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73415_Resumo-Aula1P3_Direito-Civil

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Direito Civil 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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Sumário 
1.1.1.3.2.2 São intransmissíveis ............................................................... 2 
1.1.1.3.2.3 Inalienáveis ............................................................................ 2 
1.1.1.3.2.4 Impenhoráveis ....................................................................... 2 
1.1.1.3.2.5 Oponíveis erga omnes ........................................................... 2 
1.1.1.3.2.6 São imprescritíveis ................................................................. 2 
1.1.1.3.2.7 Irrenunciáveis ......................................................................... 3 
1.1.2 Pessoa Jurídica ............................................................................................. 3 
1.1.2.1 Conceito ............................................................................................... 3 
1.1.2.2 Classificação ......................................................................................... 4 
1.1.2.2.1 Quanto à estrutura interna ........................................................... 4 
1.1.2.2.1.1 Universitas (universais) .......................................................... 4 
1.1.2.2.1.1.1 Universitas Personarum .................................................. 4 
1.1.2.2.1.1.2 Universitas bonarum ...................................................... 4 
1.1.2.2.2 Quanto à natureza jurídica ........................................................... 4 
1.1.2.2.2.1 Direito Público ....................................................................... 4 
1.1.2.2.2.1.1 Interno ............................................................................ 4 
1.1.2.2.2.1.2 Externo ............................................................................ 5 
1.1.2.2.2.2 Direito Privado ....................................................................... 5 
1.1.2.3 Desconsideração da personalidade jurídica ........................................ 5 
 
 
 
Direito Civil 
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1.1.1.3.2.2 São intransmissíveis 
Os direitos da personalidade não se transferem na herança. Na herança se 
transferem apenas os direitos patrimoniais e os direitos da personalidade são 
extrapatrimoniais. 
Cuidado para não confundir com o que diz o art. 12, p. único CC e o art. 20, p. único 
do CC com a intransmissibilidade dos direitos da personalidade. 
Bloco 3 
Não confundam a intransmissibilidade dos direitos da personalidade com o que diz os 
arts. 12, parágrafo único e o 20, parágrafo único, CC: 
Art. 12.(...) 
Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida 
prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou 
colateral até o quarto grau. 
 
Art. 20. (...) 
Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para 
requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes. 
Esses artigos estão possibilitando requerer a tutela de um direito da personalidade, 
após a morte do titular. Exemplo: um jornal publica que uma pessoa é ladrão, após essa 
pessoa já ter morrido. O filho dela poderá buscar no judiciário uma reparação. 
Os parentes podem ir a juízo porque são eles que estão sofrendo o dano. 
 
1.1.1.3.2.3 Inalienáveis 
 
1.1.1.3.2.4 Impenhoráveis 
 
1.1.1.3.2.5 Oponíveis erga omnes 
 
1.1.1.3.2.6 São imprescritíveis 
A tutela de um direito da personalidade pode ser requerida a qualquer 
tempo. 
Essa imprescritibilidade diz respeito ao exercício dos direitos da 
personalidade. Agora em relação à pretensão reparatória, ela se submete ao prazo 
prescricional. 
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Então, por exemplo, uma pessoa pode pedir a qualquer tempo no judiciário 
que seu direito à intimidade seja protegido. No entanto, uma vez violado, ele terá 
apenas três anos para buscar uma pretensão reparatória. 
 
1.1.1.3.2.7 Irrenunciáveis 
O titular não pode dispor voluntariamente dos seus próprios direitos da 
personalidade. 
OS direitos da personalidade existem para proteger o indivíduo dele mesmo. 
Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são 
intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação 
voluntária. 
Essa irrenunciabilidade é relativa, pois o titular em algum momento poderá dispor 
voluntariamente dos seus direitos da personalidade. Ele poderá dispor voluntariamente 
quando a lei autorizar. Exemplo: direito ao corpo - art. 13, parágrafo único, e art. 14, Código 
Civil, no direito de transplante é possível dispor do próprio corpo, salvo quando causar 
diminuição permanente dos órgãos ou quando contrariar os bons costumes, mas mesmo 
assim, se houver exigência médica será permitido (Ex: amputar perna) . 
Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, 
quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons 
costumes. 
Parágrafo único. O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante, na 
forma estabelecida em lei especial. 
 
Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio 
corpo, no todo ou em parte, para depois da morte. 
Parágrafo único. O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo. 
 
1.1.2 Pessoa Jurídica 
1.1.2.1 Conceito 
A pessoa jurídica é formada por uma pessoa natural, um conjunto de pessoas 
naturais ou um conjunto de bens, constituídas na forma da lei, afetadas a uma destinação 
específica, com personalidade jurídica distinta da dos seus integrantes. 
Observação1: uma pessoa natural = Empresas Individuais de Responsabilidade 
Limitada – EIRELI. 
Observação2: As fundações são pessoas jurídicas formadas por um conjunto de bens. 
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Observação3: “Com personalidade distinta da dos seus integrantes” é o princípio da 
separação das personalidades. A personalidade da PJ é distinta da dos seus integrantes. 
A pessoa jurídica adquire personalidade jurídica com o registro dos seus atos 
constitutivos. 
O princípio da separação das personalidades pode ser mitigado quando ocorre a 
desconsideração da personalidade jurídica. 
 
1.1.2.2 Classificação 
1.1.2.2.1 Quanto à estrutura interna 
1.1.2.2.1.1 Universitas (universais) 
1.1.2.2.1.1.1 Universitas Personarum 
Universalidade de pessoas. 
Sociedades (estudadas no direito empresarial) e associações (art. 53 ao 61, CC). 
 
1.1.2.2.1.1.2 Universitas bonarum 
Universalidade de bens. 
Fundações. Podem ser públicas ou privadas (Art. 62 ao 69, CC) 
 
1.1.2.2.2 Quanto à natureza jurídica 
1.1.2.2.2.1 Direito Público 
1.1.2.2.2.1.1 Interno 
Art. 41, CC 
Art. 41. Sãopessoas jurídicas de direito público interno: 
I - a União; 
II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios; 
III - os Municípios; 
IV - as autarquias, inclusive as associações públicas; (Redação dada pela Lei nº 11.107, 
de 2005) 
V - as demais entidades de caráter público criadas por lei. 
Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a 
que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu 
funcionamento, pelas normas deste Código. 
É um rol exemplificativo. 
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 Quais são as pessoas jurídicas de direito público com estrutura de pessoa jurídica de 
direito privado que nós temos? 
São as fundações públicas e os entes de fiscalização profissional. 
 
1.1.2.2.2.1.2 Externo 
Art. 42. São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e todas 
as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público. 
 
1.1.2.2.2.2 Direito Privado 
Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado: 
I - as associações; 
II - as sociedades; 
III - as fundações. 
IV - as organizações religiosas; (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003) 
V - os partidos políticos. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003) 
VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada. (Incluído pela Lei nº 12.441, de 
2011) (Vigência) 
§ 1o São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das 
organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou 
registro dos atos constitutivos e necessários ao seu funcionamento. (Incluído pela Lei nº 
10.825, de 22.12.2003) 
§ 2o As disposições concernentes às associações aplicam-se subsidiariamente às 
sociedades que são objeto do Livro II da Parte Especial deste Código. (Incluído pela Lei nº 
10.825, de 22.12.2003) 
§ 3o Os partidos políticos serão organizados e funcionarão conforme o disposto em lei 
específica. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003) 
 
1.1.2.3 Desconsideração da personalidade jurídica 
Próxima aula.

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