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QUESTÕES PATOLOGIA AVIÁRIA

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1-Como diferenciar os quadros de Encefalomalácea e Encefalomielite? Considere sinais e lesões macro e micro. 
R: A encefalomalácea tem como causa deficiência de vitamina E. Produz perda de peso e sinais neurológicos, prostração repentina, patas abertas dificudade de locomoção, paralisia e morte. O cerebelo demonstra edema, hemorragia, petéquias, áreas esbranquiçadas. Na histologia o tecido apresenta vacuolização citoplasmática, edema com necrose e trombo nos capilares, degeneração das células de Purkinge e malácia focal.
A encefalomielite tem caráter infeccioso. A doença provoca uma série de sinais neurológicos em galinhas com menos de três semanas. Os sinais variam de problemas na coordenação muscular, tremor rápido da cabeça e pescoço, asas caídas, fraqueza, paralisia, cansaço, cegueira e alterações na vocalização.
2-Quais sinais clínicos observados em aves jovens e adultas com deficiência de vitamina D. 
R: De modo geral ocorrem deformidades esqueléticas, ossos arqueados, engrossamento das articulações, ossos frágeis e porosos e quada do ganho de peso.Nas aves jovens pode ocorrer amolecimento do bico, unhas e penas e raquitismo. Nas adultas redução na postura de ovos, ovos com casca fina ou sem casca.
3-Na anemia infecciosa, explique a patogenia do Gyrovirus tipo II e quais sinais clínicos são observados em aves adultas. 
R: a infecção aguda pelo Gynovirus tipo II acomete a medula óssea e desencadeia um quadro de pancitopenia (diminuição geral dos elementos sanguíneos) nas aves, porém as aves adultas não demonstram sinais clínicos e nem queda da produção, após 16 dias a hematopoiese se restabelece.
4-Explique quais são os fatores predisponentes para o desenvolvimento do quadro de ascite (tanto os relacionados à ave como ao ambiente). 
R: ambiente- temperaturas mais frias- falhas no sistema de aquecimento, amplitude térmica, maior altitude, nutrição desbalanceada, manejo –cortinas que diminuem ventilação, bebedouros inadequados, alta densidade.
Animais: aprimoramento genético voltado para rápido desenvolvimento dos frangos, sexo-machos são mais susceptíveis, sistema cardiorrespiratório ineficiente.
5- Qual o objetivo de vacinar as matrizes para a Encefalomielite antes de entrarem em fase de produção? 
R: A vacinação sistemática dos plantéis de matrizes durante as fases de recria garante uma boa resposta humoral transmitida à progênie, sendo o objetivo desta prevenir a queda de postura e também a transmissão vertical da doença. Com uma boa titulação das matrizes, não existe a necessidade de vacinar o frango de corte, evitando o risco destes manifestarem a encefalomielite aviária.
6- Com relação à Artrite, quais os quadros observados nas aves nas diferentes idades e quais as formas de contaminação dessas aves nessas diferentes idades de acometimento? 
R: aves de 1 a 3 semanas apresentam síndrome da má absorção- anormalidade de empenamento, crescimento retardado, lote sem uniformidade, depressão alimentos não digeridos são visíveis nas fezes. São contaminados de forma vertical.
Aves adultas, trasmissão horizontal por via oral. Sínais clínicos- claudicação, decúbito por dificuldade de locomoção, perda de peso, inapetência, mortalidade por inanição.
7- Nos quadros de Colibacilose, porque a vacina não é uma opção de prevenção? 
R: as vacinas apresentam baixa eficiência diante da alta variabilidade antigênica.
8- Um lote de frangos de corte acometido pelo Mycoplasma gallisepticum, quais as principais lesões encontradas? Qual a principal implicância econômica pode ser observada? 
R: A relevância econômica desse microorganismo está relacionada a IN 44 de 23 agosto de 2001, que determina que apenas estabelecimentos avícolas livres de Mycoplasma gallisepticum podem obter certificação para produzir linhas puras (avós e bisavós) e matrizes.
9- De acordo com o PNSA, quais as medidas a serem tomadas em caso de positividade para os diferentes Mycolplasmas? 
R: Bisavós e avós, positivo para MG, MS e MM: sacrifício sanitário ou abate imediato do lote e destruição de todos os ovos, incubados ou não, provenientes dos núcleos afetados, produzidos desde a data da colheita de amostras que apresentou o resultado final positivo.
Matrizes, positivo para MG e MM: sacrifício sanitário abate imediato do lote e destruição de todos os ovos, incubados ou não, provenientes dos núcleos afetados, produzidos desde a data da colheita de amostras que apresentou o resultado final positivo.
Matrizes positivo para MS: sacrifício ou certificado “sob vigilância”, destruição dos ovos, tratamento do lote. Refazer exames- Negativo, pode retornar a encubação. 3 testes negativos para voltar ao status de livre.
10-Com relação às Salmoneloses, explique quais os quadros clínicos observados em aves acometidas pelas cepas imóveis.
A fêmea acometida desenvolve infecção transovariana e transmite de forma vertical a doença. A pulorose se caracteriza por diarreia de coloração branca com aderência de fezes ao redor da cloaca.

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