Buscar

Playstation - Revista Oficial do Brasil - Ed 264 janeiro 2020

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

RESIDENT EVIL 3 STAR WARS THE GAME AWARDS
As primeiras 
informações do mais 
grandioso remake
Jedi Fallen Order é uma 
mistura de Uncharted e 
Sekiro no mundo dos Jedis
Destaques, vencedores 
e revelações da maior 
premiação gamer do mundo
A
no
 2
1 
 | 
 N
º 
26
4
 final
fantasy VII
+ 54 jogos
que você não pode 
perder em 2020
4
facebook.com/PlayStationRevistaOficial
Temporada agitada
E
começa uma nova fase grandiosa para o PlayStation e seus fãs. Além de ser 
um ano icônico, já que será o início da geração PlayStation 5, também é uma 
temporada promissora para o gigante PS4, o console que já vendeu mais de 
100 milhões de unidades. Para ressaltar todo o poder do catálogo de jogos, 
a matéria de capa desta edição seleciona os 55 jogos 
mais promissores que serão lançados nos próximos meses para 
PS4 e PS VR. Jogos exclusivos como The Last of Us Part II, Ghost 
of Tsushima e Final Fantasy VII Remake provam que será um ano 
para entrar na história do PlayStation, família de consoles que 
acabou de comemorar 25 anos de sucesso. 
Humberto Martinez
EDITOR 
06 STATE OF PLAY 
08 GAME AWARD 
12 PREVIEW 2020 
42 STAR WARS JEDI 
 FALLEN ORDER 
44 NEED FOR 
 SPEED HEAT 
46 SHENMUE 3
50 COLEÇÃO DE CARDS
su
m
á
r
io
Fundador:
Aydano Roriz
Diretores:
Luiz Siqueira
Tânia Roriz
Diretor Executivo: Luiz Siqueira
Diretor Editorial e Jornalista Responsável: 
Roberto Araújo – MTb.10.766 
e-mail: araujo@europanet.com.br
REDAÇÃO 
Editor: Humberto Martinez
Colaborou: Douglas Pereira
Editor de Arte (projeto e capa): Nani Dias 
PUBLICIDADE 
publicidade@europanet.com.br
São Paulo 
Angela Taddeo, Alessandro Donadio, Elisangela Xavier, 
Ligia Caetano, Renato Peron e Roberta Barricelli
Outras regiões
Head de Publicidade Regional: Maurício Dias - (11) 98536-1555 
Brasília: New Business - (61) 3323-0205 
Pernambuco: Espaço de Mídia - (81) 99976-8544
Santa Catarina: MC Representações – (48) 9983-2515
EUA e Canadá: Global Media +1 (650) 306-0880
ASSINATURAS E ATENDIMENTO AO LEITOR
Gerente: Fabiana Lopes (fabiana@europanet.com.br)
Coordenação: Tamar Biffi (tamar@europanet.com.br)
Equipe: Gabriela Silva, Camila Brogio, Regiane Rocha, 
Josi Montanari e Bia Moreira 
ATENDIMENTO LIVRARIAS E BANCAS - (11) 3038-5100 
Paula Hanne (paula@europanet.com.br)
EUROPA DIGITAL (www.europanet.com.br) 
Gerente: Marco Clivati (marco.clivati@europanet.com.br) 
Equipe: Anderson Ribeiro, Anderson Cleiton, 
Fabio Molliet e Karine Ferreira
PRODUÇÃO, EVENTOS E MARKETING 
Gerente: Aida Lima (aida@europanet.com.br) 
Arte: Jeff Silva 
Equipe: Beth Macedo (produção) e Laura Araújo (arte) 
DISTRIBUIÇÃO E LOGÍSTICA
Coordenação: Henrique Guerche (henrique.moreira@europanet.com.br)
Equipe: Gabriel Silva e Edvaldo Santos
ADMINISTRAÇÃO 
Gerente: Renata Kurosaki 
Equipe: Paula Orlandini e Gabriel Tadeu 
DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL 
Tânia Roriz e Elisangela Harumi
Rua Alvarenga, 1416 – São Paulo, SP CEP 05509-003 
Telefone: 0800-8888-508 (ligação gratuita) 
São Paulo: (11) 3038-5050
Pela internet: www.europanet.com.br
E-mail: atendimento@europanet.com.br
A PlayStation: Revista Oficial – Brasil é uma publicação da Editora 
Europa Ltda. (ISSN 0104-8732). A Editora Europa não se 
responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios de terceiros.
As reportagens localizadas da PlayStation Official 
Magazine são propriedades da Future Publishing, uma 
empresa do grupo Future Network, Reino Unido, 2006.
* PLAYSTATION é uma marca registrada da Sony Interactive Entertainment, Inc. 
Distribuidor Exclusivo para o Brasil: Total Publicações
Rua Dr. Kenkiti Shimomoto, 1.678. CEP 06045-390 - Osasco, SP 
Impressão: Log & Print Gráfica e Logística 
PlayStation: Revista Oficial - Brasil, 
Edição # 264, janeiro de 2020
EDIÇÕES DIGITAIS 
• EuroClube
• GoRead
• Tim Banca
• Claro Banca
• Oi Revistas
• Clube de Revistas
• Bancah
• UOL Banca
• Nuvem do Jornaleiro
• Revistarias
• Mais Banca
• Magzter
• Ubook 
• Bookplay
NOSSO OBJETIVO É A EXCELÊNCIA. ENTRE EM CONTATO
LIGAÇÃO GRATUITA 
0800 8888 508
GRANDE SÃO PAULO 
(11) 3038-5050
FALE COM A REDAÇÃO
(11) 3038-5050
playstation@europanet.com.br
SITE EDITORA EUROPA
europanet.com.br
SITE REVISTA PLAYSTATION
europanet.com.br/playstation
INSTAGRAM ACOMPANHE O DIA A DIA DA REVISTA PLAYSTATION E DIVERSAS 
NOTÍCIAS DO MERCADO NO NOSSO INSTAGRAM: @REVISTAPLAYSTATION
AO LEITOR
Um ótimo 
2020 da 
Editora 
Europa
6
AGENDA
A ESSÊNCIA DO UNIVERSO PLAYSTATION ESTÁ AQUI. NOTÍCIAS, PREVIEWS, ENTREVISTAS, EVENTOS E MUITO MAIS
NOTÍCIAS RÁPIDAS
ACESSÓRIO Quem joga muito FPS sabe que aqueles controles 
caríssimos como os SCUF oferecem vantagens reais sobre o 
DualShock 4 graças aos botões extras atrás. Com eles, você pode 
usar outro dedo para, por exemplo, virar a mira enquanto pula ao 
mesmo tempo – algo impossível de fazer num controle tradicional, 
Depois de um ano corrido, 
a Sony achou tempo para, 
no finzinho de 2019, revelar 
mais um último grande jogo: 
Resident Evil 3. O anúncio foi feito no 
programa State of Play da Sony, que são 
transmissões com cerca de 20 minutos 
que a empresa faz ao longo do ano. O 
State of Play costuma destacar um jogo, 
que nesse caso é a reimaginação de RE3, 
cercado de outros jogos menores.
O programa pode passar a impressão 
errada para quem o compara como uma 
conferência da Sony na E3, mas agrada 
quem entende seu real propósito: ser um 
canal rápido e dinâmico para comunicar 
novidades esporadicamente. E tivemos bons 
anúncios na última edição do programa. A 
começar pela chegada do ganso malvado de 
Untitled Goose Game ao PlayStation, um indie 
que conquistou o público por seus momentos 
divertidos no controle de uma ave que faz 
de tudo para sacanear pessoas. Também foi 
anunciado o lançamento oficial de Dreams 
(o que existe atualmente é um early access) 
em 14 de fevereiro e o muito interessante 
Superliminal, que usa perspectiva para criar 
quebra-cabeças. São jogos que conseguem 
animar até com trailers curtos.
Já outros não conseguem ser mostrados 
da melhor maneira: Paper Beasts é um jogo 
em VR contemplativo e de experimentação 
que só parece chato em um trailer normal, 
sem aquele jeito de anúncio escolhido a dedo. 
Ou o jogo 4 contra 1 do Predador, que pelo 
menos não tem mais visual de jogo de PS2, 
mas ainda não convence com o pouco divulgado.
Foram dois trailers realmente com cara 
de grande anúncio: o retorno de Babylon’s 
Fall, nova colaboração da Square Enix com a 
Novidades do 
State of Play
Remake de Resident Evil 3 foi a estrela 
da última transmissão da Sony em 2019
Assim como Resident Evil 2, RE3 
foi reconstruído do zero e ganhou 
momentos de história inéditos
7
 Dreams (abaixo) possibilitou milhares de criações dos jogadores
Vai levar um tempo para 
acostumar com o novo visual 
de Jill Valentine e do grande 
monstro do jogo, Nemesis
Paper Beast é 
uma obra de Eric 
Chahi, criador do 
clássico Another World
Project Resistance vai 
aumentar a quantidade de 
histórias de Resident Evil 3
O protagonista de 
Untitled Goose Game adora 
roubar objetos e grasnar 
como uma buzina velha
Superliminal ignora a física 
e oferece enigmas de 
manipulação da realidade
Platinum Games (são os 
mesmos envolvidos com Nier: 
Automata, mas sem o diretor 
Yoko Taro) que estava sumido 
desde a E3 2018. É um jogo 
de ação estilo Platinum, que 
aparentemente tem um mundo 
denso e diferentes classes para 
personalizar seus poderes.
O outro foi o remake de 
Resident Evil 3, já perto de 
chegar, previsto para 20 de 
abril. Mas pensando friamente, 
como RE3 se passa na mesma 
Raccoon City e até em parte do 
departamento de polícia, muito 
do trabalho de criar artes e 
afins já foi feito durante o 
remake de Resident Evil 2.
Mesmo assim, este 
também é um jogo mudado 
profundamente em relação 
ao original. A Jill está com 
um daqueles rostos realistas 
impressionantes que a Capcom 
tem feito nos últimos anos, e 
dá para ver que existem mais 
cenas e lugares, tal como RE2 
Remake– um pequeno trecho 
dá a entender que vão se 
aprofundar mais na origem 
do monstro Nemesis, por 
exemplo. Dá também para notar 
algumas pequenas diferenças 
de gameplay em comparação 
com o que RE3 tinha, como a 
esquiva da Jill, e apesar de o 
trailer ter uns momentos em 
primeira pessoa, tudo indica que 
ele será em terceira pessoa 
mesmo, como o remake anterior.
A outra surpresa é que 
Project Resistance, na verdade 
será um modo multiplayer que 
vem junto com RE3, e não algo 
separado – na edição anterior, 
mostramos certas dúvidas de 
que ele conseguiria se segurar 
sozinho e ainda parecia um jogo 
bem cru. Agora faz sentido, 
como um complemento de RE3. 
já que ambas as ações pedem o seu polegar direito. Mas a Sony anunciou um novo produto muito interessante: um 
acessório que se encaixa por baixo do DS4 e acrescenta dois botões extras atrás, e ainda vem com uma pequena 
tela para configurar os botões e salvar até três perfis diferentes. Vai ser lançado por US$30 no dia 24 de janeiro 
(sem data para o Brasil). Você pode achar caro que isso custe metade de um DualShock 4, mas pense que controles 
profissionais custam pelo menos cinco vezes mais que esse acessório – é uma alternativa oficial e mais barata.
AGENDA
8
TUDO O QUE ACONTECE 
DE MELHOR E MAIS CURIOSO 
NO UNIVERSO PLAYSTATION 
NOTÍCIAS RÁPIDAS
UM GOSTINHO DO TERROR A demo de Resident Evil 2 Remake voltou à PSN, 
agora sem limite de tempo, ao contrário da época antes do lançamento. E agora 
há uma surpresa extra: dá para sair pela porta da frente da delegacia e ir para 
a entrada. Lá fora, fique atento e você ouvirá o STAAAAARS mais assustador da 
sua vida, já dando um gosto do Nemesis de Resident Evil 3 Remake.
 Disco Elysium, o grande premiado da noite, chegará no PS4 este ano
Sempre tem 
gente querendo 
criticar o The 
Game Awards, 
o maior evento anual que 
premia jogos e seu mercado. 
Há quem ache as premiações 
bobas, com muitos comerciais, 
que os trailers não deviam 
ser tão importantes quanto 
os vencedores, que é muito 
longo... Mas o evento continua 
a crescer em relevância. 
O TGA fica mais divertido a 
cada ano, os votos do júri ficam 
menos bizarros e a produção, 
apesar de ser um tanto comercial 
demais (e precisa ser, afinal é 
um evento independente que tem 
que se pagar de alguma forma), 
mostra reverência considerável 
aos videogames e sua 
integração ao resto da cultura 
pop em geral – este ano tivemos 
uma apresentação do Green 
The Game Awards 2019
Muitos prêmios e poucos anúncios na celebração dos videogames
Day e a dos Muppets, que foi 
um dos momentos favoritos da 
noite com as piadas envolvendo 
o jogo do ganso.
Os grandes ganhadores 
de 2019 foram Disco Elysium, 
RPG de PC que levou todos os 
quatro prêmios que disputou 
(RPG, narrativa, melhor indie 
e melhor jogo de estreia de 
estúdio); Death Stranding, 
que ganhou melhor trilha 
sonora, melhor atuação (Mads 
Mikkelsen como Cliff) e melhor 
direção; e Sekiro: Shadows 
Die Twice, que levou o grande 
prêmio de melhor jogo de 2019.
Alguns prêmios que nos 
deixaram contentes foram os 
de melhor jogo de ação para Devil 
May Cry 5 (não confundir com a 
categoria ação/aventura, onde 
Sekiro venceu), e direção de arte 
para Control, que só levou esse, 
mas pelo menos foi lembrado.
Sekiro, com seus 
controles perfeitos 
e inimigos incríveis, 
é o inquestionável 
campeão de 2019
9
HORA DE FATURAR O primeiro DLC de Borderlands 3 já está disponível. Moxxi's Heist of the Handsome Jackpot 
consiste em um grande assalto. Moxi está reunindo um time de especialistas para invadir uma estação espacial 
que já foi um dos maiores cassinos da galáxia. É preciso ter avançado bastante na campanha para acessar essa 
história adicional, que promete enormes recompensas na forma de espólios lendários inéditos e muito erídio. Só 
que, para chegar no tesouro, você terá que superar a segurança da Hyperion e as armadilhas de Jack Bonitão.
OS MAIS
VENDIDOS
Conheça os 
campeões de 
vendas nas 
lojas brasileiras.
PS4 PS3
Baseado no painel 
de varejo da GfK, 
empresa que monitora 
mensalmente as vendas 
nos principais varejistas do 
Brasil - www.gfk.com/br LEGENDA 
 Posições que caiu |  Posições que subiu | (X) Frequência na lista, em edições | — — Manteve a posição | () Estreia ou retorno à lista
TÍTULO STATUS
eFOOTBALL PES 2020 1 (4)
FIFA 20 1 (3)
God of War 1 (16)
FIFA 19 1 (13)
Death Stranding ()
Marvel's Spider-Man 2 (14)
Call of Duty: Modern Warfare 4 (2)
Star Wars Jedi Fallen Order ()
Days Gone 1 (2)
Horizon Zero Dawn ()
TÍTULO STATUS
FIFA 19 1 (13)
Minecraft 3 (8)
Grand Theft Auto V 2 (51)
LEGO Jurassic World 1 (20)
LEGO Star Wars: O Despertar da Força 1 (2)
LEGO Marvel Vingadores - - (6)
Just Dance 2018 - - (5)
Resident Evil 5 1 (2)
Metal Gear Solid V: The Phantom Pain ()
PayDay 2 ()
NOVEMBRO
 Contemple Godfall (acima), o primeiro jogo revelado de PlayStation 5. Ele é lindo, obviamente, mas parece uma evolução chique de Warframe
SEM PROMESSAS
O que faltou no evento foram 
anúncios grandes. Claro, ter a 
revelação de nome e design do 
novo Xbox junto com um teaser 
de Hellblade 2 foi grande para a 
concorrência, mas fora isso tudo 
ficou meio morno. Isso inclui a 
revelação de Godfall, tecnicamente 
o primeiro jogo confirmado para 
PlayStation 5, que, apesar de lindo, 
não parece lá muito interessante 
– e muito provavelmente o trailer 
foi feito em cima de uma versão 
de PC, já que ele também será 
lançado na Epic Games Store.
De anúncios mais relevantes 
ao PlayStation, podemos citar 
The Wolf Among Us 2, algo que 
era meio improvável dada a 
morte da Telltale, mas que de 
alguma forma aconteceu; alguns 
jogos single player de League 
of Legends que podem ou não 
chegar aos consoles (aliás, a 
maioria dos anúncios sequer 
tinha plataformas claras, o que 
provavelmente indica que tudo 
vai chegar a essa e à próxima 
geração também); e um jogo de 
Velozes e Furiosos que será 
lançado na mesma época do 
filme, em maio, e tem visual de 
jogo de lançamento do PS4. 
Também rolou um bom trailer 
de Ghost of Tsushima, talvez 
o último grande exclusivo da 
Sony para o PlayStation 4.
O grande motivo de 
poucas surpresas de peso 
é certamente a chegada 
iminente da próxima geração, 
o que faz todo mundo guardar 
as revelações ou por motivos 
estratégicos ou simplesmente 
por não ter nada muito pronto 
ainda para mostrar – lembre-se 
que primeiro ano de console 
nunca tem uma boa listade jogos 
que tiram muito proveito do 
hardware, o que significa que 
ainda levará um tempo até 
vermos projetos grandes 
chegarem exclusivamente ao PS5 
e não junto com o PS4. Se por 
um lado ainda não vimos alguns 
projetos bem aguardados no 
TGA, por outro temos certeza 
de que 2020 vai ter um monte 
de anúncios bombásticos.
O visual de Fast and 
Furious Crossroads 
parece ultrapassado
12
P R E V
2 0
Mais de 50 jogos promissores que você 
CAPA
13
I E
2 0 
precisa jogar em 2020 no seu PS4 e PS VR
W
14
CAPA
E
stamos quase 
completando 23 anos 
desde o lançamento 
de Final Fantasy VII 
no PS1. Ele contava 
uma história madura 
por meio das mecânicas que 
já eram amadas em RPGs, mas 
com um clima cinematográfico 
que só podia ser alcançado 
naquele novo hardware. Ele 
mudou a indústria. Agora, em 
2020, Final Fantasy VII Remake 
tenta repetir a proeza ao 
reimaginar sua história para 
uma nova geração e recriar 
parte da Midgar do jogo original.
Ela já era impressionante 
na época, mas no PS4 a cidade 
de Midgar está mais autêntica 
que nunca, cheia de lugares que 
indicam histórias e segredos 
que nunca vimos antes. É um 
lugar avançado tecnologicamente 
graças à energia Mako, uma 
versão refinada da própria força 
vital do planeta. Os reatores 
Mako estão matando o planeta 
aos poucos, mas isso não faz 
muita diferença para a empresa 
Shinra, que domina a cidade e 
ganha muito dinheirocom essa 
energia. É por isso que o grupo 
ecoterrorista AVALANCHE quer 
destruir os reatores e para 
isso contrata Cloud Strife, um 
ex-SOLDIER (soldados de elite da 
Shinra) que virou mercenário.
Quando contra a Shinra começa 
a crescer, as coisas ficam fora de 
controle e colocam em perigo o 
próprio planeta. Mas os membros 
da AVALANCHE não são os únicos 
com problemas com a empresa 
inescrupulosa: Sephiroth, um 
homem misterioso que tem um 
passado com Cloud também está 
envolvido e não quer nem saber 
de quem vai ser pego no meio do 
fogo cruzado.
A parte de Midgar no início 
do FFVII original era a introdução 
empolgante ao jogo e levava umas 
cinco horas para terminar, para 
depois você ser jogado no mapa 
do mundo. Agora, essa parte foi 
expandida para o tamanho de um 
Final Fantasy atual inteiro. Tudo 
que vimos até agora e que estava 
na inesquecível jornada original 
ganhou profundidade: o embate 
da AVALANCHE com o Presidente 
Shinra fica mais complicado por 
ele ligar o grupo ao conflito 
recente com a cidade de Wutai; 
os Turks, grupo de agentes 
especiais da Shinra que caça os 
terroristas, ganhou mais peso; e 
um novo SOLDIER, que também 
está atrás de Cloud e sua gangue, 
foi revelado em um trailer.
As relações entre personagens 
também ganharam mais peso, e 
dá para ver que as interações 
entre Cloud, Aerith e Tifa foram 
expandidas antes e depois da 
infiltração da mansão do mafioso 
Don Corneo, e coisas como a 
Console PS4 | Lançamento 3 de Março | Produtora/Estúdio Square Enix
FINAL FANTASY 
VII REMAKE
O início da nova jornada
15
PREVIEW 2020
academia dessa parte continuam intactas 
(é uma loucura). E durante a sequência de 
abertura, no atentado contra o reator Mako, 
Cloud e Barret têm bem mais tempo para 
trocar farpas enquanto exploram o local em 
tempo real – nada de encontros aleatórios 
aqui, só ação no exato momento mesmo.
Por enquanto só vimos o grupo principal dos 
quatro personagens que compõem a parte de 
Midgar, mas também já vimos summons como 
Ifrit e Shiva, que só apareciam mais para frente 
no original – o que faz sentido, agora que há 
muito mais oportunidades para lutar na cidade. 
 
CLUBE DA LUTA 
Muito do que vimos até aqui tem referência 
direta ao jogo original, mas com um verniz 
totalmente novo – Rude emboscando Cloud 
e Aerith perto da casa dela no Sector 5, por 
exemplo, ou a perseguição pela igreja destruída 
onde Aerith coleta suas flores, ou o combate 
tenso ao redor do pilar do Sector 7... Dito isso, 
graças aos novos elementos como o SOLDIER 
estreante, cenas inéditas entre Cloud e 
Sephiroth e outros mistérios insperados 
que habitam as ruas, sabemos que haverá 
muito, muito conteúdo nunca visto antes.
Os momentos não têm apenas mais impacto 
por causa dos gráficos incríveis desse remake, 
mas por como a jogabilidade mudou, agora eles 
também têm uma sensação diferente. Explorar 
o mundo não é mais algo tão abstrato quanto 
no original. Você é apenas mais uma pessoa 
na rua e explora os ambientes e luta contra 
inimigos usando uma mistura de combate em 
tempo real e seleção de comandos.
O combate tem um quê de Kingdom Hearts III 
ou Final Fantasy XV, mas é bem mais refinado 
e tático. Se o personagem certo usar a 
habilidade certa na hora certa, o rumo da 
batalha pode mudar totalmente. Cloud, por 
exemplo, pode chegar perto e atacar com 
sua espada, desviar de ataques e aumentar 
sua barra de AtB, que pode ser gasta em 
habilidades ou magia. Barret funciona de 
maneira similar, mas sua arma acoplada 
ao braço pode acertar inimigos distantes – 
perfeita contra aqueles que voam. Você acessa 
suas habilidades ao abrir o menu, o que deixa 
tudo em câmera lenta para poder escolher o 
que quer usar (também dá para cantar ordens 
aos outros membros do grupo) ou colocar 
certos comandos em atalhos para manter a 
ação rolando. Tudo se junta muito bem para 
produzir o que talvez seja o melhor combate 
em tempo real que a Square já fez, o que é 
uma renovação incrível do clássico. 
JÁ TESTAMOS ALGUMAS 
SUMMONS PODEROSAS 
COMO IFRIT E SHIVA
POR DENTRO DO JOGO
TETSUYA NOMURA,
DIRETOR E ILUSTRADOR, 
SQUARE ENIX
"Nós já começamos a 
trabalhar na próxima parte, 
mas estou confiante de 
que esse primeiro capítulo 
vai superar e aumentar as 
suas expectativas, assim 
como o mundo que vai se 
expandir além de Midgar."
Não é só um remake: 
FFVII é a maior evolução 
e soma de sistemas que 
a Square tem criado para 
diversos de seus jogos 
CAPA
16
O JOGO É FLUIDO MESMO COM 
DÚZIAS DE INIMIGOS ATACANDO 
O JOKER AO MESMO TEMPO
Persona 5 Scramble: 
The Phantom Strikers
Pintando tudo de vermelho
Ojogo da Omega Force no universo de Persona 5 é mais do que mais uma skin de Dynasty Warriors. Mas 
o estúdio é conhecido pelos jogos de "um 
contra mil", Dynasty Warriors, Samurai 
Warriors e Warriors Orochi, e por isso a 
escolha óbvia era fazer o primeiro jogo 
de ação de Persona. 
Seis meses depois das aventuras de 
P5, os Phantom Thieves estão tirando 
merecidas férias, quando precisam 
enfrentar uma ameaça que assombra o 
país inteiro. Isso significa participar de 
batalhas em larga escala no Metaverso, 
com o combate acrescentando detalhes 
do estilo de turnos em meio ao tempo real. 
Uma live mostrou o jogo em ação e ele 
parece muito fluido mesmo com dúzias de 
inimigos tentando acertar o Joker ao mesmo 
tempo. Já capturou nossos corações.
Joker vai dizimar 
centenas de Shadows 
em combates frenéticos
Console PS4 | Lançamento 31 de Março
Produtora Atlus | Estúdio P-Studio
Como a Atlus fez com Persona 3 FES e 
com Persona 4 Golden, ela pegou seu 
grande sucesso de 2017 e perguntou 
"e se fosse Persona 5, só que mais?". 
Esse é como um relançamento cheio 
de conteúdo novo em cima do original, 
incluindo um membro inédito no grupo, 
uma dungeon extra, outro confidente 
e mais um semestre inteiro para curtir, 
além de outras pequenas mudanças 
e melhorias. Se você não jogou da 
primeira vez, essa é a hora de corrigir 
isso (além de ser uma boa desculpa 
para comprar o jogo de novo).
PERSONA 5 ROYAL 
De volta a Tóquio
Há muito mais nesse jogo baseado 
no popular mangá e anime do que 
apenas apelar para o amor dos fãs. 
Esse é um JRPG completo, feito 
pelos veteranos da Gust, que se 
passa no mundo de Fairy Tail. 
Como é de se esperar, magia é 
parte importante das batalhas 
por turno, e você vai lutar por vários 
arcos baseados na série animada. 
Mesmo se não for fã do material 
original, este parece ser um bom 
JRPG que deve entrar na lista dos 
fãs do gênero.
FAIRY TAIL 
Como animes ao vento
Console PS4 | Lançamento 2020
Produtora Koei Tecmo | Estúdio Gust Co 
Console PS4 | Lançamento 20 de Fevereiro (Japão) | Produtora P-Studio, Omega Force 
Cloud ainda usa essa espada absurdamente 
grande. Está tentando compensar algo?
SUCESSO FUTURO 
Embora o Final Fantasy VII original já tenha 
sido remasterizado mais de uma vez (há uma 
boa versão para PS4 atualmente), a ideia de 
um remake completo foi um sonho dos fãs 
durante uma década, desde que a abertura foi 
refeita em uma demo técnica para mostrar o 
poder do PS3 em 2005. Mas mesmo a palavra 
"Remake" no título do jogo de 2020 é um tanto 
estranha. Essa é uma obra nova, é a Square 
Enix sem medo algum de mudar radicalmente 
e reinterpretar até o cerne do que fez da 
primeira versão um ícone atemporal. É mais 
ou menos como pegar o básico e imaginar 
como seria se o jogo tivesse sido feito hoje. 
O que é uma escolha excelente, já que o 
original sempre vai existir – ter algo tão novo 
e diferente é empolgante, seja você um grande 
fã de Final Fantasy ou um novato na série.
Ao construir em cima da fundação antiga 
e encontrar jeitos de fazer Final Fantasy VII 
funcionar em hardware mais avançado e para 
um público mais moderno, a Square Enix está 
construindo seu futuro sobre seus pilares 
mais sólidos do passado. De várias maneiras, 
esse remake está plantando as sementes para 
que outros jogos do portfólio sigam o mesmo 
caminho. JRPGs em turno ainda têmpúblico, 
mas Final Fantasy sempre foi uma série que 
usou as tecnologias mais recentes para 
levar o gênero inteiro para frente, seja 
com as cenas em CG e perseguições 
de moto do primeiro FFVII, ou os 
ambientes absurdamente realistas 
do episódio mais recente, Final 
Fantasy XV. Se o estúdio conseguir 
combinar com sucesso o que 
as pessoas amavam dos jogos 
clássicos com as inovações 
mais recentes, o gênero vai 
continuar a evoluir.
A Square Enix aprendeu que 
às vezes é preciso olhar para 
o passado para descobrir o 
caminho do futuro, e depois 
de jogar um pouco de 
Final Fantasy VII Remake, 
estamos certos de que a 
nova viagem para Midgar 
vai ser incrível.
CAPA
18
Console PS4 | Lançamento Março 
Produtora Huya | Estúdio Surgical Scalpels 
Console PS4 | Lançamento 2020 
Produtora Private Division | Estúdio V1 Interactive 
Console PS4, PS VR | Lançamento 2020
Produtora Pixel Reef | Estúdio Pixel Reef 
Emergimos pelos painéis solares de uma estação 
espacial como um submarino chegando à superfície 
e pegamos nosso rival de surpresa. Dois tiros são o 
suficiente. Não existe cima ou baixo neste jogo de tiro 
em gravidade zero, e ele nos faz aprender táticas 
novas a cada round. É mais do que um Call of Duty 
no Espaço – as armas e upgrades são feitos para 
combate sem gravidade e oferecem maneiras 
curiosas de jogar, como jogar kits médicos que 
flutuam até os aliados. Boundary é promissor.
Esse jogo não é exatamente um FPS convencional: 
trata-se de uma mistura de jogo de tiro e estratégia 
em tempo real. Você vê a ação em sua "Grav Cycle", 
uma moto voadora, e, apesar de poder atirar por 
conta própria, o lance mesmo é comandar seu 
exército que está a pé e mandar ele fazer o serviço. 
E o seu rival fará a mesma coisa. Cada unidade, 
personagem e exército têm habilidades e 
equipamentos únicos. As partidas são 5 contra 5 
e tudo acontece em um ritmo bem frenético.
Entre em um mundo surreal onde criaturas 
são feitas de uns e zeros. Paper Beast existe 
dentro de um servidor esquecido, onde os 
dados perdidos evoluíram para um ecossistema. 
Você explora esse mundo em seu PSVR e pode 
mexer em blocos de dados para fazer animais 
se aproximarem, mas isso também vai atrair 
predadores. A graça desse jogo de realidade 
virtual é ver um mundo se formar e mexer nele 
para ver o que acontece.
BOUNDARY DISINTEGRATION PAPER BEAST
E
nquanto o jogo original era uma 
aventura um tanto estreita que 
quase nunca desviava da história de 
Joel e Ellie, The Last of Us Part II 
parece expandir a parte narrativa. 
O mundo é maior e mais vivo.
Os humanos sobreviventes começaram a 
reconstruir a sociedade. Acampamentos viraram 
cidades e há um toque de normalidade na vida 
de Ellie. Fora dos muros da cidade, a história 
é bem diferente. Algumas pessoas não estão 
a fim de reconstruir nada e preferem investir 
em impérios cultistas bizarros. 
Ellie cresceu entre os dois jogos e é 
totalmente capaz de se defender. Ela corta o 
pescoço de um homem nas sombras, e nosso 
momento de satisfação acaba ao ouvirmos 
alguém gritar "pai!". Acabamos de matar o 
pai de alguém e agora estamos com um pouco 
de culpa (cada inimigo do jogo é alguém).
O combate está mais flexível que nunca, 
com Ellie capaz de pular telhados e usar os 
escombros, como o que sobrou de uma sala, 
como cobertura. Cachorros podem sentir o 
cheiro dela e a tirar do esconderijo, mas Ellie 
pode contra-atacar deitando no chão e atirar 
no cachorro se estiver em um mato alto.
A garota também sabe se virar contra os 
infectados, os ex-humanos zumbificados 
organicamente. Até agora, vimos três tipos 
THE L AST OF US PART I I
Força nos detalhes 
Console PS4 | Lançamento 29 de Maio | Produtora Sony | Estúdio Naughty Dog
OS INFECTADOS 
COMBINAM SUAS 
ARMAS PARA ATACAR
COM MAIS EFICIÊNCIA
(Bloaters, Clickers e Runners) que se combinam 
em combate para apresentar um perigo bem 
diferente dos homens maus com cachorros.
Os Clickers podem matar com um único golpe, 
os Runners correm em sua direção e limitam 
suas opções, e os Bloaters são criaturas 
grandes e gasosas que emitem uma nuvem de 
vapor que queima a pele. Eles se ajudam bem: o 
gás dos Bloaters queima, mas também distorce 
o ambiente e serve de cortina de fumaça para 
os Runners atacarem de surpresa.
Para ajudar contra esses perigos, há o 
novo sistema de upgrades. Em vez de apenas 
destravar melhorias que oferecem aumentos de 
atributos, o novo jogo permite combinar essas 
melhorias. Uma habilidade revelada permite que 
Ellie prenda a respiração enquanto mira para 
conseguir um disparo mais estável. Essa não é 
uma habilidade aprendida normalmente, mas ao 
combinar upgrades. Também existem "menus" 
de criação para fazer coisas como silenciadores 
para pistola, e só dá para criar isso se 
você aprender as melhorias corretas.
Por trás da escala de The Last of Us 
Part II estão os pequenos detalhes, o 
olhar sinistro de um Runner em meio 
à névoa ácida ou a conexão emocional 
com um inimigo, que mostram de 
verdade o potencial dessa sequência 
de superar seu predecessor.
19
PREVIEW 2020
para escapar, mas não é infinito. Em 
vez de ser feito de forma procedural, 
o planeta foi criado a mão pela Typhoon 
Studios, e isso se reflete em como o 
time construiu o jogo todo. 
 
PLANETA ASTUTO
Muitas coisas o ajudarão na exploração, 
como sementes de garra, tapetes 
elásticos e uma arma de energia solar. 
Cada lugar descoberto e criatura 
listada foi construído e posicionado 
cuidadosamente. "Criar tudo à mão foi 
superimportante para nós desde o 
início", diz Reid Scheider, chefe da 
Typhoon Studios. "O Alex costuma 
dizer que conteúdo procedural 
é um 'mingau infinito em que 
tudo tem o mesmo gosto'." 
Há muito para ver e explorar 
neste grande, vibrante 
e perigoso planeta.
Console PS4 | Lançamento 28 de Janeiro 
Produtora 505 Games | Estúdio Typhoon Studios
JOURNE Y TO THE 
SAVAGE PL ANET
Seu novo emprego espacial 
S
eu trabalho pode ser 
maçante, mas pelo menos 
ele não envolve ter que 
sobreviver em um planeta 
alienígena. Essa é sua meta em 
Journey to the Savage Planet, 
depois de ser mandado para lá 
sem direito a argumentação pela 
sua firma, a Kindred Aerospace, 
que orgulhosamente tem o título 
de "quarta maior empresa de 
exploração interestelar".
"Exploração é o que eu mais 
gosto em um videogame", diz o 
diretor de criação Alex Hutchinson. 
"O sentimento de uma porta se 
abrir em um novo lugar e você 
poder ir para onde quiser é tão 
empolgante. Não canso disso".
O planeta AR-Y 26 é um ambiente 
denso cheio de lugares para descobrir, 
vida selvagem para catalogar e perigos 
CADA CENÁRIO 
VISITADO FOI 
CONSTRUÍDO 
COM CUIDADO
POR DENTRO DO JOGO
ALEX HUTCHINSON,
DIRETOR DE CRIAÇÃO 
DE JOURNEY TO 
THE SAVAGE PLANET
"Como jogador, eu quero 
explorar um mundo que 
foi feito com um propósito 
específico, que é uma linha 
direta dos criadores até 
mim. Não quero encontrar 
sentido em algo feito por 
uma máquina. O problema, 
obviamente, é que também 
há uma linha direta entre 
conteúdo e trabalho. Não dá 
para pegar atalhos e você 
tem que fazer tudo por conta 
própria, e isso leva um tempo."
20
CAPA
Console PS4, PS VR | Lançamento 2020
Produtora Tha Ltd. | Estúdio Enhance Games 
Console PS4 | Lançamento Segundo semestre
Produtora/Estúdio Sega
Console PS4 | Lançamento 2020 
Produtora/Estúdio OtherSide Entertainment Games 
Tetris Effect, jogo anterior da Enhance, foi uma 
experiência profundamente humana, qualidade 
presente em Humanity, um jogo sobre seguir a 
multidão (composta por milhares de pessoas). 
Pessoas de poucos polígonos andam e seguem 
outras para criar um tráfego denso, quase como 
o de formigas. É preciso passar por pontes 
estreitas, mudar a direção de flechas enormes e 
colidir em dois grupos que se chocam como em 
um festival de metal. É uma experiência única.
E se o Japão da década de 1940 tivesse robôs 
gigantes pilotados por mulheres? Não dá para 
negar que é uma premissa diferente, e elaestá 
voltando em breve – o última Sakura Wars foi 
lançado 15 anos atrás no PS2. Você controla o 
comandante da divisão Flor do Revue de Combate 
Imperial e precisa equilibrar seu tempo entre 
o dever de vencer ameaças demoníacas e a 
preparação para competir em um torneio 
internacional. É um hack 'n slash curioso.
A SHODAN pode ser uma inteligência artificial 
maligna, mas ela sabe o que quer, não desiste de 
seus sonhos (a extinção da humanidade, que afirma 
ser uma praga no universo) e sabe como agir 
(através de tortura e experimentos inumanos). 
Desde o primeiro jogo, de 1994, ela se tornou uma 
vilã icônica que sussurra no seu ouvido e não lhe 
deixa em paz ao notar seu progresso. Dessa vez, 
ela está acompanhada de monstruosidades, como 
máquinas que torturam humanos desmembrados.
HUMANITY PROJECT SAKURA WARS SYSTEM SHOCK 3
O 
jogo se passa 
nos arredores de 
Night City, e você 
joga com V, um(a) 
mercenário(a) 
que pode ser 
customizado do jeito que você 
quiser, não apenas em coisas 
básicas como cabelo e corpo, 
mas em implantes cibernéticos. 
Isso significa que você pode 
trocar partes de seu corpo por 
partes robóticas para ganhar 
vários bônus, que vão desde 
alguns sutis, como implantes 
oculares que destacam coisas 
no ambiente e traduzem outros 
idiomas, a braços com lâminas 
para cortar inimigos ou penetrar 
paredes sólidas.
São três classes para jogar: 
NetRunners são ótimos hackers, 
Techies manjam de máquinas e 
Solos são combatentes. Mesmo 
assim, o sistema é fluido e 
permite combinar habilidades ou 
se especializar em uma classe, 
mas as modificações no seu 
corpo vão afetar o andamento 
das missões – poder entrar de 
forma furtiva em um esconderijo 
ou ter mais habilidade para 
entrar atirando pela porta 
da frente, por exemplo.
É possível falhar missões e 
ainda assim continuar a história. 
Só é game over se você morrer. 
Existem muitas histórias para 
descobrir nas ruas de Night 
City, e embora você possa 
explorar o vasto espaço 
disponível com veículos, você vai 
querer parar de vez em quando 
para absorver os detalhes.
Você escolhe um passado 
para V (garoto das ruas, nômade 
ou Corpo) que afeta onde o jogo 
começa, mas seu objetivo no 
início é simples de qualquer 
forma: se tornar o mercenário 
mais renomado da região. 
As coisas começam a sair do 
controle após um trabalho dar 
errado e V ser deixado à beira 
da morte com algo cibernético 
estranho em sua cabeça, e isso 
o leva a conhecer o fantasma 
digital de Johnny Silverhand 
CYBERPUNK 2077
Vivendo no futuro
Console PS4 | Lançamento 16 de Abril | Produtora/Estúdio CD Projekt Red
(Keanu Reeves). Ele não apenas é o 
frontman da popular banda Samurai, 
mas também é um nome importante 
no mundo de Cyberpunk 2020, que 
lutava contra as corporações que 
dominavam Night City. Ele vai ajudar 
durante o jogo, e descobrir por que 
ele está na sua cabeça é uma parte 
importante da jornada. 
21
PREVIEW 2020
O
chefe de narrativa da Hardsuit 
Labs, Brian Mitsoda, nos aponta 
qual é a alma do jogo: "Queremos 
que o jogador se sinta como um 
vampiro em tudo que faz". Ele 
admite que "o primeiro Bloodlines 
parecia mais um FPS normal no qual o jogador 
bebia sangue de vez em quando". Dessa vez, 
ele diz, "a violência do vampiro se reflete mais 
no combate. Ela não é só representada nas suas 
disciplinas, mas na velocidade de combate 
e na habilidade de escalar prédios e usar 
a altura para pular em um alvo/alimento".
Pacifismo não é uma opção. "O Dale é um 
vampiro não quer entrar muito no jogo político 
dos clãs e quer se alimentar de ratos e bolsas 
de sangue", diz Mitsuda, se referindo ao seu 
companheiro de quarto novato no jogo. "Não 
seria legal jogar como o Dale. Afinal, sentar 
no banheiro e assistir TV o dia todo é ótimo na 
realidade, mas ninguém quer um jogo disso".
Na parte de políticas vampíricas, tem horas 
em que brigas são necessárias, como diz a 
designer sênior de narrativa, Cara Ellison: 
"Infelizmente, esse é um mundo meio violento, 
então você vai ser atacado de vez em quando".
Há muito incentivo para explorar Seattle. 
Cada distrito dessa versão fictícia da cidade 
é alterado por quem estiver no comando dele, 
e seus trabalhos sujos vão ditar o noticiário. 
Suas ações podem até irritar facções a ponto 
de elas se recusarem a trabalhar com você.
Felizmente, você não está preso à primeira 
facção que fizer uma oferta. "Você pode ter 
oportunidades melhores se resolver mudar 
de lado", Mitsoda explica. "(…) tudo é muito 
ligado à personalidade, como com quais 
personalidades você se identifica mais? Ou 
então você aprende algo sobre um grupo ao 
se aliar a eles e pensa 'Descobri que esse 
cara não é o vampiro que eu achava que era, 
então vou embora'".
Ellison diz que ela e Mitsoda se inspiraram 
bastante em contos urbanos e obras noir ao 
criar a narrativa, por isso sua lealdade em 
meio a tanta gente ruim vai ser meio complexa.
Cada clã e facção encontrou um jeito de 
usar seus poderes para se proteger. "O maior 
poder é se manter anônimo", Mitsoda explica. 
"Alguns mandam pessoas fazerem o trabalho 
no lugar deles, ou têm tanto dinheiro que 
podem comprar seu anonimato, ou fazem parte 
de um submundo do crime que já tem um certo 
código de silêncio... Ou seja, vampiros usam 
o tecido da sociedade e manipulam várias 
estruturas políticas para benefício próprio".
Cara fala sobre isso ao perguntarmos por 
que ela acha que gostamos tanto de vampiros: 
"A metáfora mais importante de vampiros é 
que eles são o topo da riqueza, e que existe 
algo como uma sociedade secreta e que eles 
pegam o que podem e guardam para si. Eu 
acho que vampiros, para nós, são um tipo 
de relíquia do passado que significam algo 
parasítico nos sugando, e acho que esse é um 
motivo por termos tanto interesse neles".
Mitsoda concorda: "Vampiros são monstros 
perfeitos para servir de metáfora para o que 
acontece na sociedade hoje em dia. (…) Por 
isso sempre acabamos encontrando jeitos de 
reinventar vampiros como uma personificação 
dos aspectos da sociedade que não gostamos.”
Então, com quais grupos a dupla se 
identifica? Cara nos diz que Mitsoda tem 
um carinho por uma chamada The Pioneers, 
o "1% de Seattle" (os mais ricos e influentes), 
pois ele gosta da história da cidade. 
"Eu tenho o privilégio de escrever a parte 
dos Nosferatu", Cara revela. Ela conta que, 
tecnicamente, os Nosferatu são tanto um clã 
quanto uma facção chamada The Unseen, 
e que "eles são uns caras isolados meio 
estranhos e precisam encontrar algo 
para fazer no escuro. Eles são muito 
interessantes porque sabem de todas as 
informações da cidade. Eu acho que sou 
uma Nosferatu... Eu gosto de ficar no escuro 
e gosto que eles sejam ótimos hackers".
O jogo foi adiado de sua data original do 
começo do ano, mas não vemos a hora de 
começar a formar nossas próprias alianças 
ainda em 2020.
Console PS4 | Lançamento 2020 | Produtora Paradox Interactive | Estúdio Hardsuit Labs
Há uma complicada relaxão 
entre os diversos clãs e facções 
de Seattle. É um trabalho de 
inteligência encontrar o seu 
lugar entre elas e saber quando 
(e se) é preciso mudar de lado
VAMPIRE: THE MASQUER ADE
BLOODLINES 2
Os devs nos apresentam ao combate e aos clãs vampirescos
VAMPIROS SÃO A 
METÁFORA PERFEITA 
PARA A SOCIEDADE
22
CAPA
Console PS4 | Lançamento 2020 
Produtora Bethesda Softworks | Estúdio Arkane Lyon
Console PS4 | Lançamento 2020 
Produtora THQ Nordic | Estúdio Experiment 101
Console PS4 | Lançamento 2020 | Produtora Bethesda 
Softworks | Estúdio Tango Gameworks
Julianna e Colt têm muito em comum. Ambos são 
assassinos com poderes sobrenaturais, e cada 
um tem seus próprios objetivos. Se eles não 
estivessem dispostos a matar um ao outro, 
seriam amigos. Ambos estão presos em uma 
ilha onde o tempo funciona de forma diferente 
e enquanto Colt quer quebrar o ciclo de 
repetição, Julianna quer proteger isso – o 
conflito é inevitável. Estamos empolgados pelo 
estilo de filme B e porque amamos Dishonored.E se Just Cause fosse sobre animais que podem 
usar armas e artes marciais em vez de todo 
aquele combate militar? Esse é o primeiro jogo 
da Experiment 101, fundada por devs que 
trabalharam na série de mundo aberto do Rico, e 
aquela atenção a detalhes é percebida aqui. Algo 
chamado Jumbo Puff comeu nosso personagem 
e temos que acabar com ele de dentro para fora. 
É a ideia diferente que torna o jogo interessante, 
e explorar lugares inesperados e ótimo.
Embora a diretora criativa Ikumi Nakamura tenha 
saído do estúdio (ela ficou famosa ao apresentar o 
jogo na E3 2019), o jogo ainda parece assustador. 
Tango é o estúdio do Shinji Mikami (o criador de 
Resident Evil), então não esperávamos por menos. 
Ghostwire se inspira no folclore japonês para criar 
os monstros, e se distancia dos sucessos mais 
ocidentais do diretor, e parece que o protagonista 
vai ter poderes em combate para lutar em pé de 
igualdade contra os inimigos. 
DEATHLOOP BIOMUTANT GHOSTWIRE: TOKYO
NÃO HÁ PODERES
AQUI, SÓ FURTIVIDADE
E TÉCNICAS DE ESPADA
GHOST OF TSUSHIMA
Molde o seu caminho, samurai
A
Sucker Punch criou a 
colorida série Sly Cooper 
e a extravagante saga 
de super-herói InFamous. 
Ghost of Tsushima, em 
comparação, é um tanto 
mais comedido, mas ainda apresenta 
a criatividade esperada do estúdio.
O jogo se passa durante a invasão da 
ilha de Tsushima, que fica entre o Japão 
e a Coreia, pelo exército mongol em 1274. 
Dá para notar que a experiência com mundo 
aberto da Sucker Punch apresenta 
muitas oportunidades. Jogando como 
Jin Sakai, o último samurai que restou 
na ilha, você é livre para fazer e ir para 
onde quiser. O mapa não tem pontos 
marcados, mas vai se abrindo conforme 
explora e aceita missões, enquanto tenta 
manter sua honra e acabar com a invasão. 
Jin não tem poderes de verdade. 
O "Caminho do Fantasma" que ele deve 
aprender é só tática de guerrilha feudal, 
a arte de lutar de forma sorrateira. Ele 
é um samurai, mas aprende habilidades 
que lembram mais a de um ninja. Ele pode, 
por exemplo, se esconder na grama alta, 
usar o gancho para subir no telhado e 
matar os inimigos por trás para que 
eles não gritem por ajuda (o que 
geralmente resulta em uma cavalaria 
insana e violenta na sua cola).
Isso não quer dizer que Jin só luta 
furtivamente. Ele é um samurai e é 
muito bom com a espada. Só não espere 
grande combos ou golpes especiais 
exagerados. O combate é tão pé no chão 
que faz subir poeira e a lama se mistura 
ao sangue nas lâminas dos lutadores. 
Pudemos perceber estilos de espada 
reais no repertório de Jin, como iaijutsu 
(lutar com a espada na bainha).
Dá para ver que a equipe pesquisou 
bastante sobre como samurais lutavam. 
Mas apesar de autêntico, o jogo não é 
exageradamente realista e chega a ser 
extremamente cinematográfico. A cena 
do início da demo, com Jin saindo de 
uma floresta com seu cavalo e o vento 
soprando as folhas, nos lembra de 
filmes do Kurosawa (que o estúdio citou 
como inspiração). Além disso, a trilha 
sonora é feito por Shigeru Umebayashi, 
que trabalhou em filmes como Clã das 
Adagas Voadoras, Yumeji e Fearless.
Estamos bem empolgados para jogar 
Ghost of Tsushima, que parece o jogo 
mais ambicioso da Sucker Punch.
Console PS4 | Lançamento 2020 | Produtora Sony | Estúdio Sucker Punch Productions
24
CAPA
E
m 2017, Nioh foi uma 
grande surpresa, sucesso 
garantido por seu combate 
que mistura Ninja Gaiden e 
Dark Souls na era Sengoku 
japonesa. Nioh 2 segue de 
perto os passos do seu antecessor.
Ao jogar a demo, passamos por 
uma vila com o novo protagonista 
meio-demônio, eliminando criaturas 
com certa facilidade – mas assim como 
em qualquer soulsborne, até o inimigo 
mais comum pode ser letal se você 
não manter uma distância segura.
Dá para sentir o DNA de Ninja Gaiden 
aqui. Flores de cerejeira caem das 
árvores delicadamente e muros de 
pedra dão espaço para estruturas 
de bambu, e tudo fica bem bonito em 
4K no PS4 Pro. Folhas se mexendo 
e degraus rochosos banhados pela 
água ajudam a criar um poderoso e 
belo senso de espaço.
Mas não há muito tempo para 
apreciar o cenário, pois uma das 
lanternas aparentemente inofensivas 
no caminho vira um demônio de 
tamanho considerável, um yokai, 
completo com uma foice gigante 
e asas de cinzas. Nosso instinto 
natural é recuar 
e atrair a besta 
para um lugar 
mais espaçoso, 
mas o plano falha 
miseravelmente 
quando ele solta projéteis poderosos 
em nossa direção.
Em vez de aceitar a morte, 
chegamos perto e acertamos 
um Ki Pulse na hora certa para 
recuperar um tanto do vigor perdido 
– é um movimento que exige treino. 
Trocar de postura também ajuda. 
Nioh 2 traz de volta as posturas 
de ataque alta, média e baixa.
Igual a 
Dark Souls e 
Bloodborne, 
esquivar é tão 
importante 
quanto 
atacar, 
e nesse 
quesito 
Nioh 2 talvez seja 
ainda mais fluido 
que suas inspirações. 
O herói é ágil e se mexe 
rápido, e circular o inimigo até 
achar uma brecha para o ataque 
continua sendo a melhor opção. 
Quando atacar o bastante a ponto 
de encher a barra roxa no topo 
da tela, você pode usar um 
golpe yokai para causar 
muito dano. No caso, 
pegamos um martelo 
enorme que se 
NIOH 2
Magia e masoquismo 
no Japão medieval
PEGAMOS UM MARTELO
ENORME E ESMAGAMOS
DIVERSOS INIMIGOS
materializa do nada 
e o descemos em um 
inimigo com toda força.
O monstro deixa 
algumas armas que parecem 
machadinhas, cada uma com seus 
próprios atributos, estilo e história. 
Elas são usadas para ataques 
rápidos e com isso nosso guerreiro 
vira um furacão de lâminas. A próxima 
arma que encontramos é uma lança, 
que oferece mais alcance, mas tem 
ataques bem mais lentos. Dá para 
mudar de armadura e armas 
dependendo da situação, e pedir a 
ajuda de NPCs aliados em locais 
chamados "túmulos benevolentes" – 
tudo isso ajuda em encontros mais 
Console PS4 | Lançamento 13 de Março 
Produtora Koei Tecmo | Estúdio Team Ninja
Deixe sua barra de yokai no máximo para 
se transformar em demônio também
PREVIEW 2020
25
R.R. MARTIN E MIYAZAKI SÃO
O TIME DOS SONHOS PARA 
UM RPG DE AÇÃO MEDIEVAL 
Dessa vez o próprio 
protagonista é parte 
yokai, com ancestrais e 
habilidades demoníacas
ELDEN RING 
A colisão dos mundos mais sombrios
Qualquer novidade da FromSoftware nos deixa empolgados, mas este jogo (que Hidetaka Miyazaki, o pai 
de Souls, Bloodborne e Sekiro, diz que é o 
maior projeto do estúdio) está sendo feito 
em colaboração com George R.R. Martin, 
o criador de Game of Thrones. 
O jogo é de fantasia, mas não espere 
semelhanças com a Westeros dos livros. 
Miyazaki sonhava em trabalhar com Martin 
desde que leu o livro de vampiros do autor, 
Fevre Dream. O que podemos esperar é 
muito lore e uma boa dose de conteúdo 
dark. Martin e Miyazaki são um verdadeiro 
time dos sonhos – ou dos pesadelos.
Como este é um mundo aberto, Elden 
Ring vai oferecer mais liberdade logo de 
cara em relação a outros jogos da From. 
As áreas ainda serão construídas 
meticulosamente e o combate será difícil 
como de costume, mas com mais espaço 
do que nunca para explorar e experimentar.
R.R. Martin vai 
colaborar com o 
roteiro, enquanto 
Miyazaki tem toda 
a experiência de 
seus soulsborne
Console PS4 | Lançamento Final de 2020 
Produtora/Estúdio Bandai Namco
Você acha que tem problemas com seus 
vizinhos? Pois então experimente viver 
em Dahna, onde seus habitantes pagaram 
tributos por anos para o planeta vizinho, 
Rena, achando que era um lugar divino. 
Acontece que os habitantes de Rena 
estavam apenas levando vantagem em 
cima do planeta mais necessitado. Nossos 
protagonistas, Alphen e Shionne, vêm de 
planetas diferentes e precisam ajudar um 
ao outro para mudar seus destinos e os 
de suas terras-natal. Esse é um passo a 
frente para a veterana série Tales, que 
está muito bonita na Unreal Engine 4.
TALES OF ARISE 
Anime com moral alto
Mayday e Zuke são músicos e têm uma 
banda chamada Bunk Bed Junction. Mas 
colocar sua música no Bandcamp não é o 
bastante para eles,e então saem nessa 
aventura cheia de ritmo para batalhar 
contra um império que está fazendo 
todo mundo se vender. Mayday toca 
sua guitarra para atacar e Zuke usa 
a bateria, e assim eles podem afetar as 
fases de maneiras diferentes enquanto 
enfrentam músicos exagerados como 
o DJ Subatomic Supernova.
NO STRAIGHT 
ROADS 
Vem tranquilo
Console PS4 | Lançamento Início de 2020 
Produtora Sold Out | Estúdio Metronomik
Console PS4 | Lançamento 2020 | Produtora Bandai Namco Entertainment | Estúdio FromSoftware
difíceis, como a luta contra o chefe 
colossal no final da demo.
A besta chifruda, Mezuki, usa uma 
lâmina serrada do tamanho de um 
fusca e a luta exige paciência. Não 
temos vergonha de admitir que levamos 
uma surra e foram necessárias várias 
tentativas até alcançar a vitória, mas 
eventualmente conseguimos. Queremos 
tentar de novo e vencer sem tanto sufoco 
quando Nioh 2 for lançado em março, 
junto com tantos outros chefes que 
virão quebrar nosso espírito de luta.
Além de contar com grandes poderes, é 
possível pedir a ajuda de fortes aliados 
CAPA
26
N
a última vez que jogamos esse 
FPS infernal, ele ainda tinha data 
de lançamento para o fim de 2019 
e já parecia estar quase no ponto. 
O Doom de 2016 levou a série de volta às 
suas origens, abraçando totalmente o estilo 
que todo mundo amava dos jogos antigos, 
de simplesmente seguir em frente atirando, 
diferente dos FPS cheios de coberturas e 
headshots que dominam atualmente.
Eternal é tão rápido quanto o anterior, 
com o massacre de demônios ainda mais 
turbinado. Monstros maiores (e também 
anjos, ao que parece) o espera, e novos 
jeitos de matar mudam a forma de jogar, 
como o gancho que nos puxa até os inimigos. 
A jornada de Doomguy, o protagonista da 
série, está mais dramática do que nunca, 
e em um momento até nos atiramos de um 
canhão para poder prosseguir.
Por isso, o atraso não é exatamente 
um problema. A campanha já parecia 
bem-feita, então é provável que o tempo 
extra esteja sendo usado para garantir 
que o novo multiplayer esteja no mesmo 
nível de qualidade, já que ele funciona 
de um jeito meio diferente.
DEMÔNIO INTERIOR
Nele, você joga como demônio, e é por isso 
que o estúdio precisa garantir que tudo está 
correndo bem, pois essa pode ser a melhor 
novidade da série em anos. O Battle Mode é 
uma experiência assimétrica de dois contra um 
que coloca um Doomguy contra dois demônios 
e se passa em arenas que fazem parte da 
campanha principal. São cinco demônios 
diferentes para jogar e temos seis mapas 
confirmados por enquanto, o que dá uma 
boa variedade de combinações para manter 
o jogo interessante.
Mas esse não é o único modo em que 
outros jogadores são uma ameaça: até 
mesmo a campanha principal vai 
colocá-los contra você. No modo 
Invasion, outras pessoas controlam 
os demônios da fase e sempre 
sabem onde o Doomguy está para 
preparar armadilhas, além de poderem 
viajar rapidamente pela fase por meio 
de passagens (e portas trancadas) que 
apenas os demônios podem usar. Isso 
está sendo apresentado como um desafio 
avançado, para usar o que você aprende 
no Battle Mode, feito para jogar a 
campanha mais vezes depois de 
terminar. Ainda não sabemos 
como esse modo vai funcionar 
por completo, mas temos certeza de uma 
coisa: os demônios virão com força total 
– e a motosserra do Doomguy também.
O atraso compensa por nos dar a chance de jogar com os filhos do capeta e virar o jogo contra o exército de um homem só que representa a humanidade
NO MODO INVASION,
JOGADORES PODEM
CONTROLAR DEMÔNIOS
DOOM 
ETERNAL
É hora do massacre
Console PS4 | Lançamento 20 de Março 
Produtora Bethesda Softworks | Estúdio Id Software
27
PLAYSTATION 4 2020
A
Cyanide Studio 
quer entrar no 
mercado dos AAA. 
Werewolf se passa 
no universo de RPG 
do World of Darkness 
(que atualmente tem dois jogos 
de Vampiro: A Máscara chegando), 
e é um RPG de ação que usa 
forma de lobisomem para 
misturar furtividade, combate e 
narrativa baseada em escolhas. 
Conversamos com o diretor 
Julien "Patch" Desourteaux 
sobre influências, ambições e 
fúria lupina.
PRO: Por que o material 
original pede um jogo voltado 
para a ação?
Julien: Lobisomens são criaturas 
poderosas, brutais, que sempre 
fascinaram escritores, mas que 
raramente são abordadas em 
videogames. O World of Darkness 
acrescenta uma história de fundo 
muito madura e rica enquanto 
ainda mantém a essência do 
lobisomem: fúria e brutalidade. 
Nós queremos que o jogador 
sinta como é ser um lobisomem 
no universo do World of Darkness, 
uma metamorfose que luta para 
proteger Gaia da corporação 
que destrói o planeta. Por isso 
chegamos à conclusão de que o 
melhor jeito de representar essa 
natureza selvagem do lobisomem 
seria com um jogo de ação com 
elementos de RPG tirados 
diretamente dos livros.
PRO: Deu medo ao ver o 
volume de trabalho, com 
três formas de lobisomem 
e três estilos de jogo?
Julien: Tivemos um ano de 
pré-produção para discutir 
internamente com a White Wolf 
como poderíamos fazer isso 
direito. A ajuda da White Wolf foi 
muito útil para seguirmos na 
direção correta. O ponto principal 
sobre as três formas era 
permitir que o jogador pudesse 
alternar entre elas quando 
quisesse e dar profundidade a 
todas. Lupus (forma de lobo) 
vai ser ótima para exploração, 
travessia e furtividade, para 
reconhecer a área antes de 
entrar em ação. Homid (forma 
humana) é para interagir com 
pessoas e usar coisas humanas 
para ajudar no progresso das 
fases. E, claro, a Crinos (forma 
de lobisomem) é para enfrentar 
inimigos em combates brutais.
PRO: Perder o controle 
funciona no jogo da mesma 
forma que no RPG de mesa? 
Julien: Nós ainda estamos 
trabalhando nessa parte, 
mas não queremos que o 
jogador largue o controle e 
veja o personagem fazendo 
coisas sozinho. Isso seria 
muito frustrante e não 
demonstraria a sensação 
de força que queremos. O 
jogador precisar estar ativo 
e jogar com o limite de fúria. 
Controlar a fúria é uma das 
mecânicas principais do jogo.
PRO: Numa escala de ódio 
que vai de Knack a Kratos, 
onde está o protagonista?
JD: Hahah, certamente não está 
próximo do Knack. Ele é um antigo 
Haroun da tribo Fianna com um 
passado difícil, e definitivamente 
não é um cara muito tranquilo. 
Quando luta na forma Crinos, é 
pura destruição e sangue. Tenho 
certeza de que os jogadores vão 
adorar destruir fábricas da 
Endron e pintar paredes com 
o sangue de seus inimigos.
PRO: O mundo do jogo faz 
parte do universo do World 
of Darkness, junto com 
Vampiro e Mago? Existem 
referências a eventos de 
outras áreas desse mundo?
Julien: Sim, mas eu não quero 
comentar muito sobre a história. 
Estamos trabalhando junto da 
White Wolf para conseguir inserir 
tudo no contexto geral.
PRO: Earthblood está sendo 
planejado como um jogo 
único ou há um escopo 
grande o bastante para ser 
o primeiro de uma série?
JUlien: No momento estamos só 
nos concentrando nesse primeiro 
jogo de Lobisomem: O Apocalipse 
e [o estúdio francês] Big Bad Wolf 
está fazendo um novo Vampiro: A 
Máscara. Só o tempo dirá!
WEREWOLF: THE 
APOCALYPSE – EARTHBLOOD
O diretor Julien Desourteaux explica este novo RPG de ação 
DESPEJE SUA FÚRIA 
EM COMBATES BRUTAIS
Console PS4 | Lançamento 2020 
Produtora Bigben Interactive | Estúdio Cyanide
28
CAPA
E
ste pós-apocalipse zumbi faz mais 
do que dizer que se passa 15 anos 
depois para se diferenciar do primeiro 
jogo. Você encarna as panturrilhas 
definidas do novo e infectado protagonista 
Aiden Caldwell para fazer parkour em uma 
cidade que espera para ser moldada por 
suas decisões.
Você vai escalar, correr e usar seu gancho 
pela cidade com o dobro de manobras de 
parkour do jogo anterior. Dá até para usar 
infectados para amortecer quedas muito altas.
Os zumbis costumam preferir a noite e os 
lugares mais escuros da cidade. Eles não 
são tão fáceis de desviar dessa vez, e se 
você ficar muito tempo cercado por eles 
em áreas escuras, a situaçãofica bem 
complicada – se os infectados não o matarem, 
sua própria infecção talvez o faça. Mas se 
por um lado a infecção ficou muito mais 
virulenta, por outro os zumbis ficaram 
ainda mais fracos contra raios UV. Jogar 
sua lanterna UV na cara deles vai mantê-los 
em uma distância segura enquanto você 
procura uma saída. 
 
ESSE TEM MORDIDA 
Mas não é só sair pulando paredes por aí para 
evitar combate. A criação de armas está de 
volta e oferece um arsenal impressionante, 
embora isso não signifique que você vá 
dominar todos os inimigos – existem 
alguns com proteções extras que vão 
exigir mais estratégia. Seu gancho pode 
ser usado durante o combate, tanto para 
virar o ambiente contra os zumbis quanto 
para dar o impulso necessário para uma 
voadora na cabeça.
A cidade está em crise frequentemente. 
Na nossa demo, pediam para Aiden consertar 
o sistema de água depois de uma reunião 
entre líderes de facção dar errado. Decisões 
e consequências são constantes, e nessa 
quest pelo menos um dos seus aliados vai 
acabar morrendo, mas qual deles vai desta 
para a melhor depende de suas ações.
As escolhas também afetam as mudanças 
no mundo. No final da quest, toda a topografia 
da cidade pode se alterar, com uma nova área 
inteira e um novo tipo de inimigo que emergem 
do local que estava inundado. Você vai poder 
explorar essa cidade em breve.
Console PS4 | Lançamento 2020 | Produtora Techland Publishing | Estúdio Techland
DYING L IGHT 2
Ação com parkour contagiante
Suas escolhas 
podem fazer novos 
tipos de zumbi 
aparecerem na cidade
DECISÕES E 
CONSEQUÊNCIAS 
SURGEM O 
TEMPO TODO
Como sempre, não são só zumbis que 
vão motivar a mantêr seu facão afiado 
PLAYSTATION 4 2020
29
Console PS4 | Lançamento 2020 | Produtora Sega | Estúdio Ryu Ga Gotoku Studio
YAKUZ A: L IKE A DR AGON
Prepare-se para a pancadaria em Yokohama
Kasuga pode mudar de 
classe e isso afeta seu 
estilo de luta. Aqui ele está 
usando o estilo "Hero"
Como em todo bom 
RPG, podemos 
esperar muitas 
lutas contra chefes
A
chou que Yakuza acabaria depois 
da despedida de Kazuma Kiryu? 
Ichiban Kasuga está aqui 
para assumir o manto de 
protagonista e andar por novas ruas 
longe de Kamurocho, em Tóquio 
– o jogo se passa em um bairro da 
luz vermelha fictício em Yokohama, 
chamado Isezaki Ijincho. 
O sétimo Yakuza principal, troca 
as porradas de ação por um estilo de 
RPG por turnos, uma mudança enorme. 
Ichiban, inclusive, adora Dragon Quest, o 
que dá um toque extra às lutas com estilo 
de RPG de fantasia. Ele pode mudar de 
roupa e arma dependendo do seu 
"job" (como Hero ele usa um bastão 
de beisebol, e como Host ele usa 
uma garrafa de champanhe), 
e tem companheiros de grupo, 
que vão do doutor dominador 
de pombos, Namba, à elegante 
Saeko Mukouda, que usa uma bolsa 
como arma nas batalhas.
Apesar de o combate ser por turnos, o 
mundo em sua volta e os inimigos continuam 
a se mover, o que significa que ainda dá para 
inimigos serem jogados em cima de coisas 
e também coisas serem jogadas em cima 
de inimigos, como bicicletas e latas de lixo. 
Estamos muito curiosos para ver se essa 
mudança radical vai dar certo.
A AÇÃO MUDOU 
PARA LUTAS DE
RPG POR TURNOS
30
CAPA
Naturalmente queremos 
ver como será o modo 
PvP – e roubar o loot 
dos outros no processo
O
pai dos jogos de loot 
está voltando e aprendeu 
alguns truques de seus 
filhos. À primeira vista, 
Diablo IV parece Diablo III com 
uma roupa mais trevosa, mas 
essa sequência abraça elementos 
de MMO para deixar a série 
um pouco mais próxima de 
jogos modernos como Destiny 
e The Division.
O jogo será online e o mundo vai 
ser povoado por outros jogadores 
dispostos a cooperar com você 
– ou tentar roubar seu loot em um 
novo modo PvP.
Há um equilíbrio para manter a 
sensação de isolamento de Diablo, 
aquele sentimento de explorar um 
mundo perigoso sozinho apenas 
com seu martelo gigante, sua 
barba e sua coragem. Por isso, 
quanto mais fundo você for nesse 
novo mundo, menos pessoas vai 
encontrar – e se for relaxar em 
uma das cidades ou vilas, vai ver 
bastante gente disposta a 
conversar e colaborar.
Tudo fica mais familiar ao entrar 
em uma dungeon. Elas podem ser 
jogadas solo ou em grupo, mas 
você não é forçado a colaborar 
com os outros membros. Há 
opções para personalizar a 
dificuldade, garantindo que os 
jogadores mais hardcore possam 
aumentar a dificuldade enquanto 
os mais casuais mantenham seu 
ritmo normal.
Embora a mistura de MMO e 
Diablo seja meio controversa, 
o que não deixa dúvida é o quão 
bom o visual parece. Demonstrado 
em um PC (certamente chegará 
ao PS5, então não deve ter muita 
diferença), o jogo está cheio de 
detalhes e um grande climão, e 
as animações das três classes 
(Bárbaro, Druida e Feiticeiro) são 
lindas. O mundo parece vivo com 
o clima dinâmico que encobre 
as fases, com poças d’água se 
formando em tempo real, terra 
virando lama e ruas ladrilhadas 
brilhando conforme ficam 
molhadas. É um grande salto.
De muitas maneiras, Diablo IV 
parece a renovação que a série 
precisa. Está se adaptando aos 
tempos modernos, mas seu 
coração maligno ainda bate forte 
com o estilo de ação antigo. Se a 
Blizzard conseguir controlar a 
vontade de acrescentar tudo de um 
MMO e se lembrar que as dungeons 
escuras e feias são o que mais 
importa para os jogadores, 
Diablo IV pode ressuscitar a série 
para uma nova geração de fãs.
Apenas três classes foram 
reveladas, mas sabemos que 
existem pelo menos mais duas
Console PS4 | Lançamento 2020 | Produtora Blizzard | Estúdio Blizzard
O MUNDO SERÁ POVOADO
POR OUTROS JOGADORES
DISPOSTOS A COOPERAR...
OU A ROUBAR SEU LOOT
DIABLO IV 
De volta ao bom caminho 
PREVIEW 2020
31
CRIS TALES
Carlos Rocha Silva explica porque 
as coisas boas vêm em trio
Console PS4 | Lançamento 2020 
Produtora Modus Games | Estúdio Dreams Uncorporated
Oque acontece se você usar o tempo como arma? Essa é a ideia do RPG indie Cris Tales, uma mistura dos clássicos japoneses com a 
ideia curiosa de ter três épocas na tela ao mesmo 
tempo (e usá-las em combate para envelhecer ou 
rejuvenescer armas e inimigos), que é um dos 
conceitos mais originais de 2020. Conversamos 
com o CEO da Dreams Uncorporated, Carlos Rocha 
Silva (que não é brasileiro), para saber mais.
PRO: Como surgiu essa ideia?
Carlos: Nós estamos acostumados a fazer jogos 
com mecânicas bem diferentes [o projeto anterior 
P&R
DENTRO DO JOGO
NOME CARLOS ROCHA SILVA 
CEO DO ESTÚDIO INDIE 
DREAMS UNCORPORATED
Poder mudar de períodos no tempo acrescenta 
profundidade aos enigmas e ao combate
foi Haimrik, um jogo medieval com 
um personagem que anda em cima 
de letras e dá vida a elas]. Essa foi 
uma tentativa de fazer um jogo bem 
original, mas também familiar ao 
público e a nós mesmos. Na verdade, a 
ideia de acompanhar três períodos ao 
mesmo tempo nasceu antes mesmo 
de sabermos que faríamos um RPG. 
A ideia encaixou perfeitamente.
PRO: Houve a preocupação de que três partes 
diferentes do tempo deixaria o jogo confuso?
Carlos: Sim, decidir se a ideia iria ou não funcionar 
foi um grande desafio. Era difícil de explicar, por isso 
a equipe estava com um pé atrás. Depois fizemos 
uma tentativa com elementos provisórios e, depois 
de ver tudo em ação, o efeito era incrível e todo 
mundo começou a se interessar nas mudanças de 
cada zona do tempo. Aí achamos que talvez seria 
confuso demais fazer um RPG com inimigos dos 
dois lados, mas decidimos que valeria a tentativa. 
Acabamos gostando da ideia e arriscamos, e temos 
passado muito tempo aprimorando as mecânicas 
de RPG para que elas fiquem ótimas. 
PRO: O combate fica muito complexo?
Carlos: Sem dúvida, mas o plano é ensinar o básico 
facilmente e que mudanças sejam introduzidas em 
um ritmo que mantenha as mecânicas gravadas no 
jeito de jogar. Assim dá para misturar 
o que as pessoas aprendem e elas vão 
conseguir ter uma experiência bem 
única em relação a outras que estejam 
jogando. Jogar com personagensdiferentes no grupo, com diferentes 
habilidades, resulta em estilos de jogo 
distintos. Tomara que a gente consiga 
alcançar isso na versão final.
PRO: O uso do tempo como arma é algo roteirizado 
ou o jogador pode experimentar por conta própria?
Carlos: Nós estamos criando os sistemas, algumas 
regras gerais para os jogadores se familiarizarem 
com tudo que podem fazer. Depois disso ele podem 
começar a tentar por conta própria e chegar a 
resultados que nós ainda estamos descobrindo, 
como fazer combos dependendo da ordem das 
habilidades e efeitos usados em cada época.
32
CAPA
WATCH DOGS LEGION
Abaixo o sistema! 
Console PS4 | Lançamento 2020 | Produtora Ubisoft | Estúdio Ubisoft Toronto
Você decide se quer ser 
furtivo ou se prefere 
buscar mais ação 
durante as missões
F
az muito sentido o simulador de 
Brexit da Ubisoft também ter sido 
adiado. Mas enquanto a Inglaterra 
continua sem saber como será 
seu futuro, a visão distópica de 
Londres de Watch Dogs Legion é 
mais concreta. Nessa linha do tempo, o Brexit 
aconteceu em março de 2019 e um estado 
de vigilância avançada começou a nascer 
graças à corporação vilã da série, Blume, e 
sua tecnologia, a ctOS. A polícia metropolitana 
deu lugar a uma empresa de segurança 
privada chamada Albion e a população 
não está muito contente. Porém, o coletivo 
hacker DedSec também está na cidade e seu 
objetivo é expandir essa presença.
A capital está cheia de gente e cada pessoa 
é um membro em potencial. Enquanto você faz 
suas coisas da DedSec por aí, basta puxar seu 
celular e ver o que cada cidadão ao redor pode 
oferecer à causa. Eles não apenas NPCs, são 
personagens controláveis.
Enquanto tentamos nos manter na miúda 
em Westminster, alguém nos chama a atenção. 
A infame Hellen Dashwood não é tão jovial 
CADA PESSOA 
EM LONDRES 
É UM POTENCIAL 
AGENTE DEDSEC
quanto os recrutas mais novos, mas a velhinha 
pode ser o nosso passe de entrada para 
operações furtivas. Afinal, ninguém imaginaria 
que uma tiazinha pode estar carregando um 
drone-aranha? Acrescentamos o perfil dela 
aos contatos do celular. Só esperamos que ela 
não tenha aquele atributo que faz recrutas 
mais idosos morrerem aleatoriamente...
Cada pessoa tem uma opinião sobre a 
DedSec, algumas mais positivas que outras. 
Talvez um de seus agentes estava com muita 
sede de sangue em uma missão, ou talvez 
ele mexeu em um cano de gás que acabou 
explodindo bem quando um inocente estava 
passando. Quando você mata alguém, seja 
um agente da Albion ou não, os amigos e 
familiares dessa pessoa sentirão falta dela.
Às vezes o processo de recrutamento vai 
exigir que você lide com esses problemas. 
Digamos que um membro da família daquela 
pessoa esteja no hospital – talvez por um cano 
de gás que explodiu. Você poderia mexer uns 
pauzinhos nos sistemas do hospital para 
garantir que o atendimento médico seja 
priorizado. Ou talvez a Albion tenha uma 
informação sensível sobre alguém que você 
quer recrutar, e a pessoa quer que isso suma. 
Então é só invadir a base relevante e apagar 
os servidores necessários.
Por falar na Albion, dá até para recrutar 
membros da empresa de segurança para 
ajudar no combate – mas, obviamente, não 
é fácil de convencê-los a mudarem para o 
lado da DedSec. Você já deve ter percebido 
as vantagens de não sair atirando por aí. 
Embora você possa arrebentar os inimigos, 
isso pode tornar as coisas mais difíceis a 
longo prazo. Morte permanente não apenas 
significa que o agente morre para sempre 
caso seja abatido, mas também quer dizer que 
você perde mais agentes em potencial. A 
opção não violenta é melhor. Além de usar 
realidade aumentada para esconder sua 
presença e fazer missões de modo furtivo, dá 
para tirar inimigos de ação forma não-letal.
E isso tudo nem leva em conta toda a 
tecnologia a que você terá acesso no jogo. 
Há muito para explorar nessa Londres 
sempre conectada, e ela estará de braços 
abertos para recebê-lo em 2020 – quer dizer, 
ao menos essa versão virtual estará.
PLAYSTATION 4 2020
33
Console PS VR | Lançamento 2020 
Produtora Vertigo Games | Estúdio Vertigo Games
Console PS VR | Lançamento 2020 
Produtor Survios | Estúdio Survios
Console PS VR | Lançamento 2020 | Produtora Rebellion 
Estúdio Rebellion Developments, Just Add Water
O estúdio por trás de shooter Arizona Sunshine 
está fazendo um jogo de tiro multiplayer em VR. 
After the Fall contém exploração cooperativa, 
elementos de sobrevivência e tiros certeiros, 
tudo em uma versão alternativa da década de 
1980 quando um tipo de droga transformou muita 
gente em zumbi. "O nosso jogo de tiro em VR 
anterior, Arizona Sunshine, era uma experiência 
de sobrevivência mais lenta. After the Fall é sobre 
ação e adrenalina", diz o game designer Nick Witsel.
Esse jogo inspirado pelos famosos zumbis 
da TV quer passar sua emoção para realidade 
virtual. Existem vários personagens da série 
para controlar. O jogo mistura procura de 
itens com combate de armas brancas e de 
fogo. Mas é o fato de poder cortar e empalar 
os mortos-vivos que torna tudo divertido. 
Dá até para escolher que partes do corpo 
desmembrar nesse banho de sangue.
Ser franco-atirador é uma ideia natural para VR, 
e a combinação fica melhor com o acessório PS 
Aim. O jogo se passa pouco antes dos eventos de 
Sniper Elite 4 e você faz parte da resistência 
italiana, com muitos alvos nazistas para atirar 
na cabeça. Tanto movimentação livre quanto 
teleporte estão liberados, e é crucial saber se 
mover pelos pequenos mapas, mas é o ato de 
mirar nos alvos que torna o jogo divertido. Há até 
o famoso raio-x da série nas mortes mais tensas.
AFTER THE FALL THE WALKING DEAD: 
ONSLAUGHT
SNIPER ELITE VR 
IRON MAN VR
Voar com a armadura do Vingador é 
uma grande experiência no PS VR 
Console PS VR | Lançamento 28 de Fevereiro | Produtora Sony | Estúdio Camouflaj
O
melhor de juntar o Homem de 
Ferro e o PSVR é que os dois se 
complementam. É um equilíbrio 
de licenciamento e tecnologia. 
Em uma conversa com o diretor 
Ryan Payton, ele nos disse que 
deixar a sensação de voo perfeita foi o mais 
importante. "O protótipo inicial ficou pronto 
extremamente rápido, graças ao trabalho 
incrível de Troy Johnsen, um engenheiro 
da Camouflaj, e eu acho que até ele ficou 
surpreso com o quão divertido o jogo ficou 
depois de apenas alguns dias de trabalho", 
revela Payton. "Mesmo naquela forma inicial 
em que tudo é cinza, era divertido voar com 
os propulsores na palma de suas mãos."
Depois de jogar um pouco, podemos dizer 
que esse é um dos melhores usos de realidade 
virtual chegando ao PSVR. O voo dá uma 
sensação bem física. Você segura os controles 
do PS Move ao seu lado para se impulsionar 
para cima, e depois os rotaciona para mudar 
de direção. O combate é uma mistura de atirar 
mísseis teleguiados e alguns movimentos mais 
diretos, como descer dando um soco que 
"inicia um combate mano-a-mano visceral", 
nas palavras de Payton.
A inteligência dos inimigos foi 
feita para testar suas habilidades de 
voo e tiro, e eles são mais do que 
alvos molengas. Mas chegar a esse 
ponto quando podemos voar por aí levou 
um tempo – é o “ápice de anos alterando o 
modelo, materiais, animações, efeitos visuais 
e sonoros e um pouco de mágica por trás das 
cenas", diz Payton. Os detalhes fazem a ação 
parecer imersiva. A equipe passou um ano 
garantindo que dê para ver os braços do 
Homem de Ferro, por exemplo, para que 
isso não tire ninguém da experiência ao ver 
apenas as mãos soltas no espaço.
Essas pequenas coisas importam. Quem 
pensaria que todo mundo segura os controles 
do Move de formas levemente diferentes e 
isso afeta a jogabilidade? Payton explica: "todo 
mundo segura os controles do Move de forma 
levemente diferente, assim como todo mundo 
segura uma caneta de um jeito diferente. Esse 
jeito de segurar impacta na habilidade de voar 
na direção desejada, por isso acrescentamos 
algumas precauções (que se tudo der certo 
ninguém vai perceber) por baixo dos panospara equilibrar isso.
Fora os controles, Payton diz que ter uma 
O CONTROLE PS
MOVE SIMULA O
USO DAS MANOPLAS 
DE PROPULSÃO
história relevante é importante para ajudar 
nessa sensação de voo. "Colocamos anos de 
trabalho no roteiro, cenas e momentos do 
personagem. Estamos bem orgulhosos da 
campanha, que coloca o jogador na pele de 
Tony Stark em uma história inédita.”
CAPA
34
Após chamar atenção com seu estilo 
meio Moebius (parece uma versão em 
movimento do quadrinho Arzach), a 
equipe de Sable contratou a roteirista 
de 80 Dias, Meg Jayanth, para dar 
um sentido àqueles belos gráficos. 
Embora exista um mundo aberto para 
explorar, você não verá tudo, pois 
essa não é a ideia. Sua jornada será 
única, com exploração de verdade 
sendo um dos grandes pontos do jogo. 
A missão é encontrar uma máscara, 
mas como e onde é algo que vai fazer 
parte somente da sua história.
SABLE
Console PS4 | Lançamento 2020 
Produtora Raw Fury | Estúdio Shedworks
"Nosso objetivo é recriar a sensação 
de jogar o clássico em vez de criar 
algo idêntico", diz Jean-Marc Haessig, 
diretor criativo da Black Forest, ao 
perguntarmos sobre esse remake 
do clássico cult de PS2. Eles estão 
colocando novas missões, armas e 
mapas, além de melhorar os controles 
e a inteligência artificial. Mas a base do 
jogo ainda é a mesma ciência bizarra 
que a gente gostava, com o alienígena 
Crypto-147 aterrorizando os EUA dos 
anos 1950 para roubar cérebros.
DESTROY ALL 
HUMANS!
Console PS VR | Lançamento 2020 
Prod. THQ Nordic | Estúdio Black Forest
A
Blizzard revelou uma 
sequência ou expansão? 
Essa é a questão. Se 
você já joga Overwatch, 
deve ver esse anúncio como um 
DLC mais caro do que devia, mas 
para quem não conhece a Tracer, 
D.Va e o resto da gangue de perto, 
Overwatch 2 é a sequência feita 
para trazê-los para o FPS em 
equipe da Blizzard.
Seja como for, existe conteúdo 
que jogadores velhos e novos vão 
curtir. A maior novidade são as 
missões de Herói e de História. 
Esses modos PvE dão um sabor 
novo ao tiroteio familiar e veloz 
de Overwatch. A graça dele é 
poder jogar repetidamente as 
Console PS4 | Lançamento 2020 | Produtora/Estúdio Blizzard 
A civilização como a conhecemos 
acabou e os restos gelados do 
Colorado os sobreviventes ricos 
estão enfrentando as pessoas 
comuns – e você cansou disso. 
Misturando RTS clássico com uma 
boa história, Wasteland 3 traz uma 
diversão com ares retrô. O combate 
é por turnos e lembra um pouco 
XCOM, o jogo referência desse 
gênero – cada membro tem uma 
especialidade – e o mundo é alterado 
por suas decisões jogando sozinho 
ou em modo cooperativo.
WASTELAND 3
A nova obra do estúdio que fez 
No Man’s Sky é uma aventura com 
quebra-cabeças em que você é 
uma brasa perdida à procura de casa 
e de um jeito de acender "a última 
fogueira". O visual é bem bonito, 
misturando fantasia e ameaças 
sombrias. O estúdio chama esse 
projeto de um "curta da Hello Games", 
como os curtas da Pixar, e o objetivo 
é dar uma chance aos talentos 
do estúdio de se expressarem. 
É, no mínimo, uma boa causa.
THE LAST 
CAMPFIRE
OVERWATCH 2 
É novo mesmo ou não é, afinal?
Console PS4 | Lançamento Maio 
Produtora Inxile Ent. | Estúdio Inxile Ent.
Console PS4 | Lançamento PS4 
Produtora/Estúdio Hello Games
missões em vários lugares 
do universo do jogo, lutar por 
objetivos aleatórios contra 
personagens conhecidos 
e ganhar níveis com seu 
herói favorito como se 
fosse em qualquer outro 
RPG da Blizzard.
"É igual a subir de nível ao 
jogar World of Warcraft ou 
Diablo, em que você fica mais 
forte, sobrevive por mais tempo 
e passa a causar mais dano", 
disse o diretor Jeff Kaplan 
durante a Blizzcon em novembro.
Cada nível conseguido o 
recompensa com um talento, 
como Speed Kills (que diminui o 
VOCÊ SOBE DE 
NÍVEL COMO EM 
DIABLO E FICA 
MAIS PODEROSO
Lutar em uma nave de comando 
significa enfrentar muitos Omnics
PLAYSTATION 4 2020
35
Console PS4 | Lançamento 2020 
Prod. Devolver Digital | Estúdio Mediatonic
Se você, enquanto adulto, já teve 
inveja das crianças se divertindo 
em uma piscina de bolinhas e com 
obstáculos de espuma, esse é o seu 
jogo. Até 100 jogadores se juntam 
no começo do percurso e só um vai 
vencer. Entre você e a vitória estão 
pulos, quedas, barreiras portas 
e um uso maldoso de física que 
garante que seu atleta seja jogado 
para todo lado. É uma experiência 
ridícula do jeito certo.
FALL GUYS: 
ULTIMATE 
KNOCKOUTConsole PS4 | Lançamento 2020 
Prod. Bandai Namco | Estúdio Tarsier 
Sequência direta de um dos melhores 
jogos de terror do PS4. Six, o pequeno 
ser com capa de chuva amarela, está 
de volta, mas agora você joga com Mono, 
um novo herói que está tentando 
chegar a uma torre sinistra. Não há 
modo cooperativo, mas você joga ao 
lado de um Six controlado pela AI, e 
embora você tenha escapado com 
vida no primeiro jogo, a floresta é tão 
claustrofóbica quanto qualquer coisa 
da experiência anterior. Os pequenos 
pesadelos vão continuar.
LITTLE 
NIGHTMARES II
A Tracer é 
praticamente 
igual a do 
primeiro jogo, 
mas os óculos 
estão um pouco 
mais detalhados
As estações do ano estão uma 
bagunça e Aryelle parte em uma 
jornada para consertar isso. Ela 
tem poderes que afetam o tempo ao 
seu redor. "Uma ideia que ilustra 
perfeitamente o conceito são os 
inimigos de gelatina", diz o fundador 
da Exiin, Sebastien Le Touze. "Eles 
podem ser congelados e usados 
como plataforma para alcançar 
lugares difíceis ou para substituir o 
peso de Ary em um quebra-cabeça".
ARY AND THE 
SECRET OF 
SEASONS
Console PS4 | Lançamento 2020 
Produtora Modus Games | Estúdio Exiin
estar disponível para todo mundo. 
Se você já tem o primeiro jogo, 
vai ver as melhorias visuais, as 
animações melhores e o HUD 
melhorado, e também vai poder 
jogar com todos os mapas e 
heróis novos da sequência em 
Overwatch – incluindo Sojourn, 
que tem um rifle no lugar de um 
braço. Você só não terá acesso 
às missões PvE, que é o conteúdo 
exclusico de Overwatch 2.
É um tanto controverso, mas 
pelo menos teremos a primeira 
grande mudança no jogo desde 
seu lançamento, e isso já o torna 
um jogo esperado para 2020.
tempo de espera das habilidades 
a cada inimigo abatido). Mas 
esses Talentos são restritos às 
missões de Herói e não dá para 
levar sua versão personalizada da 
Tracer para o PvP tradicional.
A Blizzard ainda está 
considerando se vai colocar o 
sistema de níveis nas missões 
de História. Elas funcionam um 
pouco mais como as raids de 
Destiny, são missões para quatro 
jogadores com objetivos bem 
mais específicos e a seleção de 
personagens é limitada. Cenas 
aparecem no começo e no fim, e 
contam uma história do mundo 
de Overwatch. Se você é novo 
por aqui, essa pode ser sua 
porta de entrada para explorar 
toda a mitologia da série.
Esses modos são boas 
novidades, mas a parte de 
Overwatch 2 que fica mais 
complicada é aquela que 
se refere ao que já existe. 
Parte dessa sequência vai 
REMOTHERED: 
BROKEN 
PORCELAIN
Chris Darrill quer trazer de 
volta o espírito de Silent Hill
Console PS4 | Lançamento 2020 
Produtora Modus Games | Estúdio 
Chris Darrill Arts, Stormind Games
Remothered: Tormented Fathers foi elogiado por retornar às raízes do survival 
horror. O iretor Chris Darrill explica 
como sequência vai nos assustar.
PRO: Você diria que é o único a fazer 
esse tipo de terror atualmente?
Chris: É estranho pensar que não há 
muita competição em um gênero tão 
rico e fértil, tanto por ser um dos 
poucos jogos dessa geração a fazer 
nosso estilo de jogo em terceira-
pessoa e também porque os temas 
que abordamos sempre têm um 
componente científico crível, que 
nunca vira só um terror paranormal. 
Muitos jogadores ironicamente 
chamaram o jogo (provavelmente 
por causa da estrutura complexa 
e estratégica) de "Dark Souls do 
survival horror".
PRO: Como a jogabilidade furtiva 
funciona em Broken Porcelain?
Chris: A Jennifer vai ter que aprender 
a se mover pelas sombras e tirar 
proveito

Outros materiais