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TXXIV Larissa Cardeal 7. HEMOTERAPIA TXXIV Larissa Cardeal - 45% do volume sanguíneo é composto pelas células sanguíneas, o restante é formado pelo plasma sanguíneo (porção líquida) - a partir dos 70a a hematopoiese é desacelerada, dificultando a reposição do paciente doador da quantidade sanguínea que foi doada - pode-se doar uma única vez para ajudar um paciente ou pode-se doar com frequência maior TXXIV Larissa Cardeal - necessidade de absorção de Fe pelos alimentos para que haja reposição adequada > mulheres demoram mais pela perda sanguínea na menstruação - NAT é o PCR - o fracionamento é realizado na centrífuga refrigerada > 1º ciclo: retirada do concentrado de hemácias, restando o plasma na bolsa (rico em plaquetas) > 2º ciclo: retirada do concentrado de plaquetas, resta o plasma fresco congelado > 3º ciclo: retirada do crioprecipitado – nem sempre feita pela baixa necessidade - uma doação pode ajudar até 4 pacientes - tempo de meia vida das hemácias é de 120 dias; tempo de meia vida das plaquetas é de 10 dias - cada componente do sangue tem sua forma de armazenamento ideal, devendo-se manter a viabilidade terapêutica - o sangue é perecível e pode ser meio de cultura > passado o prazo de validade, deve ser descartado TXXIV Larissa Cardeal - doação de sangue por aférese > sangue doado vai direto para uma máquina que realiza esse fracionamento de forma autônoma, separa o que há necessidade e o restante retorna ao paciente doador > no exemplo: paciente fez doação de plaquetas por aférese > vantagem: permite coleta maior do que se necessita e devolve-se o restante - mais utilizada para coleta de plaquetas - componentes sanguíneos que podem ser processados pela indústria farmacêutica > a indústria faz com que esses componentes sanguíneos virem medicamentos - transfusão braço a braço > doador precisava ficar ao lado do receptor - transfusão necessárias são majoritariamente de hemácias, visto que há 53% dos pacientes que delas necessitam | RISCOS DA TRANSFUSÃO SANGUÍNEA - material mais requisitado e mais transfundido - associação da anemia + quadro clínico + sinais de descompensação cardiovascular TXXIV Larissa Cardeal - exceção de paciente com <7g/dL: paciente com anemia falciforme têm seu basal de hemoglobina próximo a 7g/dL > se paciente chega com esses níveis ou abaixo deles e tiver assintomático, não deve-se transfundir - exceção de paciente com >10g/dL: pacientes pneumopatas e cardiopatas graves > podem necessitar por descompensação | era científica da transfusão sanguínea se iniciou após a descoberta das tipagens sanguíneas - pesquisa de hemácias + pesquisa de anticorpos circulantes - paciente com tipo sanguíneo A recebendo tipo sanguíneo B > paciente já tem anticorpos anti-B – isso promove uma hemólise IV intensa, com altos riscos de óbito - o sistema Rh também pode produzir hemólise > é composto por 5 genes > a presença do gene D é o marcador de positividade – presença de D = paciente Rh + > paciente Rh – é homozigoto e o paciente Rh + é heterozigoto ou homozigoto - 8 possibilidades de tipagem sanguínea - gestações: eritroblastose fetal – produção de anticorpo anti Rh+ em mãe – com bebê + - pacientes podem desenvolver anticorpos contra outros agentes por contato prévio > pesquisa-se a TXXIV Larissa Cardeal presença desses anticorpos não naturais por meio da PAI (pesquisa de anticorpos irregulares) - antes de transfundir, deve-se fazer a prova cruzada também > se houver hemólise no teste de incubação, não pode-se transfundir o paciente com esse sangue - anticorpos eritrocitários de importância clínica - em transfusão de crioprecipitado e de plaquetas, o sistema ABO é menos importante, mas idealmente, deve-se tentar respeitar o plasma > O não tem nenhum antígeno > AB não tem nenhum anticorpo - concentrado de plaquetas por coleta tradicional x concentrado de plaquetas por aférese (tem pelo menos 6x mais quantidade de plaquetas que na coleta tradicional) - a necessidade de recepção de plasma é de 1 unidade randômica para cada 10kg de peso - objetivo de reposição de plaquetas - transfusão de plaquetas profilática e terapêutica | RECOMENDAÇÕES DE TRANSFUSÃO DE PLAQUETAS: TXXIV Larissa Cardeal - não está sangrando, deve ser feita antes que o sangramento aconteça - PTI: destruição plaquetária, na presença de produção - contagens muito baixas por deficiência de produção > podem ser doenças neoplásicas ou aplasia de medula > deficiência de produção por aplasia de medula pode ocorrer em tratamento quimioterápico (supressão transitória da hematopoiese) – evita hemorragia espontânea > considerar febre - não há células, há apenas fatores de coagulação - estão congelados > preserva o fator de coagulação - para transfundir, deve-se descongelar o material e realizar a transfusão > não pode ser recongelado, devendo-se descartar - indicação: sangramento + coagulopatia - transfusão deve ser realizada na dose de 10ml por kg > uma bolsinha de plasma tem em média 200ml - contém fibrinogênio, fator VIII, FVW, fator XIII e fibronectina > antigamente muito utilizadas nos pacientes hemofílicos > atualmente há medicamentos para esses pacientes, mas podem haver situações que há necessidade de transfusão, não devendo ser realizada de forma rotineira - é armazenado congelado e deve ser utilizado logo após o descongelamento; se não utilizar, deve-se descartar - principal indicação atualmente é para a reposição de fibrinogênio > pacientes em sepse que desenvolvem CIVD; hipofibrinogenemia TXXIV Larissa Cardeal severa ou hipofibrinogenemia moderada com sangramento ativo - há pacientes que não têm seu TTPA regulado com a transfusão apenas de plasma, podendo-se transfundir crioprecipitado (fator VIII) - maiores receptores atuais de crioprecipitado são os pacientes com leucemia aguda (LLA consome fibrinogênio) - 1 unidade para cada 10kg de peso
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