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PSICOLOGIA E POLITICAS PUBLICAS material

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PSICOLOGIA E POLITICAS PUBLICAS [presencial] 967W
Conteúdo 1 
MÓDULO 0 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS (PLANO DE ENSINO)
MÓDULO 0 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS (PLANO DE ENSINO 2012-2)
 
 
Prezado(a) Aluno(a),
 
Bem vindo(a) ao acesso on-line da disciplina PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS (PPP)!
 
 
Este módulo introdutório (de número zero) tem a função de apresentar a disciplina a você, a fim de orientá-lo(a) em seus estudos à distância. Terão acesso a este material: (1) os alunos que cursam a disciplina junto à turma regular e (2) os alunos que a estão cursando enquanto adaptação ou dependência na modalidade on-line. Para o primeiro tipo de aluno, este material servirá como apoio ao que for trabalhado em sala de aula pelo professor local da disciplina, em prol de sua auto-avaliação. Para os alunos que estejam acessando a disciplina enquanto adaptação ou dependência on-line, este material servirá para orientar os estudos à distância, com vistas ao contato ou recuperação do material trabalhado em aula. Os alunos em adaptação ou dependência on-line contarão com um professor tutor para sanar suas dúvidas e orientá-los quanto aos estudos dirigidos propostos. Diante disso, mãos à obra!
 
A disciplina PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS é ministrada à turma de 6º/5º semestres de Psicologia (grades com início do curso em janeiro e em agosto, respectivamente). O plano de ensino desta disciplina será apresentado a partir dos sete itens que o compõem, todos comentados a seguir.
 
 
 
I – EMENTA
 
A ementa (ou resumo dos pontos essenciais) desta disciplina prevê o estudo dos seguintes aspectos:
 
 
Fundamentos das políticas de Estado. Introdução ao campo das políticas públicas do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Possibilidades de atuação em diferentes contextos, considerando as necessidades sociais e os direitos humanos, o exercício da cidadania, tendo em vista a promoção da qualidade de vida dos indivíduos, grupos, organizações e comunidades. Papel do(a) psicólogo(a) na concretização das políticas públicas, a partir dos determinantes éticos e técnicos da profissão.
 
 
II – OBJETIVOS GERAIS
 
Ao longo do semestre, o aluno deverá desenvolver as competências listadas abaixo, que configuram os objetivos gerais desta disciplina:
a) Reflexão acerca da dimensão e papel do Estado Moderno na construção de propostas que afetam diretamente a subjetividade, e da interdependência entre Estado e Sociedade na formulação de politicas públicas. 
b) Apresentar as principais características do SUS e do SUAS, buscando demarcar a natureza e a especificidade do fenômeno psicológico e percebê-lo em sua interação com fenômenos biológicos, humanos e sociais, assegurando uma compreensão integral e contextualizada dos fenômenos e processos psicológicos.
c) Destacar o papel do(a) psicólogo(a) no desenvolvimento de ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde psicológica e psicossocial, tanto em nível individual quanto coletivo, a partir das possibilidades de inserção no campo das políticas públicas.
d) Redigir trabalhos, relatórios, resumos e/ou resenhas com coesão, coerência, clareza e correção teórico-gramatical.
 
 
 
III –OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 
As competências (mencionadas enquanto objetivos gerais) serão desenvolvidas a partir das seguintes habilidades específicas:
a) Compreensão crítica  da relação entre as políticas públicas e os fenômenos sociais, econômicos, culturais e políticos do país, fundamentais ao exercício da cidadania e da profissão.
b) Cotejar as propostas e diretrizes das politicas públicas com os determinantes éticos e técnicos da profissão, através da análise de resoluções do Conselho Federal de Psicologia. 
c) Analisar, descrever e interpretar a convergência e as divergências entre as politicas públicas estudadas, com base nas diretrizes do trabalho do(a) psicólogo(a). 
d) Enfatizar a importância da atuação inter e multiprofissional no campo das políticas públicas, levando consideração a complexidade dos processos e fenômenos envolvidos na atenção às diferentes populações-alvo e suas especificidades sociais, culturais, econômicas;
e) Discutir possibilidades de atuação em diferentes níveis de ação, de caráter preventivo ou terapêutico, considerando as características das situações e dos problemas específicos com os quais o profissional da psicologia irá se deparar; 
 
 
IV –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 
O conteúdo programático da disciplina é classificado a partir de quatro grandes blocos temáticos:
A.O Campo das Políticas Públicas no Brasil
MÓDULO 1: Fundamentos das Políticas de Estado
MÓDULO 2: Histórico das Políticas Públicas no Brasil
MÓDULO 3: Psicologia e Políticas Públicas: O Compromisso Social
MÓDULO 4: Apresentação do SUS e do SUAS 
B. Psicologia e Políticas Públicas
MÓDULO 5: Os Desafios das Políticas Públicas: Psicologia e O Compromisso Social
MÓDULO 6: Os Desafios das Políticas Públicas: O(A) psicólogo(a) no SUS
MÓDULO 7: Os Desafios das Políticas Públicas: O(A) psicólogo(a) no SUAS
MÓDULO 8: Perspectivas Futuras Para a Psicologia no Campo das Políticas Públicas
 
 
 
V –ESTRATÉGIA DE TRABALHO
 
No ensino à distância, a maior responsabilidade em prol da aquisição do conhecimento fica sob encargo do aluno. O professor local (no caso de auto-avaliação) ou o professor tutor (no caso de adaptação ou dependência on-line) terá a função de direcionar os estudos e/ou sanar dúvidas que forem surgindo ao longo do percurso de estudo à distância.
 
Para otimizar seus estudos, sugere-se a realização destes de maneira sequencial (do módulo 1 em diante) e sistemática (horas diárias ou semanais estritamente destinadas a tal tarefa, com momentos de revisão periódica do que já foi estudado). Estar num ambiente apropriado (sem muitos ruídos e estímulos que distraiam facilmente a sua atenção) e ter todos os materiais de aula à mão também podem ser de grande valia. 
 
Somente passe para o módulo seguinte, quando perceber que está dominando o módulo anteriormente estudado (compreendendo os assuntos, conceitos e resolvendo corretamente aos exercícios nele propostos). Caso perceba que algum aspecto ainda lhe causa dúvida, retome o assunto pertinente, estude-o novamente e procure seu professor local ou professor tutor para sanar tal dúvida.
 
Cada módulo apresenta características similares: 
a) iniciará com um breve texto que aborda o tema do módulo e traz um exemplo de exercício (questão) que trate do tema, além de sugestão de estratégia de resolução deste exercício, seguido de indicações de leituras básicas e complementares (ou filmografia – quando for o caso);
b) elencará vários exercícios (questões objetivas e discursivas) para sua auto-avaliação ou direcionamento de seus estudos à distância. As questões objetivas poderão ser respondidas diretamente no site, enquanto as respostas às questões discursivas deverão ser redigidas por você (de forma manuscrita ou digitada) e entregues ao seu professor local ou professor tutor para a correção das mesmas.
 
Portanto, use e abuse de todo este conteúdo! Não imagine que a leitura apenas dos textos de apresentação dos módulos seja suficiente para a sua aprendizagem. Busque sempre os textos de literatura básica e/ou complementar sugeridos e leia-os na íntegra. Realize todos os exercícios propostos. Anote suas dúvidas. Para saná-las, revise a literatura e refaça os exercícios. Persistindo as dúvidas, procure seu professor local ou professor tutor.
 
 
 
VI –AVALIAÇÃO
 
O aluno que estiver cursando a disciplina junto à turma regular do 6°/5° semestres será avaliado em sala de aula, pelo professor local, a partir de provas bimestrais presenciais e a realização de um seminário obrigatório no segundo bimestre.
 
O aluno que estiver cursando a disciplina enquanto adaptaçãoou dependência on-line terá suas avaliações (NP1, NP2, SUBSTITUTIVA e EXAME) realizadas on-line (com agendamento prévio on-line e realização presencial no laboratório de informática de seu campus). Se você se enquadra nesta modalidade, fique atento ao calendário escolar 2012, especificamente ao período previsto neste calendário para a realização das avaliações on-line, para não correr o risco de perder prazos para a realização destas. Diante de qualquer dúvida, procure seu professor tutor para maiores informações. Importante: a prova NP1 versará sobre os conteúdos abordados nos módulos 1 a 4. A prova NP2 abordará o conteúdo trabalhado nos módulos 5 a 8. Atente ao fato de que as provas substitutivas e Exame versarão sobre o conteúdo de todos os módulos constituintes desta disciplina.
 
 
 
VII –BIBLIOGRAFIA
 
A seguir são apresentadas as referências bibliográficas básicas e complementares desta disciplina como um todo. Em cada módulo, você verá algumas das referências bibliográficas correlacionadas ao tema abordado, portanto, algumas referências se repetirão ao longo dos módulos, enquanto outras serão especificamente destinadas para a compreensão de um único assunto (abordado em um único módulo). Baseie-se na bibliografia apresentada ao final de cada módulo para nortear os seus estudos.
 
Além da bibliografia básica e complementar, são listados também os sites e banco de dados (para acesso a artigos de periódicos científicos e/ou sites oficiais que tratam da temática da disciplina), bem como feita a indicação de dois filmes que servem como ilustração de alguns assuntos tratados nesta disciplina. 
 
 
 
- BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
 
GONÇALVES, M. G. M. Psicologia, subjetividade e políticas públicas. São Paulo: Cortez, 2010.
CRUZ, L.R.; GUARESCHI, N. (orgs.) Políticas públicas e assistência social: diálogo com as práticas psicológicas. Petrópolis: Vozes, 2009.
SPINK, M. J. P. Psicologia em diálogo com o SUS: Prática Profissional e Produção Acadêmica. São Paulo: Casa do(a) psicólogo(a), 2007.
 
- BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
 
BOCK, A. B. (org.). Psicologia e o Compromisso Social. 2.ª ed. Rev. São Paulo, Ed. Cortez, 2009.
DOTTO, K. M. ; ENDO, P. C. ; SPOSITO, S.E & ENDO, T. C. (orgs.). Psicologia, Violência e Direitos Humanos. Conselho Regional de Psicologia da 6ª Região, São Paulo, CRP SP, 2011.
 
RODRIGUES, M. M. A. Políticas públicas. Coleção Folha Explica. São Paulo, Publifolha, 2011.
SPINK, M. J. P. Psicologia Social e Saúde: Práticas, Saberes e Sentido. 3ª ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2003.
YAMAMOTO, O H; OLIVEIRA, I F. Política Social e Psicologia: uma trajetória de 25 anos. Psic.: Teor. e Pesq., 2010, vol.26, p.9-24. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/ptp/v26nspe/a02v26ns.pdf 
YAMAMOTO, O. H. Políticas sociais, "terceiro setor" e "compromisso social": perspectivas e limites do trabalho do(a) psicólogo(a). Psicologia e Sociedade, 2007, 19, 30-37. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/psoc/v19n1/a05v19n1.pdf 
BASES DE DADOS E SITES DE BUSCA 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil (1988)(2006). Disponível em: http://�� HYPERLINK "http://www.ufrgs.br/ouvidoria/Constituicao%20Brasileira.pdf" \t "_blank" www.ufrgs.br/ouvidoria/Constituicao%20Brasileira.pdf
BRASIL. Legislação do SUS (2003). Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/progestores/leg_sus.pdf
BRASIL. Lei Orgânica da Assistência Social [LOAS]. Lei 8.742, de 07.12.1993 (1993). Disponível em: 
http://www.assistenciasocial.al.gov.br/legislacao/legislacao-federal/LOAS.pdf
BRASIL. Norma Operacional Básica/SUAS. Construindo as Bases para Implantação do Sistema Único de Assistência Social [NOB/SUAS] (2005). Disponível em:
http://www.mds.gov.br/cnas/noticias/politica-e-nobs/nob-suas.pdf
BRASIL. Política Nacional de Assistência Social (2004). Disponível em: http://�� HYPERLINK "http://www.sedest.df.gov.br/sites/300/382/00000877.pdf" \t "_blank" www.sedest.df.gov.br/sites/300/382/00000877.pdf
BRASIL. O SUS de A a Z: garantindo saúde nos municípios. Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde. 3ª ed. Brasília, Editora do Ministério da Saúde, 2009. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/sus_3edicao_completo.pdf
BIBLIOTECA DIGITAL DE TESES E DISSERTAÇÕES (USP)
 
http://www.teses.usp.br/
RELATÓRIOS DOS SEMINÁRIOS NACIONAIS DE PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS (2001-2011)
CFP. Relatório do I Seminário Nacional de Psicologia e Políticas Públicas (2001). Disponível em: 
http://�� HYPERLINK "http://www.crp13.org.br/CFP/1_seminario.pdf" \t "_blank" www.crp13.org.br/CFP/1_seminario.pdf
CFP. Relatório do II Seminário Nacional de Psicologia e Políticas Públicas (2003). Disponível em: 
http://www.pol.org.br/pol/export/sites/default/pol/publicacoes/publicacoesDocumentos/relatorio_politicas_publicas.pdf
 
CFP. Relatório do III Seminário Nacional de Psicologia e Políticas Públicas (2005). Disponível em: 
http://www.pol.org.br/pol/export/sites/default/pol/legislacao/legislacaoDocumentos/3seminario.pdf
CFP. Relatório do IV Seminário Nacional de Psicologia e Políticas Públicas (2007). Disponível em: 
http://www.pol.org.br/pol/export/sites/default/pol/publicacoes/publicacoesDocumentos/politicas_publicas_cartilha.pdf
CFP. Relatório do V Seminário Nacional de Psicologia e Políticas Públicas (2011). Disponível em: 
http://www.pol.org.br/pol/export/sites/default/pol/publicacoes/publicacoesDocumentos/seminarionacional_30-03-11_-_final.pdf
CFP. Resoluções do Conselho Federal de Psicologia. Disponível em: http://www.crpsp.org.br/portal/orientacao/resolucoes.aspx
COIMBRA, C.M.B. Psicologia, Direitos Humanos e Neoliberalismo. Revista de Psicologia Política. Julho.2000, p.139-148. Disponível em: http://www.fafich.ufmg.br/~psicopol/pdfv1r1/Cecilia.pdf
CREPOP: Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas
 
http://crepop.pol.org.br/novo/
 
 
EBSCO RESEARCH DATABASE (disponibilizado para a comunidade da UNIP)
http://www3.unip.br/servicos/biblioteca/base_dados.aspx
 
PEPSIC – PERIÓDICOS ELETRÔNICOS EM PSICOLOGIA 
 
http://pepsic.bvs-psi.org.br/scielo.php
 
 
PORTAL DA PESQUISA – PERIÓDICOS CAPES (disponibilizado para a comunidade da UNIP)  
 
http://www.portaldapesquisa.com.br 
 
 
PROJETO MAXWELL - TESES E DISSERTAÇÕES ON-LINE
http://www.maxwell.lambda.ele.puc-rio.br/cgi-bin/db2www/PRG_0490.D2W/INPUT?CdLinPrg=pt
REVISTAS ELETRONICAS DE ACESSO GRATUITO -TEXTO COMPLETO (UNIFESP)
http://www.unifesp.br/dis/bibliotecas
SCIENTIFIC ELETRONIC LIBRARY ONLINE - SCIELO Brasil  
 
http://www.scielo.br
 
 
TEXTOS COMPLETOS – TESES ENSP-FIOCRUZ
http://portalteses.cict.fiocruz.br/index.php 
TEXTOS E ARTIGOS DISPONÍVEIS ON-LINE
BACELAR, T. As Políticas Públicas no Brasil: heranças, tendências e desafios. In: SANTOS JUNIOR, O. A. [et al.]. (orgs). Políticas Públicas e Gestão Local: programa
interdisciplinar de capacitação de conselheiros municipais. Rio de Janeiro: FASE, 2003. Disponível em: 
http://franciscoqueiroz.com.br/portal/phocadownload/gestao/taniabacelar.pdf
 
BARROS, R.P.; CARVALHO, M. Desafios da Política Social Brasileira. Publicação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada IPEA (2003). Disponível em:
http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/TDs/td_0985.pdf
 
BEHRING, E.R. Fundamentos de Política Social. Serviço Social e Saúde: Formação e Trabalho Profissional, 2000. Disponível em: 
http://www.fnepas.org.br/pdf/servico_social_saude/texto1-1.pdf
BERNARDES, A. G.; GUARESCHI, N. Estratégias de Produção de Si e a Humanização no SUS. Psicologia Ciência e Profissão, v. 27, n. 3, 2007, p. 462-475. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/pdf/pcp/v27n3/v27n3a08.pdf. Acesso em 15/12/2011.
CFP. Revista Psicologia Ciência e Profissão – Diálogos. Ano 3, n. 4, dez/2006. Disponível em http://pol.org.br/publicacoes/materia.cfm?id=153&materia=1079. Acesso em 15/12/2011.GAMA, C. A. P.; KODA, M. Y. Psicologia Comunitária e Programa de Saúde da Família: Relato de uma experiência de estágio. Psicologia Ciência e Profissão, v. 28, n. 2, 2008, p. 418-429. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/pdf/pcp/v28n2/v28n2a15.pdf. Acesso em 15/12/2011.
GOHN, M. G. Empoderamento e participação da comunidade em políticas sociais. Saúde e Sociedade, v. 13, n. 2, mai-ago/2006, p. 20-31. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v13n2/03.pdf. Acesso em 15/12/2011.
LIMA, M. Atuação psicológica coletiva: uma trajetória profissional em unidade básica de saúde. Psicologia em Estudo – Maringá, v. 10, n. 3, set-dez/2005, p. 431-440. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/pe/v10n3/v10n3a10.pdf. Acesso em 15/12/2011.
MALUSCHKE,G.; BUCHER-MALUSCHKE, J.; HERMANNS, K. Direitos humanos e violência: desafios da ciência e da prática. Fortaleza: Fundação Konrad Adenauer, 2004. Disponível em: http://�� HYPERLINK "http://www.kas.de/wf/doc/kas_11889-1522-5-30.pdf?080807173126" \t "_blank" www.kas.de/wf/doc/kas_11889-1522-5-30.pdf?080807173126
MEDEIROS, P. F.; BERNARDES, A. G.; GUARESCHI, N. M. O Conceito de Saúde e suas Implicações nas Práticas Psicológicas. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 21, n. 3, set-dez/2005, p. 263-269. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/ptp/v21n3/a02v21n3.pdf. Acesso em 15/12/2011.
NASCIMENTO, C. A. T; LAZZAROTTO, G. D R.; HOENISCH, J. C. D.; SILVA, M. C. C. & MATOS, R. L. (orgs.). Psicologia e Políticas Públicas: experiências em Saúde
Pública (2004). Disponível em: http://www.crprs.org.br/upload/edicao/arquivo15.pdf
SANTOS, L. M. et al. Grupos de promoção à saúde no desenvolvimento da autonomia, condições de vida e saúde. Revista Saúde Pública, v. 40, n. 2, 2006, p. 346-352. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/rsp/v40n2/28543.pdf. Acesso em 15/12/2011.
SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE. ABC do SUS: Doutrinas e Princípios. Brasília/DF: Ministério da Saúde, 1990. Disponível em http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/files.do?evento=download&urlArqPlc=abc_do_sus_doutrinas_e_principios.pdf. Acesso em 15/12/2011.
SEGRE, M.; FERRAZ, F. C. O Conceito de Saúde. Revista de Saúde Pública, v. 31, n. 5, out/1997, p. 538-42. Disponível em http://www.scielosp.org/pdf/rsp/v31n5/2334.pdf. Acesso em 15/12/2011.
SILVA, L. B. C. A psicologia na saúde: entre a clínica e a política. Revista do Departamento de Psicologia – UFF, v. 17, n. 1, jan-jun/2005, p. 79-92. Disponível em
http://www.scielo.br/pdf/rdpsi/v17n1/v17n1a06.pdf. Acesso em 15/12/2011.
Bons estudos!!!
Conteúdo 2 
MÓDULO 1 - FUNDAMENTOS DAS POLÍTICAS DE ESTADO
Objetivo: Oferecer um panorama histórico geral sobre a constituição do Estado moderno, bem como o percurso culminou na constituição das chamadas "políticas sociais". Vamos apresentar alguns fundamentos teórico-históricos e político-econômicos que estão na base da constituição de alguns modelos de proteção social existentes, discutidos por BEHRING (2000). Além de possibilitar uma experiência de interdisciplinaridade, o texto dá conta de um panorama bastante rico sobre o tema, introduzindo uma perspectiva de leitura que aparecerá novamente em outros textos.
"Como conceito, a política é entendida como forma de atividade ou de práxis humana. Da perspectiva clássica, 'política' (Politikós) é um adjetivo, que tem origem na palavra grega pólis e refere-se a tudo o que diz respeito às coisas da cidade, ou seja, ao que é urbano, público, civil e social. Aristóteles, no século IV a.C., foi o primeiro filósofo a desenvolver um tratado sobre o tema, intitulado Política. Nele, o autor refere-se à política como a arte ou a ciência do governo e apresenta uma tipologia sobre as diversas formas de governar a pólis (a cidade). Na era moderna, esse conceito adquire nova roupagem e, aos poucos, a ideia de política como arte de governar a pólis passa a ser substituída por expressões como 'ciência do Estado' ou 'ciência política'. Na conotação moderna, a política, em contraponto ao termo que tinha como referência a pólis, diz respeito à atividade ou ao conjunto de atividades que, de alguma maneira, faz referência ao Estado. Como tal, o conceito de política está estreitamente vinculado ao de poder. No contexto das políticas públicas, a política é entendida como um conjunto de procedimentos que expressam relações de poder e que se orienta à resolução de conflitos no que se refere aos bens públicos. Em uma palavra, política implica a possibilidade de resolvermos conflitos de uma forma pacífica. Política pública é o processo pelo qual os diversos grupos que compõem a sociedade - cujos interesses, valores e objetivos são divergentes - tomam decisões coletivas, que condicionam o conjunto dessa sociedade. Quando decisões coletivas são tomadas, elas se convertem em algo a ser compartilhado, isto é, em uma política comum. Para compreender a importância da política, como objeto das políticas públicas, pode-se partir das seguintes premissas:
 
1) As sociedades contemporâneas caracterizam-se não apenas pela diferenciação social, mas também por identidades e visões de mundo específicas sobre questões como desenvolvimento e bem-estar, por exemplo.
 
2-) Seus membros têm expectativas diferentes sobre a vida em sociedade, na medida em que suas ideias, valores, interesses e objetivos se distinguem.
 
3-) A natureza complexa das sociedades contemporâneas implica conflito não só de objetivos (fins), mas também dos modos de atingir esses fins (meios).
 
4-) Há, grosso modo, duas formas de resolver os conflitos: pela força (coerção/repressão) ou pela ação política. Esta última (ação política) tem como características principais a ação coletiva (baseada na diversidade de perspectivas sobre fins e meios), a necessidade de aceitação da decisão alcançada e o caráter impositivo da decisão coletiva (enforcement of the law).
 
Assim, políticas públicas são resultantes da atividade política, requerem várias ações estratégicas destinadas a implementar os objetivos desejados e, por isso, envolvem mais de uma decisão política. Uma de suas características principais é que as políticas públicas constituem-se de decisões e ações que estão revestidas da autoridade do poder público." (RODRIGUES, 2011, p.12-14).
 
 
"Em geral, é reconhecido que a existência de políticas sociais é um fenômeno associado à constituição da sociedade burguesa, ou seja, do específico modo capitalista de produzir e reproduzir-se. Evidentemente que não desde os seus primórdios, mas quando se tem um reconhecimento da questão social inerente às relações sociais nesse modo de produção, vis à vis ao momento em que os trabalhadores assumem um papel político e até revolucionário. Tanto que existe certo consenso em torno do final do século XIX como período de criação e multiplicação das primeiras legislações e medidas de proteção social, com destaque para a Alemanha e a Inglaterra, após um intenso e polêmico debate entre liberais e reformadores sociais humanistas. A generalização de medidas de seguridade social no capitalismo, no entanto, se dará no período pós Segunda Guerra Mundial, no qual assiste-se à singular experiência de construção do Welfare State em alguns países da Europa Ocidental - com destaque para o Plano Beveridge(*) (Inglaterra, 1942) -, acompanhada de diversos e variados padrões de proteção social, tanto nos países de capitalismo central, quanto na periferia. Tal variedade, quanto à cobertura mais ou menos universal, padrão de financiamento (redistributivo ou não, contributivo ou não), dentre outros aspectos que poderiam compor uma avaliação desse universo, está relacionada às relações entre as classes sociais e segmentos de classe (ou forças sociais, como aponta Faleiros no seu claro texto de 1986), e condições econômicas gerais, que interferem nas opções políticas e econômicas dos governos. Embora as condições para o surgimento e generalização de políticas sociais tenham o referido tempo histórico, o debate sobre o bem-estar na sociedade, sobre o que fazercom os pobres e - muito especialmente - sobre o papel do Estado nesses processos, precede em muito esse tempo, tornando necessário um breve contato com alguns argumentos clássicos, recorrentes no debate contemporâneo sobre política social." (BEHRING, 2000, p.1-2).
 
"(*) William Henry Beveridge (1879-1963) dirigiu a London School of Economics entre 1919 e 1937. Em 1941 tornou-se presidente do comitê administrativo interministerial encarregado de um exame geral do sistema previdenciário britânico. Daí resultou o Plano Beveridge (1942), que, aplicando as teorias keynesianas de redistribuição de renda, serviu de base para a reforma da estrutura da previdência social na Inglaterra e em vários outros países,difundindo a perspectiva da seguridade social universalizada que articulava a previdência e a assistência social (Sandroni, 1992: 27 e Boschetti, 2000)." (BEHRING, 2000, p.2).
 
Bibliografia Básica: 
BEHRING, E. R. Fundamentos de Política Social. Serviço Social e Saúde: Formação e Trabalho Profissional, 2003. Disponível em: http://www.fnepas.org.br/pdf/servico_social_saude/texto1-1.pdf
CRUZ, L.R. & GUARESCHI, N.M.F. A constituição da assistência social como política pública: interrogações à psicologia. In: CRUZ, L.R.; GUARESCHI, N. (orgs.) Políticas públicas e assistência social: diálogo com as práticas psicológicas. Petrópolis: Vozes, 2009, p.13-40.
 
 
Bibliografia Complementar:
 
BACELAR, T. As Políticas Públicas no Brasil: heranças, tendências e desafios. In: SANTOS J. O. A. [et al.]. (orgs). Políticas Públicas e Gestão Local: Programa interdisciplinar de capacitação de conselheiros municipais. Rio de Janeiro: FASE 2003. Disponível em: http://franciscoqueiroz.com.br/portal/phocadownload/gestao/taniabacelar.pdf
BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N & PASQUINO, G. Dicionário de política. Vol. 1 e 2. Brasília, Editora Universidade de Brasília, 1998. Disponível em: www.cmrj.ensino.eb.br/ensino/notas_aula/2bim2012/8HIS09.pdf
 
RODRIGUES, M. M. A. Políticas públicas. Coleção Folha Explica. São Paulo, Publifolha, 2011.
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MÓDULO 2 - PROMOÇÃO DA SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS
Neste módulo você verá os princípios norteadores da Promoção da Saúde e da Prevenção de Doenças, salientando as diferenças e semelhanças entre elas. 
Diretamente correlacionado ao conteúdo do módulo anterior, este módulo 2 apresentará as sugestões de ações na área da saúde conforme a mudança dos conceitos de saúde ao longo da história. Iniciará com as propostas de Prevenção de Doenças e culminará nas propostas de Promoção de Saúde (estratégias empregadas nos tempos atuais).
Observaremos que a concepção da história natural da doença e a sugestão de Prevenção de Doenças proposta inicialmente por Leavell e Clark (em 1965) sofreram mudanças e/ou adaptações para atingir a atual perspectiva da Promoção da Saúde, na qual esta última aparece como uma das ações específicas em Prevenção Primária da Saúde.
De acordo com Westphal (2006, p. 647):
O moderno conceito de Promoção da Saúde, assim como o desenvolvimento de novas práticas coerentes com suas bases político-ideológicas, vem acontecendo nos últimos dezenove anos, depois da realização da I Conferência Internacional de Promoção da Saúde, em 1986. As discussões iniciais ocorreram nos países desenvolvidos, especialmente no Canadá e nos países da Europa Ocidental, e mais recentemente vem sendo acolhida na América Latina e em outros continentes em desenvolvimento, como um movimento que pode colaborar na recuperação do sentido ético da vida e da saúde.
Os princípios da Promoção da Saúde, assim como o significado desta no contexto atual também são abordados pelos autores acima citados.
Para suas leituras são sugeridas algumas obras, abaixo mencionadas. Spink (2003) aparece como literatura básica para este módulo. Westphal (2006) é autor de um capítulo disponível dentro do livro "Tratado de Saúde Coletiva", de Minayo, Campos e Akerman (2006), cuja leitura trata diretamente do tema deste módulo, sendo interessante enquanto sugestão complementar.  Leser (2002) aparece como sugestão de leitura para aqueles que queiram saber um pouco mais sobre a história natural da doença e as sugestões iniciais da Prevenção de Doenças propostas por Leavell e Clark.
Bibliografia básica: 
 
SPINK, M. J. P. Psicologia Social e Saúde: Práticas, saberes e sentido. 3ª ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2003. Parte I, cap. 2.
 
Bibliografia complementar: 
 
WESTPHAL, M. M. Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças. In: MINAYO, M. C. S; CAMPOS, G. W. S.; AKERMAN, M. (Orgs.) Tratado De Saúde Coletiva.São Paulo/Rio de Janeiro: Editora Hucitec/Editora Fiocruz, 2006. Cap. 19 (p. 635-667).
 
STRAUB, R. O. Psicologia da Saúde. Porto Alegre: ARTMED, 2005, cap. 1 (p. 23-33).
 
LESER, W. et al. Elementos de Epidemiologia Geral. São Paulo: Atheneu, 2002. Cap. 3 (p. 7-12).
 
Após a leitura do texto básico indicado anteriormente, procure responder ao exercício exemplo.
EXERCÍCIO EXEMPLO:
Em 1965, Leavell e Clark descreveram como se dá a história natural de qualquer processo-doença no ser humano. A partir disso, sugeriram o trabalho de prevenção de doenças em três níveis ou fases: PREVENÇÃO PRIMÁRIA, PREVENÇÃO SECUNDÁRIA e PREVENÇÃO TERCIÁRIA. As alternativas abaixo tratam destes três níveis de prevenção. Leia-as e, em seguida, assinale a alternativa que estiver incorreta. 
a)Prevenção primária envolve medidas gerais, educativas que objetivam melhorar a resistência e o bem-estar geral dos indivíduos. 
b)Prevenção secundária trabalha com a reabilitação do indivíduo, visando ao máximo o aproveitamento das capacidades remanescentes do paciente.
c)Todos os três níveis de prevenção envolvem medidas educativas e fiscalização para adoção ou reforço de comportamentos adequados à saúde. 
d)Segundo Leavell e Clark (1965), a fase de prevenção secundária lida diretamente com diagnóstico e tratamento precoces, além de, uma vez instalado o processo de doença, lida também com a aplicação de uma terapêutica adequada para se evitar qualquer lesão ou incapacidade do paciente.
e)Prevenção terciária envolve o trabalho de educação da comunidade para a inclusão de pacientes, trabalhando-se diretamente preconceitos ou tabus relativos a certas doenças e também relativos aos portadores de necessidades especiais.
 
RESOLUÇÃO:
A alternativa correta a ser assinalada é a de letra “b”, visto que traz uma frase com concepção incorreta acerca do assunto tratado (conforme solicitação do enunciado da questão). A prevenção secundária, conforme proposta de Leavell e Clark, prevê ações em prol da limitação da invalidez do indivíduo (ou seja, medidas para seu tratamento). As ações relacionadas à reabilitação do indivíduo são coerentes ao nível de prevenção terciária.
 
Outros exercícios como este se encontram disponíveis para sua resolução, como parte componente deste módulo de estudos. Entre em contato com os mesmos e aproveite para ampliar e/ou verificar seus conhecimentos.
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MÓDULO 3 - SAÚDE MENTAL E SAÚDE COLETIVA
Este módulo trabalhará a noção de Saúde Mental e Saúde Coletiva igualmente influenciadas pelos conceitos de saúde empregados em cada momento histórico. 
Algumas informações trabalhadas nos módulos anteriores serão trazidas para este módulo como contextualização desta nova temática.
Spink (2003) aparece como uma das autoras da literatura básica sugerida para este módulo. Em seu texto, ela comenta sobre a atuação do psicólogo na rede de saúde mental, em termos da necessidade de ressignificação de sua prática profissional conforme as mudanças de conceituação do processo saúde-doença. Menciona dados históricos para a ocorrência desta ressignificação da ação profissional do psicólogo, ocorrida principalmente entre os anos 70 e 90. 
A ressignificação da causalidade na explicação da doença é um dos aspectos importantes comentados por Spink (2003) e Lancetti e Amarante (2006). Segundo estes autores, com a doença passando a serconcebida como um processo multicausal, com determinantes biopsicossociais, há a abertura para a ocorrência da atuação profissional interdisciplinar na área da saúde. Em paralelo, as explicações e ações psicológicas passaram a ter mais espaço, o qual foi ampliado paulatinamente a partir da inserção dos psicólogos inicialmente em hospitais e, posteriormente, em outros locais de atenção à saúde. 
Com a perspectiva da Promoção da Saúde, a determinação social do processo saúde-doença passa a ter uma maior ênfase, propiciando movimentos de inclusão e reintegração social dos indivíduos tidos como “diferentes”. Surge espaço para a luta antimanicomial, a qual permanece como bandeira a ser defendida pelo psicólogo até os momentos atuais.
A seguir estão as sugestões de leituras correlacionadas ao tema deste módulo.
Bibliografia básica: 
 
SPINK, M. J. P. Psicologia Social e Saúde: Práticas, saberes e sentido. 3ª ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2003. Parte I, cap. 9.
 
 
Bibliografia complementar: 
 
MINAYO, M. C. S; CAMPOS, G. W. S.; AKERMAN, M. (Orgs.) Tratado de Saúde Coletiva.São Paulo/Rio de Janeiro: Editora Hucitec/Editora Fiocruz, 2006, cap. 18.
 
MEDEIROS, P. F.; BERNARDES, A. G.; GUARESCHI, N. M. O Conceito de Saúde e suas Implicações nas Práticas Psicológicas. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 21, n. 3, set-dez/2005, p. 263-269. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/ptp/v21n3/a02v21n3.pdf. Acesso em 15/12/2011.
 
SEGRE, M.; FERRAZ, F. C. O Conceito de Saúde. Revista de Saúde Pública, v. 31, n. 5, out/1997, p. 538-42. Disponível em http://www.scielosp.org/pdf/rsp/v31n5/2334.pdf. Acesso em 15/12/2011.
 
SIQUEIRA, A. B. Rompendo a Incabível Prisão: Construindo o Conceito de Saúde Mental. VEREDAS FAVIP/Caruaru, v. 3, n. 1/2, jan-dez/2006, p. 51-58. Disponível em http://veredas.favip.edu.br/index.php/veredas/article/view/49/47. Acesso em 15/12/2011.
 
Após a leitura do texto básico indicado anteriormente, procure responder ao exercício exemplo.
 
EXERCÍCIO EXEMPLO:
(Questão extraída do Provão de Psicologia, 2003) Na segunda metade do século XX, operaram-se importantes desenvolvimentos no tocante à assistência à enfermidade mental. Apoiados em experiências concretas realizadas em diversos países (como as comunidades terapêuticas na Inglaterra, a psicoterapia institucional na França, a psiquiatria democrática na Itália, entre outros), tais desenvolvimentos promoveram a substituição das práticas de assistência psiquiátrica tradicional, gerando a fundação do campo da “saúde mental” e dos paradigmas “antimanicomial” ou da “desinstitucionalização da doença mental”. Em relação a este novo paradigma, o conjunto de princípios e procedimentos de intervenção que melhor o representa é: 
a)Compreensão da enfermidade mental em seu contexto sócio-político-cultural; crítica à hegemonia do modelo médico-psiquiátrico; transformação das relações de poder entre instituição e os sujeitos; fomentação da sociabilidade de grupo e da inclusão social; importância do trabalho interdisciplinar.
b)Desospitalização e redução do período de internação psiquiátrica; crescente psiquiatrização dos problemas sociais; extensão e modernização da psiquiatria; expansão da ação medicalizante; importância do trabalho interdisciplinar.
c)Crítica ao arcaísmo do hospital psiquiátrico; instrumentalização e tecnicização das relações humanas; melhoria das condições materiais do hospital psiquiátrico; atenuação da ruptura hospital-mundo exterior; racionalização administrativa e financeira dos equipamentos de saúde.
d)Atenuação da ruptura hospital-mundo exterior; racionalização administrativa e financeira dos equipamentos de saúde; instrumentalização e tecnicização das relações humanas; redução dos problemas subjetivos à sua causalidade social; especialização das técnicas de intervenção.
e)Complementaridade entre serviços extra-hospitalares e o hospital; difusão, especialização e hierarquização dos serviços psiquiátricos na comunidade; expansão da ação medicalizante; difusão capilar dos mecanismos de controle social na comunidade; importância do trabalho interdisciplinar.
 
RESOLUÇÃO:
A alternativa correta a ser assinalada é a de letra “a”, uma vez que traz os princípios e procedimentos de intervenção coerentes com o novo paradigma relacionado à concepção de saúde mental.
Outros exercícios como este se encontram disponíveis para sua resolução, como parte componente deste módulo de estudos. Entre em contato com os mesmos e aproveite para ampliar e/ou verificar seus conhecimentos.
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MÓDULO 4 - POLÍTICAS DE SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
Neste módulo serão apresentados os modelos de políticas de saúde pública utilizados no Brasil e no mundo ao longo da história. Vocês verão que tais modelos sofreram influências das concepções de saúde-doença vigentes em cada época, culminando, no Brasil, no modelo atual de política pública, o qual leva em conta a concepção biopsicossocial de saúde-doença (coerente com a proposta da OMS). Este modelo oficial público de atenção à saúde vigente em todo o território brasileiro é denominado de Sistema Único de Saúde (ou SUS).
Os autores Vasconcelos e Pasche (2006, p. 531) definem o SUS como:
(...) um arranjo organizacional do Estado brasileiro que dá suporte à efetivação da política de saúde no Brasil, e traduz em ação os princípios e diretrizes desta política. Compreende um conjunto organizado e articulado de serviços e ações de saúde, e aglutina o conjunto das organizações públicas de saúde existentes nos âmbitos municipal, estadual e nacional, e ainda os serviços privados de saúde que o integram funcionalmente para a prestação de serviços aos usuários do sistema, de forma complementar, quando contratados ou conveniados para tal fim.
Foi instituído com o objetivo de coordenar e integrar as ações de saúde das três esferas de governo e pressupõe a articulação de subsistemas verticais (de vigilância e de assistência à saúde) e subsistemas de base territorial – estaduais, regionais e municipais – para atender de maneira funcional às demandas por atenção à saúde.
O SUS foi regulamentado no Brasil em 1990, a partir das leis n° 8.080 e n° 8.142 (sancionadas nesta data pelo então presidente da república). 
Sobre este sistema, é importante que você conheça como se deu a sua regulamentação, quais são os princípios e diretrizes que o sustentam, assim como quais são os seus objetivos, atribuições e competências. A abrangência e as dimensões deste sistema, como ele é financiado, como se dá o exercício da participação social e da participação do setor privado em sua sistemática também aparecem como assuntos essenciais relacionados a esta temática. 
Compreender o SUS enquanto política de saúde pública brasileira e refletir sobre os desafios atuais e formas para se perpetuar esta política são de fundamental importância para o psicólogo e para o aluno de graduação em Psicologia (que será um futuro psicólogo brasileiro).
Entre em contato com o que o Ministério da Saúde e a autora Spink (2007) abordam sobre este assunto: ambos aparecem como literatura básica deste módulo.
Eis as sugestões de leituras correlacionadas ao tema deste módulo:
Bibliografia Básica: 
 
Site do Ministério da Saúde (http://portal.saude.gov.br/saude/).
 
SPINK, M. J. P. Psicologia Em Diálogo Com o SUS: Prática Profissional e Produção Acadêmica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007. Cap. 1, parte 2 e 3.
 
 
Bibliografia complementar: 
 
BERNARDES, A. G.; GUARESCHI, N. Estratégias de Produção de Si e a Humanização no SUS. Psicologia Ciência e Profissão, v. 27, n. 3, 2007, p. 462-475. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/pdf/pcp/v27n3/v27n3a08.pdf. Acesso em 15/12/2011.
DE MARCO, M. A. Do Modelo Biomédico ao Modelo Biopsicossocial: um projeto de educação permanente. Revista Brasileira de Educação Médica, v. 30, n. 1, jan-abr/2006, p. 60-72. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/rbem/v30n1/v30n1a10.pdf. Acesso em 15/12/2011.
SECRETARIANACIONAL DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE. ABC do SUS: Doutrinas e Princípios. Brasília/DF: Ministério da Saúde, 1990. Disponível em http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/files.do?evento=download&urlArqPlc=abc_do_sus_doutrinas_e_principios.pdf. Acesso em 15/12/2011.
VASCONCELOS, C. M.; PASCHE, D. F. O Sistema Único de Saúde In: MINAYO, M. C. S; CAMPOS, G. W. S.; AKERMAN, M. (Orgs.) Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo/Rio de Janeiro: Editora Hucitec/Editora Fiocruz, 2006. Parte IV, cap. 16.
 
Seguem, também, sugestões de dois filmes que podem servir de ilustração para o tema deste módulo. São eles:
1)SICKO – S.O.S. Saúde. Documentário. EUA, 2007. 113 min. 
Apesar deste filme retratar o sistema de saúde americano, ele se mostra interessante por abordar diferentes políticas de saúde pública mundiais. Pode ser um ponto de partida para a comparação entre a política de saúde pública brasileira e as políticas de saúde empregadas por outros países.
2)SONHOS TROPICAIS. Drama. Brasil, 2002. 126 min. 
Este filme conta a história da saúde pública no Brasil, tendo como ponto de partida o retorno ao país do médico sanitarista Oswaldo Cruz. Apresenta-se como um filme bastante ilustrativo da história das políticas de saúde pública brasileiras.
 
Após a leitura dos textos básicos indicados anteriormente, procure responder ao exercício exemplo.
EXERCÍCIO EXEMPLO:
Em artigo no jornal Folha de São Paulo, publicado em 19/01/07, Raul Cutait (membro da Academia Nacional de Medicina) comentou: 
"Desde a constituição do SUS (Sistema Único de Saúde), em 1988, houve consideráveis avanços em diversas áreas das atenções de saúde no nosso país, embora o objetivo de assistência com universalidade e eqüidade ainda esteja longe de ser alcançado, em decorrência da clássica tríade: financiamento insuficiente, gestão ineficaz e treinamento inadequado de recursos humanos."
Leia atentamente as alternativas abaixo, assinalando a alternativa correta.
a)Além da universalidade e equidade, os princípios que conferem ampla legitimidade ao SUS são: territorialidade e prevenção.
b)Além da universalidade e equidade, os princípios que conferem ampla legitimidade ao SUS são: integralidade e direito à informação.
c)Além da universalidade e equidade, os princípios que conferem ampla legitimidade ao SUS são: centralização e integralidade.
d)Além da universalidade e equidade, os princípios que conferem ampla legitimidade ao SUS são: integralidade e privatização.
e)Além da universalidade e equidade, os princípios que conferem ampla legitimidade ao SUS são: promoção de saúde e centralização.
 
RESOLUÇÃO:
A alternativa correta a ser assinalada para esta questão é a de letra “b”, pois, além da universalidade e equidade, os demais princípios que conferem ampla legitimidade ao SUS são a integralidade e o direito à informação. As demais alternativas apresentam pelo menos um dos princípios listados que não se aplicam à concepção do SUS.
Outros exercícios como este se encontram disponíveis para sua resolução, como parte componente deste módulo de estudos. Entre em contato com os mesmos e aproveite para ampliar e/ou verificar seus conhecimentos.
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MÓDULO 5 - PSICOLOGIA DA SAÚDE (CONTEXTUALIZAÇÃO DA ÁREA DE SABER E DE ATUAÇÃO)
Este módulo de estudos tratará da Psicologia da Saúde enquanto área de saber e de atuação.
A autora principal deste módulo será Mary Jane Spink (2003), a qual comenta que:
Falar da psicologia da saúde como novo campo de saber parece ser, à primeira vista, uma temeridade. Afinal, os aspectos psicológicos da sáude/doença vêm sendo discutidos desde longa data e os psicólogos já há muito tempo vêm marcando presença na área de saúde mental. Entretanto, mudanças recentes na forma de inserção dos psicólogos na saúde e a abertura de novos campos de atuação vêm introduzindo transformações qualitativas na prática que requerem, por sua vez, novas perspectivas teóricas. É isto, pois, que nos permite afirmar que nos estamos defrontando com a emergência de um novo campo de saber.
Partimos, assim, da constatação de que a psicologia, em um primeiro momento, entra para o rol das profissões ditas “da saúde” através da aplicação de know-how técnico – derivado da experiência clínica – sem a contrapartida do questionamento desta transposição de técnicas de uma esfera para outra. Aos poucos, entretanto, o saber acumulado na prática, a necessidade de contextualizar esta prática e a própria ampliação no número de psicólogos envolvidos na área determinam o surgimento de condições apropriadas para a estruturação de uma psicologia da saúde. Campo esse que, por situar as questões da saúde na interface entre o individual e o social, configura-se como uma área de especialização da psicologia social.
(SPINK, 2003, p. 29)
Como se dá o saber psicológico correlacionado às temáticas vinculadas ao continuum saúde-doença, com a interface entre o individual e social, mencionada por Spink (2003), serão os tópicos centrais de reflexão deste módulo de estudos.
Em seus estudos, concentre-se na definição e delimitação da área e nos objetivos da Psicologia da Saúde enquanto área de saber e de atuação.
A seguir estão as sugestões de leituras correlacionadas ao tema deste módulo.
 
Bibliografia Básica: 
SPINK, M. J. P. Psicologia Social E Saúde: Práticas, Saberes E Sentido. 3ª ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2003. Parte I, cap. 1 e cap. 4.
 
Bibliografia Complementar: 
CFP. Revista Psicologia Ciência e Profissão – Diálogos. Ano 3, n. 4, dez/2006. Disponível em http://pol.org.br/publicacoes/materia.cfm?id=153&materia=1079. Acesso em 15/12/2011.
 
STRAUB, R. O. Psicologia da Saúde. Porto Alegre: ARTMED, 2005, cap. 1.
 
 
Após a leitura dos textos básicos indicados anteriormente, procure responder ao exercício exemplo.
 
EXERCÍCIO EXEMPLO:
Spink (2003) diz que, ao abordar as contribuições possíveis da psicologia social para a compreensão do processo de adoecimento e das práticas adotadas para a prevenção deste adoecer, sua cura ou a promoção de saúde, parte de uma concepção psicossocial. Esta concepção é fruto de todo um questionamento que inaugura, de forma incisiva, uma nova epistemologia nas ciências sociais. Sobre tal concepção, assinale a alternativa incorreta:
a) Consiste em uma tentativa de desmontar o arcabouço epistemológico de retórica da verdade pautada pela razão científica, enfatizando, em marcada oposição a esta postura, a natureza construída da realidade social.
b) O discurso e a própria prática científica, infelizmente, não podem ser eles próprios objetos de uma análise social.
c) A consequência mais visível desta postura é a adoção necessária de uma perspectiva historicista, dado que “toda produção que emana de seres históricos tem as condições de sua produção nelas incorporadas.
d) A ótica construtivista acaba gerando uma visão mais integrada e compreensiva das ciências sociais, sendo a fragmentação atual em disciplinas relativamente estanques vista igualmente como produto de uma construção específica, historicamente datada, de ciência.
e) Cada vez mais se torna imprescindível cruzar e recruzar fronteiras disciplinares em um processo contínuo de desterritorialização.
 
RESOLUÇÃO:
A alternativa correta a ser assinalada para esta questão é a de letra “b”, uma vez que apresenta uma concepção errônea e totalmente contrária à defendida pela autora Mary Jane Spink.
Outros exercícios como este se encontram disponíveis para sua resolução, como parte componente deste módulo de estudos. Entre em contato com os mesmos e aproveite para ampliar e/ou verificar seus conhecimentos.
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MÓDULO 6 - PSICOLOGIA DA SAÚDE (FORMAÇÃO PROFISSIONAL, PERSPECTIVAS E DESAFIOS)
O módulo anterior (de número 5) contextualizou a Psicologia da Saúde enquanto área de saber e de atuação. Este módulo atual, de número 6, continuará a tratar da Psicologia da Saúde, no entanto será a partir da reflexão sobre a formação profissional do psicólogo paraatuar nesta área e as perspectivas e/ou desafios existentes nesta inserção profissional.
 
Leia o que Spink (2003) fala sobre a formação do psicólogo para atuação em instituições de saúde:
 
Discutir a formação necessária para a inserção institucional do psicólogo na área da saúde exige um momento anterior de reflexão sobre as especificidades desta prática. Reflexão esta que, necessariamente, deverá começar pelo estabelecimento de um vocabulário comum, desenvolvido a partir de uma definição mais rigorosa de conceitos utilizados.
 
A primeira confusão a ser desfeita, neste sentido, é referente ao emprego do termo instituição. Termo este que é utilizado no nosso quotidiano profissional tanto para referirmo-nos aos sistemas de normas que estruturam um grupo social, regulam sua vida e seu funcionamento, quanto para indicar um estabelecimento, uma organização, ou associação instituída para a promoção de um determinado objetivo. Ou seja, simultaneamente, às normas que sobredeterminam as relações concretas ao nível de um estabelecimento específico, digamos um hospital geral, e ao hospital propriamente dito, como organização e como localização material de práticas e relações sociais. (...)
 
A atuação do psicólogo como terapeuta é um dos mecanismos possíveis de manutenção da ordem institucional e, por isso mesmo, a compreensão dos processos de institucionalização é passo essencial na formação para a prática nas chamadas instituições de saúde. Compreensão necessária, mesmo quando o psicólogo visa apenas um trabalho voltado ao paciente, seja este um indivíduo ou grupo.
Esta observação prende-se a um segundo nível de confusão sobre o que vem a ser um trabalho em instituições de saúde: confusão esta que se refere ao nível de atuação desejado e/ou possível. O psicólogo tem dois níveis de atuação possíveis: trabalhar com a instituição como totalidade ou trabalhar com o paciente que é cliente da instituição.
(SPINK, 2003, p. 132-133)
 
Esse dilema exposto por Spink (2003) sobre a forma de atuação do psicólogo em instituições de saúde propicia discussões sobre qual a formação adequada deste profissional para uma atuação qualificada nesta área. Formação esta que se distancia do modelo clínico tradicional (individualista) e, necessariamente, exige um redirecionamento do psicólogo em busca de uma clínica ampliada, com um enfoque social, com vistas ao conceito biopsicossocial de saúde.
Em seus estudos, concentre-se nas argumentações sobre a formação profissional, perspectivas e desafios da atuação em Psicologia da Saúde. Procure refletir criticamente sobre estes temas.
Como sugestão: procure conhecer o que trata a Psicologia Positiva e qual a proposta de interface entre ela e a Psicologia da Saúde.
A seguir estão as sugestões de leituras correlacionadas ao tema deste módulo.
 
Bibliografia Básica: 
SPINK, M. J. P. Psicologia Social E Saúde: Práticas, Saberes E Sentido. 3ª ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2003. Parte II, cap. 7.
Bibliografia Complementar: 
CFP. Revista Psicologia Ciência e Profissão – Diálogos. Ano 3, n. 4, dez/2006. Disponível em http://pol.org.br/publicacoes/materia.cfm?id=153&materia=1079. Acesso em 15/12/2011.
 
ÜCKER, P. et al. Psicologia da Saúde e Psicologia Positiva: Perspectivas e Desafios. Psicologia Ciência e Profissão, v. 27, n. 4, 2007, p. 706-717. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/pdf/pcp/v27n4/v27n4a11.pdf. Acesso em 15/12/2011.
SALIBA, O. et al. Responsabilidade do profissional de saúde sobre a notificação de casos de violência doméstica. Revista Saúde Pública, v. 41, n. 3, 207, p. 472-477. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/rsp/v41n3/5805.pdf. Acesso em 15/12/2011.
 
STRAUB, R. O. Psicologia da Saúde. Porto Alegre: ARTMED, 2005. Epílogo.
 
Após a leitura dos textos básicos indicados anteriormente, procure responder ao exercício exemplo.
EXERCÍCIO EXEMPLO:
 
O I Fórum Nacional de Psicologia e Saúde Pública, que aconteceu do dia 20 a 22 de outubro de 2007, em Brasília, terminou com a certeza de que existe um extenso campo para a atuação do psicólogo no Sistema Único de Saúde, Mas, também se confirmou a suspeita de que para que a profissão possa contribuir na Promoção à Saúde do usuário do SUS, é preciso qualificar a prestação de serviço a partir da formação dos psicólogos (Jornal do CRP, jan/mar de 2007). Sobre a Promoção da Saúde e Psicologia podemos afirmar que:
a)As intervenções, vistas do ponto de vista biopsicossocial, devem atuar sobre os determinantes sócio-culturais do processo de adoecimento.
b)A Promoção da Saúde é uma medida de prevenção secundária e corresponde à prevenção das doenças (físicas e psíquicas).
c)As intervenções psicológicas na Promoção da Saúde devem pautar-se em um conceito amplo e multideterminado de saúde/doença. 
d)A atuação dos psicólogos na Promoção da Saúde está vinculada exclusivamente às campanhas médicas e no trabalho em equipe multidisciplinar. 
e)A formação e prática profissional do psicólogo da saúde não pressupõe conhecimentos acerca da promoção da saúde e da saúde pública.
 
RESOLUÇÃO:
A alternativa correta a ser assinalada para esta questão é a de letra “c”, uma vez que apresenta a concepção adequada da Promoção da Saúde (considerando um conceito amplo e multideterminado do processo saúde-doença). A formação qualificada dos profissionais psicólogos para atuação em prol da Promoção da Saúde implica na busca de conhecimento sobre todos os aspectos que possibilitarão esta multicausalidade.
Outros exercícios como este se encontram disponíveis para sua resolução, como parte componente deste módulo de estudos. Entre em contato com os mesmos e aproveite para ampliar e/ou verificar seus conhecimentos.
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MÓDULO 7 - ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO EM SAÚDE PÚBLICA (COMUNIDADE, PSF E UBS)
Neste módulo de número 7, estudaremos as possibilidades de atuação do psicólogo no contexto de saúde pública, com ênfase na atuação em Psicologia Comunitária, na Estratégia de Saúde da Família (ESF) e em Unidades Básicas de Saúde (UBS).
 
Moré e Macedo (2006) redigiram um livro a partir de uma proposta de intervenção realizada pelas autoras, levando-se em conta o contexto comunitário e as histórias de vida dos constituintes desta comunidade. Conforme comentam, estas autoras utilizaram o ambiente da Unidade Básica de Saúde como espaço de acesso à comunidade e investiram:
 
(...) na construção de um modelo de atenção à população dos serviços públicos voltada para a demanda, ou seja, focada no pedido do consultante, com vistas a, com ele, constituir possibilidades, alternativas para as situações difíceis, muitas vezes de impasse, em que se encontra.
Para tanto, o profissional não se coloca como especialista nesta ou naquela técnica ou faixa etária. Mas, guiado pela escuta atenciosa e respeitosa, vai procurar no diálogo construir os significados do pedido e buscar no seu arsenal teórico e instrumental a melhor maneira de responder à solicitação do cliente – não paciente, pois ele é parte ativa da busca de respostas. Esse profissional trabalha as relações de forma a promover a autodeterminação das pessoas, buscando desenvolver uma atitude de esperança na própria capacidade de resolver as situações que elas enfrentam cotidianamente.
(...)
A necessidade de atenção para as famílias, hoje, já é unanimidade. No mínimo, a criação do Programa Saúde da Família (PSF) mostrou quão benéfico pode ser para a população o exercício de uma medicina generalista, com princípios básicos de higiene, alimentação, cuidados com a saúde em geral, como atitude preventiva de promoção da saúde. A ação dos agentes de saúde pública tem mostrado que orientar a população com tais noções básicas pode ser extremamente eficaz na diminuição das doenças, da mortalidade infantil, do agravamento das doenças crônicas, em todas as idades, além de fazer com que as pessoas sintam-se cuidadas pelo poder público como cidadãos de direitos, que têm alguma importância nessa nossasociedade tão desigual, já que são força de trabalho, exército de reserva.
Certa preocupação com a saúde coletiva tem mobilizado os setores municipais e estaduais e vários projetos de treinamento e capacitação têm sido desenvolvidos em grande número de estados e municípios, aos técnicos e aos médicos.
Tem mudado, portanto, pelo menos de forma incipiente, o panorama da atenção à população que sempre nos preocupou e que tem sido uma meta. Com essa abertura na lei que instituiu o PSF, há mais espaço para a constituição de equipes multidisciplinares, incluindo nela, além dos profissionais de saúde, da assistência social e burocráticos, os profissionais treinados numa visão mais ampla da doença. Aquele que encara não a doença, mas o “doente”, ou melhor, o queixoso, o que vem buscar ajuda, nem sempre com sintomas orgânicos, ainda que psicossomáticos.
Quem é esse profissional? É o profissional “psi”. Aquele que é sensível ao sofrimento do outro como sintoma global de que algo não vai bem em sua vida. (...)
(MORÉ & MACEDO, 2006, p. 15-16).
 
Para estas autoras, a necessidade de se conhecer a demanda e propor intervenções adequadas a ela (que, necessariamente serão diferentes de cliente para cliente e de comunidade para comunidade) se faz necessária na atuação em saúde pública. E o profissional psicólogo também precisa se adequar a esta proposta, atuando, inclusive como mediador entre comunidade e demais profissionais de saúde.
 
Para o estudo deste módulo, conheça o modelo de intervenção psicológica em saúde pública proposto pro Moré e Macedo (2006) e reflita sobre a importância do reconhecimento da comunidade, do contexto e da realidade. Entre em contato com a Estratégia de Saúde da Família/Programa de Saúde da Família (sua história e caracterização no Brasil, sobre a participação popular em sua própria saúde e o papel do psicólogo na ESF, sobre a equipe de saúde da família e suas atribuições). Procure exemplos de atuação multi/interdisciplinar na ESF. E, para finalizar seus estudos, busque informações sobre a caracterização da atuação multi/interdisciplinar em Unidades Básicas de Saúde, sobre o papel do psicólogo em UBS, além de exemplos de atuação psicológica neste contexto de saúde pública. A literatura complementar sugerida neste módulo para servir para ilustrar exemplos de atuação em ESF  e UBS, portanto, se possível, procure entrar em contato com ela.
 
Eis as sugestões de leituras correlacionadas aos temas deste módulo.
 
Bibliografia Básica: 
MORÉ, C. L. O. O.; MACEDO, R. M. S. A Psicologia Na Comunidade: Uma Proposta De Intervenção. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006, cap. III.
 
SPINK, M. J. P. Psicologia Em Diálogo Com o SUS: Prática Profissional e Produção Acadêmica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007. Cap. 1, parte 4; Caps. 2 e 3.
 
 
Bibliografia Complementar:
GAMA, C. A. P.; KODA, M. Y. Psicologia Comunitária e Programa de Saúde da Família: Relato de uma experiência de estágio. Psicologia Ciência e Profissão, v. 28, n. 2, 2008, p. 418-429. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/pdf/pcp/v28n2/v28n2a15.pdf. Acesso em 15/12/2011.
 
GOHN, M. G. Empoderamento e participação da comunidade em políticas sociais. Saúde e Sociedade, v. 13, n. 2, mai-ago/2006, p. 20-31. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v13n2/03.pdf. Acesso em 15/12/2011.
 
LIMA, M. Atuação psicológica coletiva: uma trajetória profissional em unidade básica de saúde. Psicologia em Estudo – Maringá, v. 10, n. 3, set-dez/2005, p. 431-440. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/pe/v10n3/v10n3a10.pdf. Acesso em 15/12/2011.
 
Referências Técnicas para Atuação em CRAS/SUAS – CREPOP – 2008. Disponível em http://crepop.pol.org.br/novo/cat/publicacoes/documentos-de-referencia. Acesso em 31/10/2011.
 
Referências Técnicas para a Prática do(a) Psicólogo(a) nos Programas de DST e AIDS – CREPOP - 2008. Disponível em http://crepop.pol.org.br/novo/cat/publicacoes/documentos-de-referencia. Acesso em 31/10/2011.
 
SANTOS, L. M. et al. Grupos de promoção à saúde no desenvolvimento da autonomia, condições de vida e saúde. Revista Saúde Pública, v. 40, n. 2, 2006, p. 346-352. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/rsp/v40n2/28543.pdf. Acesso em 15/12/2011.
 
Saúde do Trabalhador no Âmbito da Saúde Pública: referências para a atuação dos psicólogos – CREPOP – 2008. Disponível em http://crepop.pol.org.br/novo/cat/publicacoes/documentos-de-referencia. Acesso em 31/10/2011.
 
 
Após a leitura do texto básico indicado anteriormente, procure responder ao exercício exemplo.
 
EXERCÍCIO EXEMPLO:
Leia com atenção as afirmativas abaixo, atribuindo “V” para a alternativa verdadeira e “F” para a falsa. Em seguida, justifique a sua resposta.
 
Conhecer o contexto e a história da comunidade na qual o psicólogo realizará seu trabalho 
é de certo modo:
a) ( ) entrar em contato com discrepâncias, questionamentos conflitos e isto pouco contribuirá para o trabalho efetivo do psicólogo nesta comunidade; pois redundará apenas em angústias que são inerentes a qualquer atividade profissional do psicólogo;
b) ( ) reconhecer as características da demanda e a realidade na qual trabalha; isto contribuirá significativamente para a efetivação e qualidade do seu trabalho; estes aspectos são essenciais para qualquer trabalho a ser desenvolvido em uma comunidade.
 
RESOLUÇÃO:
Para a resolução correta desta questão, você deverá atribuir “F” para a alternativa “a” e “V” para a alternativa “b”. Como justificativam, espera-se que você comente que a alternativa “a” apresenta um modelo descontextualizado na prática de Psicologia, que desconsidera a realidade na qual a pessoa está inserida – a realidade da comunidade a ser atendida, demandante dos seus serviços. Este modelo descontextualizado levará à “construção” de uma prática inócua, inoperante e impeditiva de construção de sentidos e significações da comunidade, oficializadora do discurso da manutenção e da vitimização.
Outros exercícios como este se encontram disponíveis para sua resolução, como parte componente deste módulo de estudos. Entre em contato com os mesmos e aproveite para ampliar e/ou verificar seus conhecimentos.
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MÓDULO 8 - ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO EM SAÚDE PÚBLICA (PSICOLOGIA HOSPITALAR)
O módulo atual, de número 8, continuará com a apresentação da atuação do psicólogo em saúde pública, no entanto se diferenciará do módulo anterior, por apresentar as especificidades da atuação em Psicologia Hospitalar.
 
No Brasil, a partir de 1940, a figura do Hospital ganha considerado destaque, devido à disseminação do modelo clínico curativo e assistencialista de saúde (coerente com as políticas públicas de saúde da época). Com este destaque, a concepção de assistência em saúde passa a ser vinculada diretamente à figura do hospital (como o ambiente restrito à atuação qualificada em saúde). O psicólogo, por sua vez, se insere no contexto hospitalar a partir da atuação da Dra. Mathilde Neder, na década de 70 (no Hospital das Clínicas – Setor de Ortopedia – da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo).
 
Também no nosso país, há um dilema entre as denominações “Psicologia Hospitalar” e Psicologia da Saúde”, que abre precedente para comentários na introdução deste módulo.
 
A área da Psicologia da Saúde é reconhecida e consolidada mundialmente. Seu surgimento oficial se dá pela criação da divisão 38, em 1979, pela APA (American Psychological Association), divisão, esta, intitulada: Health Psychology. A partir daí, os objetivos de atuação e produção científica nesta área foram traçados e considerados internacionalmente.
 
A Psicologia Hospitalar é uma área de especialização apenas considerada no território brasileiro. Nos outros países, considera-se a especialização em Psicologia da Saúde, na qual a Psicologia Hospitalar entraria como uma subdivisão da Psicologia da Saúde, tendo, como especificidade, a atuação no ambiente físico hospitalar.
 
Conhecer ahistória e caracterização da Psicologia Hospitalar enquanto área de atuação, o papel do psicólogo em hospitais (com ênfase na atuação frente à pessoa atendida, à família e à equipe de profissionais), a importância da humanização em ambientes médicos aparecem como tópicos essenciais deste módulo de estudos.
 
Procure, também, buscar exemplos de atuação do psicólogo em contexto hospitalar, como forma de ilustração das possibilidades de intervenção psicológica nesta subárea específica da Psicologia da Saúde.
 
Eis as sugestões de leituras correlacionadas aos temas deste módulo:
Bibliografia Básica: 
ANGERAMI-CAMON, V. A. (Org.) PsicologiaDa Saúde: Um Novo Significado Para A Prática Clínica.2ª ed. rev. e ampl. São Paulo: Ed. Cengage Learning, 2010.
 
BAPTISTA, M. N; DIAS, R. R. Psicologia Hospitalar: teoria, aplicações e casos clínicos. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
 
Bibliografia Complementar:
CARVALHO, D. B. et al. Como se Escreve, no Brasil, a História da Psicologia no Contexto Hospitalar? Estudos e Pesquisas em Psicologia, v. 11, n. 3, 2011, p. 1005-1026. Disponível em http://www.revispsi.uerj.br/v11n3/artigos/pdf/v11n3a16.pdf. Acesso em 15/12/2011.
 
GRUBTS, S.; GUIMARÃES, L. A. M. (Orgs.) Psicologia Da Saúde – Especificidades E Diálogo Interdisciplinar. 1ª ed. Rio de Janeiro: Vetor Editora, 2007.
 
PERES, R. S. et al. O Trabalho em Equipe no Contexto Hospitalar: Reflexões a Partir da Experiência de um Programa de Residência Multiprofissional em Saúde. Em Extensão, v. 10, n.1, 2011, p. 113-120. Disponível em http://www.revistadeextensao.proex.ufu.br/include/getdoc.php?id=1118&article=455&mode=pdf. Acesso em 15/12/2011.
 
 
Após as leituras indicadas anteriormente, procure responder ao exercício exemplo.
EXERCÍCIO EXEMPLO:
O tratamento psicológico no hospital com pacientes internados pode acarretar importantes benefícios terapêuticos e vantagens. Considerando esta realidade, atribua verdadeiro (V) ou falso (F) para as alternativas a seguir: 
a) ( ) A Psicologia Hospitalar têm garantido justificativas plausíveis à sua inserção no hospital geral, orientando sua prática à minimização do sofrimento causado pela hospitalização e por eventuais seqüelas emocionais decorrentes deste processo, assim como na busca pela humanização das relações travadas neste contexto.
b) ( ) A atuação no contexto multi e interdisciplinar deve ser coordenada, interativa e integrativa entre os diferentes profissionais envolvidos com o paciente, apresentando uma contribuição de qualidade e humanização do atendimento, bem como, uma contribuição científica e metodológica de cada área do saber humano.
c) ( ) Na realidade do hospital geral não é frequente a presença de pacientes com transtornos psiquiátricos como a depressão e os transtornos ansiosos por exemplo. Nestes casos, os pacientes são encaminhados para receberem a assistência em hospitais que contam com profissionais capacitados para trabalharem com este tipo de demanda. 
d) ( ) O psicólogo que atua no hospital promove atendimento e prestação de serviços a nível secundário e a nível terciário da atenção à saúde, sendo que a nível primário fica sobre responsabilidade do Programa Saúde da Família (PSF).
e) ( ) O trabalho da psicologia hospitalar inserida neste contexto propicia ao paciente uma melhor adesão ao tratamento médico, recuperação mais rápida e, conseqüentemente, menor tempo de permanência no hospital, menor utilização de serviços médicos e, por conseguinte, redução de custos com assistência médica.
 
RESOLUÇÃO:
Para a resolução correta desta questão, você deverá atribuir “VVFFV” às alternativas “a” a “e”, respectivamente. Neste sentido, as alternativas “c” e “d” são consideradas falsas. Referente à alternativa “c”, considere que, na realidade hospitalar, é frequente , sim, a presença de pacientes com transtornos psiquiátricos e os profissionais psicólogos que atuam no contexto hospitalar devem estar preparados para atuar com esta demanda, pois, muitas vezes, não há possibilidade de encaminhamento destes para outros setores/profissionais especializados. Já, para a alternativa “d”, considere que o psicólogo hospitalar também poderá promover ações de atenção primária à saúde, não ficando restrito apenas às ações de atenção secundária e terciária à saúde.
Outros exercícios como este se encontram disponíveis para sua resolução, como parte componente deste módulo de estudos. Entre em contato com os mesmos e aproveite para ampliar e/ou verificar seus conhecimentos.

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