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Estudo de caso leo Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação

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Estudo de caso: Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação
A educação é um conceito que decorre na sociedade desde os tempos antigos, podendo assim, dizer que a mesma vem sendo moldada de tempos em tempos para melhor se encaixar nos aspectos políticos pertinentes àquela época. As escolas não são instituições sociais separadas do Estado. Em vez disso, estão irrevogavelmente comprometidas com a sociedade, a economia e a política. Em outras palavras, não há educação neutra porque as escolas estão inseridas no jogo de poder que caracteriza o contexto político de cada período histórico. Portanto, ninguém está despreocupado com a política, pois, esse gesto significa aceitar os valores dominantes, ou seja, assumir uma postura política conservadora. Daí a importância de esclarecer os pressupostos filosóficos políticos por trás da prática educacional.
A igreja também teve seu papel em transforma a educação em arma politica. A educação na Idade Média era de responsabilidade da Igreja. As escolas existam incorporadas as catedrais ou as escolas monásticas (que funcionavam nos monteiros). Para acontecer o ensino precisava de uma autorização vinda dos bispos e pelos diretores das escolas ecléticas. Com medo de perder a influência que conquistaram, dificultavam essa permissão.
O iluminismo vem para interferir nesse pensamento cristão de que a educação estaria ligada a fé, não fazia mais sentido relacionar a educação a religião, trazendo o pensamento de que a escola teria de ser laica e livre, não religiosa e independente de privilégios de classe. O iluminismo tenta então incrementar algumas medidas de transformação, tais como: 
“A educação ao encargo do Estado; a obrigatoriedade e gratuidade do ensino elementar; o nacionalismo, isto é, a recusa ao universalismo jesuítico; a ênfase nas línguas vernáculas, em detrimento do latim; e a orientação prática, voltada para as ciências, técnicas e ofícios, não mais privilegiando o estudo exclusivamente humanístico”
O Iluminismo traz uma educação que enfatiza os esforços para que as escolas se construam e funcionem como um estado, e enfatiza que o ensino é o magnífico veículo da luz da razão, o fundamento contra a superstição e o obscurantismo religioso. Há uma razão para a generalização da instituição.
“Diderot em carta à imperatriz Catarina da Rússia: “É bom que todos saibam ler, escrever e contar, desde o primeiro-ministro ao mais humilde dos camponeses.” Voltaire, em carta ao Rei da Prússia: “Vossa majestade prestará um serviço imortal à humanidade se conseguir destruir essa infame superstição [a religião cristã], não digo na canalha, indigna de ser esclarecida e para qual todos os jugos são bons, mas na gente de peso” 
Os ideais da época deram à escola o status de instituição oficial cujas principais características eram sua independência religiosa e seu caráter universal de igualdade para todos. Essas contribuições racionalizam o ser humano, celebrando a liberdade e a dignidade como parte da formação humana. Este é o surgimento de escolas cívicas.
“É evidente que não existe nenhuma categoria de cidadão no Estado para o qual não possa haver um tipo de educação que lhe seja própria; educação para os filhos de soberanos, educação para os filhos dos grandes, para os dos magistrados; educação para as crianças do campo ou, assim como existem escolas para aprender as verdades da religião, deverá haver também aquelas onde serão ensinados os exercícios, as práticas, os deveres e as virtudes do Estado, de modo a que se possa nele agir com maior conhecimento.”
O que impede de termos uma educação pública, gratuita e para todos e, de fato, com qualidade ainda é que a educação é usada como arma politica pela elite, onde o pobre continua dependendo do rico e onde o rico continua crescendo com instituições privadas, a quebra de contrato é quando um indivíduo consegue se destacar através do esforço próprio e ir atrás do almejado sonho de cursar um ensino superior publico, a falta de infraestrutura nas escolas públicas, o descaso com o material fornecido nas escolas e a escassez de professores bem qualificados impede que a maioria do proletariado lute pelo direito de uma formação de qualidade que os tire da pobreza.
Os governos precisam estabelecer sistemas e processos por meio dos quais os alunos atinjam seu objetivo de alcançar uma educação de qualidade. O uso de métodos de ensino modernos em comparação com os tradicionais, mas isso não pode acontecer a menos que sejam disponibilizados fundos suficientes para construir novas infraestruturas conforme necessário, incluindo salas de aula, laboratórios, professores, funcionários, etc.
 Em conclusão podemos dizer que estamos a cada dia um passo a frente para que continuamos a ter um ensino gratuito e de qualidade nas escolas, é importante que as pessoas saibam que a educação é um direito de berço, independente das classes sociais, das cores ou religiões. Um direito previsto no artigo 6º da constituição Federal de 1988, além de diversos outros atos jurídicos que contêm disposições pertinentes sobre o direito à educação.
“6º São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.”
Com todos os argumentos que trouxe, posso concluir que, é bastante fácil para chegarmos a uma resposta final e definitiva à nossa pergunta. A melhor maneira de se garantir uma boa educação pública é, de fato, implantar sistemas em que o financiamento seja alocado para as necessidades educacionais de cada aluno com base no mérito, independentemente de frequentarem institutos públicos ou privados.
Referências:
(ARANHA, MLA. Filosofia da educação. São Paulo: Moderna, 1996, p.125).
(ARANHA, MLA. Filosofia da educação. São Paulo: Moderna, 1996, p.121).
(ENCYCLOPEDIE, s.d., v.3, p.73, apud BOTO, 1996, p.56).
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.

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