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Desenvolvimento Físico da Criança Aptidão Física: nas últimas décadas, nos Estados unidos, os níveis de aptidão física de meninos e meninas receberam considerável atenção na literatura profissional e leiga; American Alliance: líder na pesquisa de aptidão física; AAHPERD Youth Fitness e o AAHPERD Health-Related Physical Fitness: testes de aptidões físicas mais utilizados na década de 1980; Existe um grande número de crianças fora de forma; Estados Unidos: crianças mais pesadas e mais obesas que gerações anteriores; Aptidão Física: é o passo fundamental para estabelecer padrões para a criança; Definição guia de aptidão física: Estado positivo de bem-estar; Influenciado por atividade física regular; Constituição genética; Adequação Nutricional. A aptidão física pode ser divida em: Aptidão física relacionada à saúde; Aptidão física motora ou relacionada à performance. Aptidão física relacionada à saúde: Estudos extensivos; Falta de informações sobre crianças com menos de 6 anos; Testes: exige o máximo de si = dificuldade para as crianças; Componentes da aptidão física relacionada à saúde: Resistência aeróbia; Força muscular; Resistência muscular; Flexibilidade articular; Composição corporal. Resistência aeróbia: Aspecto específico do coração, dos pulmões e do sistema muscular; Numerosas repetições; Sistema circulatório e respiratório; Consumo máximo de oxigênio (VO2 máx): Maior quantidade; Transferir oxigênio aos tecidos do corpo; Melhora em função da idade até 18 a 20 anos em homem; Tende a se nivelar ou cair por volta dos 14 anos nas mulheres; Forte relação entre o VO2 e as mudanças de tamanho corporal. Frequência cardíaca: Medidas brutas de resistência cardiovascular de crianças; Média normal para crianças de 6 anos: 80bpm; 10 anos – por volta de 70bpm; Acelerômetro: Recurso preferido de atividade física de crianças; Dispositivo eletromecânico que quando usado detecta e registra o movimento em um só plano ou em múltiplos planos. Força muscular: Capacidade do corpo de exercer força; Utilização de força pela criança: Pernas- correr, andar de bicicleta. Braços- levantar e carregar objetos, mexer com ferramentas, carregar os brinquedos. A força pode ser classificada em: Isométrica- aplicação de força sobre um objeto imóvel; Isotônica- os músculos envolvidos contraem-se, mas também se encurtam durante o exercício. Ex.: supino; Isocinética- contração de um músculo e a sua manutenção em toda a amplitude do movimento. Ex.: bicicleta estática, máquina de remo e natação. Pesquisas indicam: Consistência no desenvolvimento da força em criança ao longo do tempo; A força aumenta mais rápido que o tamanho do músculo na infância; (Beunen e Thomis, 2000) Crianças fortes na infância, não significa que serão fortes na adolescência. Resistência muscular: Capacidade do músculo de realizar um movimento repetidas vezes; Atividades para medir a resistência: abdominais, flexões na barra e flexões de braço. Criança = pouca força Dificuldade para realizar flexões; Teste de flexão modificado; Resistência relativa: nível de resistência da criança, de acordo com o seu peso corporal. Resistência articular: Capacidade de realizar o movimento em todas as suas amplitudes; Existem dois tipos de flexibilidade: Estática e a dinâmica Flexibilidade estática: é a amplitude do movimento alcançada pela extensão lenta e regular até o limite das articulações envolvidas; Flexibilidade dinâmica: é a amplitude de movimento alcançada quando movimentamos rápido uma parte do corpo até o seu limite. A flexibilidade é específica da articulação e pode melhorar com a prática. Composição corporal: Definida como proporção entre a massa corporal magra e a massa corporal adiposa; Medições utilizadas com mais frequência: medição das dobras cutâneas e o índice da massa corporal (IMC); Medidores de dobras cutâneas: é verificada a espessura das dobras cutâneas em vários locais do corpo; ADIPÔMETRO Locais para verificar as dobras cutâneas em crianças: Tríceps; Região subescapular; Porção média da panturrilha. Índice de massa corporal (IMC) – calculado a partir de medições da altura e do peso. Pesquisas Norte-americanas revelam: As crianças estão mais obesas do que há 20 anos atrás; Mudanças nos padrões de atividades físicas e hábitos nutricionais; Por volta dos 6 ou 7 anos as crianças vão ficando menos ativas; Crianças mais obesas, são menos ativas que as magras; Muitas razões para o estilo de vida sedentário; As implicações estão claras; Pouca atividade = aumento da gordura corporal; Muita atividade = níveis de gordura corporal mais baixo; Hábitos de prática de atividade para toda vida: formados na infância. Treinamento de aptidão física para crianças: As crianças têm uma capacidade muito grande em termos de condicionamento aeróbio, da força, da resistência e do aumento da flexibilidade; Treinamento aeróbio: Área de estudo que lida com a capacidade de treinamento aeróbio de crianças na pré-puberdade; As crianças podem produzir efeitos de treinamento similares aos de adultos; De acordo com alguns dados científicos (Kath, 1983. Rowland, 1997): As crianças não respondem os treinamentos aeróbios como previsto; Explicações: Falta intensidade para demonstrar capacidade de treinamento aeróbio significativa; Elas são mais ativas e necessitam de mais atividades para apresentar algum efeito de treinamento; Tem menos motivação para treinar. Segundo Rowland (1997), talvez haja diferenças biológicas entre crianças e adultos que podem restringir melhoras na aptidão física. Abernethy e colaboradores (2005), sustentam outra posição: O sistema respiratório das crianças é menos eficiente do que o dos adultos. Treinamento de força: Uso de técnicas de resistência progressiva, com a ajuda do próprio corpo, de pesos ou aparelhos para melhorar a capacidade de exercer força ou resistir a ela; Na pré-puberdade, as crianças podem obter ganhos significativos de força muscular; Controle hormonal: Interação entre hormônios anabólicos e catabólicos; Hormônio anabólico mais importante: Hormônio do crescimento (HC), encontrado em crianças na pré-puberdade. “O exercício é o estímulo mais potente para liberação de HC em crianças.” (Bernuth,1985) Hormônios: Testosterona- principal hormônio associado ao ganho de força muscular de adolescente do sexo masculino; Combinação da testosterona HC aumento do tamanho do músculo e da força; As crianças na pré-puberdade, podem aumentar a força por meio do treinamento de resistência. Maior estimulação do sistema nervoso central. Adaptação neuromuscular - mudanças que resultam do treinamento. Treinamento com pesos: Pode prejudicar as placas de crescimento epifisárias; Estruturas cartilaginosas propícias à lesões; Existe uma alta correlação entre os danos das placas de crescimento e o levantamento de peso por crianças; Recomenda-se que os atletas pré-púberes evitem o esporte, devido à imaturidade de seus ossos. (American Academy of Pediatrics,2001) Outras causas importantes do dano epifisário: Técnicas de treinamento impróprias; Equipamentos de treinamentos inadequados; Prática excessiva de esportes como: corrida, ginástica e natação de longa distância. O Treinamento de força pré-puberdade pode produzir ganhos de força significativos em meninas e meninos, desde que tenha: Programas de treinamento supervisionados; Ênfase na técnica apropriada; Equipamento adaptado para o tamanho da criança; Treinamento de resistência com baixo estresse. Treinamento de flexibilidade: Previne lesões; Aumenta a amplitude de movimento; As crianças devem ser incentivadas à se alongarem antes e após qualquer atividade de resistência, para evitarem lesões. Aptidão física relacionada à saúde: A performance de qualquer movimento exige graus de condicionamento cardiovascular, força muscular, resistência muscular e flexibilidade articular; Aplicação de força – força muscular; Repetição de movimentos – resistência muscular; Repetição prolongada – resistência cardiovascular e flexibilidade. Os componentes da aptidão física são inseparáveis da atividade de movimento. Aptidão Física motora: Permite padrões organizados de contrações e relaxamentos musculares; Ela define a prontidão para movimentos eficientes e efetivos que requerem os grandes músculos do corpo; Componentes da aptidão física motora: Agilidade: capacidade de mudar a direção do corpo de modo rápido e preciso; Coordenação: é a habilidade de integrar sistemas motores separados, com variadas modalidades sensoriais, a padrões eficientes do movimento. Equilíbrio: é a capacidade de manter a estabilidade do próprio corpo quando ele se coloca em várias posições. Potência: é a capacidade de fazer um esforço máximo no período de tempo mais curto possível. Velocidade é a capacidade de cobrir uma distância curta no menor tempo possível. A aptidão motora está ligada com a aquisição das habilidades de movimento; Uma depende em grande parte da outra; Sem aptidão motora = habilidades limitadas; Sem habilidades = aptidão motora limitada. Agradecemos a atenção de todos vocês!
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