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Lei Maria da Penha

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Lei 11.340 – Maria da Penha
Artigos importantes: 5, 7, 9, 10-A, 11, 12, 12-C, 17, 19, 21, 22, 24-A, 25, 27
Espécies de violência contra a mulher: violência psicológica, violência física, violência patrimonial, violência moral, violência sexual. 
É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores – PREFERENCIALMENTE do sexo feminino- previamente capacitados. (Cuidado, geralmente as questões colocam obrigatoriamente, mas NÃO É, é PREFERENCIALMENTE, pode ser pela mulher, mas tb pode ser feito por um homem). 
Em nenhuma hipótese, a mulher em situação de violência doméstica e familiar, familiares e testemunhas terão contato direto com investigados ou suspeitos e pessoas a eles relacionadas. (As questões geralmente trazem que a vítima pode entregar a intimação para o acusado, e NÃO PODE, não tem nem lógica!!!!!) 
Art.11: O atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, a autoridade policial deverá, entre outras providências:
I – garantir proteção policial, quando necessário, comunicando de imediato ao Ministério Público e ao Poder Judiciário 
II – encaminhar a ofendida ao hospital ou posto de saúde e ao Instituto Médico Legal
III – fornecer transporte para a ofendida e seus dependentes para abrigo ou local seguro, quando houver risco de vida
IV – se necessário, acompanhar a ofendida para assegurar a retirada de seus pertences do local da ocorrência ou do domicílio familiar 
V – informar a ofendida os direitos a ela conferidos nesta Lei e os serviços disponíveis, inclusive os de assistência judiciária para o eventual ajuizamento perante o juízo competente da ação de separação judicial, de divórcio, de anulação de casamento ou de dissolução de união estável.
Art.12-C: Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou a integridade física ou psicológica da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:
I – pela autoridade judicial 
II – pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca 
III – pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia (ATENÇÃO A ESSE INCISO!!!!) 
IMPORTANTE LEMBRAR QUE PODE SER FEITA POR OUTRAS AUTORIDADES, SEM SER O JUIZ!!! GERALMENTE AS QUESTÕES RESTRINGEM OU A AUTORIDADE POLICIAL, OU SOMENTE O JUIZ!!
§ 1º Nas hipóteses dos incisos II e III do caput deste artigo, o juiz será comunicado no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a revogação da medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público concomitantemente.
§ 2º Nos casos de risco à integridade física da ofendida ou à efetividade da medida protetiva de urgência, não será concedida liberdade provisória ao preso.
É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa.
Art.24-A: descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas na Lei: 
Pena- detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos 
§ 1º A configuração do crime independe da competência civil ou criminal do juiz que deferiu as medidas
§ 2º Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá conceder fiança
§ 3º O disposto neste artigo não exclui a aplicação de outras sanções cabíveis.
O único crime previsto na Maria da Penha é o de descumprimento de medida protetiva. 
Nesse caso de descumprimento de medida protetiva, APENAS o JUÍZ pode arbitrar a fiança!!! 
NÃO É TCO QUANDO É LEI MARIA DA PENHA, E SIM INQUÉRITO 
Não é necessário a coabitação 
Retratação: até o oferecimento da denúncia / crimes comuns; 
Crime Maria da Penha: só pode retratar até o recebimento da denúncia / porém é com a audiência especialmente com o juiz / o lapso de tempo é maior 
Só cabe suspensão condição da PENA
Cabe suspensão da pena, mas NÃO cabe do PROCESSO 
A lei 9099 NÃO se aplica a Maria da Penha, INDEPENDENTE do quantitativo da pena!
O juiz assegurará à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para preservar sua integridade física e psicológica, a manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do local do trabalho, por até SEIS MESES.
Em QUALQUER FASE do inquérito policial ou da ação penal cabe prisão preventiva contra o agressor.

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