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73415_Resumo-Aula1P2_Direito-Civil

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Direito Civil 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
1 
www.cursoenfase.com.br 
Sumário 
1.1.1.2 Capacidade ........................................................................................... 3 
1.1.1.2.1 Espécies de capacidade ................................................................ 3 
1.1.1.2.2 Conceito ........................................................................................ 3 
1.1.1.2.3 Hipóteses de antecipação da capacidade plena do menor 
(hipóteses de emancipação):...................................................................................... 4 
1.1.1.2.3.1 Emancipação voluntária......................................................... 5 
1.1.1.2.3.2 Judicial .................................................................................... 5 
1.1.1.2.3.3 Emancipação legal ................................................................. 5 
1.1.1.3 Direitos da personalidade .................................................................... 6 
1.1.1.3.1 Conceito ........................................................................................ 6 
1.1.1.3.2 Características ............................................................................... 6 
1.1.1.3.2.1 Natureza extrapatrimonial..................................................... 6 
1.1.1.3.2.2 São intransmissíveis ............................................................... 6 
 
 
 
Direito Civil 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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Continuando sucessão provisória 
 E se o ausente tiver deixado bens que dão frutos e rendimentos? O herdeiros terão 
acesso aos frutos e rendimentos? 
Art. 33. O descendente, ascendente ou cônjuge que for sucessor provisório do ausente, 
fará seus todos os frutos e rendimentos dos bens que a este couberem; os outros 
sucessores, porém, deverão capitalizar metade desses frutos e rendimentos, segundo o 
disposto no art. 29, de acordo com o representante do Ministério Público, e prestar 
anualmente contas ao juiz competente. 
(...) 
Assim, os herdeiros necessários que forem sucessores provisórios poderão ter acesso 
aos frutos. Os outros deverão capitalizar (colocar em algum fundo) metade do rendimento. 
 Quando o ausente voltar, ele terá acesso a esses frutos e rendimentos? 
Depende, pois se ausência for justificada ele terá acesso, no entanto, se for 
injustificada, ele não terá. 
Art. 33. (...) 
Parágrafo único. Se o ausente aparecer, e ficar provado que a ausência foi voluntária e 
injustificada, perderá ele, em favor do sucessor, sua parte nos frutos e rendimentos. 
Conforme o artigo 28, do CC, a sentença que inaugura a fase de sucessão provisória 
só produz efeitos cento e oitenta dias após ter sido publicada. 
Art. 28. A sentença que determinar a abertura da sucessão provisória só produzirá efeito 
cento e oitenta dias depois de publicada pela imprensa; mas, logo que passe em julgado, 
proceder-se-á à abertura do testamento, se houver, e ao inventário e partilha dos bens, 
como se o ausente fosse falecido. 
§ 1o Findo o prazo a que se refere o art. 26, e não havendo interessados na sucessão 
provisória, cumpre ao Ministério Público requerê-la ao juízo competente. 
§ 2o Não comparecendo herdeiro ou interessado para requerer o inventário até trinta 
dias depois de passar em julgado a sentença que mandar abrir a sucessão provisória, 
proceder-se-á à arrecadação dos bens do ausente pela forma estabelecida nos arts. 
1.819 a 1.823. 
O prazo mínimo de duração da sucessão provisória é de 10 anos, conforme o art. 37, 
CC. No entanto, deve-se ressaltar que esse prazo será contado a partir do término dos cento 
e oitenta dias. 
Art. 37. Dez anos depois de passada em julgado a sentença que concede a abertura da 
sucessão provisória, poderão os interessados requerer a sucessão definitiva e o 
levantamento das cauções prestadas. 
O art. 38, CC traz uma hipótese em que o prazo da sucessão provisória poderá ser 
menor: 
Direito Civil 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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Art. 38. Pode-se requerer a sucessão definitiva, também, provando-se que o ausente 
conta oitenta anos de idade, e que de cinco datam as últimas notícias dele. 
Passado o prazo mínimo, qualquer interessado poderá requerer a abertura da fase de 
sucessão definitiva. 
Na sucessão definitiva a partilha, que era provisória, se torna definitiva. 
O prazo de duração da sucessão definitiva é de 10 anos. Isso porque se o ausente 
voltar, ele pode reaver os seus bens no estado em que se encontram. 
Se nenhum interessado reivindicar a abertura da sucessão definitiva, os bens vão 
para o município, o DF ou para a União. NÃO para o estado. 
Art. 39. Regressando o ausente nos dez anos seguintes à abertura da sucessão definitiva, 
ou algum de seus descendentes ou ascendentes, aquele ou estes haverão só os bens 
existentes no estado em que se acharem, os sub-rogados em seu lugar, ou o preço que os 
herdeiros e demais interessados houverem recebido pelos bens alienados depois daquele 
tempo. 
Parágrafo único. Se, nos dez anos a que se refere este artigo, o ausente não regressar, e 
nenhum interessado promover a sucessão definitiva, os bens arrecadados passarão ao 
domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas 
circunscrições, incorporando-se ao domínio da União, quando situados em território 
federal. 
 Em que momento do processo de ausência ocorre a declaração da morte presumida? 
Com a abertura da sucessão definitiva, conforme o art. 6º, CC. 
Art. 6o A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto 
aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva. 
 
1.1.1.2 Capacidade 
1.1.1.2.1 Espécies de capacidade 
Pode ser capacidade de direito (genérica) ou pode ser de fato (exercício). 
 
1.1.1.2.2 Conceito 
O conceito da capacidade de direito se confunde com o conceito de personalidade. 
O conceito de capacidade de fato é aptidão que a pessoa tem para praticar 
pessoalmente atos jurídicos. É a possibilidade de praticar sozinho atos jurídicos. Quem não 
tem essa aptidão é chamado de incapaz. Existe a incapacidade absoluta (art. 3º, CC) e a 
relativa (art. 4º, CC). 
Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: 
Direito Civil 
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ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
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I - os menores de dezesseis anos; 
II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário 
discernimento para a prática desses atos; 
III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade. 
 
Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer: 
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; 
II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o 
discernimento reduzido; 
III - os excepcionais, sem desenvolvimentomental completo; 
IV - os pródigos. 
Parágrafo único. A capacidade dos índios será regulada por legislação especial. 
Observação1: Atos que o menor entre dezesseis e dezoito anos (relativamente 
incapaz) pode praticar sem assistência: 1) votar; 2) depor como testemunha (art. 228, I, CC); 
3) ser mandatário (art. 666); 4) celebrar testamento (1.860, p único); 5) servir as forças 
armadas (irá servir no ano que faz dezoito, se alista com 17) 
Observação2: O art. 4º, parágrafo único, CC, informa que a capacidade do índio será 
regida por legislação especial, que é o estatuto do índio (lei 6.001/73). O estatuto do índio 
explicita no art. 8º que ele é absolutamente incapaz. No entanto, apenas o índio não 
integrado à nossa civilização é absolutamente incapaz e deve ser representada pela FUNAI. 
O índio que é integrado se submete ao sistema normal de capacidade. 
Observação3: A comoriência está prevista no art. 8º, CC. Ela é a presunção de morte 
simultânea. Quando duas pessoas morrem ao mesmo tempo e não é possível indicar quem 
morreu primeiro. Essa indicação é importante para a sucessão, já que a comoriência é a 
morte simultânea entre pessoas reciprocamente herdeiras. A consequência da comoriência 
é que não há sucessão entre os comorientes, é como se um não participasse da cadeia 
sucessória do outro. 
 
1.1.1.2.3 Hipóteses de antecipação da capacidade plena do menor (hipóteses 
de emancipação): 
As hipóteses estão previstas no art. 5º, parágrafo único CC 
 Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada 
à prática de todos os atos da vida civil. 
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: 
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento 
público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o 
tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; 
II - pelo casamento; 
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III - pelo exercício de emprego público efetivo; 
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior; 
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, 
desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia 
própria 
A emancipação pode ser voluntária, judicial ou legal. 
 
1.1.1.2.3.1 Emancipação voluntária 
Está prevista no art. 5º, I, primeira parte, CC. 
É a emancipação que se dá por vontade dos pais. 
Requisitos: 1) o menor tem que ter no mínimo 16 anos. 2) a vontade tem que ser de 
ambos os pais. 3) tem que ser uma vontade declarada em instrumento público. 
Se um dos pais não quiser consentir a emancipação, o menor pode, assistido pelo 
outro, propor a Ação Suprimento Judicial de Vontade. Ou seja, a vontade do pai/mãe que 
não quis conceder a emancipação pode ser suprida pelo judiciário através dessa ação. No 
entanto, mesmo sendo suprimida, isso não faz com que a emancipação deixe de ser 
voluntária. 
 
1.1.1.2.3.2 Judicial 
Está prevista no art. 5º, I, 2ª parte, CC. 
É aquela que depende de sentença. Ocorre quando o tutor quiser emancipar o seu 
tutelado. 
 
1.1.1.2.3.3 Emancipação legal 
 Está prevista nos incisos II, III, IV, V, do art. 5º, CC. 
É a emancipação que se dá por lei. 
Observação: A idade mínima para casar é de 16 anos (art. 1517, CC), precisando ter a 
autorização de ambos os pais. Se eles não concederem, tem que ter autorização judicial. A 
única hipótese em que o menor pode casar antes dos 16 anos é devido a gravidez (art. 1520, 
CC), e ainda assim vai precisar de autorização dos pais. 
Art. 1.517. O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se 
autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a 
maioridade civil. 
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Parágrafo único. Se houver divergência entre os pais, aplica-se o disposto no parágrafo 
único do art. 1.631. 
 
Art. 1.520. Excepcionalmente, será permitido o casamento de quem ainda não alcançou 
a idade núbil (art. 1517), para evitar imposição ou cumprimento de pena criminal ou em 
caso de gravidez. 
 
1.1.1.3 Direitos da personalidade 
1.1.1.3.1 Conceito 
Conjunto de atributos do ser humano. 
O rol de direitos da personalidade presente no código civil de 2002 é exemplificativo. 
 
1.1.1.3.2 Características 
1.1.1.3.2.1 Natureza extrapatrimonial 
Os direitos da personalidade têm natureza extrapatrimonial, no entanto, quando o 
direto da personalidade é violado, está sofrendo um dano moral, surgindo uma pretensão 
reparatória que tem natureza patrimonial, pois a reparação será em pecúnia. 
 
1.1.1.3.2.2 São intransmissíveis 
Os direitos da personalidade não se transferem na herança. Na herança se 
transferem apenas os direitos patrimoniais e os direitos da personalidade são 
extrapatrimoniais. 
Cuidado para não confundir com o que diz o art. 12, p. único CC e o art. 20, p. único 
do CC com a intransmissibilidade dos direitos da personalidade.

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