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73415_Resumo-Aula2P3_Direito-Civil

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Direito Civil 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
1 
www.cursoenfase.com.br 
Sumário 
3.2.2 Elementos do negócio jurídico .................................................................... 2 
3.2.2.1 Essenciais ............................................................................................. 2 
3.2.2.2 Acidentais ............................................................................................. 2 
3.2.2.3 Planos do negócio jurídico. .................................................................. 2 
3.2.2.3.1 Diferenças entre nulidade absoluta e relativa .............................. 3 
3.2.2.3.1.1 Quanto aos legitimados para requerer ................................. 3 
3.2.2.3.1.2 Quanto à sanabilidade do vício .............................................. 3 
3.2.2.3.1.3 Quanto aos prazos ................................................................. 3 
3.2.2.3.1.4 Quanto ao reconhecimento de ofício pelo magistrado ........ 3 
3.2.2.3.1.5 Quanto à natureza jurídica da sentença ................................ 4 
3.2.2.3.2 Hipóteses de nulidade absoluta: .................................................. 4 
 
 
 
Direito Civil 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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3.2.2 Elementos do negócio jurídico 
3.2.2.1 Essenciais 
São aqueles que devem estar presentes em todo e qualquer negócio jurídico. 
São: partes, objeto, consentimento e forma. 
 
3.2.2.2 Acidentais 
São aqueles que irão estar presentes no negócio quando as partes convencionarem. 
São: condição, o termo e o encargo. 
 
3.2.2.3 Planos do negócio jurídico. 
Escada pontiana. 
Plano da existência, validade e eficácia. 
O negócio jurídico existe quando estão presentes os elementos essenciais 
independentemente de estarem ou não de acordo com as exigências da lei. Basta a presença 
de partes, objeto, consentimento e forma. Exemplo: compra e venda celebrada por um 
menor de 11 anos de idade existe, apesar da parte ser incapaz, no plano da existência não se 
discute isso. 
O plano é válido quando estão presentes os elementos essenciais e todos estão de 
acordo com as exigências da lei. Aqui tem que seguir o art. 104, CC, ou seja, que as partes 
são capazes e legítimas, que o objeto é lícito, possível, determinado ou determinável, 
quando o consentimento é um consentimento livre e quando a forma é prescrita ou não 
defesa em lei. Normalmente, quando um negócio jurídico é válido, ele automaticamente 
produz efeitos, salvo se as partes convencionaram a presença dos elementos acidentais, que 
são a condição, o termo e o encargo. Esses elementos acidentais atuam no plano da eficácia 
do negócio jurídico. Exemplo: eu vou emprestar o meu carro para a Amanda hoje, esse 
negócio existe, é válido e produz efeitos. Agora se disser que vai emprestar no dia trinta, 
esse dia, é um evento futuro e certo, isso é um termo, que marca o início do evento, então, 
hoje o negócio existe e é válido, mas não produz efeitos, apenas dia trinta ele produzirá 
efeitos. Assim, como o plano da eficácia é pautado por esses elementos acidentais, ele 
dependerá da convenção das partes. 
Art. 104. A validade do negócio jurídico requer: 
I - agente capaz; 
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; 
III - forma prescrita ou não defesa em lei. 
Direito Civil 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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Não basta dizer que o negócio jurídico é inválido. Para que isso ocorra um dos 
elementos de validade tem que estar viciados. E existe uma gradação de vício, alguns são 
mais graves e outros são menos graves. E o termômetro disso é a chamada de “teoria das 
nulidades”. O negócio é nulo quando está violando questões de ordem pública, é uma 
nulidade absoluta; ou o negócio pode ser anulável e está violando interesses de particulares 
e é uma nulidade relativa. 
As hipóteses de nulidade absoluta estão nos arts. 166 e 167, CC e a de nulidade 
relativa estão no art. 171, CC. 
 
3.2.2.3.1 Diferenças entre nulidade absoluta e relativa 
3.2.2.3.1.1 Quanto aos legitimados para requerer 
A nulidade absoluta pode ser requerida por qualquer interessado, pois está violando 
questão de ordem pública. 
A nulidade relativa pode ser requerida apenas pelas partes, pois está violando 
interesses particulares. 
 
3.2.2.3.1.2 Quanto à sanabilidade do vício 
Nulidade absoluta o vício é insanável. 
Nulidade relativa o vício é insanável. 
 
3.2.2.3.1.3 Quanto aos prazos 
Nulidade absoluta pode ser requerida a qualquer tempo. 
Nulidade relativa tem o prazo decadencial de 2 ou 4 anos. A regra é de 4 anos (art. 
178, CC), no entanto, se a situação não estiver no art. 178, CC, vai para o prazo de 2 anos 
(art. 179, CC). 
 
3.2.2.3.1.4 Quanto ao reconhecimento de ofício pelo magistrado 
A nulidade absoluta pode ser reconhecida de ofício, pois é questão de ordem pública. 
A nulidade relativa não pode ser reconhecida de ofício, pois o vício pode ser sanado e 
as partes é que devem alegá-la. 
 
Direito Civil 
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3.2.2.3.1.5 Quanto à natureza jurídica da sentença 
Na nulidade absoluta a sentença é declaratória; na relativa é constitutiva. 
 
3.2.2.3.2 Hipóteses de nulidade absoluta: 
Estão presentes no arts. 166 e 167, CC. 
Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando: 
I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz; 
II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto; 
III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito; 
IV - não revestir a forma prescrita em lei; 
V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade; 
VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa; 
VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção. 
 
Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido 
for na substância e na forma. 
§ 1o Haverá simulação nos negócios jurídicos quando: 
I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais 
realmente se conferem, ou transmitem; 
II - contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira; 
III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados. 
§ 2o Ressalvam-se os direitos de terceiros de boa-fé em face dos contraentes do negócio 
jurídico simulado. 
O inciso I do art. 166, CC informa que são nulos os negócios jurídicos realizados por 
pessoa absolutamente incapaz e são incapazes os indicados no art. 3º, CC. 
Exemplo do disposto no inciso II, do art. 166, CC: compra e venda de um terreno no 
céu é um negócio jurídico nulo, e inválido, pois tem o objeto, mas ele é impossível. 
Exemplo do disposto no inciso III, do art. 166, CC: comprar o carro para fazer 
transporte de cocaína. 
Em relação ao inciso IV, a regra do Código Civil é o infomalismo (art. 107, CC), o 
princípio da liberdadedas formas é a regra a não ser que a lei imponha uma formalidade. 
Inciso VI, do art. 166, CC: O rol do art. 166 é exemplificativo, podendo haver outras 
hipóteses espalhadas pelo código. Outra observação em relação a esse inciso é a de que 
existem vários artigos que proíbem uma prática sem cominar sanção e quando alguém 
ignora isso e pratica o ato proibido, esse ato é nulo. 
Direito Civil 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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O art. 167, CC trabalha com o instituto da simulação. Um negócio jurídico simulado é 
o falso negócio, enquanto o negócio jurídico dissimulado é o negócio verdadeiro, que se 
tentou esconder. Exemplo: celebra um contrato de compra e venda de um apartamento e 
informa que está pagando 600 mil, no entanto na realidade pagou 1 milhão. O negócio 
jurídico simulado (falso) é o de 600 mil e o negócio jurídico dissimulado é o de 1 milhão. O 
negócio jurídico simulado será nulo e o dissimulado será válido. Então, no exemplo, será 
válido o negócio de 1 milhão e não o de 600 mil. 
Observação: No código civil de 1916 a simulação era tratada como um vício social. O 
vício social torna o vício anulável. No entanto, o Código Civil de 2002 trata a simulação como 
um vício de ordem pública e, por isso, a nulidade é absoluta. 
Observação: A assertiva: “a simulação absoluta que está disciplinada no código de 
2002...” não é correta, pois o código apenas disciplina a simulação relativa e não a absoluta.

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