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Diabetes

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Doenças metabólicasDoenças metabólicasDoenças metabólicas
São doenças que causam alterações no funcionamento
geral do organismo, seja por alteração por reações quí-
mica ou da velocidade que elas ocorrem
São prevenidas com alimentação adequada, prática
regular de exercícios, exames preventivos e medicação
Dentre elas estão a obesidade, a diabetes tipo 2, pres-
são alta, AV...
Síndromes metabólicasSíndromes metabólicasSíndromes metabólicas
É um transtorno representado por um conjunto de fa-
tores de risco cardiovascular, usualmente relacionados à
deposição central de gordura e à resistência à insulina
A definição da OMS preconiza como ponto de partida a
avaliação da resistência à insulina ou do distúrbio do me-
tabolismo da glicose
O estágio intermediário que precede o diabetes tipo 2 é,
as vezes, denominado síndrome metabólica
As pessoas com síndrome metabólica apresentam, com
frequência, alterações nas proteínas sanguíneas, coagu-
lação anormal ou inflamação
Consenso Brasileiro sobre Síndrome Metabólica:Consenso Brasileiro sobre Síndrome Metabólica:Consenso Brasileiro sobre Síndrome Metabólica:
Segundo os critérios brasileiros, ela ocorre quando es-
tão presentes três de cinco critérios:
Obesidade central, hipertensão arterial, glicemia altera-
da, triglicerídeos > 150mg/dl ou HDL < 40mg/dl em ho-
mens e <50mg/dl em mulheres
Insulina
Estimula a captação da glicose pelos músculos e pelo te-
cido adiposo, onde a glicose é convertida em glicose-6-
fosfato
No fígado, a insulina ativa a glicogênio-sintase e inativa a
glicogênio-fosforilase, de modo que grande parte da gli-
cose-6-fosfato é canalizada para formar glicogênioformar glicogênioformar glicogênio
Estimula o armazenamento do excesso de combustível
no tecido adiposo na forma de gordura
No fígado, ativa a oxidação da glicose-6-fosfato em pi-
ruvato pela glicóliseglicóliseglicólise e a oxidação de piruvato em acetil-
CoA (excesso de acetil-CoA é utilizada para a síntese de
ácidos graxos)
Resumo: o efeito da insulina é favorecer a conversão
do excesso de glicose sanguínea em duas formas de ar-
mazenamento: glicogênio (fígado e músculo) e triglicerí-
deos (tecido adiposo)
Os hormônios insulina, glucagon e somatostatina são
produzidos por agrupamentos de células pancreáticas
especializadas, as Ilhotas de Langerhans
Cada tipo celular das ilhotas produz um único hormônio:
as células alfa produzem glucagon, as células beta insuli-as células beta insuli-as células beta insuli-
nanana
Diabetes Melito
Diabetes tipo IDiabetes tipo IDiabetes tipo I
Diabetes melito insulina-dependente (DMID)
Começa cedo na vida e os sintomas rapidamente se tor-
nam graves
O defeito metabólico se origina da destruição autoimune
das células beta pancreáticas e uma consequente inca-
pacidade de produzir insulina em quantidade suficiente
Requer a insulinoterapia
SintomasSintomasSintomas
Característicos da diabetes tipo 1 e tipo 2
Sede excessiva
Micção frequente (poliúria)
Ingestão de grandes volumes de água (polidipsia)
Excreção de grande quantidade de glicose na urina (gli-
cosúria)
Diabetes tipo 2Diabetes tipo 2Diabetes tipo 2
Diabetes melito não insulina-dependente (DMNID)
Diabetes resistente à insulina
Se desenvolve lentamente, em geral em pessoas mais
velhas e obesas
Sintomas mais brandos
A insulina é produzida, mas alguns aspectos do sistema
de resposta ao hormônio são defeituosos
As pessoas com essa enfermidade são resistentes à in-
sulina
Þ Consequências da diabetesConsequências da diabetesConsequências da diabetes
As pessoas com diabetes não conseguem captar de
maneira eficiente a glicose do sangue (a insulina provoca
o deslocamento dos transportadores de glicose GLUT4
para a membrana plasmática no músculo e tecido adipo-
so)
Diabetes
Sem glicose disponível, os ácidos graxos tornam-se o
combustível principal
Isso leva a outra alteração metabólica característica da
diabetes: a oxidação excessiva, mas incompleta, dos áci-
dos graxos no fígado
A acetil-CoA produzida pela beta oxidação não pode ser
oxidada completamente pelo ciclo de Krebs, pois a alta
relação NAD/NAD produzida pela beta oxidação inibe o
ciclo
O acúmulo de acetil CoA leva à superprodução dos cor-
pos cetônicos
O acetoacetato e o B-hidroxibutirato não podem ser
usados pelos tecidos extra-hepáticos na velocidade com
que são produzidos no fígado
O sangue das pessoas diabéticas contém acetona
Acetona é volátil e exalada, de modo que no diabetes
não controlado (e em casos de jejum prolongado), o háli-
to tem odor característico
A superprodução de corpos cetônicos, chamada de ce-ce-ce-
tosetosetose, resulta em uma concentração muito aumentada
desses compostos no sangue (cetomia) (cetomia) (cetomia) e na urina (ce- (ce- (ce-
tonúria)tonúria)tonúria)
A excreção de glicose e corpos cetônicos pela urina re-
sulta em desidratação
Os corpos cetônicos são ácidos carboxílicos que se ioni-
zam, liberando prótons H+
No diabetes não controlado, e em jejum prolongado, es-
ta produção de ácido pode reduzir o pH sanguíneo, cau-
sando acidoseacidoseacidose
A acidose em combinação com a cetose resulta na ce-ce-ce-
toacidosetoacidosetoacidose
Resumo: no diabetes, os tecidos dependem de ácidos
graxos como combustível e degradam proteínas celula-
res para fornecer a.a glicogênicos para a síntese de gli-
cose
CetoacidoseCetoacidoseCetoacidose
Caracteriza-se clinicamente por desidratação, respira-
ção acidótica e alteração do sensório
Na tentativa de regular o pH sanguíneo, a respiração
torna-se rápida e profunda (respiração de Kussmaul)(respiração de Kussmaul)(respiração de Kussmaul)
Teste de tolerância a glicoseTeste de tolerância a glicoseTeste de tolerância a glicose
Constitui um critério diagnóstico sensível
A pessoa faz jejum de 12 horas, depois bebe uma do-
se-teste de 100g de glicose dissolvida em água
A concentração sanguínea da glicose é medida antes do
teste e por várias horas em intervalos de 30min
Uma pessoa saudável assimila a glicose rapidamente e o
aumento no sangue não é maior do que 9 a 10 mM,
muito pouco/nenhuma glicose aparece na urina
No diabetes, o nível de açúcar no sangue aumenta dras-
ticamente e retorna muito lentamente ao estado de je-
jum, aparece na urina

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