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1 INTRODUÇÃO
 Com o avanço globalização, a pessoa vem mudando seu modo de viver diante das necessidades que surgem no seu cotidiano. A busca pelo bem estar social, as conquistas materiais mudam sua posição de acordo com os interesses diante da sociedade. 
 Ao analisar o texto de Zygmunt Bauman, que traz uma idéia sobre conceitos de sociedade de produtores e sociedade de consumista, Bauman, busca apresentar as diferenças que podem ser detectadas, entre essas duas formas de sociedades, em relação ao consumo. Ao abordar o consumo ele diz que a sociedade pós-moderna, apresenta característica imediatista. 
 O objetivo geral será; compreender o conceito de consumo que envolveu a sociedade no passado e nos dias atuais; abordar as mudanças que a contabilidade vem sendo apresentada de acordo com a Lei nº. 11.638/2007 e suas inovações. Entre outros.
 Objetivos específicos, analisar os impactos da globalização sobre as informações da contabilidade nos dias atuais, identificar as mudanças que são exigidas na contabilidade através da Lei nº. 11.638/2007, analisar o mercado consumidor atual e o da época das teorias Clássicas e Científicas, e entender quais foram às influências que este novo mercado de consumistas tem na globalização, descrever seus aspectos econômicos e o que mudou no cenário dos negócios e a política que devem ser colocadas em praticas, neste País, para enfrentar as novas demandas da era globalizada, e por fim abordar as diferenças que as sociedades: de produtores e consumistas tem entre si, abordar seus comportamentos e concepções sob. visão de Bauman. 
 O método utilizado para a execução deste trabalho foi através da pesquisa bibliográfica, tendo como suporte, as web aulas do curso, alguns autores como; Silva, Moliga, Bauman, Carvalho, Gruenfeld, Filho e Lei nº 11.638/2007, etc., artigos da internet, entre outros. 
2 DESENVOLVIMENTO 
2.1 A Contabilidade e as Mudanças (Lei nº 11.638/2007). E os impactos da era da globalização sobre essas Informações.
 
 O cenário econômico tem sofrido grandes mudanças com o avanço da Globalização, esse avanço tem derrubado as fronteiras que separam os países no sentido comercial e outros, desta forma a contabilidade que antes era utilizada deixava a desejar e até pode-se dizer que trazia certas confusões, pois existiam diferenças na forma de se contabilizar os movimentos de negociações realizadas, assim as demonstrações acabavam por não demonstrar a realidade de cada país, pois o Brasil utilizava a contabilidade brasileira, e boa parte dos países a qual se fazia negócios de exportações e ou importações, utilizavam a contabilidade internacional. 
 Segundo artigo de (Gonçalves; Mendonça, Carvalho, 2014), onde analisam a mudança contábil no cenário brasileiro com o advento da globalização;
No meio deste processo do cenário internacional é inserido o Brasil. Comparando-se a situação contábil brasileira com as internacionais surge a necessidade da adoção das normas contábeis internacionais, como forma de ganhar confiabilidade no meio internacional. A equiparação das normas brasileiras com as internacionais tem sido efetuada de forma gradativa. Com a confiabilidade internacional, por conseqüência, haverá um aporte maior de investimento. 
 Assim a Lei de nº. 6.404/1976 veio sanar essas diferenças através de uma nova atualização na forma de demonstrar os movimentos das entidades empresarias e outras. 
 As novas Normas de Contabilidade passam a ter uma padronização, obedecendo às normas internacionais de contabilidade, a harmonização das regras de contabilidade, evitando assim os transtornos que a diferenciação de uma e outra forma de contabilizar causava as entidades de países diferentes do Brasil. (Gruenfeld, 2007). 
 “A nova legislação brasileira mudou a demonstração estrutural da Contabilidade, cujos dados passarão a ser contabilizados, com vistas ao fornecimento de uma informação fidedigna aos usuários externos e internos. A Ciência Contábil nesse enfoque passou a ser mencionada com um novo padrão e um novo entendimento mundial”. (Carvalho).
 Segundo (Morais, 2013), a globalização trouxe ao Brasil, uma grande conquista, que é vinda de novos investidores para investir na economia brasileira; 
A globalização trouxe ao país inúmeros investidores, e muitos destes participam da economia brasileira, através da Bolsa de Valores, porém quando os mercados mundiais entram em queda, o Brasil sai bastante prejudicado. Isso se deve ao outro lado do processo de globalização uma vez que estão interligados. A economia brasileira é afetada com oscilações do mercado e com as variações cambiais, mostra a necessidade de solidificação da economia, no sentido de não ser afetada por fatores externos.
 De acordo com (Moliga, 2012), ao se referir as mudanças e vantagens para o Brasil, ao se adequar as normas da contabilidade internacional; 
Estão ocorrendo grandes mudanças no cenário internacional (nas empresas), e exige-se que elas passem a adotar um novo procedimento contábil harmônico com o mundo, para que a linguagem dos negócios possa ser entendida da mesma forma em todos os lugares. O Brasil precisa estar inserido neste contexto e com a lei das Sociedades por ações, juntamente com a CVM, a contabilidade no Brasil dá passos concretos, atualizando as regras contábeis brasileiras e adequando suas demonstrações e principalmente o Balanço Patrimonial ao cenário contábil internacional. (Moliga, 2012).
 Essa nova mudança veio melhorar os relacionamentos comerciais entre os países, pois através desta nova forma de contabilizar as demonstrações contábeis, os balancetes da empresa apresentam uma melhor evidenciação dos fatos contábeis, pois há mais transparência nessa nova mudança das normas contábeis sobre o PL – Patrimônio Líquido da Empresa. 
 Com essas mudanças da Lei nº 11.638/2007, teve como objetivo converter as demonstrações contábeis empresariais em padrões uniformes, tornando-as acessíveis aos seus usuários independente do local que esteja e que necessite obter informações contabilizadas. Para (Case. 2006);
 
O fenômeno da Globalização é mais do que conhecido. Para as empresas brasileiras, no entanto, há ainda uma nova possibilidade de integração econômica no horizonte graças à obrigatoriedade da adequação das demonstrações contábeis financeiras às normas internacionais da contabilidade, conhecida como IFRS (International Financial Reporting Standard).(Caio de Mase, 2006). 
 Buscando uma compreensão adequada de forma clara e objetiva sobre as inovações e suas ações propostas, as quais foram introduzidas pela Lei 11.638/07, possibilita ainda vir a acrescentar à Lei 6.404/76, mudanças de interesse tanto do empreendedor, quanto para os contadores. 
 Conforme conceito de (Rovai, 2007), quando define que;
 
A Sociedade Anônima ou companhia pode ser definida como o tipo societário destinado aos grandes empreendimentos empresariais, que envolvem altos investimentos financeiros e que têm por objetivo o desenvolvimento da estrutura econômica – que desencadeiam fatores de produção, circulação, repartição e consumo – e o lucro de seus acionistas. (Rovai, 2007, p.49).
 De Acordo com (Carvalho, 2009), ao analisar as mudanças e algumas alterações das novas regras contábeis, referindo-se ao PL – Patrimônio Líquido da empresa, que passa ter a seguinte estrutura:
Capital social
Reserva de capital
Ajustes de avaliação patrimonial
Ações em tesouraria
Reserva de lucros
Prejuízos acumulados
 A Lei 11.638/07 ao buscar inovar algumas exigências dasdemonstrações contábeis, define a importância dos contadores entenderem que as Demonstrações Contábeis podem ser compreendidas como sendo os relatórios que são elaborados conforme os livros de registros e outros documentos que fazem parte do sistema de contabilidade da organização empresarial, independendo do tipo. Podendo entender conforme o exposto, a forma de estruturação de tais Demonstrações Contábeis para que as informações contábeis sejam transmitida adequadamente. Segundo Martins; Santos (2008);
[...] mais do que mudanças em normas, essa internacionalização significa uma mudança de filosofia, postura e pensamento quanto a pelo menos três tópicos: primazia da essência sobre a forma, primazia da análise de riscos e benefícios sobre a propriedade jurídica e normas orientadas por princípios e não por regras excessivamente detalhadas e formalizadas. Essa deve ser, de fato, a grande mudança na Contabilidade brasileira que se inicia com essa nova Lei.
 Essa nova forma de linguagem usada na contabilidade teve como objetivo a unificação contábil num alcance universal, onde visualiza novas interpretações trazendo impactos e uma análise de dados contábeis, cujos balanços serão mais voláteis e exigirão postura ágil e adaptação a essa nova realidade, relacionadas aos contadores e demais profissionais da área contábil. 
 Essas mudanças serão úteis para facilitar o intercâmbio mundial no mercado financeiro, bem como proporcionar uma valorização do profissional contábil, pois o contador passa a ser mais atuante dentro da organização que terá que se adequar às novas exigências.
 Segundo artigo de (Gonçalves; Mendonça, Carvalho, 2014),
 
A contabilidade internacional é afetada pela globalização, devido à necessidade de um padrão para a demonstração dos resultados contábeis entre diferentes países, foi criado assim, o International Financial Reporting Standards (IFRS) que pode ser traduzido como Normas e Padrões Internacionais de Contabilidade. Segundo Junior (2009), as IFRS - International Financial Reporting Standards, são normas que tem o objetivo de desenvolver um modelo padrão de normas contábeis internacionais. Para obter transparência e comparabilidade adequada na elaboração de Demonstrações Contábeis, e que atendam ao público interessado. Desta forma, a IFRS surge para criar uma contabilidade padrão entre os países, porém é importante ressaltar, que mesmo aderindo a essa padronização os países ainda possuirão suas singularidades culturais e econômicas, e as mesmas deverão ser levadas em consideração.
2.2 Comparativo: Mercado Consumidor Atual e o da Época das Teorias Clássicas e Científicas e a Influência na Globalização, e os Aspectos Econômicos no Cenário globalizado.
 Com o advento da globalização, vão surgindo novos espaços, e com esses novos espaços, novas exigências que afetam diretamente e indiretamente as empresas. Desta forma podemos entender que as organizações passam por constantes evoluções, processos de mudanças e desenvolvimento, exigindo métodos mais dinâmicos e acelerados de conduzir os processos de gestão, (Cohen, 2000) “As mudanças sofridas pelas organizações são reflexo da mutabilidade vivida pela sociedade em geral. 
 Segundo (Sá 2005) “A globalização, como liberdade de comércio, como imagem de mercados comuns, como modificação do ambiente exógeno, influi diretamente sobre a vida das empresas e dos indivíduos e atingindo as células sociais, também atinge os domínios da Contabilidade”. Desta forma obriga os contadores a estarem se capacitando de forma constante, para lidar com as novas mudanças e assim atender ao seu público alvo.
 De acordo com (Sá, 2005);
A fase científica pode ser dividida em Fisiocracia, Escola Clássica e Pensamento Marxista. Esta primeira pregava a existência de uma "ordem natural", onde o Estado não deveria intervir (laissez-faire, laissez-passer) nas relações econômicas. Os doutrinadores clássicos acreditavam que o Estado deveria intervir para equilibrar o mercado (oferta e demanda), através do ajuste de preços ("mão- invisível"). Já o marxismo criticava a "ordem natural" e a "harmonia de interesses" (defendida pelos clássicos), afirmando que tanto um como outro resultava na concentração de renda e na exploração do trabalho. 
 A Teoria Clássica da administração tem uma visão voltada mais para o lado mecânico da instituição industrial, pois ela busca enfatizar os aspectos mecanicistas. 
 Os teóricos clássicos como (FAYOL, 1960), quando criaram seus projetos industriais voltados para as fabricas, esta organização foi pensada como uma máquina, onde a mesma é compreendida por partes, com os cargos dos trabalhadores, sedo altamente definidos, padrões de autárquicos de alta resistência, subordinação, onde o funcionamento deve ser realizado seguindo tais padrões já determinados.
 De acordo com (Lipietz, 1991, p.236);
 
Merece especial atenção a análise do impacto das mudanças que a globalização, liderada fundamentalmente pela revolução científica e tecnológica, está provocando na estrutura interna das sociedades contemporâneas e nas relações internacionais. A modernização da tecnologia, entre outros fatores, tem gerado profundas transformações nos processos produtivos e nas estratégias de reprodução do capitalismo, mas deve-se salientar que a estrutura básica do sistema opera através dos mesmos mecanismos. O processo de globalização, embora se consolide nas últimas décadas, já estava contido no capitalismo desde sua origem. Este modo de produção já nasceu com vocação internacional, pois a dinâmica da acumulação, concentração, centralização e internacionalização do capital faz parte da sua própria constituição e forma de expansão.
 
 A teoria científica se aproxima muito da teoria de mercado consumista dos dias de hoje. Segundo (Tatto, 2001), “A inovação e a criatividade organizacional constituir-se-ão no vetor da Administração. Será tão importante para a Administração quanto é hoje considerado o processo administrativo de planejar, organizar, dirigir e controlar”. 
 Esse método de controle é importante para manter a economia num padrão aceitável para todos. É isso que o governo faz ao manter o controle sobre o cenário econômico neste país, podendo vencendo os obstáculos que a globalização trouxe como a invasão de produtos estrangeiros no País, sem a real legalidade alfandegária, prejudicando assim o comercio interno, pela concorrência desleal, uma vez que no Brasil se paga tributos altíssimos.
 Segundo (Branco, 2010), fala sobre o que pode-se entender como impacto nessa nova era da globalização;
O que ocorreu na verdade no Brasil foi um maior distanciamento entre ricos e pobres, o mercado se segmentou, isto é, poucos privilegiados detêm a maior parcela da renda gerada, enquanto a grande parte da população é simplesmente marginalizada do processo central de acumulação. Este processo é liderado pelas grandes corporações, ou melhor, o liberalismo ou a economia de mercado estruturalmente não atendeu às necessidades dos mais pobres, pelo contrário, ampliou ainda mais a pobreza no País.
 A globalização das economias, acompanhada pela brutal inovação tecnológica, deixou os economistas e outros da área atordoados, a ponto e esquecer o espaço dos objetivos reais como seres humanos, a correria do dia a dia. 
 Em busca pela qualidade de vida para todos, muitos atropelam os planejamentos os projetos de vida e simplesmente correm atrás de conquistas que acabarão por ser apenas passageiras. 
 Com essas inovações tecnológicas com poder de hipnotizar, não dando conta a sociedade à percepção crescente do capitalismocomo gerador de escassez; escassez de água, de meio ambiente, entre outros que logo fará falta, para manter uma boa qualidade de vida.
 A história do comércio e do crescimento no Brasil tem, assim, certos contornos históricos, um padrão e uma complexidade próprios de nossa estrutura que contempla a evolução econômica. 
A globalização não é um conceito sério. Nós, os americanos, o inventamos para podermos dissimular nossa política de entrada econômica nos outros países, mas na verdade é estrategicamente vendida ao resto do mundo como uma política de livre mercado integracionalizadora que permitirá essencialmente o crescimento econômico das nações. (Galbraith, 1986).
2.4 As Diferenças (Culturais, Econômicas, Sociais e Política), entre “sociedade dos produtores” versus “sociedade de consumidores,” (Buman). 
 As pessoas em busca de uma satisfação pessoal se enveredam por uma busca incessante de bens de consumo, pode-se até dizer que essas buscas são desenfreadas, sem nenhum tipo de planejamento, pois o interesse dela é imediatista, isso é satisfação momentânea, nada que seja planejado para um futuro próximo, uma sociedade consumista, até mesmo na política, onde não se planeja a criação de políticas públicas essenciais, aquelas que são prioridades, mais criam projetos que levam uma quantidade grande de recursos públicos, sem nenhum retorno para a sociedade, projetos executados com retorno imediato ao bel prazer do político.
 Diferentemente do que se via no passado, quando a sociedade, pensava nas conquistas duradouras para satisfação social. 
 Quanto a Sociedade de Produtores, essa apresenta uma visão segundo (Bauman, 2008).
Consumir mercadorias pesadas e duráveis como imóveis e jóias, para remeter ao status de posse, poder, conforto e principalmente respeito pessoal. Possuir uma grande quantidade de bens duráveis remetia à segurança contra as incertezas do destino. Desta maneira, a segurança era a maior posse da sociedade dos produtores e o prazer de desfrutar era postergado, ou seja, nada era imediato. Esse comportamento fazia sentido na sociedade dos produtores, que acreditava na prudência e na segurança, sobretudo na durabilidade em longo prazo. Mas a transição dessa concepção da “sociedade dos produtores”
 O modo de vida em sociedade era pensado de modo a se sobressair aos demais, pois o status era visto como uma conquista perante a sociedade em geral, os indivíduos ansiavam pelas aquisições para aumentar o poder de compra e assim sobressair na sociedade com evidência, conhecida como sociedade de produtores, diferente de hoje que é considerada como uma sociedade consumista, (Bauman, 2008). 
 Uma sociedade consumista, onde o desejo pela satisfação pessoal se propaga cada vez mais, pela ideologia de mercado, fazendo com que as pessoas adotem um conjunto de ações voltadas ao consumo sem regras, sem limites, imperando o individualismo, levando-as a total perda da noção do que é viver em coletividade, ou mesmo do que seja o bem público, exigindo os seus direitos de consumidor e não exercendo os deveres de cidadão, onde fazem tudo, sem pensar nas conseqüências do amanhã.
 De acordo com (SILVA, 2012); 
O autor relata como a sociedade de produtores foi basicamente direcionada para segurança e apostava nos desejos humanos em um ambiente confiável, ordenado, regular e transparente e como prova disso resistente ao tempo e ao apego às coisas seguras. Os desejos eram orientados para aquisição de posse e bens com grande visibilidade na sociedade, pois nessa época o tamanho dos bens era ligado como poder e status. (SILVA).
 Para (BAUMAN: 2008 p. 71), “A sociedade de consumidores representa o tipo de sociedade que promove, encoraja ou reforça a escolha de um estilo de vida e uma estratégia existencial consumista, e rejeita todas as opções culturais alternativas”. 
 A sociedade em sua maioria de baixa renda, pela nova visão econômica tornou-se uma sociedade endividada, devido às linhas de crédito ser mais abrangentes e menos exigentes, e tudo com o aval do Governo e seus programas assistenciais.
 Segundo (Cunha, 2012); 
Na sociedade de consumidores, ninguém pode se tornar sujeito sem primeiro virar mercadoria, e ninguém pode manter segura sua subjetividade sem reanimar, ressuscitar e recarregar de maneira perpétua as capacidades esperadas e exigidas de uma mercadoria vendável. A “subjetividade” do “sujeito”, e a maior parte daquilo que essa subjetividade possibilita ao sujeito atingir, concentra-se num esforço sem fim para ela própria se tornar, e permanecer, uma mercadoria vendável. A característica mais proeminente da sociedade de consumidores – ainda que cuidadosamente disfarçada e encoberta – é a transformação dos consumidores em mercadorias (...).
 Diagnosticar as diferenças entre essa duas classes de consumidores, não é difícil, pois se destaca que, a Sociedade de produtores, estava preocupada com a segurança e o consumo de bens duráveis e não imediatista, já a sociedade consumista, pelo contrario, busca sempre a satisfação imediata, o hoje, “porque esperar pelo amanha se posso consumir hoje”, (Autor desconhecido). Uma sociedade contemplada pelo medo está rodeada de medo, o medo das incertezas do cenário econômico, entre outros.
 De acordo com (Silva, 2012); quanto classifica as características e diferenças da Sociedade de Produtores; 
Consumir mercadorias pesadas e duráveis como imóveis e jóias, para remeter ao status de posse, poder, conforto e principalmente respeito pessoal. Possuir uma grande quantidade de bens duráveis remetia à segurança contra as incertezas do destino. Desta maneira, a segurança era a maior posse da sociedade dos produtores e o prazer de desfrutar era postergado, ou seja, nada era imediato. Esse comportamento fazia sentido na sociedade dos produtores, que acreditava na prudência e na segurança, sobretudo na durabilidade em longo prazo. Mas a transição dessa concepção da “sociedade dos produtores” para a nova configuração da sociedade apresenta uma mudança extremamente significativa no comportamento e nos desejos do indivíduo. Bauman destaca que este ambiente existencial tornou-se conhecido como “sociedade de consumidores” e distingue-se por uma reconstrução das relações humanas a partir do padrão, e a semelhança, das relações entre consumidores e os objetos de consumo. (Silva, 2012). 
 Imagem 1: Pessoa Consumista
Fonte: https://www.google.com.br/search?q=consumismo&consumismo-teimoso-e-o-prazer-de-ter.html%3B640%3B499. 
 Essa imagem demonstra uma pessoa consumista, que ao passar enfrente a uma loja, não se controla e sai carregada de pacotes, que na maioria das vezes não necessitava comprar.
CONCLUSÃO
 Uma sociedade que busca o prazer imediato, que não se atem as necessidades e demandas sociais que atendem suas necessidades. Podemos dizer que hoje diferentemente de dias passados a sociedade se tornou supérflua, não tem aprofundamento nas responsabilidades sociais, podendo ser esse o aumento da criminalidade que busca incessantemente a satisfação pessoal, sem ao menos ter que trabalhar, fruto de uma juventude que boa parte delas, não teve bases sólidas na família, que pela busca desenfreada pelo emprego e satisfação pessoal, não sobrou tempo para outras áreas da vida, tão importante ou até mais importante que a busca da satisfação material. 
 Não podemos deixar a globalização, as mudanças tecnológicas fora deste contexto, pois com todas essas mudanças, os bens de consumo se expandindo de uma forma tão acelerada que hoje as crianças não ficam sem um aparelho celular, entre outros produtos que entramem suas casas através da tecnologia, dos comércios virtuais pela internet, que vendem seus produtos, sem que o comprador tenha que sair de casa, realmente a sociedade se tornou totalmente consumista. 
 Devido o advento da globalização, a contabilidade passou por inovações, pois se buscou com essas novas mudanças contábeis a padronização das demonstrações contábeis, que assim como as novas normas de contabilidade internacional, todos passaram a falar uma só língua, trazendo um entendimento mais eficiente, podendo fornecer informações mais transparentes de todas as movimentações dos negócios empresariais, entre outros. 
 Ao concluir este trabalho, entendemos que, com todas essas mudanças, surge a necessidade dos profissionais da contabilidade estar buscando capacitação técnica profissional de forma continua, para poder estar apto a entender todas as novas demanda do mercado globalizado e assim poder fornecer todas as informações necessárias para a tomada de decisão do gestor empresarial e demais usuários.
 
	
REFERÊNCIAs
Aspectos e influências da globalização na Contabilidade. Prof. Dr. Antônio Lopes de Sá. Disponível em: 
http://www2.masterdirect.com.br/448892/index.asp?opcao=7&cliente=448892&avulsa=5566. Acesso em: Abril de 2015
BAUMAN, Zygmunt. Vida para Consumo. Tradução de Carlos Alberto Medeiros.
Rio de janeiro: Zahar, 2008.
BAUMAN, Zygmunt. O Medo Líquido. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.
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________.Lei 11.638, de 28 dez. 2007. Altera e revoga dispositivos da Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e da Lei 6.385, de 07 de dezembro de 1976, e estende às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras. 
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SILVA, Andre. A Sociedade Contemporânea: a visão de Zygmunt Bauman. Mestrando em Administração de Empresas na Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo. E-mail: andre_luiz_b_silva@hotmail.com.
TATTO, Luiz. Administração – evolução, situação atual e perspectivas. Disponível em: http://www.urutagua.uem.br//02tatto.htm. Acesso em: abril de 2015.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
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Cacoal
2015
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Trabalho de Ciências Contábeis apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média Semestral na disciplina de Fundamentos da Contabilidade.
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Tutor de sala: Fabio Dias Oliveira
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2015

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