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Anomalias Cromossômicas

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Anomalias 
 Mutações Numéricas e Estruturais dos Cromossomos 
 Neste resumo abordaremos as anomalias ou 
 mutações de grande porte, ou seja, que 
 envolvem grandes regiões do genoma. Elas 
 podem ser mutações numéricas, no número de 
 cromossomos, e também alterações 
 estruturais ou mutações na estrutura dos 
 cromossomos. 
 I. Anomalias Numéricas 
 As anomalias cromossômicas numéricas 
 podem ocorrer tanto por distúrbios na 
 distribuição dos cromossomos, quanto por 
 distúrbio na distribuição das cromátides, 
 durante a Mitose ou a Meiose, gerando células 
 somáticas ou gametas com número anormal 
 de cromossomos. 
 Dois tipos de células são observadas no caso 
 de anomalias numéricas: 
 ● Células Euplóides; 
 ● Células Aneuplóides. 
 Se no organismo do indivíduo TODAS as 
 células têm as mesmas alterações numéricas 
 ou alterações numéricas semelhantes, todo o 
 indivíduo é euplóide ou aneuplóide. No entanto, 
 se algumas células apenas, por exemplo, as 
 células de um tumor, apresentam alterações 
 ou mutações cromossômicas numéricas, essa 
 anomalia �ca restrita à algumas células do 
 indivíduo, assim, o indivíduo não será euplóide 
 ou aneuplóide. 
 Euploidia 
 Na Euploidia ocorre o aumento ou diminuição 
 de todo um conjunto haplóide de ( 𝑛 )
 cromossomos. 
 A denominação é baseada no número de cópias 
 existentes de cada cromossomo: 
 ● A célula ou o indivíduo são 
 denominados triplóides quando ( 3 𝑛 )
 têm três cópias do mesmo 
 cromossomo, ao invés de um par, como 
 é observado nos eucariotos superiores; 
 ● Tetraplóides quatro cópias ; → ( 4 𝑛 )
 ● Pentaplóide → cinco cópias ; ( 5 𝑛 )
 ● E acima disso chamamos de 
 Poliplóides. 
 Normalmente, a Euploidia, por exemplo, pode 
 ser observada em anfíbios, peixes, lagartos e 
 é comum em plantas, mas em eucariotos 
 superiores (animais) e, especi�camente nos 
 seres humanos, não é compatível com a 
 sobrevivência do embrião se, no caso, todas as 
 células do organismo forem euplóides. 
 Aneuploidia 
 Na Aneuploidia, observa-se alteração 
 numérica em um ou alguns pares de 
 cromossomos. 
 A denominação refere- se ao aumento e a 
 diminuição do determinado par. 
 ● Se houver um cromossomo a menos, 
 ou seja, em um par cromossômico só 
 houver um representante 
 , essa célula ou esse ( 2 𝑛 − 1 ) 
 indivíduo são denominados 
 Monossômicos; 
 ● Se houver a presença de um 
 cromossomo a mais , a ( 2 𝑛 + 1 )
 célula ou o indivíduo são Trissômicos. 
 Origem 
 A origem das Aneuploidias tanto pode ser 
 pré- zigótica, quanto pro- zigótica, ou seja, 
 antes da formação do zigoto, antes da 
 fecundação, ou após a formação do zigoto, 
 depois da fecundação. 
 PRÉ- ZIGÓTICA 
 São decorrentes da: 
 ● Não disjunção dos cromossomos 
 homólogos na primeira divisão 
 meiótica, ou seja, precedendo a 
 formação do gameta, se for feminino 
 (ovogênese), ou dos gametas, se 
 forem masculinos (gametogênese) - 
 Anáfase I. 
 ● ou não disjunção das cromátides na 
 segunda divisão meiótica - Anáfase II. 
 Nota : Em ambos os casos, os gametas terão um 
 número anormal de cromossomos, podendo ter a 
 mais ou a menos. 
 ● Também pode ocorrer por ambos os 
 casos: não disjunção de cromossomos 
 homólogos e cromátides, ou seja, os 
 dois erros tanto na primeira, quanto 
 na segunda divisão meiótica. 
 PÓS- ZIGÓTICA 
 Se os gametas foram formados normalmente, 
 houve a fecundação, gerando um zigoto 
 normal; após a formação desse zigoto nas 
 Mitoses que vão propiciar o desenvolvimento 
 do embrião, também podem ocorrer erros, 
 resultantes de anomalias durante tanto a 
 Meiose, quanto a Mitose. 
 ● Não disjunção das cromátides durante 
 a primeira divisão mitótica do zigoto. 
 Digamos que o zigoto tenha sido formado 
 normalmente, após a formação, se ocorrer a 
 não disjunção das cromátides durante a 
 primeira divisão mitótica, formam- se células 
 desiguais: uma com cromossomo a mais e 
 outra com cromossomo a menos/ algumas a 
 mais, algumas a menos. 
 ● Também pode ocorrer por retardo na 
 migração das cromátides para um dos 
 pólos da célula, resultando em perda 
 cromossômica. 
 Nota: Esse retardo na migração das cromátides 
 trata- se de uma anomalia na �bra do Fuso 
 Mitótico *. 
 Nota*: o Fuso Mitótico é um rearranjo, durante a 
 Mitose, do sistema de microtúbulos, �bras fortes 
 que são parte do "esqueleto" da célula, que se 
 espalha por todo o citoplasma da célula 
 interfásica (que não está em divisão). Através de 
 um mecanismo que envolve o encurtamento dos 
 microtúbulos ligados aos cromossomos e a 
 atuação de proteínas motoras, o Fuso é 
 responsável pela tração dos cromossomos 
 durante a divisão celular, principalmente ao 
 longo da anáfase mitótica, onde os cromossomos 
 são deslocados para pólos opostos da célula. 
 Nota: A cromátide que não conseguir migrar a 
 tempo será degradada no Citoplasma. 
 Nomenclatura 
 Completando a nomenclatura: 
 ● → Trissômico ou trissomia 2 𝑛 + 1 
 na célula; 
 ● → Monossômico ou 2 𝑛 − 1 
 monossomia na célula; 
 ● → Nulissômico, não há 2 𝑛 − 2 
 representante do par cromossômico. 
 No caso dos cromossomos sexuais, símbolos 
 especiais são usados para descrever as 
 Aneuploidias dos cromossomos sexuais, uma 
 vez que, nesse caso, estamos lidando com 
 cromossomos diferentes X e Y. O simbolismo, 
 meramente lista as cópias de cada 
 cromossomo sexual, assim: 
 ● Se houver, por exemplo, duas cópias do 
 X e um Y escreve- se , 2 𝑛 = 47 
 XXY; 
 ● Se houver duas cópias do Y escreve- 
 se, , XYY. 2 𝑛 = 47 
 ● No caso da Trissomia do X, 
 , XXX; 2 𝑛 = 47 
 ● E da Monossomia do X, , X 2 𝑛 = 45 
 e, às vezes, coloca- se um X0 para 
 enfatizar a presença de um único 
 cromossomo X. 
 Trissomias 
 Síndrome de Down 
 Também denominada Trissomia do 21, foi a 
 primeira identi�cada em seres humanos. 
 É caracterizada: 
 ● Pela prega no epicanto em cada olho; 
 ● Cabeças pequenas e arredondadas; 
 ● Protusão da língua que mantém a boca 
 parcialmente aberta; 
 ● Palma da mão com prega símia e uma 
 só dobra no dedo mínimo; 
 ● Desenvolvimento físico, psicomotor e 
 mental retardado, havendo 
 necessidade de estimulo constante 
 logo após o nascimento para ter uma 
 qualidade de vida melhor; 
 ● Expectativa de vida de 50 anos; 
 ○ devido a problemas cardíacos e 
 respiratórios. 
 ● Ocorre em 1 a cada 700 nascimentos 
 e, em geral, está relacionada à idade 
 avançada da mãe; 
 ● Os indivíduos também apresentam 
 hiper�exibilidade das articulações. 
 CARIÓTIPO 
 O cariótipo, neste caso, é de uma menina XX. 
 Temos representados os 22 pares de 
 autossomos, onde observa- se que existem 
 três cópias do cromossomo 21. 
 Nota: +21 denota o cromossomo em Trissomia. 
 Síndrome de Patau 
 A Síndrome de Patau é um outro exemplo de 
 trissomia, a do cromossomo 13. Nota- se que 
 quanto maior o tamanho do cromossomo 
 envolvido na monossomia ou na trissomia, 
 mais graves serão os sintomas dos indivíduos 
 afetados. 
 Atualmente, os indivíduos com a síndrome de 
 Down, trissomia do cromossomo 21, levam 
 vida quase que normal: trabalham, estudam, 
 são bastante inteligentes, se relacionam e 
 conseguem desenvolver várias atividades, por 
 exemplo. No entanto, os indivíduoscom 
 trissomia do 13, que é um cromossomo muito 
 maior, tem sintomas mais graves, como: 
 ● Retardo mental; 
 ● Surdez; 
 ● Lábio leporino; 
 ● Fenda palatina, malformação do 
 palato, ou seja, ele não se fecha; 
 ● Polidactilia, dedos extras; 
 ● A sobrevivência desses indivíduos, em 
 geral, é até 6 meses, não mais que 3 
 anos - há exceções; 
 ● A maioria desses indivíduos que 
 nascem vivos são do sexo masculino; 
 ● Também está relacionada a idade 
 aumentada, porém, nesse caso, dos 
 pais, tanto da mulher quanto do 
 homem - menos relacionada à idade 
 do que na Síndrome de Down. 
 CARIÓTIPO 
 Exempli�cando temos o cariótipo de uma 
 menina XX. 
 Observa- se o par cromossômico 13 com uma 
 cópia extra, determinando o cariótipo de 47 
 cromossomos. 
 Nota: +13 denota o cromossomo em Trissomia. 
 Síndrome de Edwards 
 A Trissomia do 18, ou seja, um cromossomo de 
 tamanho entre 13 e o 21, também gera 
 sintomas graves nos indivíduos portadores: 
 ● São menores do que as normais; 
 ● 1 em cada 6.000 nascimentos; 
 ● Crânio alongado; 
 ● Inserção do ouvido mais baixa; 
 ● Deformidade dos dedos; 
 ● Deformidade da bacia; 
 ● Externo curto; 
 ● Pálpebras arqueadas; 
 ● Os nascidos vivos são 
 predominantemente do sexo feminino. 
 CARIÓTIPO 
 Como exemplo temos também o cariótipo de 
 uma menina XX. 
 Nota: +18 denota o cromossomo em Trissomia. 
 Nota geral: Todos esses casos referem- se ao 
 indivíduo que identi�cou a síndrome pela primeira 
 vez. 
 Mosaicismo e Quimerismo 
 Outros tipos de anomalias cromossômicas são 
 denominadas de mosaicismo e quimerismo. 
 ● Mosaicismo - O indivíduo apresenta 
 duas ou mais populações de células 
 oriundas de um mesmo zigoto. 
 ● Quimerismo - Apresenta duas ou mais 
 populações de células oriundas de dois 
 zigotos diferentes. 
 No Mosaicismo é gerado um zigoto normal, 
 mas nas Mitoses subsequentes, pelas quais o 
 zigoto cresce, pode haver o surgimento de 
 uma ou algumas células com anomalias. Por 
 exemplo, a Monossomia do X, onde a ausência 
 do X não está em todas as células; nesse 
 caso, quando há células normais e apenas 
 algumas células alteradas, a tendência é que 
 os sintomas sejam menos marcantes nesse 
 indivíduo do que naquele que traz toda 
 anomalia cromossômica em todas as células 
 do seu organismo. 
 O Quimerismo ocorre quando na gestação 
 gemelar, fecundação de dois ovócitos por 
 espermatozóides diferentes, há a fusão dos 
 zigotos. No caso, se forem gêmeos de sexos 
 diferentes, o zigoto quimérico pode conter 
 linhagens de células tanto XX, quanto XY, e 
 isso interferirá na sua diferenciação sexual 
 tanto da gônada, quanto da genitália interna e 
 externa. 
 II. Anomalias Estruturais 
 As anomalias estruturais dos cromossomos 
 podem resultar de quebras, chamadas 
 deleções, que levam à perdas de parte do 
 cromossomo, inversões e translocações. 
 Deleção 
 A deleção, devido a quebra e perda de um 
 segmento cromossômico, tanto pode ser 
 terminal, ou seja, ao �nal do cromossomo (do 
 meio pro �nal) ou intercalar (intersticial), 
 onde há duas quebras no meio do cromossomo 
 e a perda da porção mediana, assim, a porção 
 �nal PODE se unir a porção que �cou ligada ao 
 centrômero. 
 ● A porção que retém o centrômero vai 
 ser mantida ao passo que na outra a 
 tendência é a perda durante a divisão 
 celular. 
 ○ Se a porção perdida é grande, 
 essa perda de um grande 
 número de genes pode provocar 
 uma mutação letal e o indivíduo 
 não chega a nascer. 
 Síndrome Cri-du-Chat 
 Também denominada Cry Of The Cat. 
 Um exemplo é a síndrome Cri-du-Chat, onde 
 é perdida metade do braço curto do 
 cromossomo 5 ou de um dos cromossomos do 
 par 5. 
 ● Esses indivíduos apresentam 
 complicações gastrintestinais e 
 cardíacas; 
 ● Retardo mental; 
 ● Desenvolvimento anormal da laringe e 
 glote, o que dá a esse indivíduo um 
 choro semelhante ao miado do gato, 
 nome dado à Síndrome. 
 ● Os indivíduos nascem, sobrevivem, 
 mas convivem com tais alterações. 
 CARIÓTIPO 
 Destacado na imagem, temos o par 
 cromossômico 5. 
 Nota: Lê-se 46 cromossomos, menina XX, del 
 (deleção) no par 5 no braço (curto) na região 1 𝑝 
 (próximo ao centrômero) banda 4. 
 ● A região clara é região perdida ou 
 deletada, pois houve uma quebra 
 próximo ao centrômero, e manteve- 
 se apenas uma pequena região unida ao 
 centrômero. 
 ○ A perda dessa região, 
 consequentemente, resulta na 
 perda de todos os genes ali 
 presentes; 
 ○ As consequências estarão 
 relacionadas ao número de 
 genes contidos na região 
 perdida e a função das 
 proteínas codi�cadas por eles 
 para o funcionamento do 
 organismo. 
 Observa- se que é uma mutação em 
 heterozigose: tem um cromossomo normal e 
 um cromossomo com a deleção. Assim, esse 
 indivíduo ainda mantém uma dose dos genes 
 que estão ligados à porção terminal do braço 
 curto do cromossomo 5. 
 Duplicação 
 A duplicação é um outro tipo de alteração 
 estrutural. 
 Envolve a adição de um segmento extra a um 
 cromossomo, em geral, pode ser por erro, por 
 replicação anormal pela DNA Polimerase - 
 replicação dupla do mesmo segmento - ou 
 por crossing over desigual em células 
 meióticas dos pais, ou seja, durante a troca 
 entre cromátides não- irmãs, um dos 
 cromossomos recebe a região do cromossomo 
 homólogo, mas não transfere e acaba �cando 
 com a região duplicada, ocasionando também 
 a duplicação em uma determinada região dos 
 cromossomos que vão para os gametas 
 (masculino ou feminino). 
 ● Os segmentos duplicados podem ser 
 terminais ou intercalares - intercalar 
 é aquilo que está entre os telômeros e 
 terminal é que está próximo ao 
 telômero - e, às vezes, são 
 transportados para outras regiões. 
 Inversão 
 Nesse caso ocorre em duas quebras em um 
 cromossomo e a rotação do segmento 
 quebrado antes da reunião dos terminais 
 quebrados. 
 ● Quando ocorre a quebra em um 
 cromossomo as extremidades onde 
 houve a quebra, tornam-se adesivas, 
 permitindo a fusão desses terminais 
 ou a sua perda, caso essa fusão não 
 ocorra. 
 ○ A inversão vai resultar na 
 inversão da sequência dos 
 genes - sabemos que é 
 importante a presença da 
 região promotora para que o 
 gene possa ser transcrito. E 
 isso de acordo com a célula e o 
 sistema do qual ela faz parte, 
 havendo a inversão como, por 
 exemplo, no cromossomo 
 Filadél�a pode ocorrer o 
 posicionamento de um gene 
 próximo ao outro que é 
 constantemente transcrito, o 
 que pode gerar o 
 desenvolvimento de um tumor. 
 ● As inversões podem ser paracêntricas 
 ou pericêntricas. 
 ○ Paracêntrica: A inversão 
 paracêntrica acontece quando a 
 região invertida não envolve o 
 centrômero. 
 ○ Pericêntrica: a inversão 
 pericêntrica acontece quando a 
 região que sofre a inversão 
 envolve o centrômero. 
 Translocação 
 A translocação também envolve quebras e 
 trocas, no caso, de segmentos entre 
 cromossomos, assim, a fusão dos segmentos 
 quebrado ou do pequeno fragmento de 
 cromossomo, não ocorrerá mais no mesmo 
 cromossomo em que houve a quebra, podendo 
 ocorrer em outro cromossomo de outro par. 
 Nota: Ocorre entre cromossomos não homólogos. 
≠
 Nota: Crossing- over ocorre em cromossomos 
 homólogos. 
 Translocação RecíprocaEla é Recíproca quando o segmento de um 
 cromossomo é trocado com o segmento de 
 outro cromossomo ( troca mútua), logo, há 
 quebras em dois pares de cromossomos e eles 
 trocam os segmentos quebrados. 
 Translocação Robertsoniana 
 A translocação é Robertsoniana quando 
 ocorre entre dois cromossomos acrocêntricos 
 e, nesse caso, eles se fundem, formando um 
 cromossomo submetacêntrico ou 
 metacêntrico. 
 Ex.: 
 1. No exemplo, temos a quebra de dois 
 cromossomos acrocêntricos de dois 
 pares diferentes. 
 2. Mesmo que não seja visível, tem 
 pequenas regiões de cromátides acima 
 do centrômero e, após a quebra essas 
 regiões/ extremidades tornam- se, 
 muitas vezes, adesivas , possibilitando 
 a fusão entre elas. 
 3. Assim, nesse caso, o cromossomo 
 menor funde- se à região do braço 𝑝 
 (curto) do outro cromossomo 
 acrocêntrico, formando o cromossomo 
 submetacêntrico.

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