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Transtorno da Personalidade Anti-Social Componentes: Alessandra Costa Danielly Alves Gabriella Alves Iara Kézia Alves Anti-social, o que significa Comportamento criminal. Sem empatia. Não aceita regras. Ausência de motivação para o tratamento. Opinião prevalente de ser geneticamente determinado. “Um padrão global de desrespeito e violação aos direitos alheios.” ( American Psychiatric Association, 2000, p.685) Perspectivas Históricas DSM-I / 1952 Irresponsáveis. Envolvidos em problemas. Viviam em ambientes moral anormal, como os que apresentavam desvios sexuais ( Homossexualidade, travestismo, pedofilia, fetichismo e sadismo sexual. Incluindo, estupro, ataque sexual, mutilação). DSM-II / 1968 Incapazes de lealdade significativa a um individuo, grupos ou valores sociais. Egoístas. Insensíveis. Irresponsáveis. Impulsivos. Incapazes de sentir culpa ou aprender com a experiência e o castigo. A tolerância a frustração é baixa. Culpar os outros ou oferecer argumentos plausíveis por seus atos. DSM-III / 1980 Apresentação de características do transtorno aos 15 anos ( isso incluía: mentir, roubar, brigar, vadiar e resistir à autoridade). Comportamento sexual precoce ou agressivo. Beber excessivamente e usar drogas ilícitas. Em 1887 o DSM-III-R acrescentou : Crueldade física, vandalismo e fuga de casa. DSM-IV-TR / 2000 Não pode ser diagnosticado na infância. Requer um diagnóstico de Transtorno de Conduta. Psicopatia Primária “ Distingue-se pela aparente ausência de ansiedade ou culpa, em relação ao seu comportamento ilegal ou imoral.” Psicopatia Secundária “ É um individuo que pode apresentar o mesmo comportamento explorador, mas relata sentimentos de culpa por ter feito mal a alguém.” A literatura sobre o tratamento do TPAS baseia-se na pesquisa empírica, envolvendo sujeitos definidos, como psicopatas ou sociopatas. A literatura sobre psicopatia tem feito uma distinção entre psicopatia “primária e “secundária”. Os critérios do DSM-IV-TR para o transtorno de personalidade ante-social pretende representar um padrão persistente de experiência interna e comportamento que se desvia , acentuadamente , das expectativas da cultura do indivíduo . O padrão deve se manifestar em duas ou mais das seguintes áreas : Cognição Afetividade Funcionamento interpessoal Controle dos impulsos Abordagem de Tratamento Estratégia de Colaboração Intervenções Específicas Iniciando o Trabalho Focado no Problema. Ligando os Pensamentos Distorcidos aos Comportamentos Desadaptativos. Desenvolvendo Habilidades de Enfrentamento. A Abordagem Sistemática à Raiva e à Impulsividade. Automonitoramento e Motivação Funcional. Ampliando a Base de Atribuição e Avaliações. Fazendo Escolhas Construtivas. Mantendo o Progresso Estudo de caso Susan, uma mulher branca de 28 anos, entrou em psicoterapia ambulatorial como parte de uma complicada intervenção de terapia familiar. Tinha duas filhas, Candy, de sete anos, morava com o pai e a madrasta ( o Sr. e a Sra. R) e Carol, de quatro anos, morava com a avó materna. A historia de Susan, revelou um transtorno da conduta antes dos 15 anos de idade e um comportamento anti-social e irresponsável persistente desde os 15 anos. Aos 18 anos ela fora condenada por vender substancias controladas e passara um ano na prisão. Há alguns meses ela viajava uma vez por mês para visitar a filha caçula, e também queria recomeçar as visitas a Candy, e concordou com a sugestão dos R de fazer terapia. Susan demonstrava, por seus esforços para aumentar as visitas, um crescente interesse em desempenhar um papel na vida da filha. Susan solicitou aos R. todos os privilégios que desejava, depois de ter praticado sua abordagem com o terapeuta, os R. explicaram suas reservas, as quais Susan tentou responder de maneira tranquilizadora, mas quando ela perdeu o controle e foi hostil, os R. recuaram e se recusaram a ampliar os privilégios. Isso foi útil, pois mostrou a Susan como a sua atitude impedia que ela conseguisse o que queria. O pensamento e o raciocínio de Susan subiram na hierarquia cognitiva, ela passou a reconhecer que sua atitude em relação aos outros influenciava a forma como eles a tratavam, e que ela poderia ser tratada de outra maneira se agisse diferente. Uma taxonomia clínica para o transtorno da personalidade anti-social Tipo I. Viola regras sociais, mas as ações destrutivas são dirigidas a si mesmo (por exemplo: alcoolismo, abuso de drogas, prostituição). Tipo II. Pode ser muito sociável dentro do subgrupo em que o comportamento identificado pode ser “aceitável” ou mesmo ignorado, mas entra em conflito com a população em geral, episodicamente. Pode ser volitivo ou não volitivo(por exemplo: briga física, embriaguez pública, conduta transtornada). Tipo III. Ações não-violentas e dirigidas contra grandes instituições (por exemplo: fraude de seguro, evasão de impostos, desfalque, roubo do exército, da companhia telefônica ou da de táxi). Tipo IV. Ações não-violentas, volitivas, dirigidas contra a propriedade, sem causar danos a pessoas (por exemplo: roubo, furto de carro, furto de carteira). Tipo V. Ações violentas, volitivas, contra a propriedade (por exemplo: incêndio premeditado, uso de explosivos). Tipo VI. Ações não violentas, volitivas, contra pessoas (por exemplo: enganar os outros, trapacear, fraudes imobiliárias). Tipo VII. Ações não-violentas, volitivas, mas assustadamente predatórias contra os outros (por exemplo: perseguir alguém, fazer ameaças verbais, ações fisicamente ameaçadoras. Tipo VIII. Atos violentos, não volitivos, são acidentais ou causados por ignorância ou ingenuidade (por exemplo: disparar acidentalmente uma arma, sob a influência de drogas/álcool). Tipo IX. Ações violentas, volitivas, embora fisicamente não-danosas, contra os outros (por exemplo: sequestro, roubo de carro com a pessoa no carro). Tipo X. Ações violentas, descontroladas e desreguladas, embora não-letais (por exemplo: respostas epileptóides, respostas de raiva descontrolada). Tipo XI. Dano físico volitivo e violento, embora não-letal, aos outros (por exemplo: “imposições” pelo crime organizado, estupro em um encontro social, pedofilia, abuso sexual). Tipo XII. Crimes físicos volitivos, violentos, letais, ou potencialmente letais, contra pessoas (por exemplo: assassinato, agressão com arma, agressão física, abuso de conjugue). Conceitualização As pessoas com TPAS tem uma visão de mundo pessoal, nunca interpessoal. Em termos sociognitivos, elas não conseguem assumir o ponto de vista do outro, ao mesmo tempo em que o seu próprio. Assim, não conseguem assumir o papel do outro, pensam de maneira linear. O individuo anti-social vê a si mesmo como inteligente, persistente e constrangido pelas circunstâncias, mas vê alguém que esta fazendo a mesma coisa como um “ladrão patético”. Conclusão É basicamente impossível saber quão destrutível o paciente anti-social poderia ter sido, se não houvesse a intervenção de um tratamento. Da mesma forma, não podemos adivinhar ou dar certeza de quantas vezes ele vai voltar a ter seus comportamentos que comprometem a harmonia social, para tirar vantagens pessoais. O diagnostico de cura é irreal em casos de pacientes com TPAS, mas melhoras no comportamento pró-social trarão benefícios visíveis para pessoas importantes para ele e para o restante da sociedade. Bibliografia BECK, Aaron. Terapia cognitiva dos transtornos da personalidade, 2° Edição.
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