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2 - Pedagogia Renascentista

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Pedagogia renascentista, humanista e iluminista 
O período medieval é visto com preconceito quando o consideramos “Idade das 
trevas”. Ele é visto desta forma devido ao agudo contraste com o período subsequente: 
Renascimento. 
O Renascimento marcou o início da Idade Moderna, com emergências culturais e 
cientificas alimentadas pelos ricos mecenas (comerciantes, bispos e nobres dispostos a 
investir em artistas, filósofos e pesquisadores). 
O humanismo permeava todos esses desenvolvimentos, sendo fundamental para o 
pensamento renascentista. O humanismo dava preeminência à formação de um ser 
humano culto e autônomo, voltado a fruição e compreensão do mundo físico, além de 
valores espirituais abstratos. 
Novos modelos educacionais se estabeleceram substituindo a escolástica medieva 
e instigando uma corrente de reformas filosóficas e sistêmicas dos sistemas de ensino 
europeus. 
 Houve um conjunto de acontecimentos que produziu o Renascimento e deu início à 
Era Moderna: 
 A queda do Império Romano Oriental, em Constantinopla em 1492, promoveu a busca 
por novas rotas comerciais; 
 Em 1494 os árabes foram definitivamente expulsos de Granada. A coroa espanhola 
recém unificada ingressou em uma era de navegações exploratórias e conquistas 
territoriais. 
História da educação 
 Enfraquecimento dos regimes feudais; fortalecimento dos Estados com exércitos 
profissionais e burocracias organizadas. 
 Os monarcas dos séculos XV e XCI preocupavam-se em firmar sua autoridade, 
unificar territórios nacionais e expandir suas fronteiras (fluxo de riquezas por meio 
de controle das interações comerciais). 
 Johan Huizinga: renascimento restrito as classes altas do período; 
 Erwin Panofsky: não existiu um renascimento único e claramente definido; 
 Os humanistas italianos do séc. XV foram os primeiros a conceber a ideia de que a 
conjuntura histórica em que viviam caracterizava uma ruptura com o período medieval 
devido a renovação do interesse por valores das artes visuais e literatura clássica e a 
renovação do pensamento humano. 
Podemos considerar o renascimento uma transição de ordem cultural cujo processo 
educacional foi fundamental. A revolução comercial foi fruto da aliança entre estados 
monárquicos centralizadores que tinham poder sobre os comércios. Os burgueses 
urbanos buscaram forma de se educar e adquiriram a cultura letrada que passou a ser 
admirada. 
A educação formal mantinha-se limitado para padrões atuais, mas passava por 
uma notável onda de crescimento, apresentando alternativas para outros estratos 
sociais, afinal de contas a pequena nobreza e burguesia queriam educar seus filhos e 
encaminhavam para a escola. 
 Como eram as escolas? Existiam dioceses locais que disponibilizavam um professor 
para educar jovens que não tinham condições de pagar por sua própria instrução. 
Existiam também escolas independentes, mas igualmente estruturadas em torno de uma 
perspectiva religiosa de ensino. 
As primeiras escolas renascentistas eram limitadas pelas bases de conhecimento 
que ainda incorporavam, por isso, mantinham-se ainda leais às tradições medievais de 
ensino. As escolas: 
 eram administradas por ordens religiosas. 
 Jesuítas combinavam princípios religiosos e uma disciplina rigorosa: coletânea de 
saberes sistematizados. Eles aliavam as virtudes religiosas e mundas as rotinas de 
estudos; evitavam a introdução de novas opiniões e novos conceitos sem a aprovação 
dos superiores da ordem; repetições em prol da fixação; ordem nos recintos; preleções 
acerca dos autores antigos. 
 Aumentaram pelo continente e se tornaram mais organizados. 
 Baseados nos clássicos Trivium e quadrivium. 
 Ênfase no estudo do latim. 
Surgiram academias dedicadas ao estudo do pensamento greco-romano. Eram 
agremiações de jovens ricos em busca de atingir a sua versão de areté dos gregos, ou 
da virtus dos romanos. As reformas passaram a pressionar os modelos tradicionais, 
onde foi possível notar com clareza a divisão entre o ensino secundário e o ensino 
superior. 
 Flexibilização da tradição educacional acrescentando novos pensamentos; 
 Práticas de experimentação; 
A presença de pensadores como Erasmo de Roterdã (1467-1536) em instituições 
tradicionais de ensino superior representava a incorporação do pensamento humanista.

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