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04 - Restauração de Classe 4

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Introdução 
As cavidades de classe IV são todas aquelas que 
envolvem as faces proximais dos dentes anteriores, mas 
com o envolvimento do ângulo incisal. 
As lesões de classe IV podem acometer somente 
um ângulo ou os dois ângulos incisais. Por conta das suas 
características essas lesões trazem o paciente muito 
rapidamente ao consultório, haja visto que elas 
comprometem a estética do sorriso. 
Diante de uma lesão de classe IV deve-se 
determinar inicialmente o que a está causando: 
 Se é uma lesão de cárie; 
 Se é uma restauração deficiente que precisa ser 
substituída; 
 Se é uma lesão causada por traumatismo. 
Essas informações são importantes para a tomada 
de alguns posicionamentos diferentes. Por exemplo, no 
caso de fraturas é preciso fazer algumas outras 
observações que não vêm à questão quando se trata de 
uma lesão de cárie. 
A partir da determinação do agente causal é que se 
traça um diagnóstico, um prognóstico e um plano de 
tratamento. 
Durante a avaliação é preciso observar: 
 Extensão da cavidade – Se é uma cavidade 
somente de esmalte ou se já atinge a dentina; 
 Proximidade com a polpa – Avaliar se chegou a ter 
uma exposição pulpar, mesmo que microscópica; 
 Oclusão – Como é o deslizamento, como funciona 
a guia incisiva, se o paciente possui hábitos 
parafuncionais (como bruxismo) ou hábitos como 
fumar cachimbo. 
Os dentes anteriores funcionam ativamente na 
guia incisiva e, por conta disso, não se pode ter qualquer 
contato que impeça esse deslizamento (que é normal) 
entre a face vestibular dos dentes inferiores e a face 
palatina dos dentes superiores. 
 
Resinas Compostas Para Classes IV 
Para restaurações de classe IV não se visa somente 
a estética, pois se trata de restaurações que necessitam 
também de resistência. Por conta disso, pode-se empregar 
resinas: 
 Microhíbridas – Possuem boa resistência e bom 
acabamento e polimento; 
 Associação de microhíbridas com 
microparticuladas – Microhíbrida na face palatina 
e no grosso da restauração, enquanto que a 
microparticulada apenas na última camada da face 
vestibular (melhor polimento e manutenção do 
brilho); 
 Nanoparticuladas ou nanohíbridas – Estética e 
resistências excelentes. 
 
Seleção de Cor 
A seleção de cor deve ser feita sempre previamente 
ao isolamento absoluto, pois ao isolar o dente sofre uma 
desidratação. 
Os dentes devem se encontrar limpos e secos. É 
justamente por isso que se deve fazer uma profilaxia ao 
menos nos dentes que serão restaurados, pois o biofilme 
pode interferir no processo de seleção de cor. 
Essa seleção sempre deve ser feita sob luz natural, 
pois a luz do equipo possui uma tonalidade amarelada que 
interfere nesse processo. 
Em casos onde a lesão abrange toda a região 
incisal, a seleção de cor é feita no dente omólogo. 
 
Guia Palatina de Silicona 
A guia palatina de silicona é um recurso muito 
importante para grandes restaurações de classe IV, pois ela 
irá reproduzir o contorno da face palatina do dente, 
facilitando a reconstrução do dente. 
 
 
 
Entre as vantagens da sua utilização temos: 
 Anteparo para inserção do primeiro incremento; 
 Facilita a definição da superfície palatina; 
 Visualização da espessura de resina referente à 
dentina e ao esmalte; 
 Facilita a criação do halo no rebordo incisal; 
 Economia de tempo na fase de acabamento e 
polimento (diminuição dos excessos). 
 
Confecção de Bisel 
No processo de confecção do bisel se utiliza pontas 
diamantadas em formato de lápis. O bisel é feito em toda a 
área do ângulo cavo-superficial vestibular, tendo como 
principal função disfarçar a interface dente-restauração. 
 
Inserção da Resina Composta 
A partir da utilização da guia palatina para a 
confecção da face palatina da restauração é muito mais 
fácil trabalhar com a técnica estratificada. 
A técnica estratificada, como o próprio nome já diz, 
consiste em estratificar (dispor em camadas) cada porção 
Restauração de Classe IV 
correspondente ao elemento dental com resina composta. 
Com a confecção prévia da face vestibular se torna muito 
mais fácil a visualização de onde se deve colocar cada uma 
das porções de resina. 
 
Acabamento e Polimento 
Para se realizar o acabamento na face vestibular 
pode-se se utilizar pontas diamantadas com formato de 
lápis, enquanto que na face palatina pode-se utilizar pontas 
diamantadas como formato de pera. 
 
 
 
Entre os materiais de acabamento que podem ser 
empregados temos: 
 Brocas multilaminadas para compósito – É o que 
tem de melhor, pois não corta esmalte; 
 Pontas diamantadas F e FF – Possuem formatos 
para face palatina, sulco, vertentes...; 
 Discos abrasivos óxido de 
alumínio; 
 Pontas de borracha abrasiva da 
Enhance; 
 Outras borrachas abrasivas 
para compósito; 
 Tiras de lixa – Empregadas nas superfícies 
proximais. 
O polimento ideal, por sua vez, é feito com discos 
de feltro associados a pastas diamantadas ou com discos 
de feltro que já contam com pastas diamantadas em suas 
composições. 
É imprescindível realizar o polimento, pois ele 
aumenta a durabilidade da restauração, diminui a 
possibilidade de infiltração marginal, melhora a estética 
com o aumento do brilho da restauração etc. 
 
Tipos de Fraturas Coronárias 
Existem diversos tipos de fraturas coronárias, como 
as que invadem somente o esmalte, as que invadem 
esmalte e dentina, as que afetam um ângulo, as que afetam 
mais de um ângulo... 
No entanto, as fraturas que são tidas com mais 
problemáticas são aquelas que invadem o espaço 
biológico. 
As fraturas com envolvimento do espaço biológico 
consistem em um grande desafio profissional. A depender 
da extensão da forma de fratura é preciso ter o 
envolvimento de várias especialidades da odontologia, 
tendo casos em que até mesmo a ortodontia deve ser 
empregada. 
 
Exame Clínico e Radiográfico 
Toda vez que o paciente chegar com fratura, 
principalmente quando ocasionada por trauma, deve-se 
verificar, por meio do exame clínico e/ou radiográfico: 
 Envolvimento do espaço biológico; 
 Fratura radicular – Se houver fratura radicular 
deve-se verificar como foi essa fratura (se em 
formato de chanfro etc.) e a sua localização (terço 
apical, médio ou cervical); 
 Exposição dentinária; 
 Estado pulpar – Se houve ou não exposição pulpar; 
 Tratamento endodôntico – Verificar se o paciente 
tem ou não. 
 
Planejamento Restaurador 
Durante o planejamento devemos levar em conta 
os seguintes fatores: 
 Estado de saúde bucal do paciente – Quando o 
paciente está todo edemaciado em virtude de uma 
queda recém ocorrida, por exemplo, o tratamento 
restaurador não deve ser feito; 
 Tipo, extensão, posição e direção da fratura; 
 Idade do paciente – É preciso saber se o ápice 
dental se formou ou não, pois nos casos de apíce 
não formado deve-se dar condições para que 
ocorra a apicificação; 
 Oclusão: função incisiva, tipo de guia, hábito 
parafuncional; 
 Qualidade do remanescente dental – Se o paciente 
trouxer o fragmento do dente, a depender do caso, 
pode-se fazer a colagem; 
 Presença de fragmento. 
 
Colagem do Fragmento 
Para que se possa fazer a colagem do fragmento é 
necessário ter algumas condições. A primeira delas é 
verificar a desidratação do fragmento. 
Se o responsável entrar em contato com o 
profissional por telefone, a primeira coisa que o 
profissional deve fazer é mandar colocar o fragmento na 
água para que não ocorra a desidratação. 
Se o paciente não tiver feito esse procedimento e 
chegar com o fragmento no consultório, a primeira coisa 
que se deve fazer é colocar o dente na água e proceder com 
os demais exames a serem feitos. 
No entanto, se o paciente demorar a ir ao 
consultório e não tiver colocado o dente na água, o 
fragmento estará em condições semelhantes a da imagem 
a seguir. 
 
 
Mais adequado 
para a face 
vestibular 
Na imagem anterior se observa um ótimo trabalho 
de colagem de fragmento. Porém, esteticamente o 
procedimento não foi viável. 
Além de verificar o graude desidratação do 
fragmento, deve-se verificar a adaptação do fragmento, 
pois, para que se faça uma colagem é necessário ter o 
mínimo de adaptação. 
Se o fragmento vem faltando muitos pedaços ou se 
o remanescente estiver cheio de pequenas fraturas na 
borda incisal, comprometendo a adaptação, é melhor 
proceder com um procedimento restaurador. 
 
 
 
O tamanho do fragmento é o terceiro fator a ser 
considerado. Algumas vezes o paciente trás um fragmento 
muito pequeno, de forma que não compensa utiliza-lo, já 
que o trabalho seria muito grande, assim como a 
possibilidade de deslocamento desse fragmento. 
 
 
 
A colagem do fragmento, além de muito 
interessante e fácil de fazer, é um procedimento 
conservador, visto que não promove maiores desgastes da 
estrutura dental. 
Por se trabalhar com a própria estrutura dental, o 
fragmento possui resistência ao desgaste compatível com 
o dente. Além disso, esse procedimento preserva a cor e 
translucidez adequada, assim como preserva os contatos 
oclusais originais. Por fim, a colagem do fragmento 
mantém o contorno original do dente, pois se trabalha 
com o próprio dente. 
 
É comum ouvir indicações de se preservar o dente 
avulsionado no soro ou no leite. No entanto, a melhor 
forma de conservação é na água, pois o pode ocorrer 
reações por parte das proteínas do leite que, ao invés de 
manter os ligamentos do dente, pode degenera-los. O soro 
fisiológico, por ser salgado, também não é adequado para 
o armazenamento. 
O ideal mesmo é lavar o fragmento e recoloca-lo na 
posição, dentro da cavidade oral. Mas se for escolher um 
meio armazenar o dente é melhor a água destilada ou 
comum. 
 
 
No tocante às limitações da colagem do fragmento, 
as principais são: 
 Desprendimento do fragmento; 
o Crianças – Esse desprendimento pode 
ocorrer em crianças, pois elas não 
possuem maturidade suficiente para 
tomar cuidado com o dente que foi colado; 
o Hábitos nocivos – Pacientes que possuem 
hábitos nocivos, se continuarem com tais 
hábitos, podem ocasionar o 
desprendimento, como no caso de pessoas 
que gostam de roer unha; 
o Oclusão – Pacientes em que a oclusão não 
é adequada (não possui um bom 
deslizamento de guia incisal) também 
podem acabar desprendendo o fragmento 
colado; 
 Cor do fragmento – Quando a cor do fragmento 
fica muito diferente a estética fica comprometida e 
é melhor realizar uma restauração; 
 Linha de união – Algumas vezes a linha de união 
fica visível. Mas essa não é uma limitação muito 
grande, pois pode-se resolver esse problema. 
 
Preparo do Fragmento do Remanescente 
Como se trata de um procedimento conservador, 
não é necessário realizar nenhum preparo prévio. O que se 
deve fazer é uma profilaxia no remanescente e na estrutura 
dental. 
Feito isso, realiza-se o isolamento do campo 
operatório. Em seguida, aplica-se um pingo de cimento de 
hidróxido de cálcio na região mais profunda (que tiver mais 
perto da polpa). 
Feito isso, inicia-se o processo de colagem, onde 
tudo o que for feito no remanescente é também feito no 
fragmento. 
Realiza-se o condicionamento com ácido fosfórico 
35-37% por 15 segundos em dentina e 30 segundos em 
dentinas, da mesma forma que é feito nos procedimentos 
restauradores. 
Em seguida é feita a aplicação do sistema adesivo 
e, sem fotopolimerizar, realiza-se o posicionamento do 
fragmento, que pode ser feito com o auxílio de um 
microbrush ou cone de guta-percha. Só com o fragmento 
devidamente posicionado é que se realiza a fotoativação. 
Esse preparo do substrato deve ser muito bem 
feito para que se tenha uma boa camada híbrida e, 
consequentemente, uma boa força de adesão. 
Nos casos em que 
o dente está bem 
posicionado, mas fica 
visível a linha de união, 
deve-se fazer uma 
canaleta nessa região 
para que possa ser coberta com resina. 
Essa canaleta deve ser feita com o auxílio de uma 
ponta diamantada, pois se está trabalhando em estrutura 
dental. 
 
 
 
Feita a canaleta, realiza-se então a confecção do 
bisel, semelhante à forma como é feita nas restaurações 
comuns de classe IV. A diferença é que neste caso é feito 
um duplo bisel, sendo um no fragmento e outro no 
remanescente dental. 
Para o preenchimento da canaleta segue-se os 
procedimentos normais de restauração: 
 Condicionamento com ácido fosfórico; 
 Aplicação do Sistema Adesivo; 
 Inserção da resina composta – Microhíbrida, 
microparticulada ou nanoparticulada. 
Após isso, realiza-se o acabamento e polimento na 
região em questão. 
 
Fratura Corono-Radicular Com 
Exposição Pulpar, Invasão do Espaço 
Biológico e Colagem Dental 
Nos casos em que se tem uma fratura corono-
radicular com exposição pulpar e invasão do espaço 
biológico, é necessária uma abordagem interdisciplinar: 
iniciando pela periodontida, seguido pela endodontia e 
terminando com a dentística. 
A primeira coisa que o periodontista deve fazer é 
determinar o grau de invasão e a localização da invasão, 
para que se possa realizar uma cirurgia periodontal e expor 
a margem da restauração, que é necessária para que se 
realize o procedimento restaurador. 
No caso de pacientes mais jovens, o tratamento 
pode ser feito pelo endodontista ou no próprio 
procedimento de dentística, por meio da curetagem. 
A curetagem é feita em pacientes que não tiveram 
seus ápices dentais completamente constituídos e é 
empregada para que a contaminação da porção da polpa 
exposta não se estenda para todo o tecido pulpar e termine 
levando à necrose. 
Para que se possa realizar a curetagem é muito 
importante observar o sangramento pulpar, que deve ser 
vermelho vivo (não pode ser um sangue cianótico). 
Após a curetagem é aplicado o pó de hidróxido de 
cálcio sobre a exposição pulpar, seguido pelo recobrimento 
com CIV. No entanto, em decorrência do volume desse 
material empregado, é importante realizar o alívio no 
fragmento na região correspondente ao capeamento 
pulpar (no fragmento), para possibilitar uma adequada 
adaptação. 
Para a colagem do fragmento, em virtude da 
presença do CIV, utiliza-se a resina composta sobre a área 
de desadaptação e aplica-se o fragmento, pressionando-o. 
Essa pressão exercida gera um pouco de extravasamento 
da resina na região da linha de união, que é corrigido no 
acabamento e polimento. 
Posteriormente, se houver degeneração pulpar ou 
lesão na região periapical, realiza-se o tratamento 
endodôntico na forma tradicional. 
Pacientes mais velhos, onde a raiz já está 
completamente formada, se realiza o procedimento 
endodôntico em si. 
 
Restaurações Diretas 
Neste tópico iremos abordar algumas 
considerações a respeito das restaurações diretas, sem o 
auxílio de guias palatinas. 
Inicialmente é feita a confecção do bisel no 
remanescente dental, que deve ser feito na forma mais 
contínua/uniforme possível. 
Feito isso, realiza-se o condicionamento ácido e a 
lavagem, sempre protegendo o dente vizinho. Feito isso, 
controla-se a umidade e aplica o sistema adesivo. 
Feito isso, realiza-se a técnica à mão livre. Com o 
tempo se adquire habilidade e se consegue trabalhar muito 
bem com essa técnica. No entanto, por mais habilidade que 
o cirurgião tiver, sempre haverá excessos na região 
palatina. 
Existe uma técnica para os casos em que não é 
possível trabalhar com o guia palatino, onde se utiliza a fita 
de poliéster pressionada com o dedo por palatina. Com 
essa técnica pode-se imitar o procedimento feito com a 
guia, iniciando com o preparo da parede vestibular. 
Sempre deve-se procurar copiar a anatomia, 
devolvendo os sulcos de desenvolvimento e demais 
características do dente em questão. 
A utilização do pincel ajuda bastante na adaptação 
da resina e no mascaramento da linha de interface. 
 
Manutenção Periódica Preventiva 
Os pacientes que passaram por trauma demandam 
uma manutenção do procedimento realizado. Se o 
paciente sentir algo ele deve se dirigir logo ao consultório> 
Mas, se o paciente não sentir nenhum incômodo, deve 
voltar ao consultório a cada 6 meses,durante pelo menos 
2 anos. 
Nessas consultas de revisão deve-se realizar os 
exames clínicos e radiográficos, assim como verificar se há 
alterações periodontais, pulpares ou estéticas (alterações 
de cor). 
As radiografias que forem sendo feitas devem ser 
comparadas para verificar se está ocorrendo alguma 
alteração na região periapical. 
Nas consultas de revisão deve-se realizar: 
 Sondagem periodontal; 
 Teste de vitalidade pulpar; 
 Comparação entre radiografias. 
 
Confecção do Anteparo de Silicona 
Para a confecção do guia palatino pode-se utilizar a 
silicona de adição ou de condensação, que promovem uma 
cópia fidedigna das estruturas anatômicas. 
Primeiro é feita a moldagem do paciente e a 
confecção do modelo de gesso. Feito isso, no laboratório é 
feita a restauração em cera no modelo. 
Baseado nesse modelo de gesso com restauração é 
confeccionada a guia de silicona. Porém, nos casos em que 
o paciente já possui a restauração e o único problema é a 
coloração, por exemplo, realiza-se a moldagem do paciente 
com a silicona antes de remover restauração, de forma que 
a guia de silicona é feita sem a necessidade do trabalho em 
gesso/cera. 
No manuseio da silicona se mede porções iguais de 
pasta base e pasta catalizadora e mistura na mão até que 
as pastas possuam uma coloração uniforme. 
Feito isso, molda-se uma bolinha e depois um 
cilindro, que é levado ao modelo onde foi feta a 
restauração em cera ou leva diretamente à boca do 
paciente, onde está a restauração a ser copiada (na face 
palatina). 
 
 
 
 
 
Depois que a silicona toma presa, remove-se todo 
o excesso que foi para a face vestibular. 
 
 
 
Platô Incisal 
Se o paciente tiver fraturado os dois incisivos 
centrais, por exemplo, fazendo com que não se tenha uma 
referência de borda incisal, deve-se trabalhar com o que 
acontece normalmente. 
Um paciente jovem geralmente vai ter os sulcos de 
desenvolvimento, as incisões, o halo, uma região de 
esmalte bem translúcida e os mamelos. Quando não se tem 
a referência, deve-se imaginar tudo isso e reproduzir. 
No caso de pacientes adultos, o dente á não tem 
mais estrias nem sulco e a borda incisal já se encontra 
basicamente retilínea. 
Por fim, o paciente idoso 
geralmente apresenta dentes 
mais amarelados e o chamado 
sorriso invertido, onde a borda 
incisal já não é mais reta.

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