus The
Shell Bitumen Handbook e o Congresso Eurobitume, que dão preferência para a outra
designação. Os europeus utilizam às vezes o termo asphalt para designar a mistura dos
agregados com o asfalto, o que se designa atualmente no Brasil genericamente de mistura
asfáltica e nos Estados Unidos de asphalt mixture ou asphalt mix.
 Com a total predominância atual do ligante proveniente do petróleo na pavimentação,
com o abandono do alcatrão, fica aceitável a utilização dos termos betume e asfalto como
sinônimos, sendo que a grande facilidade de divulgação dos conhecimentos entre os países
hoje em dia faz com que se tenha acesso a informações tanto europeias quanto americanas.
Sendo assim, os termos materiais asfálticos e materiais betuminosos são tratados como
sinônimos, sendo o primeiro mais utilizado. 
TERMINOLOGIA
Aglomerantes – Diferentemente dos aglomerantes minerais, não precisam de água para
a reação;
Hidrofugantes – Não deixam a água atravessar o material, repelindo-a e não
dissolvendo-a, tornando-os impermeáveis;
Inertes – Quimicamente não reagem com a maioria dos materiais de construção, como
cimento, cal, madeira, ferro, cerâmica etc;
Alta plasticidade – Alta capacidade de moldagem, moldando-se até sob pequenas
pressões;
Maus condutores – Péssimos condutores de calor, eletricidade e som;
PROPRIEDADES
Nos materiais betuminosos não ocorrem reações químicas, somente físicas. Possuem peso
específico de 1 a 2 kgf/dm³, além de diversas propriedades:
Inflamáveis - Incendeiam-se com facilidade, com fumaça preta espessa;
Acessíveis – Possuem baixo custo por serem subproduto de materiais como gasolina,
óleo e outros;
Alta força adesiva e baixo ponto de fusão;
Estado físico variado – São sólidos à temperatura inferior a 10ºC e viscosos até os
50ºC, enquanto temperaturas abaixo de 0 ºC os torna quebradiços;
Termoplásticos – Bastante sensíveis ao calor, com o calor tornam o betume plástico
novamente. Também são facilmente fundidos e solidificados;
Recicláveis – Suas propriedades termoplásticas e quimicamente inertes possibilitam a
reciclagem do material; e
Durabilidade variável – Influenciada muitas vezes pela luz solar. 
PROPRIEDADES
ABNT NBR 7208:1990 – Materiais betuminosos para emprego em pavimentação;
ABNT NBR 5847:2015 – Materiais betuminosos – Determinação da viscosidade
absoluta;
ABNT NBR6296:2012 – Produtos betuminosos semissólidos — Determinação da
massa específica e densidade relativa;
ABNT NBR 14236:2006 – Produtos de petróleo e materiais betuminosos –
Determinação do teor de água por destilação;
ABNT NBR 15086:2004 Emenda 1:2006 – Materiais betuminosos – Determinação
da recuperação elástica pelo ductilômetro;
normas técnicas
ABNT NBR 15086:2006 – Materiais betuminosos – Determinação da recuperação
elástica pelo ductilômetro;
ABNT NBR 15184:2004 – Materiais betuminosos – Determinação da viscosidade
em temperaturas elevadas usando um viscosímetro rotacional;
ABNT NBR 14950:2003 – Materiais betuminosos – Determinação da viscosidade
Saybolt Furol; e
ABNT NBR 14756:2001 – Materiais betuminosos – Determinação da viscosidade
cinemática. 
normas técnicas
Cimentos asfálticos de petróleo (CAP);
Asfaltos diluídos (ADP);
Emulsões asfálticas (EAP);
Asfaltos modificados por polímero (AMP); e
Asfaltos modificados por borracha (AMB).
Os Materiais Betuminosos utilizados em Pavimentação são:
Asfaltos, alcatrões, piches e breus;
Feltros asfálticos, tintas, pastas vedantes etc. 
aplicações
aplicações na construção civil
aplicações em pavimentação
O CAP é a base de todos
os outros produtos. 
Pavimento asfáltico – São pavimentos criados a partir de materiais
betuminosos puros ou sem misturas;
Imprimações ou pintura de ligação – Uma fina camada feita de asfaltos diluída
aplicada diretamente sobre o solo, para servir como impermeabilização e
aderência ou em pavimentos antigos para apenas servir como aderente;
Calafetação;
Impermeabilização em madeira;
Impermeabilização em geral – Oferece proteção das construções contra a
infiltração de água;
Fabricação de tinta negra (isolante de telhados ou paredes);
aplicações
aplicações do betume
Mantas asfálticas – Moldadas a calor na forma de tecido;
Solo-Asfalto – Mistura de asfalto e solo natural para ganhar estabilização, não
é apropriado para tráfego;
Concreto asfáltico – São pavimentos únicos do tipo hotmixed, tem graduação
compacta, preparados com dosagem racional e aplicados com técnicas
avançadas;
Asfalto modificado com polímeros – Para aumentar a homogeneidade
durabilidade e elasticidade, são adicionados polímeros; e
Asfalto modificado com fibras – Aumenta a resistência mecânica do
pavimento. 
aplicações
aplicações do betume
 Impermeabilização é o processo pelo qual uma área, um material ou objeto é
tornado impermeável. Neste estado, fluidos, fungos e bactérias não são capazes
de atravessá-lo.
 A impermeabilização garante o isolamento dos materiais que fazem parte de
uma construção, a fim de protegê-los contra o contato com líquidos e vapores
indesejados. Infiltrações, excesso de umidade, problemas na pintura, bolor, mofo,
rachaduras e corrosão são alguns problemas decorrentes da falta de
impermeabilização ou de sua execução incorreta. Dessa forma, é possível garantir
a segurança de todo o processo de edificação de um imóvel, auxiliando também em
suas condições de habitabilidade no futuro. 
aplicações - exemplos
impermeabilização
 Dentre os tipos de sistemas de impermeabilização, o impermeabilizante é o
produto usado para impedir que a umidade entre na habitação. Seja a umidade da
chuva que atinge o teto, telhado ou da laje, seja a umidade que vem pela parede ou
pela percolação da água (nome do movimento que a água faz de baixo para cima).
Os impermeabilizantes funcionam de uma maneira muito simples, criando uma
barreira contra a umidade em lajes, paredes, cantos e áreas úmidas.
 A impermeabilização é muito importante para não danificar áreas internas,
evitando que patologias decorrentes futuras alterem a estética do ambiente, mas
principalmente para assegurar a integridade física do material da estrutura da
laje, do aço e do concreto, por exemplo. 
aplicações - exemplos
 A água tem uma capacidade muito grande de percolação e infiltração em
qualquer situação, seja por gravidade (descendente) e por capilaridade
(ascendente). Ela também é capaz de exercer pressões positivas (empuxo) e
negativas nos elementos estruturais, e assim se infiltra, caso exista alguma
abertura, ou também percola nos interstícios e poros do material. Nesse sentido, o
impermeabilizante protege os elementos estruturais ao formar um caminho seguro
para a passagem da água, sem que ela cause danos nos materiais. 
aplicações - exemplos
Telhados e coberturas planas;
Terraços e áreas descobertas;
Calhas de escoamento de águas pluviais;
Caixas d’água, piscinas e tubulações industriais;
Pisos molhados, tais como banheiros, cozinhas e áreas de serviço;
Paredes onde a água escorre e recebem chuva de vento;
Esquadrias e peitorais de janelas e soleiras de portas que abrem para fora; e
Água contida no terreno, que sobe por capilaridade ou infiltra-se em solos
abaixo do nível freático, entre outros. 
aplicações - exemplos
Aplicações dos Impermeabilizantes
IMPERMEABILIZANTE RÍGIDO: Indicado para edificações que não sejam expostas a
alterações climáticas e de temperatura, o impermeabilizante rígido utiliza materiais
como argamassa impermeável e argamassa polimérica. Esse tipo de impermeabilização
é indicado para poços de elevador, piscinas enterradas e subsolos.
IMPERMEABILIZANTE FLEXÍVEL: A impermeabilização flexível é feita com mantas pré-
fabricadas ou moldadas no local, que formam uma membrana protetora depois de
secas e garantem a estanqueidade das estruturas, além de se adaptarem às
movimentações a que estão sujeitas. Compostas por elastômeros e polímeros, possuem
a capacidade de se alongar conforme necessário. O uso é recomendado para lugares
onde há possibilidade de fissuras ou exposição a raios solares e mudança de
temperatura, como varandas, jardins e pisos frios de banheiro e cozinha. 
aplicações - exemplos
tipos de Impermeabilizantes
Alguns tipos de mantas asfálticas, por exemplo, são soldadas. A presença do calor funciona
exatamente para unir um aço de impermeabilizante ao outro. Em outros casos a solda é
feita a frio. Existem outros impermeabilizantes que são semelhantes a uma tinta, sendo
passados com a ajuda de um rolo mais grosso. 
aplicações - exemplos
tipos de Impermeabilizantes
Manta asfáltica. Fonte: Mapa da Obra (esquerda) e Fibersals (direita).
 O impermeabilizante não funciona sozinho. Uma superfície estanque sem problema de
infiltração, requer produtos adequados para a situação e cuidados especiais com a
preparação da superfície e proteção dos impermeabilizantes. Então, um sistema de
impermeabilização é formado pelo conjunto: preparação + produtos + proteção.
 1. HIDROFUGANTES
 Os hidrofugantes repelem a água, podendo ter aplicação diretamente sobre as
superfícies minerais.
aplicações - exemplos
Sistemas de Impermeabilização
Vantagem: Protege o revestimento contra água e
agentes agressivos.
Desvantagens: Não permite a aplicação de qualquer
outro tipo de material sobre ele. 
 1. HIDROFUGANTES
 Onde fazer impermeabilização com hidrofugantes:
Tijolo e concreto aparentes, cerâmica porosa, fachadas
de pedra e telha cerâmica. 
aplicações - exemplos
Sistemas de Impermeabilização
Aditivo Impermeabilizante Hidrofugante Nanotécnico. Fonte: Leroy Merlin.
 2. ARGAMASSA POLIMÉRICA 
 A argamassa polimérica é um bicomponente, pré-dosado,
composto por cimento, aditivos, agregados e polímeros que,
juntos, formam um revestimento impermeável. A argamassa
polimérica é o melhor impermeabilizante para paredes, sendo
ideal para paredes internas sujeitas à umidade como:
banheiros, cozinhas, lavanderias e áreas de serviço. Além
aplicações - exemplos
Sistemas de Impermeabilização
bolor, bolhas e descascamento.
 Para tratamento de umidade de rodapé, o correto é após a preparação da superfície
aplicar primeiro o fundo preparador impermeável e depois aplicar a massa corrida
impermeável. 
disso, previne a aparição de mofo,
Argamassa polimérica. Fonte: Leroy Merlin.
Vantagem: Aplicação fácil e menor desperdício de material.
Desvantagens:Restrição no uso de assentamentos de blocos de alvenaria.
 2. ARGAMASSA POLIMÉRICA 
 A tinta impermeabilizante é indicada apenas para paredes externas que precisam ser
protegidas da variação climática: chuva, sol, vento e poluição. O produto é multifunção:
sela, impermeabiliza, dá acabamento e protege contra mofo.
 Onde fazer impermeabilização com argamassa polimérica: Piscinas, poço de elevadores,
rodapés, áreas frias (banheiros, cozinhas, áreas de serviço), subsolos, reservatórios e
caixas d'água.
aplicações - exemplos
Sistemas de Impermeabilização
Vantagem: Fácil aplicação em áreas de difícil acesso.
Desvantagem: Não é resistente à abrasão e nem à presença de lâmina d'água.
 3. EMULSÃO ACRÍLICA 
 A emulsão acrílica é composta de base acrílica com elastômero, formando uma
membrana líquida, aplicada a frio e moldada no local.
 Onde fazer impermeabilização com emulsão acrílica: Superfícies expostas, como lajes,
marquises, coberturas e paredes sujeitas à ação da chuva.
aplicações - exemplos
Sistemas de Impermeabilização
Vantagem: Alta resistência a variações térmicas bruscas.
Desvantagens: Difícil aplicação e vida útil mais curta.
 4. MANTA ASFÁLTICA
 A manta asfáltica é pré-fabricada e composta por asfalto modificado
com polímeros e armada com estruturante. 
 Onde fazer impermeabilização com manta asfáltica: Indicada para lajes transitáveis
(planas ou inclinadas), jardineiras, floreiras, piscinas, áreas frias, reservatórios e caixas
d'água.
aplicações - exemplos
Sistemas de Impermeabilização
M
an
ta
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sf
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ca
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 4. MANTA ASFÁLTICA
 A manta asfáltica é uma opção de impermeabilização para
lajes pequenas. Ela é feita a partir da modificação do asfalto
físico, junto com vários outros materiais que conferem resis-
tência e durabilidade.
 As mantas líquidas e as mantas asfálticas são ideais para
impermeabilizar o telhado. Elas protegem a superfície de in-
tempéries, dando maior conforto térmico, refletindo os raios
solares, e ajudam a manter a integridade e durabilidade do telhado.
aplicações - exemplos
Sistemas de Impermeabilização
Ma
nta
 asfá
ltica. Fonte: Leroy Merlin.
 MANTA LÍQUIDA
 As mantas líquidas são os produtos de
impermeabilização para lajes mais comuns do
mercado, principalmente pela fácil aplicação.
Elas têm alto teor de sólidos e são feitas à
base de resina acrílica, componentes capazes
de proteger dos efeitos do sol e chuva. Seu
uso é indicado para lajes que não terão
tráfego de pessoas, como as de concreto
armado e telhas de fibrocimento. 
aplicações - exemplos
Sistemas de Impermeabilização
Manta líquida. Fonte: Leroy Merlin.
Vantagem: Alta aderência e resistência a ataques
químicos.
Desvantagens: Baixa resistência mecânica. Onde
fazer impermeabilização com emulsão asfáltica:
Lajes, terraços e áreas frias. 
 5. EMULSÃO ASFÁLTICA
 A emulsão asfáltica é monocomponente e pode ser
aplicada a frio como pintura em demãos, requerendo
proteção mecânica.
Sistemas de Impermeabilização
aplicações - exemplos
Emulsão asfáltica. Fonte: Leroy Merlin.
Vantagem: Resistência à solventes e óleos.
Desvantagens: Necessidade de revestimento adicional devido
à baixa porosidade.
 6. CALAFETADOR
 O calafetador é usado para preencher juntas (internas ou
externas, horizontais ou verticais).
 Onde fazer impermeabilização com calafetador: Vedação em
caixilhos e vedações em geral. 
Sistemas de Impermeabilização
aplicações - exemplos
Calafetador. Fonte: Leroy Merlin.
Vantagem: Aumento da vida útil da superfície.
Desvantagens: Não é recomendada a aplicação em
telhados já prontos e nem a aplicação de qualquer outro
material sobre ele.
 7. HIDRORREPELENTE
 O hidrorrepelente tem a função de repelir a água, não
forma filme ou altera a aparência do substrato.
Sistemas de Impermeabilização
aplicações - exemplos
Hidrorrepelente. Fonte: Leroy Merlin.
 Onde fazer impermeabilização com hidrorrepelente: Superfícies minerais, como tijolos e
concreto aparentes, cerâmica porosa, fachadas de pedras e telha cerâmica.
 Calafetar é impedir a passagem de ar e
líquido para a estrutura. É o mesmo que tapar ou
vedar. Silicone ou alcatrão podem ser aplicados
em juntas e costuras, fendas e frestas de portas,
janelas, telhados, pisos, tubulações, entre
outros. Outra função da calafetação (ou
calafetagem ou calafetamento) está na
diminuição da concentração de umidade e ar frio.
Também reduz a passagem de ondas sonoras. Ou
seja, proporciona um bom acabamento acústico,
ainda que incompleto.
calafetação
aplicações - exemplos
 Homem faz calafetação de rodapé. Fonte: String Fixer.
 A forma mais antiga de calafetar consistia em materiais fibrosos cravados nas costuras
em forma de cunha entre as tábuas de barcos ou navios de madeira. Os tubos de esgoto de
ferro fundido eram antigamente calafetados de maneira semelhante. Costuras rebitadas
em navios e caldeiras eram anteriormente seladas por martelamento de metal.
 A calafetagem tradicional (também conhecida como caulking) em vasos, barcos ou
navios de madeira usa fibras de algodão e carvalho (fibra de cânhamo embebida em
alcatrão de pinheiro). Essas fibras são inseridas na costura em forma de cunha entre as
pranchas, com um martelo de calafetagem e uma ferramenta larga em forma de cinzel
chamada ferro de calafetagem.
calafetação
aplicações - exemplos
 A calafetagem é então recoberta com massa, no caso de costuras de casco, ou então
em costuras de convés com breu de pinho derretido, num processo denominado paginação,
ou calefação. Aqueles que realizaram este trabalho eram conhecidos como calafetadores.
Na Bíblia, o profeta Ezequiel se refere a esses profissionais como artesãos veteranos e
sábios (Ezequiel 27:9).
 Atualmente, selantes marinhos modernos são frequentemente usados no lugar do
alcatrão e do piche, ou mesmo para suplantar o carvalho e o próprio algodão. Alguns
produtos são: silicone, poliuretano, polissulfeto, poliéster terminado em silil ou
poliuretano, latéx de vinil ou acrílico e selante de telha acrílica. 
calafetação
aplicações - exemplos
 Compostos de calafetagem
modernos são compostos de vedação
flexíveis usados para fechar lacunas
em edifícios e outras estruturas
contra água, ar, poeira, insetos e
roedores ou como um componente de
contenção de fogo. Na indústria de
túneis, calafetagem é a selagem de
juntas em túneis de concreto pré-
moldado segmentados, comumente
com uso de concreto.
calafetação
aplicações - exemplos
Homem faz calafetação em janela de edifício. Fonte: Oliveira Alpinismo. 
 Para preencher as frestas entre as peças que compõe o piso, é necessária a aplicação
de massa própria, também chamada de calafete. Geralmente a calafetação é feita após o
lixamento médio (lixa 50 ou 60). Pode ser feita com massa acrílica e cola poliuretano ou
massa preparada com o próprio “pó” de madeira produzida durante o lixamento misturado
com cola branca à base de PVA ou resina. 
calafetação
aplicações - exemplos
 O asfalto é um material termo viscoelástico, semissólido à temperatura ambiente.
Devido a suas características elásticas, impermeável à água com pouca reatividade, é um
material muito utilizado na construção civil.
asfalto
Asfalto: principal aplicação é a pavimentação. Fonte: Sabesp. 
 Por padrão, sua composição é uma mistura de
piche, pó de pedra, areia e gravilha. Tal mistura é
assentada nas ruas e estradas por compressores. Tal
padrão é regulamentado pela ABEDA — Associação
Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto.
 Sua utilização geralmente se dá a temperaturas
superiores a 120ºC/150ºC, quando ele se torna
líquido.
asfalto
Asfalto: principal aplicação é a pavimentação. Fonte: Sabesp. 
 Também pode ser encontrado na forma de emulsões, viabilizando sua utilização ainda
frio, para fins específicos.Para melhorar o desempenho e durabilidade, os asfaltos podem
ser modificados por polímeros, borracha de pneus, entre outros. O pavimento também pode
ser coberto por concreto, formando o whitetopping. 
 O asfalto é um dos mais antigos e versáteis materiais de construção utilizados pelo
homem. O “Manual de Asfalto” lista mais de 100 das principais aplicações desse material,
desde a agricultura até a indústria. O uso em pavimentação é um dos mais importantes e
antigos. Na maioria dos países do mundo, a pavimentação asfáltica é a principal forma de
revestimento. No Brasil, cerca de 95% das estradas pavimentadas são de revestimento
asfáltico, além de ser também utilizado em grande parte das ruas.
 Há várias razões para o uso intensivo do asfalto em pavimentação, sendo as principais:
proporciona forte união dos agregados, agindo como um ligante que permite flexibilidade
controlável; é impermeabilizante, é durável e resistente à ação da maioria dos ácidos, dos
álcalis e dos sais, podendo ser utilizado aquecido ou emulsionado, em amplas combinações
de esqueleto mineral, com ou sem aditivos. 
asfalto
 Produção brasileira: A Petrobras possui nove
conjuntos produtores e distribuidores de asfalto
de petróleo no Brasil: Amazonas (Manaus: REMAN),
Ceará (Fortaleza: LUBNOR), Bahia (Mataripe:
RLAM), Minas Gerais (Betim: REGAP), Rio de Janeiro
(Duque de Caxias: REDUC), São Paulo (Paulínia:
REPLAN e São José dos Campos: REVAP), Paraná
(Araucária: REPAR) e Rio Grande do Sul (Canoas:
REFAP), além de uma unidade de exploração de
xisto, localizada no Paraná, que produz insumos
para pavimentação. Possui ainda fábricas de
emulsões asfálticas pertencentes a Petrobras
Distribuidora e laboratórios de análise em todas
as suas 11 refinarias.
asfalto
Localização e denominação das refinarias de petróleo brasileiras que produzem asfalto.
 Fonte: Bernucci et al (2006). 
 Muito utilizado na construção civil como impermeabilizante, o asfalto, na verdade, tem
sua maior e mais importante presença na pavimentação. A grande maioria dos pavimentos
rodoviários e urbanos, ao redor do mundo, possuem revestimento asfáltico.
 Quando o asfalto se enquadra em uma determinada classificação particular, que em
geral se baseia em propriedades físicas que pretendem assegurar o bom desempenho do
material na obra, ele passa a ser denominado comumente por Cimento Asfáltico de Petróleo
(CAP), seguido de algum outro identificador numérico.
 Na pavimentação, o CAP é utilizado na confecção das misturas asfálticas que compõem
o revestimento da estrutura de pavimento. As misturas asfálticas são compostas de CAP e
agregados pétreos, resultando em um material de flexibilidade controlada e pouco
permeável à água. 
asfalto
 Os revestimentos asfálticos são camadas que podem variar entre 4 cm até mais de 20
cm, dependendo da intensidade do tráfego que solicitará a via. A modificação dos asfaltos
também é cada vez mais utilizada, buscando misturas com desempenho superior que
resistem ao tráfego intenso por mais tempo.
 Há ainda os asfaltos naturais, provenientes de “lagos” formados a partir de depósito
de petróleo que migraram para a superfície, e após processos naturais de perda de outras
frações, resultaram num produto que contém betume e eventualmente materiais minerais.
Foram as primeiras e únicas fontes de asfalto para os vários usos nos últimos 5.000 anos
até que, no início do século XX, o domínio das técnicas de exploração de petróleo em
profundidade e posterior refino tornaram a utilização dos asfaltos naturais restrita. As
primeiras pavimentações asfálticas no Brasil empregaram asfalto natural, importado de
Trinidad, em barris, nas ruas do Rio de Janeiro em 1908.
asfalto
 O alcatrão é um líquido negro,
viscoso, espesso e com cheiro forte,
de consistência variável e
composição complexa. Ele é
originário da Coqueria, no processo
de coqueificação do carvão, no qual
as partes voláteis do carvão são
separadas durante o aquecimento
formando gases. Esse gás contém
certa quantidade de alcatrão,
arrastado ou em forma de vapor,
que é decantado e forma o Alcatrão
de Hulha.
alcatrão
Alcatrão. Fonte: Brasil Escola. 
 Esse alcatrão de hulha é uma das três
frações resultantes da destilação da
hulha, com destruição de matéria
orgânica (carvão, linhito, xisto e matéria
vegetal). O alcatrão é comercializado
para empresas que realizam seu
fracionamento. Há também a produção da
Borra do Alcatrão – uma mistura de
partículas de carvão e alcatrão que é
inserida novamente no processo.
alcatrão
 Processo de fabricação do alcatrão. Fonte: Brasil Escola. 
 O alcatrão é uma mistura complexa de compostos aromáticos. Ao passar por um
processo de destilação fracionada, o alcatrão de hulha dá origem a cinco frações (óleo leve,
óleo médio, óleo pesado, óleo de antraceno e piche) que têm muito valor comercial. 
 O alcatrão é encontrado principalmente no fumo do
tabaco e, portanto, está presente no cigarro e em sua
fumaça. Assim, ele pode ser o fator que relaciona o hábito de
fumar com o câncer de pulmão, laringe e de boca. Estudos
comprovam que as substâncias presentes no cigarro
provocam mutações, ou seja, mudanças no material genético
das células nos genes que controlam a divisão celular. Com
isso, há uma multiplicação descontrolada das células, o que
leva à formação de tumores. O alcatrão fica em parte retido
no filtro do cigarro e em parte impregnado no pulmão do
fumante.
alcatrão
Caixa de cigarros Marlboro. Fonte: Cotidiano, carros, corridas e música.
 O alcatrão é, na realidade, uma
mistura de mais de 4000 substâncias.
Dentre elas, as principais são os HPAs,
isto é, hidrocarbonetos policíclicos
aromáticos, constituintes de uma
família de compostos caracterizados
por possuírem dois ou mais anéis
condensados.
 Muitos desses são comprovadamente
carcinogênicos, o que significa que
eles causam alterações nos genes das
células comprometidas com a divisão
celular.
alcatrão
Fumante. Fonte: Canva.
 Um dos HPAs mais potentes é o benzopireno,
cuja fórmula estrutural é:
alcatrão
 Fórmula estrutural do benzopireno. Fonte: Brasil Escola.
 O benzopireno e outros aromáticos
podem provocar câncer em cobaias
(ratos) através do simples contato de
uma região do corpo do animal, sem
pêlo, com uma camada do composto.
Além dos HPAs, as outras substâncias
que compõem o alcatrão são fenois,
cresois, nitrosaminas não voláteis, íons
metálicos e até mesmo compostos
radioativos, como o Polônio 210. Dentre
os componentes do alcatrão, pelo menos
sessenta são cancerígenos, como os íons
metálicos arsênio, cádmio e níquel. 
Turfa: carvão fóssil de formação mais recente;
Linhito: carvão de formação intermediária;
Hulha: carvão de formação mais antiga; e
Antracito: carvão antigo menos volátil.
ALCATRÃO BRUTO
Material betuminoso resultante da condensação de
matérias gasosas produzidas na destilação seca
(aquecimento sem acesso de ar seguido de condensação)
de algumas substâncias orgânicas. Alcatrões por
destilação seca são provenientes da hulha, madeira, turfa
e outros, com melhor qualidade e custo mais baixo.
alcatrão
tipos de alcatrão
ALCATRÃO DE DESTILAÇÃO
Substâncias semissólidas de
grande viscosidade e aparência
semelhante ao asfalto, com odor
de óleo queimado. Específico para
a pavimentação os destilados da
hulha, assim como para uso na
construção.
Pavimentação; e
Calafetação
alcatrão
Usos do Alcatrão
Alcatrão. Fonte: Epoch Times.
são mais fluídos e mais plásticos;
têm maior adesividade;
são mais sensíveis à temperatura; e
são mais resistentes às intempéries.
Em relação ao asfalto, os alcatrões:
ALCATRÃO X ASFALTO
Alcatrão. Fonte: Strooming.nl.
 Piche é uma substância negra, pegajosa,
viscosa e de textura resinosa. O termo “piche” é
uma designação genérica para os resíduos finais
da destilação do alcatrão, da terebentina, do
petróleo e de resinas. Também pode ser obtido de
asfalto impróprio para o refino. O piche é
popularmente conhecido como“asfalto líquido”,
mas tal termo não é usado por profissionais da
engenharia.
piche
Cachorro coberto por piche foi encontrado por crianças nas ruas de Lanús, na região
metropolitana de Buenos Aires, Argentina, em julho de 2017. O animal foi levado a um
abrigo. A remoção durou cinco horas. O cãozinho recebeu o nome de Petro (petróleo 
em espanhol). Fonte: Portal do Dog.
 É composto por cerca de 11 a 17% de betume,
possuindo muita argila, pedrisco e outras
substâncias. Ele se torna sólido em temperatura
ambiente e se funde de forma heterogênea, com
muitos nódulos e grãos de massa fundida, tendo
qualidades inferiores aos alcatrões.
 Como é muito adesivo e repelente à água, é
utilizado para impermeabilizar madeira, pisos e
coberturas, pavimentar estradas e em
aplicações à prova d’água. O piche é vendido em
três tipos: mole, semiduro e duro. 
piche
Impermeabilização com piche. Fonte: Wasaki Engenharia. 
Pavimentação; e
Impermeabilização de
madeira e superfícies
em geral. 
piche
Usos do piche
Pavimentação com piche. Fonte: Satel Locação de Máquinas.
 Do gaulês bracu e pelo francês brai, breu é um material de aparência vítrea de grande
dureza. O breu é, à temperatura ambiente, um material sólido e quebradiço, com uma
fratura do tipo concoide.
 É o resíduo do refino do alcatrão vegetal (piche), sem quase nada de betume. No
processo, a areia quase plastifica transformando-se parcialmente em vidro. O breu pode
ser também obtido diretamente na destilação de pequenos ramos de árvores. As espécies
botânicas que dão origem a este material são árvores da família Pinaceae. O breu é também
conhecido por pez negro ou por pez de alcatrão (em inglês wood pitch). Em português, a
designação de breu corresponde à resina de colofônia, também conhecida como pez louro.
breu
 É constituído quimicamente por carbono e hidrogênio e por pequenas quantidades de
azoto, oxigênio e enxofre. Estes elementos encontram-se presentes em variados
compostos orgânicos, essencialmente anidridos resultantes das várias formas isoméricas
do ácido abiético, ácido com a fórmula C20H30O2, ácidos resínicos, ácidos gordos e seus
ésteres (por exemplo, triglicerídeos) e por hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAP). A
constituição química do breu depende da natureza dos produtos que lhe dão origem e dos
processos de fabrico.
 O breu não deve ser confundido com o pitch, designado também em língua portuguesa
por piche e breu, substância obtida de fracções pesadas do petróleo.
breu
Densidade: pode variar entre 1,07 e 1,25;
Cor: A cor do breu depende da sua forma de obtenção e do seu grau de purificação, mas
em geral apresenta a cor negra, vários tons de cor castanho-escura até à cor rubi;
Ponto de amolecimento: medido pelo método conhecido por anel e bola (normas ASTM D
36, ASTM E 28, ISO 4625-1, EN 1427, EN 13179-1, NF EN 1427, BS 6782-6 e BS EN 1427): os
valores podem variar, como atrás se referiu, entre 90 e 115ºC; nalguns tipos de breu,
este limite superior pode ser excedido;
Índice de acidez: 100 a 160 (mg KOH/g);
Índice de saponificação: 140 a 170;
Teor de cinzas: varia entre 0,02 e 0,40%;
Insolúveis em quinoleína: 10 a 15% e insolúveis em tolueno: 22 a 32%. 
breu
propriedades do breu
 A utilização de breu como agente de pegajosidade na Indústria da Borracha caiu em
desuso, sobretudo com o aparecimento das resinas de petróleo. Tal como a resina
colofônia, apresenta uma boa compatibilidade com borrachas de baixa polaridade ou muito
amorfas (NR, IR, SBR e BR). A presença de alguns constituintes tóxicos (HAP) é também
limitativa da sua utilização.
 Existe um outro tipo de breu. Trata-se de uma resina natural refinada, na forma sólida
e extraída da secreção de árvores aromáticas ou do pinheiro, dependendo da região da
produção. No Brasil, ele pode ser encontrado na Almécega, uma árvore amazônica
considerada sagrada para as comunidades indígenas e ribeirinhas.
breu
 Existem algumas opções de breus mais baratos, feitos com materiais sintéticos. Seu
uso não é recomendado por sua qualidade inferior, pois pode danificar a crina do arco e
prejudicar as cordas do instrumento. É utilizado na crina do arco de instrumentos musicais
como o violino e o violoncelo, para ajudar no manuseio do arco e na emissão do som, além de
interferir na aderência do contato com as cordas.
 Contudo, o uso dessa resina não é exclusivo para a música. Por conta das suas
propriedades, o breu também é utilizado nas sapatilhas das bailarinas para que não
escorreguem, e em alguns tratamentos fitoterápicos. 
breu
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referências

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