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Aula_3_e_4___Hist_rico_e_Defini__o___Psicologia_Juridica

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Bacharelato em Direito 
Componente Curricular: Psicologia Jurídica 
Psc. Ms. Sócrates Pereira 
 
Psicologia Aplicada 
Antecedentes 
• Sec. XVIII - O sentimento jurídico do estabelecimento de normas 
para o convívio comum conforme às regras e normas de conduta; 
 
• 1917 – Mead – A psicologia da justiça punitiva; 
 
• 1834 – Mittermaier – La doctrina de la prueba – Necessidade de 
valorar os testemunhos na decisão judicial e causas que podem 
diminuir a responsabilidade de uma ação legal; 
• Uma Psc. Jurídica centrada em comportamentos delitivos; 
Antecedentes 
• Hausen (1792): A necessidade de conhecimento psicológico para 
julgar os delitos; 
 
• Schaumann (1792): A idéia de uma Psicologia Criminal; 
 
• Hoffbauer (1808): A Psicologia e suas principais aplicações à 
administração da Justiça; 
 
• Em 1835 surgiu o Manual Sistemático de Psicologia Judicial; 
 
• No final do séc XIX, uma maior aproximação da Psicologia com o 
Direito; 
Antecedentes 
• Psicopatologia Criminal – Kraft-Ebnigs – 1892; 
 
• 1908 – Wulffen; 1904 – Sommer – Avanços em psicologia criminal e 
uma divisão entre a psicopatologia jurídico-penal; 
 
• Lombroso: médico italiano, grande influenciador nas teorias sobre 
criminalidade e pensamento criminoso; 
Antecedentes 
• 1906 – Freud – A ideia de que a Psicologia poderia realizar 
aplicações práticas no campo do Direito; 
 
• Mustenberg (1907) lançou a ideia de um teste de associação de 
palavras para ajudar a estabelecer a culpabilidade ou a inocência de 
acusados. 
 
 
• Laswell (1956): os juízes não são tão livres em suas decisões, sendo 
influenciados por componentes inconscientes; 
 
• Época das interfaces do Direito, Economia, Política, Psicologia 
proporcionando uma visão mais social. 
Antecedentes 
• Campos de investigação: sistemas de interrogatórios, os tipos de 
fatos delitivos, a detecção de falsos testemunhos, as amnésias 
simuladas, os testemunhos de crianças; 
 
• Exames psicológicos legais, sistemas de justiça juvenil e estudos 
psicométricos. 
 
• A Psicologia do Testemunho, dá início ao valor do testemunho nas 
decisões judiciais; 
Antecedentes 
Psicologia + Direito 
• Garzón, 1989: 
• Ciências médicas + psicologia + fisiologia = Psicopatologia 
Judicial de Kraft-Ebinigs e a Psicologia Criminal de Giessen; 
• Psicologia Criminal – Lombroso; 
• Análise da conduta de delinquentes = Glueck e Glueck; 
• Eysenck – Crime e personalidade; 
• Feldman – Comportamento Criminal: Uma Análise Psicológica; 
• Manual de Psicologia Judiciária: Umberto Fiore 
Psicologia Jurídica no 
Século XX 
• A entrada da Psicologia Aplicada; 
 
• Estudos sobre memória, sensação e percepção; 
• Munstberg 
• Psicologia Experimental 
 
• Déc 50 e 60: 
• Sistemas de interrogatórios; 
• Os tipos de fatos delitivos; 
• Detecção de falsos testemunhos; 
• Amnésias simuladas; 
• Os testemunhos das crianças; 
• Rodas de identificação; 
• Etc... 
 
Psicologia Jurídica no 
Século XX 
• Psicologia Criminal: 
 
• Bartol e Bartol – Psicólogos clínicos e os sistemas de justiça 
juvenil; 
 
• Aperfeiçoamento de métodos de exame e instrumentos de 
medida; 
 
• Perícia psiquiátrica + psicodiagnóstico: dados matematicamente 
comprováveis para orientação dos operadores dos direito; 
 
• Psicologia Policial – Terman e Thurstone – Década de 20 e 30 – 
Testes para seleção de policiais; 
 
Psicologia Jurídica no 
Século XX 
• Na década de 50 o Psicólogo Forense é incorporado no sistema, 
como aquele que testifica utilizando os conhecimentos da Psicologia 
nos Tribunais. 
• 1955, se discutia a segregação escolar e Clarck apresenta 
dados empíricos sobre os efeitos prejudiciais do 
segregacionismo escolar e o desenvolvimento cognitivo e 
escolar; 
 
• Necessidade da fundamentação psicológica não somente no Direito 
mas também na prática do jurista; 
Psicologia Jurídica no 
Século XX 
• Objetivos dos conhecimentos psicológicos: 
 
• Traduzir conceitos abstratos das leis em termos empíricos, 
isto é, traduzir a linguagem dos fatos em conceitos 
operacionais; 
 
• Proporcionar conceitos e técnicas que permitem apresentar 
claramente a realidade psicológica e social para auxiliar, com 
informações especializadas, as decisões jurídicas; 
 
Psicologia Jurídica no 
Século XX 
• A partir de 90: Varas de Família, Juizados da Infância e da 
Juventude, Varas de Execução Penal, entre outros. 
Bacharelato em Direito 
Componente Curricular: Psicologia Jurídica 
 
O Que é Psicologia Jurídica 
 
 
 
 
 
Psc. Ms. Sócrates Pereira 
Reflexão 
• Em 1894, o Tribunal Supremo dos EUA emitiu uma sentença judicial 
acerca dos separados mais iguais nas relações sociais, normatizando 
que a segregação social não violava a constituição. Em 1954, o 
Tribunal Supremo reformou esta decisão anterior, ao declarar que a 
segregação racial legalizada em escolas públicas é intrinsicamente 
desigual, violando assim, os direitos constitucionais. 
 
• Para tal o Tribunal recorreu a quantidade de pesquisas aplicadas 
das Ciências Sociais que comprovavam segregação racial. 
 
Psicologia Jurídica ... 
• Especialidade que desenvolve um grande e específico campo de 
relações entre o mundo do Direito e da Psicologia, nos aspectos 
teóricos, explicativos e de pesquisa, aplicação, avaliação e 
tratamento. 
(Colégio Oficial de Psicólogos, 1997) 
 
• É um campo de investigação/ação do psicólogo especializado, cujo 
objeto de estudo é o comportamento dos atores do fato jurídico, no 
âmbito do Direito, da Lei e da Justiça. 
(Jesus, 2001) 
 
Psicologia Jurídica ... 
• A psicologia procura compreender e explicar o comportamento 
humano; 
 
• O Direito, possui um conjunto de preocupações sobre como regular 
e prever determinados tipos de comportamentos, com o objetivo de 
estabelecer um contrato social de convivência comunitária. 
 
Diferenciação entre 
Psicologia e Direito 
• Bartol e Bartol, 1994: 
Psicologia 
e Lei 
Psicologia 
na Lei 
Psicologia 
da Lei 
Diferenciação entre 
Psicologia e Direito 
• Bartol e Bartol, 1994: 
 
 
• Análise dos componentes psicológicos existentes no Direito, 
desenvolvendo investigação e teoria. 
 
• Relação equilibrada entre a Psicologia e o Direito; 
 
• Ex.: Reflexões dos atores jurídicos: juízes, promotores, advogados, 
policiais, jurados. 
Psicologia 
e Lei 
Diferenciação entre 
Psicologia e Direito 
• Bartol e Bartol, 1994: 
 
 
• Os profissionais da Lei tomam a iniciativa e demandam aos 
psicólogos quando necessitam; 
 
• Psicologia aplicada a a solução de problemas específicos; 
 
• Forma limitada do uso da Psicologia e o Direito; 
 
• Ex.: Testemunhos, confiabilidade, estado mental, etc... 
Psicologia 
na Lei 
Diferenciação entre 
Psicologia e Direito 
• Bartol e Bartol, 1994: 
 
 
• Tentativa da aproximação da Lei como determinante do 
comportamento. 
 
• Ex.: Como a lei afeta a sociedade? A lei é efetiva? 
Psicologia 
da Lei 
É bem verdade que: 
Psicologia e Lei 
Psicologia 
da Lei 
Psicologia 
na Lei 
Especialidade da Psicologia 
Jurídica 
• Psicologia aplicada aos Tribunais; 
 
• Psicologia aplicada a delinquencia; 
 
• Psicologia Penitenciária; 
 
• Psicologia judicial (juízes, jurados e testemunhos) 
•; 
• Psicologia Policial e Militar; 
 
• Mediação Familiar; 
 
• Vitimologia; 
• Entre outras; 
Psicologia Jurídica 
• Carácter empírico-crítica; 
 
• Discutindo Psicologia e Lei, encontramos: 
Direito 
• Jurisprudência a partir de 
uma metodologia dedutiva 
de análise de casos; 
• Modelo de processamento 
top-down; 
• Normas de coerência com 
decisões previamente 
tomadas; 
Psicologia 
• Mais criativa; 
• Através doempírico, 
sendo sua teleologia a 
descrição e explicação; 
• Opostas a prescrição de 
uma norma jurídica; 
Psicologia X Direito 
• Formação: Psicologia é inovadora – Direito é decisões em casos 
precedentes; 
• Psicologia há prevalência de um método experimental; 
• Tribunais de justiça recorrem a hierárquias, autoritárias. A 
psicologia é uma ciência empírica; 
• A Lei é prescritiva á Psicologia é descritiva; 
• A Lei busca aparencia de segurança, a psicologia baseia-se em 
dados empíricos e probalísticos; 
• A Lei é ideográfica; a Psicologia busca ser nomotética, tentendo a 
estabelecer princípios gerais ou paradigmas; 
• A psicologia é proativa, os juristas são reativos, somente demandas 
apresentadas formalmente; 
Definições e Características 
• É um campo de investigação/ação do psicólogo especializado, cujo 
objeto de estudo é o comportamento dos atores do fato jurídico, no 
âmbito do Direito, da Lei e da Justiça. Assim dentre outras sua 
função: 
 
• Avaliação e diagnóstico sobre atores jurídicos; 
 
• Assessoramento como perito a órgãos judiciais; 
 
• Intervenção: planejamento e realização de programas de 
prevenção, tratamento, reabilitação e integração de atores 
jurídicos na comunidade, no meio penitenciário – 
individualmente ou em grupo; 
Definições e Características 
• Formação e educação: seleção e treinamentos de profissionais 
do sistema legal; 
 
• Comunicação: planejamento de campanhas de prevenção social 
contra a criminalidade; 
 
• Pesquisa; 
 
• Vitimologia: pesquisa e atendimento às vítimas de violência; 
 
• Mediação: apresentar soluções negociadas para conflitos como 
alternativa à via legal, como meio de reduzir os danos 
emocionais dos envolvidos. 
Formação 
• Psicologia e Lei: 
• Introdução a psicologia jurídica; 
• Pressupostos e conceitos comuns e divergentes entre a 
psicologia e o Direito; 
 
• Psicologia da família e das relações familiares: 
• Direito de família; 
• Evolução e conflitos familiares; 
• Avaliação familiar 
Formação 
• Psicologia e sistema penitenciário, família e proteção de 
menores: acolhimento, adoção nacional e internacional; 
Formação 
• Família e proteção de menores, acolhimento, atendimento a 
vitimas de tráficos de pessoas; 
Formação 
• Avaliação psicológica forense: 
• Aspectos metológicos (prova pericial, técnicas de avaliação, 
laudo psicológico); 
 
• Perícia psicológica, âmbito de aplicação (avaliação 
psicológica de responsabilidade, implicações psicológicas dos 
principais transtornos psicopatológicos, aspectos 
psicológicos da separação, divórcio, análise psicológica de 
medidas legais com respeito a Menores) 
Formação 
• Sistema judicial e processos psicológicos: 
• Tomada de decisões legais; 
• Psicologia do testemunho (Vd. Mira Y Lopez); 
• Aspectos psicológicos da corrupção; 
• Psicologia e meios de comunicação; 
 
• Psicologia da delinquência: 
• Modelos de intervenção; 
• Psicologia da conduta criminal; 
Formação 
• Psicologia jurídica do menor; 
 
• Mediação; 
 
• Vitimologia; 
 
• Psicologia e os órgãos de segurança; 
 
• Perícia Psicológica 
Vídeo 
• Psicologia Jurídica – CFP – CRP São Paulo 
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• Conceitos Básicos em Psicologia.

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