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MAD2- 3sm @brunagsaboia Resumão MAD2- Bloco 2 . Sarampo Febre acompanhada de tosse persistente (irritativa seca não produtiva), irritação ocular (fotofobia) e corrimento do nariz. →RNA negativo: não segmentado →Envelope lipoproteico →Glicoproteína maior (neuraminidases): essenciais para a ligação do vírus as células →Glicoproteína de fusão: penetração do vírus na célula Ciclo lisogênico Diminui a ação dos Interferons→ ativam mecanismos intracelulares de combate a infecções virais. Por aerossóis Perdigoto: partícula mais pesada que vai para o chão Aerossol: partículas mais leves que ficam no ar proliferar nas células epiteliais Sinal de Koplik→sinal patognomônico da doença: pontos esbranquiçados na região da mucosa oral Exantema→ pequenas vesículas hiperemiadas Complicações: Encefalite pós-infecção, Panencefalite esclerosante subaguda Diagnóstico: Elisa, igg e iga Tratamento: vitamina A, aumento de igg na aguda Vacinação: tríplice viral. Rubéola: Linfadenopatia (aumento de linfonodos que não há no sarampo) → Envelope lipoproteico → Icosaédrico → Proteínas de entrada: E1 (contato com o receptor específico) e E2 (fusão da partícula viral com a membrana citoplasmática) Aerossóis Nasofaringe e os pulmões Complicações: aborto, natimorto, SRC (sindrome da rubeola congenita). Rubéola Congênita: Atravessa a barreira placentária Poliomielite: Paralisia flácida aguda (perda da capacidade de enviar o estímulo para o músculo) → vírus não envelopado, rna de fita simples positiva Espinhal→ membros inferiores Bulbar→ músculos da respiração SALK: vírus inativado, cultivado em células do rim de macaco, IgG Sabin: IgA de mucosa Coxsackie→ síndrome mão, pé e boca Vesículas orais na mucosa bucal e na língua e lesões cutâneas pequenas e delicadas distribuídas na periferia Rotavírus: Vômito e diarreia Ciclo do vírus gera morte dessas células→ o vírus fica localizado nas alças intestinais Raiva: Lyssavirus Ataca o SNC, se replica, cai na circulação e migra para as glândulas (principalmente salivar) → vírus envelopado → genoma RNA negativo com cadeia linear → nucleocapsídeo proteico: encapsula o material genético viral → proteína L: faz a síntese de RNA → proteína P: realiza a transcrição, replicação e transporte axoplasmático • Transmissão: Contaminação dos tecidos por saliva contaminada Sintomas: mal-estar, cefaleia, anorexia, espasmos musculares e hidrofobia Por meio do deslocamento das fibras sensoriais e motoras, o vírus consegue migrar do SNP para o SNC. Uma vez que o vírus atinge a raiz do gânglio dorsal e a medula espinhal, ele irá iniciar sua replicação, posteriormente atingindo o cérebro. Complicações: agitação, agressividade, alucinações e salivação excessiva. Infecções Respiratórias Virais Capsídeo + Genoma – nucleocapsídeo → enzimas: polimerases e transcriptases → envelope: lipídeos, carboidratos, tegumento. → proteínas e glicoproteínas: capsídeo e envelope Não são considerados seres vivos → parasitas intracelulares obrigatórios. Quando o vírus não possui envelope, a célula morre por necrose →provoca uma reação inflamatória mais forte. Os vírus encapsulados provocam uma reação inflamatória mais demorada visto que a célula invadida apresenta o antígeno via MHC de classe I →recrutamento de NK e CD8 → a célula não morre por necrose. A sinalização na infecção viral é feita por interferons liberados pelos macrófagos → sinaliza para uma resposta intracelular → NK e LTCD8 Influenzavirus: Causam a gripe verdadeira RNA fita simples, sentido negativo, segmentado RNA polimerase viral: transcreve RNA fita negativa em positiva H (hemaglutinina): ligação do vírus ao receptor celular → a que mais sofre alterações N (neuraminidase): cliva o ácido neuramínico presente no muco → favorece a entrada e saída para a liberação dos novos vírions →mais abundante glicoproteína do envelope → A replicação viral acontece no núcleo → é o único vírus de RNA que tem replicação neste local. Transmissão: gotículas respiratórias • Patogênese: O vírus tem tropismo pelo epitélio respiratório SRAG (síndrome respiratória aguda grave): → Febre acima de 38o, tosse, saturação abaixo de 93%, dispneia, hipotensão. → Alterações laboratoriais: leucocitose seguida de linfocitose → Alterações na radiografia de tórax: infiltrado intersticial localizado ou difuso • Resposta imune às infecções virais: Citotóxica pela ação de NK e TCD8 → liberação de interferons → Testes rápidos em detecção antigênica → PCR em tempo real • Tratamento: Medicamento Tamiflu → inibidor da neuraminidase → o muco não irá ficar líquido impedindo a chegada do vírus. Bronquiolite Viral Aguda É a principal causa de internação em lactentes previamente hígidos e mais matas bebês. → Vírus RNA Fita simples (-), não segmentado, envelopado. → Distribuição sazonal → Proteína G: responsável pela adesão do vírus a célula hospedeira → Proteína F: responsável pela fusão, penetração e formação de sincícios → efeito citopático do vírus • Mecanismos Patológicos: Causa infecção localizada no trato respiratório e não provoca viremia ou disseminação sistêmica. • Transmissão: gotículas e aerossóis. → ELISA → PCR SARS-COV2 → Envelope, esférico RNA de fita simples, não segmentado, de sentido positivo (+ssRNA), possui RNA polimerase. → Tropismo: receptores de ECA2 e Ácido Siálico células epiteliais alveolares AT2 pulmonares. • Replicação: 1. Adsorção: endocitose 2. Desnudamento: O genoma do ssRNA (+) é liberado no citoplasma. 3. A replicação ocorre no citoplasma. 4. Biossíntese: Síntese de proteínas estruturais codificadas pelos mRNAs. 5. Montagem e brotamento 6. Liberação • Transmissão entre humanos: → Gotículas: → Principal: Perdigotos Febre, tosse prolongada, mialgia (síndrome gripal). Complicações: pneumonia PCR, Pesquisa de IgM, IgA ou IgG • Resposta Imune → Citotóxica → Resposta imune inata – Natural Killers → Resposta imune adaptativa: células T-CD4 e T-CD8 → Células T helper: em conjunto, produzem citocinas pró- inflamatórias, recrutam macrófagos e dendríticas. → Células B – Produção de anticorpos SARS: 80% das células no infiltrado inflamatório pulmonar são T-CD8 → O resultado é uma pneumonia imuno mediada: indução a apoptose Tratamento: → Anticorpos monoclonais e vacinas HPV infectam APENAS humanos. Não faz viremia → capsídeo icosaédrico (proteínas L1 e L2 → usadas na vacina) → DNA dupla fita circular - epissomal (circular) → não envelopado Todos os vírus não envelopados fazem ciclo lítico - Genes com a letra E: ativação precoce → codifica as proteínas oncogênicas. - Genes de ativação tardia: últimos genes a serem ativados → proteínas do capsídeo viral L1 e L2 → HPV de baixo risco: cutaneotrópicos: verrugas (tropismo por tecido cutâneo) → HPV de alto risco: mucosotrópico → tropismo por mucosas → NIC 1: baixo risco → NIC 2: alto risco → NIC 3: carcinoma Mecanismos da Transmissão e Aquisição do HPV: → Contato direto: de uma pele infectada para uma pele não íntegra → Contato sexual → Rotas não-sexuais: mãe para o recém-nascido Ciclo replicação HPV baixo risco: O processo de adsorção do vírus na célula ocorre somente quando ele atinge a camada basal. Promove o crescimento da camada basal, aumentando o número de células espinhosas (acantose). Estimula a produção de ceratina (hiperceratose) tornando a pele mais espessa e formando as projeções epiteliais chamadas de papilomatoses. Ciclo replicação do HPV de alto risco Infecta as mucosas com lesão → faz adsorção na camada basal → induz mitose → é eliminado com a descamação do tecido. Ao entrarem no núcleo, possuem uma enzima que cliva o DNA circular, deixando-o linear → intenção de inserir o genoma viral no genoma humano → causa mutação no DNA que induz a formação de uma célula neoplásica. A clivagem é sempre no gene E2 que possui a função de controle da transcrição e replicação, e quando clivado, e a ruptura nesse local faz com que esse gene perca sua função. E6: E6 do HPV inibe a ação da p53, livrando a célula da regulação negativa do p53 –ubiquitinação E7: desregular o ciclo celular da célula infectada. Ele se liga às proteínas dafamília pRb e mimetiza uma fosforilação, porém ela continua desfosforilada. permite que E2F atue na ativação constitutiva dos fatores transcricionais, o que levaria à progressão do ciclo celular. Rastreamento das Lesões Pré-Malignas: - Papanicolau ou Citopatologia Oncótica: a) Coilocitose: vacúolos esbranquiçados b) Binucleação: mais de um núcleo na célula. c) Disceratose: regiões mais escuras devido ao aumento de queratina. - Colposcopia: câmera diretamente no colo uterino, facilita a observação de micro lesões. → LSIL: baixo risco → HSIL: alto risco - Biologia Molecular (PCR, genotipagem, captura híbrida) HIV HIV → vírus AIDS → doença • HIV: human immunodeficiency virus → retrovírus → infecta células humanas com receptores CD4 → provoca imunodeficiência secundária, conhecida como AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida) → HTLV: associado a leucemia de células T e paralisia de membros inferiores → 2 cadeias simples de RNA → Capsídeo circundado por envelope lipídico → Genoma: nove regiões, três delas codificadoras de proteínas → Proteínas: gp120 (mais externa) e gp41. Esse conjunto é denominado gp160 → faz o vírus se ligar ao receptor do CD4 → Enzimas: • transcriptase reversa • protease • integrase (interação entre o genoma viral e humano) • Formas de transmissão: → sexual→ sangue e hemocomponentes→ vertical • Adsorção HIV: →Glicoproteína viral - gp41 • CCR5 (Macrófagos, Dendríticas e Linfócitos T CD4) • CXCR4 (Somente Linfócitos T CD4) Apenas os co-receptores presentes no linfócito TCD4 que permitem a entrada do vírus, apesar de também se ligarem ao receptor CD4 dos macrófafos e dendríticas. • Replicação Viral: 1. Adsorção 2. Desnudamento: lançamento do genoma 3. Síntese de DNA proviral mediada pela transcriptase reversa 4. Integração do provírus ao genoma da célula hospedeira 5. Transcrição de RNA viral 6. Síntese de proteínas do HIV, montagem da estrutura viral central (core) 7. Brotamento e liberação do vírion maduro Ciclo não lítico, porém, pode haver morte celular caso haja uma carga viral alta dentro da célula. AIDS → dosagem de CD4 em menos de 200 células por mm3 Janela imunológica: período que compreende a não produção de anticorpos → Soroconversão: 1-10 semanas pós infecção (ELISA) → 1o teste → Sensível Western blotting – 2o teste → Específico. PCR → Contagem de LTCD4+: valor de referência: >500 células/mm3 (< 350 células/mm3: risco) – Citometria de fluxo. Após a confirmação do diagnóstico, teste de monitoramento do paciente. • Abaixo de 350 células/mm3 - RISCO • 200 células/mm3 - AIDS Valor normal: igual ou maior que 500 células/mm3 Monitorar a carga viral e nível de linfócitos T CD4 durante tratamento para verificar a eficácia. Terapia Antirretroviral: 1- Inibidores da Transcriptase Reversa: inibem a replicação do HIV 2 - Inibidores da Protease: agem no último estágio da formação do HIV, impedindo a ação da enzima protease. 3 - Inibidor de integrase: multirresistência. PEP → profilaxia pós-exposição: em até 72 horas; e deve ser tomada por 28 dias. PrEP – Profilaxia Pré-Exposição ao HIV Hepatites virais (hepatotrópicos) • Nomenclatura utilizada: HxV [Hepatitis (x=A,B,C,D,E) Vírus], tite= inflamação hepa= fígado • Podem se apresentar como doenças agudas ou crônicas, sendo a maioria assintomática Formas clínicas • Assintomáticas (anictéricas) • Ictéricas típicas • Insuficiência hepática aguda grave (fulminante) Sinais e sintomas: • Fadiga • Mal-estar • Náuseas • Dor abdominal • Anorexia • Icterícia (deposição de bilirrubina nos tecidos, direta-obstrutiva (produz demais, dentro do fígado) ou indireta-hemolítica (não consegue excretar, aumenta na circulação), pode ser conjugada (fígado) ou não conjugada (sangue)). Na hepatite viral será icterica direta-obstrutiva e bilirrubina conjugada porque afeta o fígado. • Acolia • Colúria • Diarreia -Hepatites virais crônicas: em pacientes imunocompetentes, a grande maioria dos casos cursa de forma assintomática Em estágios avançados da doença: • Cirrose • Carcinoma hepatocelular Anti- anticorpo Ag- antígeno IgM- fase aguda IgG- vacinado ou por contato ★ H_sAg produz Anti-HBs (marcador de cura ou vacina) ★ H_cAg produz Anti-HBc (primeiro anticorpo a aparecer, teve contato com o vírus) Pode ser total ou IgM ★ H_eAg produz Anti-HBe (marcador de replicação) VÍRUS DA HEPATITE A (HAV) • Vírus RNA de fita simples de polaridade positiva (+ssRNA) • Sorotipo A • Não Envelopado • Capsideo Icosaédrico, composto pelas proteínas VP1, VP2, VP3 • Genoma viral: funciona como RNA mensageiro • Resistente ao pH ácido Contágio: Fecal-oral Ciclo replicativo: Aquisição Oral- atravessa os intestino- sangue- fígado- bile- fezes • Fase não citopática (replicação) • Fase citopática (resposta imune) MUCOSA INTESTINAL → sistema porta → hepatócitos → receptor celular (integrina - mucina símile classe I)→ internalização em vesículas → citoplasma CITOPLASMA → alteração do Ph no interior da vesícula → liberação do RNA no citoplasma → síntese proteica SÍNTESE de RNA complementar polaridade negativa (intermediário replicativo) → molde para novas fitas de polaridade positiva (dentro do retículo endoplasmático) MONTAGEM com as proteínas do capsídeo (VP1, VP2, VP3) Liberação na membrana apical do hepatócito → canalículos biliares → intestino VÍRUS DA HEPATITE E (HEV) • Vírus RNA de fita simples de polaridade positiva (+ssRNA) • Frequentes na Ásia e África • Não envelopado • Capsídeo icosaédrico Contágio: Fecal-oral • Alimentar-zoonótica • Parenteral • Vertical Ciclo replicativo • Antígeno de superfície (HEV) + receptor (Clatrina) = internalização • ORF1: proteínas não estruturais • ORF2 e ORF3: proteínas estruturais • pORF3: ancora internamente no citoesqueleto do hepatócito, iniciando a estruturação do nucleocapsídeo • Capsídeo: contém epítopos importantes que induzem a produção de anticorpos neutralizantes VÍRUS DA HEPATITE B (HBV) • Vírus DNA parcialmente duplicado • O gene que codifica a proteína de envelope: produz 3 formas dessa proteína: pequena (pré- S1), média (pré-S2) e grande (S), que dão origem ao antígeno “s” do vírus da hepatite B (HBsAg) • O gene da proteína de capsídeo produz tanto a proteína pré-core (Pré C) quanto na região do capsídeo (ou core - HBc). Pré C são processados no retículo endoplasmático e um dos produtos de processamento é secretado da célula, dando origem ao antígeno “e” (HBeAg, marcador de replicação) • Envelopado, tem antigeno de superficie HBsAg • DNA polimerase faz parte da partícula viral Vacina só tem o HBsAg Contágio: • Parenteral • Sexual • IST • Vertical hepatocarcinoma Ciclo replicativo: Dna incompleto, quando penetra é completado dentro do núcleo, fez o RNAm faz mais partículas de vírus, porém, um RNA específico que corresponde um moldeira fazer o dna do vírus, utiliza o transcriptase reversa para transformar esse RNA em DNA, mas só ocorre depois que capsídeo já está montado, vai ser lido e depois sintetizado. Porém, em pcts com vírus mas sem dano hepático, tem partículas de dane, que são com DNA incompleto, incapaz de replicar. Resposta imune • Interferons tipo I • IFN-alfa • IFN-beta • Inibição da formação de novos capsídeos • IFN-gama • Inibição da replicação • LTCD4+ e LTCD8+ = resolução da infecção • Anticorpos = neutralizantes e bons marcadores sorológicos VÍRUS DA HEPATITE D (HDV) • Vírus RNA de fita simples de polaridade positiva (+ssRNA) • Envelope bilipídico contendo as três formas do HBsAg • Vírus defectivo (satélite do HBV), tem que ser infectado com a B, OBRIGATORIAMENTE. Se for vacinado para o B, já está protegido para o D. O D usa o genoma do B para fazer o envelope dele para a replicação dele. Contágio: • Parenteral • Sexual • IST • Vertical VÍRUS DA HEPATITE C (HCV) Envelopado • Silenciosa, lenta porém crônica • Vírus RNA de fita simples de polaridade positiva (+ssRNA) • Proteína do capsídeo (C) • Proteínas do envelope (E1 e E2) • Proteínas não estruturais: p7, NS2, NS3, NS4A, NS4B, NS5A e NS5B (RNA polimerase) Transmissão: Parenteral • Alto risco para indivíduos transfundidos antes de 1993 (obrigatoriedadedo exame a partir deste ano) • Maior causa de cirrose e transplantes hepáticos Não tem vacina e necessita de biópsia após diagnóstico Anticorpo é só pra ver que teve contato Para saber se foi curado, só com biologia molecular (biópsia) Sorologia para quem mora junto Herpes Vírus Humano → Envelope: possuem proteínas que fazem a adsorção na célula → fosfolipídica com espículas de glicoproteínas → é destruída com sabão. (menos resistentes) → Genoma: DNA de fita dupla linear → Capsídeo → simetria icosaédrica → Tegumento com proteínas e enzimas virais: ajuda na infecção da próxima célula → Fazem ciclo lítico, brotamento e célula-célula. → Induzem resposta citotóxica, mediada por LTCD8+ (expressa a proteína do vírus pelo MHC I) e a produção de anticorpos. → Codificam glicoproteínas de adsorção e escape do sistema imunológico • o tegumento contém proteínas, enzimas e fatores de transcrição envolvidos com o início da replicação → Codificam DNA polimerase. A replicação e montagem do capsídeo ocorrem no núcleo → Vírus é liberado por exocitose, lise, ponte célula/célula → Capacidade de se manter latente nas células de seus hospedeiros por tempo indeterminado → Pode vir a ser reativado, originando lesões que se localizam no próprio sítio da infecção primária inicial ou próximas a ele. • TORCH: Grupo de infecções, causam problemas na gestação e durante o desenvolvimento. → Toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus (uma das principais causas de microcefalia), herpes vírus → HHV-1, HHV-2: contato próximo → HHV -3: respiratório e contato próximo → HHV-4: saliva (doença do beijo) → HHV-8: contato próximo (sexual), saliva → HHV-5: IST, transfusões, transplante de tecidos e congênita → HHV-6: saliva → HHV-7: saliva As proteínas de envelope se ligam aos receptores da célula hospedeira → proteínas do tegumento estão prontas para a replicação do vírus → formação do RNAm → sai do núcleo para o citoplasma para ser lido pelo ribossomo → formam: - Proteínas imediatas: ficam armazenadas no núcleo - Proteínas rápidas: são carreadas para o núcleo (ambas não são estruturais) - Proteínas estruturais: formam o capsídeo ou estão ancoradas no envelope. Varicela-zoster - VZV Herpes vírus humano 3 (HHV-3) → Conhecida popularmente como: Catapora → Transmissão: contato direto, secreções respiratórias, contato com as lesões, fômites → Complicações: infecções bacterianas secundárias → Altamente contagiosa → Caracterizada por: • exantema maculopapular • vesículas • pústulas • crostas • febre • prurido Herpes-zoster → Resultante da reativação do vírus latente da varicela zoster em indivíduos parcialmente imunizados após infecção prévia → A infecção resultante da reativação envolve os pontos de alojamento do vírus latente (gânglios sensitivos) e suas áreas de inervação → A manifestação consiste em erupção vesiculosa, em área bem definida, acompanhando o trajeto do nervo infectado → Afeta, preferencialmente, indivíduos idosos ou imunossuprimidos, podendo gerar complicações graves como lesões hemorrágicas, pneumonias e encefalites Epstein-Barr (EBV) Herpes vírus humano 4 (HHV-4) → “Doença do Beijo” → Transmissão: saliva → gp350/gp220 se ligam a CD21+MHC II dos linfócitos B → Ocorre a expressão de várias proteínas nucleares (chamadas antígenos nucleares de Epstein-Barr (EBNAs), regulando a proliferação dos linfócitos B • Sintomas: → Febre → Dor de garganta → Adenopatia cervical → Adenopatia generalizada → Esplenomegalia → Hepatomegalia discreta → Faringo-amigdalite exudativa • Complicações: → anemia hemolítica → meningite → asociado a Linfoma de Burkitt, doença de Hodgkin, carcinoma nasofaríngeo, linfomas de células B • Diagnóstico Laboratorial: → Presença de anticorpos IgG e IgM dirigidos para o capsídeo viral (VCA) e para o EBNA → Anticorpos heterófilos transitórios (marcador de fase aguda) → Hemograma com linfocitose atípica (células de Downey) → Linfócitos T citotóxicos antígeno-específicos Citomegalovirus - CMV, Herpes vírus humano 5 (HHV-5) → Tegumento contém mRNA → O único reservatório deste vírus para a transmissão é o próprio homem → Latência em monócitos e células precursoras hematopoiéticas. Reativação associada à imunossupressão → Lesões ulceradas e dolorosas na boca, garganta, faringe, esôfago, estômago, intestino grosso e intestino delgado • Esofagite e retinite necrosante; calcificações intracranianas → Transmissão: vias respiratórias, sangue, vertical, sexual • Fontes de disseminação dos vírus: secreções respiratórias, saliva, sangue, urina, secreção de colo uterino, esperma, colostro e leite materno → Na infecção congênita pode provocar a tríade: coriorretinite, microcefalia e calcificações cerebrais → Clinicamente pode apresentar sintomas similares à infecção pelo EBV Herpes Vírus Humano 6 (HHV-6) → Transmissão pela saliva → Em crianças: exantema súbito (roséola infantil) → Em adultos: síndrome mononucleose like,linfadenopatia persistente, hepatite fulminante, desordens autoimunes, esclerose múltipla, infecção generalizada Herpes Vírus Humano 7 (HHV-7) → Causa infecção produtiva em linfócitos T CD4+ → Não está ainda bem claro o envolvimento do HHV-7 em qualquer doença humana → Exantema súbito (HHV-6 / HHV-7) Herpes Vírus Humano 8 (HHV-8) → Oncovírus → Associado ao sarcoma de Kaposi: lesão múltiplas, que podem aparecer na forma de manchas ou nódulos → As lesões podem ser superficiais (epiderme) ou profundas (vísceras) → Presentes nas células endoteliais e fusiformes em todas as formas do sarcoma de Kaposi, podendo ficar latente em linfócitos B → HIV/AIDS – associado • Lesões mucocutâneas • Tecidos linfoides • Trato digestório • Sistema nervoso central • Células mononucleares do sangue periférico • Tecidos e fluidos genitais Ciclo do HHV-8: Adsorção → endocitose do vírus → material genético é levado no nucleo → fica agregado a proteína LANA latente → é ativado pelo HIV→ se replica → saída por brotamento Arboviroses Vírus que podem ser transmitidos ao homem por vetores artrópodes. • togaviridae: chikungunya • flaviviridae: febre amarela, dengue e zika Transmissão: Aedes Aegypti RNA fita simples → envelopado Chikungunya → A febre tem início súbito, é alta, associada a poliartralgia / artralgia intensa. → Pode ocorrer mialgia, cefaleia e exantema. → Usualmente simétrica e compromete mais de uma articulação; → O edema é comum. • Tropismo celular e tecidual: → Células epiteliais → Células endoteliais (vasos sanguíneos) → Fibroblastos → Células musculares (satélites) → Macrófagos (em menor grau) Alterações Laboratoriais: → Linfopenia: primeiro sinal laboratorial → Leucopenia leve → Plaquetopenia → Hipocalcemia → Transaminases pouco aumentadas Aguda: febre Subaguda: ausência de febre Zika Vírus → Flavivírus: RNA, capsídeo e envelope → Modo de transmissão: • vetores • vertical: transplacentária • sexual: se aloja no sémen → Infecções de células dendríticas próximas da inoculação: nódulos linfáticos → Fibroblastos, tecido epitelial e tecido nervoso (em desenvolvimento e já desenvolvido) → bainha de mielina. Revogação da neurogênese durante o desenvolvimento do cérebro fetal, resultando em microcefalia (a caixa craniana apenas se expande se o cérebro crescer) → impede o desenvolvimento neurológico. Durante ou após a infecção pelo ZIKV, pode ocorrer polineuropatia inflamatória desmielificante aguda. Em casos raros, o ZIKV causa encefalite. → Assintomáticos (maioria) → Sintomas flu-like: típicos de influenza → Microcefalia congênita → Guillain Barré Tropismo: Células neurológicas, Placenta, Pele, Testículo Resposta imune: → Predomínio da imunidade inata → NK → Liberação de IFNs Dengue Vírus de RNA fita simples envelopado → O genoma codifica 3 proteínas estruturais: • proteína C do capsídeo • proteína do envelope pré-M, precursora de M • proteína E Ciclo urbano do vírus da dengue em humanos e mosquitos O Aedes quando não infectado, pica um indivíduo com a doença em viremia → irá sugar o sangue, vai para o intestino do mosquito → volta pra glândula salivar do mosquito → o mosquito pica e transmite o vírus. Patogênese: As primeirascélulas infectadas após a inoculação viral pela picada do mosquito são, provavelmente, as células dendríticas da pele. Após a replicação inicial e migração para os linfonodos, os vírus aparecem na corrente sanguínea (viremia) durante a fase febril aguda, geralmente por três a cinco dias. Gênese dos sintomas: liberação de citocinas, como resultado da infecção das células dendríticas, macrófagos e a ativação de linfócitos TCD4+ e TCD8+, desempenham um papel importante. Ativação de TLR4 pela NS1. Da corrente sanguínea, os vírus são disseminados a órgãos como fígado, baço, nódulos linfáticos, medula óssea, podendo atingir o pulmão, coração e trato gastrointestinal. Infecção Primária: O vírus entra na célula → libera seu RNA → produção de novas partículas virais → sintetiza NS1 → são liberadas em vesículas, e parte fica dentro da célula → As liberadas induzem resposta de macrófagos, as que permanecem na superfície, induzem uma resposta de anticorpos → ativação do sistema complemento. Na primeira infecção, o sistema imunológico produz grande quantidade de anticorpos que, na segunda infecção, essas partículas ajudam o vírus a penetrar na célula. Manifestações Clínicas (2a infecção): → Manifestações hemorrágicas → Gengivorragia → Sangramento nasal → Sangramento gastrointestinal → Hematúria → Fluxo menstrual aumentado Quadros hemorrágicos: → Trombocitopenia: caracterizada por diminuição de plaquetas na medula óssea desencadeada aparentemente pelo aumento de INF-alfa. Destruição periférica de plaquetas → Coagulação: A proteína viral NS1 se liga a trombina formando o complexo NS1-Trombina causam coagulação intravascular e extravasamento de sangue → Aumento da permeabilidade vascular: Ativação de células via Toll like receptor 4, citocinas e sistema complemento Febre hemorrágica do Dengue (FHD): O paciente deverá apresentar os seguintes critérios: → Febre ou história recente de febre de até 7 dias → Trombocitopenia: plaquetas < 100.00/mm3 → Manifestações hemorrágicas Febre Amarela Vírus RNA fita simples → Tropismo hepático e renal → Proteinúria, perda de albumina, impede a conjugação da bilirrubina que se acumula na corrente sanguínea. Fases da infecção: Fase I → Infecção (3-4 dias): febre, ictecícia, cefaleia, artralgia/mialgia, bradicardia, proteinúria, aumento de TGO e TGP Fase II → Remissão (2 dias): maioria evolui para a cura, 10% chegam à fase tóxica. Fase III → Tóxica (3-8): febre, bradicardia, desconforto epigástrico, icterícia, insuficiência renal, hemorragias, encefalite e choque Patogênese: → Apoptose de hepatócitos, pouca inflamação (≠ vírus de hepatite); → Apoptose de células glomerulares renais → Apoptose de cardiomiócitos: falência da bomba e problemas de condução → Insuficiência Hepática + lesão endotelial + coag. intravascular disseminada = hemorragias Prevenção (Arboviroses) 1. Notificar todos os casos suspeitos 2. Combate ao vetor urbano: • Instrução e participação da comunidade para eliminação dos criadores (coleções de água domiciliares e peridomiciliares) • Uso de larvicidas nos reservatórios de água • Os recipientes que não podem ser tampados devem ser escovados semanalmente ao se realizar a troca da água. 3. Vacinação: vírus atenuado Micoses Sistêmicas Morfologia Fúngica: → Colônia leveduriforme: pastosa, seres unicelulares; blastoconídeos (célula filha que está se dividindo) → ex: candida. → Colônia filamentosa (algodonosa): fungo bolor (hifas), são pluricelulares. Fungos dimórficos: crescem em duas formas dis- tintas, bolor e levedura. • 25oC → forma filamentosa (bolor) - pluricelular • 37oC → forma de levedura - unicelular -Parede celular: composta de mananas (ajuda na adesão do vírus), ergosterol e ergosterol → camada lipoproteica. Os antifúngicos agem no ergosterol que podem ser hepatotóxicos devido à semelhança do ergosterol com o colesterol. → Crescimento fúngico: • Filamentoso (bolor): de maneira assexuada ou sexuada • Levedura: reprodução assexuada por brotamento → gera o blastoconídio ou pseudo-hifa → Ubíquos (onipresente) → Heterotróficos (necessitam de substâncias orgânicas incapazes de produzir) • Saprófitos (se alimentam de matéria orgânica inerte, em decomposição) • Simbiontes (se associa com outros organismos, prestando ajuda mútua) → PARASITAS (desenvolvem-se nos hospedeiros e nutrem-se de substâncias presentes em suas células. Causam doença. → Nutrição: obtém nutrientes por absorção (possuem enzimas como lipases, lactases, amilases, proteases etc.) → FATOR DE VIRULÊNCIA → Oxigênio: maioria são aeróbios. Algumas leveduras fermentadoras são anaeróbias facultativas → pH: ampla faixa 5,6 (varia de 1,5 a 11). Levedura não tolera pH alcalino → Umidade → Temperatura: psicrófilos, mesófilos, termófilos Fatores de virulência: → Adesinas: adesão → Biofilme: adesão à materiais inertes (ex.: cateter) e biológicos (ex.: valva mitral) → Enzimas hidrolases, fosfolipases, proteinases, queratinases: metabolismo fúngico → Toxinas (micotoxinas): • Aflatoxina- danos ao fígado e carcinoma • Ergotismo - infecta grãos e produz alcaloides (ergotamina e dietilamida do ácido lisérgico [LSD]) efeitos vasculares (vasoconstrição/necrose) e neurológicos (delírios, convulsões, alucinações). → Síndrome do micetismo: hiperestimulação colinérgica: salivação, sudorese, miose, bradicardia, aumento do peristaltismo. → Psicodélicos: Psilocibina - efeitos alucinógenos, ativa receptores de serotonina. → Cápsula: adesão e evasão da fagocitose. Ex.: levedura Cryptococcus neoformans → Dimorfismo térmico e estrutural (α-glucana) Patogênese: 1. Entrada das leveduras ou dos esporos 2. Fagócitos (PRR - receptor de manose ou TLR) + PAMPs = fagocitose e secreção de citocinas: 3. IL-23 e IL-1 estimulam células linfóides inatas (ILC3) nas mucosas e LTh17 a produzirem IL-17 e IL-22 4. IL-22 estimula o epitélio a produzir peptídeos microbianos 5. IL-17 estimula neutrófilos, que aumentam a capacidade fagocítica e microbicida 6. A produção de GM-CSF estimula a medula óssea a produzir e maturar mais neutrófilos 7. Respostas de LTh1 são importantes em infecções fúngicas intracelulares. 8. Anticorpos e SC ajudam a opsonizar o fungo aumentando a fagocitose Micoses Superficiais → Fungos acometem camadas queratinizadas mais superficiais da pele ou a haste livre dos pelos. → Induzem apenas alterações estéticas • Transmissão por contato, fomites. Pitiríase versicolor → Malassezia furfur → Infecção fúngica do extrato córneo, benigna, frequentemente recidivante - não invasores; → Faz parte da microbiota da pele → Saprófita na natureza → Ocorrem máculas isoladas, hiper ou hipopigmentadas na pele, geralmente no tórax, nas costas, nos braços ou no abdome; → Fungo pseudo-dimórfico: Levedura lipofílica/hifa - afinidade à melanócitos; → Doença: Pano branco; Micose de praia • Fatores de susceptibilidade: → Altas temperaturas e umidade relativa do ar; → Pele oleosa; → Elevada sudorese; → Fatores hereditários; → Máculas isoladas, hiper ou hipopigmentadas levemente descamativas na pele, geralmente no tórax, nas costas, nos braços ou no abdome; • Fatores de virulência: → Ácido azelaico: ação anti-tirosinase - inibição da produção de melanina; Inibe ação de neutrofilos. → Hidrolases, lipases, proteases: Dano à lipídios teciduais: utiliza lipídios para metabolismo. → Catalase (+) • Diagnóstico clínico: - Sinais de Besnier e de Zileri ou sinal da unhada: Descamação furfurácea da lesão quando é raspado com a unha → Sinal de Zileri: Leve estiramento com os dedos da região sugestiva de pitiríase, sendo observado discreto esfacelamento da queratina → Fluorescência das lesões quando expostas a lâmpada de Wood (luz UV) Tinea Negra Hortaea (Exophiala) werneckii → Lesões maculosas (manchas) acastanhadas e arredondadas - palma das mãos ou planta dos pés - não descamativa → Bordas bem delimitadas → Fatores endógenos – Hiperidrose → Fatores exógenos - condições climáticas Piedra Branca → Trichosporon sp → Afeta cabelo e pêlos das regiões axilares, pubianos, perianal, barba e bigode → Doença assintomática Piedra Negra → Piedraia hortae → Encontradaapenas nos cabelos - fungo acastanhado →Nódulos endurecidos de coloração escura fortemente aderido Micoses Cutâneas – Tíneas → Atingem camadas mais internas: derme; → Fungos filamentosos queratinofílicos → Infectam estruturas queratinizadas: pele, cabelo e unha • Manchas inflamatórias na pele • Lesão de tonsura no pelo • Destruição da lâmina ungueal na unha. • Possuem capacidade de invasão. → Fatores de virulência: queratinases, catalase • Resposta imunológica: Resposta imune = Processo inflamatório – destruição do tecido do hospedeiro e resposta imune intensa: derivados da quebra do AA: ↑PG, TX e LT. Queratinases permitem a invasão fúngica do estrato córneo para o espinhoso. → Os dermatófitos são contagiosos e frequentemente transmitidos: • Exposição à pele descamada, unhas, cabelos e objetos contaminados por hifas ou conídios • Solo ou animais contaminados → Doença classificada de acordo com local: • Tinea Capitis (cabeça) • Tinea Corporis (corpo) • Tinea Cruris (virilha) • Tinea Pedis (pés) • Tinea Unguium (unha) Tinea Capitis • Tinea tricofítica Trichophyton tonsurants → Invasão do couro cabeludo por hifas – disseminação para queratina do folículo piloso acima da raiz → Pequenas e múltiplas áreas de alopecia, geralmente parciais → Descamação e prurido → Exame direto do pelo → esporos do fungo em seu interior – ENDOTRIX Microsporum canis → Caracteriza-se por poucas e grandes áreas de alopécia. → Exame direto do pêlo → esporos por fora dele – ECTOTRIX T. schoenleinii Formações amareladas: massa necrótica que se forma pelo aglomerado de micélio e esporos, células, sebo e exsudato, o que é chamado de godê fávico. • Quérion → Fungos zoofílicos → Resposta inflamatória e de hipersensibilidadeaos fungos zoofílicos. Tinea Corporis → Metabólitos, enzimas e antígenos do fungo se difundem causando eritema → Lesões anulares, área central clara e descamativa, borda avermelhada, isoladas ou confluentes, podendo-se observar vesículas ou pústulas em sua borda, geralmente com prurido associado. → Transmissão - contato corpo-corpo Tinea cruris → Início a partir da prega inguinal, podendo atingir coxas, períneo, nádegas e região pubiana. → Mais comum em homens – normalmente poupa bolsa escrotal → Comum em obesos, diabéticos e imunodeficientes Tinea pedis -Pé de atleta. → É a dermatofitose mais comum. → Esporos encontrados em pisos de piscinas, vestiários, banheiros Tinea Unguium - Onicomicose → Unhas amareladas, quebradiças, espessas, deformadas, descoladas Diagnóstico das Dermatofitoses: → Exame direto do material colhido – raspado de pele ou unha, pelos e cabelos - clarificação com KOH (10% a 20%) → Resultado – Hifas ramificadas e artroconídios → Cultivo em ágar Sabouraud - Tratamento: → Remoção completa do epitélio infectado e aplicação de antifúngico: → Azóis e terbinafina (inibem síntese de ergosterol) - Uso tópico e oral Candidíase → Candida albicans → Leveduras oportunistas que causam infecções superficiais (oral, orofaringe, esofago), mucocutâneas (axila, virilha, intergluteas, inframamárias, interdigitais), vulvovaginites, onicomicoses, invasão focal (endoftalmite, meningite, endocardite) e hematogênica (candidemia) → Encontradas na boca, orofaringe, trato digestório, vagina e pele de indivíduos sadios (microbiota) → Morfologia - Leveduras; pseudo-hifas e hifas verdadeiras → Reprodução - fissão com formação de blastoconídios (brotos) • Fatores de Virulência: → Dimorfismo (variação de antígenos da parede) → Adesinas → Produção de enzimas (proteinases e fosfolipases) → Cândida-toxina (CT) Candidíase Oral → Candida albicans: “Monilíase”, Estomatite cremosa”, “Sapinho” → Pseudomembranosa - placas brancas ou amareladas pastosas, isoladas ou confluentes, aderentes à mucosa, às vezes, rodeadas por halo eritematoso Candidíase Vulvovaginal Candida albicans/ C. glabata → Vaginite fúngica → Sintomas: prurido, dor, irritação, dispareunia e corrimento (branco, grosso, grumoso, geralmente inodoro) → Exame físico - eritema da vulva e da mucosa vaginal, edema vulvar, escoriações ou fissuras Micoses Subcutâneas → Fungo termodimórfico → Atingem camadas mais profundas (espaço subcutâneo) e pode se disseminar por via linfática → É necessário lesão para o fungo entrar. → Relacionado à ocupação profissional (ex.: jardineiro). Fungo é saprófito no meio ambiente • Tipos: → Esporotricose cutânea: uma ou múltiplas lesões, localizadas principalmente nas mãos e braços. → Esporotricose linfocutânea: pequenos nódulos subcutâneos seguindo o trajeto do sistema linfático da região afetada → Esporotricose extracutânea: localização em ossos, mucosas. → Esporotricose disseminada: comprometimento de vários órgãos e/ou sistemas (pulmão, ossos, fígado). • Sintomas: → Formas cutâneas e linfocutânea: prurido, feridas eritematosas, com bordas acastanhadas ou nodulares indolores → Em casos mais graves: tosse, falta de ar, dor ao respirar e febre (esporotricose pulmonar). Mialgia, artralgia (esporotricose extracutânea).
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