Estudo analítico Viaduto da Cohama - São Luís, MA

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FACAM – FACULDADE DO MARANHÃO 
ESIO RAMON PEREIRA 
LUÍS ANTONIO PESTANA 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO DE PONTES – VIADUTO DA COHAMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO LUÍS – MA 
2022 
 INTRODUÇÃO 
 
Viaduto da Cohama ou também conhecido como elevado da Cohama, 
uma superestrutura criada com o intuito de melhorar e o trajeto em relação a 
engarrafamentos no local, facilitando o tráfego e dando uma ligação mais rápida 
aos bairros envolvidos. 
Este estudo tem como objetivo a análise deste viaduto, tanto análiise 
técnica quanto todos os pontos relacionados a estrutura, que será o ponto 
principal neste relatório, buscar o contexto histórico, quando foi executado, e de 
qual forma foi executado, tendo conhecimento de todas as técnicas utilizadas. 
Tendo em mente que é um trabalho de exposição sobre o tema, assim 
começamos com um tópico mais voltado a grande parte do que foi encontrado 
tendo como proposta apresentar fatos históricos, uma análise superficial do tipo 
de estrutura, considerações sobre o peso aproximado, tipo de fundação 
localização e demais analises de situação topográfica dentre outros. 
 
HISTÓRIA DO VIADUTO 
 
De acordo com pesquisas feitas em vários sites, tendo como principal 
meio de ferramenta o Waybach Machine foi possível montar uma serie de 
acontecimentos que podem ser considerados como um meio de desmitificar o 
processo de criação dessa estrutura. 
Primeiramente, em meados de 90 a rotatória simples foi construída, com o 
objetivo de desafogar e amenizar o fluxo de veículos que passavam pela aréa, 
tendo como destino Ipase, Cohama – Vinhais, Angelin ou Cohafuma, sendo 
assim esta seria uma opção interessante para o mesmo, contudo o resultado 
teria sido um pouco diferente do que estavam esperando, por mais que uma 
rotatória seja uma opção viável para desafogar algumas vias sobrecarregadas, 
ao longo prazo o que foi visto naquela área foi um congestionamento um pouco 
mais problemático do que teria sido previsto. 
 
 
 
 
 
Depois de tal inconveniente por meados de 97 devido provavelmente ao 
problema tipo por conta do fluxo crescente, foi feito e executado um projeto de 
viaduto conectando, por cima da rotatória interligando a via sentido Cohama 
com a via sentido Ipase, assim com a intenção de utilizar a rotatória com 
ligação para as de mais vias, ligando bairros como por exemplo, vinhas, 
bequimão etc. 
 
 
 
PROPRIEDADES 
 
• A estrutura tem um comprimento de 540 metros. 
 
• Duas pistas divididas em 4 faixas com o total de 13 metros de largura. 
 
 
 
LOCALIZAÇÃO 
 
Como o próprio nome diz, o viaduto está localizado no Bairro Cohama, 
entre o Bequimão e Vinhais, ao encontro da Avenida Daniel De La Touche á 
Avenida Jerônimo de Albuquerque, gerando maior facilidade de circulação de 
quem vem sentido São Francisco, sentido Ipase, e também sentido Cohab. 
 
 
 
RECONHECIMENTO DA ESTRUTURA 
 
A grande estrurura em que o viaduto se apresenta, é caracterizada por 3 
tipos estruturas, são elas: superestrutura, mesoestrutura e infraestrutura, que são 
responsáveis pelas distribuições de cargas em todo viaduto até o solo. 
A superestrutura é composta de uma “laje” e de asfalto comum 
propiciando a parte superior do viaduto, também se pode observar os 
equipamentos de contenção que são blocos de concreto armado que delimitam as 
vias do viaduto na parte externa, logo esta primeira parte distribui a sua carga 
para a mesoestrutura. 
 
A fundação do viaduto, a principal 
parte da estrutura que recebe toda 
a carga aplicada nela, ou seja, a 
infraestrutura, foi executada do tipo 
tubulão, e os pilares, são 
executados normalmente, 
mudando apenas a área da face do 
pilar. Além disto em cada 
extremidade do viaduto também 
pode ser visto inúmeros blocos de 
concreto que agem como um 
reforço de estaticidade e dispersão 
de forças, por mais que pareça ser 
maciço o mesmo possui uma construção preenchida com material de 
enchimento, assim possibilitando um peso menor na estrutura e a maior 
organização da mesma. 
 
Pode-se observar ao longo do viaduto, as longarinas de metais que servem de 
apoio para todo o viaduto, levando as cargas até o aparelho de apoio e para os 
pilares, esta é a mesoestrutura, além de suas longarinas em casa secção tem 
uma subdivisão de terças que se unem as longarinas para fazer intermédio em 
sua própria divisão, estas terças treliçadas se dividem de modo que a cada 
secção dividida pode-se encontrar 2 ou 3 das mesmas perpendicular as 
longarina. 
 
 
 
 
 
 
APARELHOS DE APOUIO 
 
 
Os aparelhos de apoio encontrados na estrutura, foram do tipo emborrachado 
com placas metálicas como se pode observar na imagem, gerando uma 
distribuição de carga com menos impacto para os pilares. 
 
Mesmo se tendo pouca informação, tomamos este tipo de apoio como o da 
estrutura por causa do formato apresentado no tipo de estrutura, 
aparentemente, este tipo de apoio se desenvolve em todos os pontos 
apresentados na parte de mesoestrutura do viaduto, e por ser a opção mais 
viável acreditamos que seja este, além dele o mais parecido em questões de 
funcionalidade com este seria o Aparelho de borracha reforçada com telas de 
algodão, uma vez que o material fosse reforçado com fibras de algodão poderia 
se tornar uma opção viável para a obra. 
 
MANUTENÇÕES PERIÓDICAS 
 
 
 
Não se tem registros de manutenções recentes no viaduto, é particularmente 
natural achar que tais informações deveriam estar a disposição do publico para 
que os mesmo tivessem noção da condição de tal acesso que é 
frequentemente utilizado, mesmo assim apenar por analisar as fotos 
amadoramente tiradas de alguns pontos do mesmo, é de se pensar que nesse 
quesito a construção deixa a desejar, a estrutura está muito oxidada e com 
ferrugem talvez superficial em basicamente todo local, além de descascar a 
qualquer toque. 
 
 
 
 
Não muito adiante, também é possível ver alguns fios desencapados e uma 
boa parte da estrutura úmida, talvez sendo este o motivo de algumas partes 
descascarem ou manter lodo em sua grande maioria. 
 
CONCLUSÃO 
 
Finalizamos esse estudo as características do viaduto, técnica como 
estrutural, e também a importância do próprio para o desenvolvimento da grande 
São Luís, gerando agilidade no trânsito, e ligando facilmente bairro a bairro para a 
população. A marca histórica do próprio, valorizando um avanço na construção no 
estado, pois foi executado com novas técnicas construtivas no tempo, e assim 
então gerando resultados positivos tanto historicamente como no tráfego de 
carros em São Luís.