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73415_Resumo-Aula5P2_Direito-Civil

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Direito Civil 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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www.cursoenfase.com.br 
Sumário 
2. Teoria geral dos contratos ...................................................................................... 2 
2.1 Natureza jurídica do contrato ........................................................................... 2 
2.2 Classificação ...................................................................................................... 2 
2.2.1 Unilateral ou bilateral .................................................................................. 2 
2.2.2 Gratuito ou oneroso .................................................................................... 2 
2.2.3 Real ou consensual ...................................................................................... 2 
2.2.4 Aleatório ou comutativo .............................................................................. 2 
2.2.5 Solene ou não solene ................................................................................... 3 
2.2.6 Típico ou atípico........................................................................................... 3 
2.3 Princípios contratuais ....................................................................................... 4 
2.3.1 Princípio da obrigatoriedade ....................................................................... 4 
2.3.2 Princípio da autonomia da vontade ............................................................ 4 
2.3.3 Princípio da relatividade .............................................................................. 4 
2.3.4 Princípio do consensualismo ....................................................................... 4 
 
 
 
Direito Civil 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
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2. Teoria geral dos contratos 
2.1 Natureza jurídica do contrato 
Contrato é um negócio jurídico, que pode ser unilateral ou bilateral. O contrato é um 
negócio jurídico bilateral, que é aquele que se aperfeiçoa pelo encontro de pelo menos duas 
vontades. 
 
2.2 Classificação 
2.2.1 Unilateral ou bilateral 
O contrato unilateral traz obrigações para apenas uma das partes. Já o bilateral gera 
obrigações para ambas as partes. 
 
2.2.2 Gratuito ou oneroso 
Gratuito é o que gera vantagem para apenas uma das partes. E oneroso é o que gera 
vantagem para ambas as partes. 
 
2.2.3 Real ou consensual 
Contrato real é aquele que se aperfeiçoa pela tradição do bem. E consensual é o que 
se aperfeiçoa pelo encontro de vontade. 
 
2.2.4 Aleatório ou comutativo 
Contrato aleatório é aquele que tem algum risco, ou seja, em que uma das partes não 
tem a certeza de que poderá cumprir com a prestação que lhe cabe. Já o contrato 
comutativo é aquele que não tem risco, em que ambas as partes têm certeza que poderá 
cumprir a prestação que lhes cabe. 
Duas hipóteses de compra e venda aleatória: 1) compra e venda de coisa futura (arts. 
483 e 458, CC); 2) compra e venda de coisa existente sujeita a risco. Exemplo: produto 
comprado em área de guerra, ou em área sujeita a calamidade pública. Também são 
contratos aleatórios: contrato de jogo, seguro e aposta. 
Art. 483. A compra e venda pode ter por objeto coisa atual ou futura. Neste caso, ficará 
sem efeito o contrato se esta não vier a existir, salvo se a intenção das partes era de 
concluir contrato aleatório. 
Art. 458. Se o contrato for aleatório, por dizer respeito a coisas ou fatos futuros, cujo 
risco de não virem a existir um dos contratantes assuma, terá o outro direito de receber 
Direito Civil 
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integralmente o que lhe foi prometido, desde que de sua parte não tenha havido dolo ou 
culpa, ainda que nada do avençado venha a existir. 
 
2.2.5 Solene ou não solene 
Solene é aquele que a lei exige alguma forma, algum procedimento para a sua 
celebração. O não solene é o oposto. 
 
2.2.6 Típico ou atípico 
O contrato típico é aquele que tem disciplina legal e o atípico é aquele que não tem. 
 
Exemplo: Doação pura. É unilateral, pois apenas gera obrigações para o doador. É 
gratuita pois apenas gera vantagens para o donatário. É consensual, pois se aperfeiçoa no 
momento em que as vontades se encontram. É comutativo. É solene, pois o art. 541, CC 
informa que a doação deve ser feita de forma expressa. É típico. 
Art. 541. A doação far-se-á por escritura pública ou instrumento particular. 
Parágrafo único. A doação verbal será válida, se, versando sobre bens móveis e de 
pequeno valor, se lhe seguir incontinenti a tradição. 
Observação: a doação verbal é permitida pelo art. 541, parágrafo único, CC, desde 
que seja de bens de pequeno valor. 
Exemplo2: Contrato de mútuo. É unilateral, pois ninguém é obrigado a emprestar 
nada, mas se emprestar, o mutuário deverá devolver. É gratuito, pois a vantagem será 
apenas do mutuário. É real, pois apenas se aperfeiçoa pela tradição, já que a natureza do 
mútuo é gerar uma obrigação para o mutuário e isso apenas acontecerá quando ele receber 
o dinheiro. É comutativo. É não solene. É típico. 
Observação: São contratos reais: o mútuo, o comodato, o depósito, o contrato 
estimatório (Art. 534 ao 537, CC), que é popularmente conhecido como contrato de 
consignação. 
Exemplo3: Mútuo feneratício, que é o mútuo com fins econômicos, ele está previsto 
no art. 591, CC. Além da coisa, nesse contrato são devidos os juros. No entanto, todo o 
restante da classificação é a mesma que a do contrato de mútuo. 
 
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2.3 Princípios contratuais 
2.3.1 Princípio da obrigatoriedade 
Os contratos devem ser cumpridos, desde que as condições iniciais permaneçam as 
mesmas (pacta sunt servanda, rebus sic stantibus). Teoria da imprevisão – arts. 317 e 478, 
CC. 
Art. 317. Quando, por motivos imprevisíveis, sobrevier desproporção manifesta entre o 
valor da prestação devida e o do momento de sua execução, poderá o juiz corrigi-lo, a 
pedido da parte, de modo que assegure, quanto possível, o valor real da prestação. 
Art. 478. Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das 
partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em 
virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a 
resolução do contrato. Os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data da 
citação. 
 
2.3.2 Princípio da autonomia da vontade 
As partes são livres para contratar. A regra geral dos contratos é a atipicidade (art. 
425, CC), é possível celebrar contratos não previstos na lei, desde que eles estejam nos 
limites da lei. 
Art. 425. É lícito às partes estipular contratos atípicos, observadas as normas gerais 
fixadas neste Código. 
 
2.3.3 Princípio da relatividade 
Em regra, os contratos produzem efeitos apenas em relação às partes. 
 
2.3.4 Princípio doconsensualismo 
Em regra os contratos se aperfeiçoam com o encontro de vontades. No entanto, há 
exceções, pois existem contratos que se aperfeiçoam com a tradição, que são os contratos 
reais de mútuo, depósito, estimatório e comodato.

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