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INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR
EXTENSÃO CATAGUASES – SEDE: MURIAÉ
Edições Paulinas – Autoatividade Capítulo 1 			 Data 18/04/2017
Professora Gisele Dias Tagliati de Castro
Aluna Jane Oliveira Camargo de Almeida
QUESTÕES 
1. Justifique a afirmação:
“Torna-se necessário termos em mente os momentos históricos coletivos (mundo antigo), tanto no aspecto político, quanto geográfico, quando das realidades pessoais de cada autor” em relação às Epístolas Gerais”.
Ao estudarmos as Epístolas Gerais devemos levar em conta os contextos literários, históricos e teológicos a fim de termos uma visão mais próxima dos pensamentos dos autores, dos problemas da época e das resoluções doutrinárias adotadas pela igreja. Estamos vivendo tempos diferentes, mas as realidades das igrejas do mundo antigo não se diferem da igreja de hoje, todavia precisamos buscar conhecimento, discernimento e sabedoria para não levarmos à risca, ou seja, ao pé da letra as ações e aplicações de antes no tempo presente. É bem verdade que a Palavra permanece a mesma, não mudou nem a Palavra, nem seu autor, mas a sociedade sim, estamos vivendo em outro tempo, em outro contexto, ou melhor dizendo estamos inseridos em uma outra época e cultura, em um outro espaço geográfico, político e social. Tudo isso me faz observar que devemos manter a nossa visão nos princípios bíblicos existentes nas Epístolas Gerais, vivemos em meio a uma geração corrompida e má em seus preceitos e filosofias humanas, com isso não podemos nos calar, devemos anunciar a Palavra de Deus contida nas Epístolas Gerais com amor e verdade, trazendo à memória os princípios bíblicos existentes nelas e necessários para a vivência do cristianismo e não os dogmas, regras e preceitos da igreja do mundo antigo. Ao ler as Epístolas Gerais precisamos guardar a sua essência, seus princípios cristãos para ensinarmos ao povo de Deus como viver para O adorar, para agradar ao seu Senhor e Salvador. 
Informações complementares:
Nota-se que a nação de Israel foi sendo modificada e aos poucos foi perdendo sua essência, o projeto inicial de Deus para esta nação já estava deteriorado pelos dogmas (verdades absolutas criadas e implantadas pelo homem e não por Deus), preceitos e regras já consolidadas na mente e no coração deste povo e que não tinham nada em comum com a vontade e os planos de Deus. A Teocracia era a base do governo (Deus tratava com o povo) e por pedido da nação israelita passou a ser monarca, foram eles quem criaram a ideia de instituir um rei, isso não veio de Deus, veio do coração e da vontade do homem. Ao trocar o governo e a direção de Deus pelo governo e direção do homem erraram o alvo e criaram divisões, o rei Saul por sua ganância e egocentrismo só trouxe problemas a ponto de dividir a nação em 2 reinos: Reino do Sul (Judá) e Reino do Norte (Israel). Todas as vezes que damos as costas ao Senhor sofremos prejuízo e não foi diferente com este povo, para cada período da história nos momentos de dificuldades e total desprezo, Deus enviou um profeta para ser seu porta voz, por um período de tempo tudo voltava ao normal e de repente lá estavam eles novamente imersos no pecado da idolatria e da mistura com outros povos e seus costumes. A Bíblia afirma que o Reino de Judá permaneceu, de maneira geral, fiel à sua fé em Deus, este reino teve a promessa de que dele viria o prometido Messias, da linhagem do Rei Davi. Já o Reino de Israel, constituído por 10 tribos tornou-se fortemente influenciado pela cultura cananeia e pela religião fenícia, ao passo que o politeísmo de Israel teria sido responsável pela ira de Deus sobre seus governantes (enquanto o Reino de Judá permaneceu sob a dinastia dos descendentes do rei Davi, o Reino de Israel passou por várias dinastias e golpes de Estado). Este é o preço que se paga por fazer escolhas próprias.

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