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Micoses ⇒ As infecções causadas por fungos podem ser divididas conforme o "nível de invasão" do fundo nas camadas da pele. 1 - Micoses superficiais. 2 - Micoses cutâneas. 3 - Micoses subcutâneas. 4 - Micoses profundas ou sistêmicas. 1 - Micoses superficiais (Ceratofitoses). ⇒ Acometimento da camada córnea (não inflama). ⇒ Pitiríase Versicolor (causada pela Malassezia furfur). ⇒ Acomete principalmente áreas sebáceas (couro cabeludo, face e tronco superior). ⇒ Cursa com Máculas confluentes, podendo ser hipo/hipercromicas ou eritematosas. ⇒ Caracterizada por descamação furfurácea. ⇒Diagnóstico com Luz de Wood ou exame micológico direto. ⇒ TTO = Usar imidazólico (cetoconazol) tópico. 1 - Micoses superficiais (Ceratofitoses). ⇒ Acometimento da camada córnea (não inflama). ⇒ Pitiríase Versicolor (causada pela Malassezia furfur). ⇒ Acomete principalmente áreas sebáceas (couro cabeludo, face e tronco superior). ⇒ Cursa com Máculas confluentes, podendo ser hipo/hipercromicas ou eritematosas. ⇒ Caracterizada por descamação furfurácea. ⇒Diagnóstico com Luz de Wood ou exame micológico direto. ⇒ TTO = Usar imidazólico (cetoconazol) tópico. 2 - Micoses Cutâneas (dermatofitoses). ⇒ Causadas por fungos adaptados à invasão da camada córnea da pele, pelo e unha. (Causa inflamação superficial e coça) ⇒ Tinea (pode ser causada por Microsporum, Tricophyton, Epidermophyton) # possuindo diversas apresentações: Capitis (couro cabeludo), Barbae (barba), Corporis (tronco, membros, face), Cruris (região inguinal e/ou perineal), Pedis (“pé de atleta”),Unguium (unha). ⇒ TTO = Quando acomete o couro cabeludo - terapia sistêmica (griseofulvina VO). Corpo e região inguinal - tratamento topico (imidazólico). Quando ungueal - Tópico (amorolfina) + sistêmico (prolongado). Tinea Capitis Tinea Corporis Tinea Ungueal Tinea Pedis Apresentação mais agressiva da Tinea Capitis 2 - Micoses Cutâneas (dermatofitoses). ⇒ Candidíase Cutâneo - Mucosa. ⇒ Causada pelo fungo leveduriforme do gênero Candida (ao menos 13 espécies capazes de infectar o ser humano - 80% pela Candida albicans). ⇒ 50% dos pacientes hígidos "hospedam" a candidata, porém não apresentam problemas. Geralmente torna-se patológica quando há redução da imunidade. ⇒ TTO: Um fator importante no tratamento é identificar e orientar o paciente sobre os fatores predisponentes. Na maioria dos casos podemos tratar a candidíase com antifúngico tópico (nistatina). # Em casos refratários : usar tratamento sistêmico (fluconazol). Candidíase Oral Candidíase Ungueal Queilite angular Candidíase interdigital Candidíase da regiao das fraldas 3 - Subcutâneas ⇒ Normalmente causado por patógenos encontrados em solo e plantas que entram no organismo por via trans e epidérmica. Com o tempo surge uma lesão papulosa/nodulosa que pode absceder e ulcerar. Pode se disseminar por contiguidade ou meio linfático. ⇒ As principais micoses subcutâneas são: Esporotricose, cromomicose, feoifomicoses, lobomicose, micetoma. ⇒ Esporotricose (mais comum): Causada quando há inoculação do Sporothrix schenckii (relacionado a jardinagem e pessoas que sofrem arranhadura/mordedura de gato). ⇒ Manifestação mais comum: Forma cutânea linfática (70%): com nódulo ulcerativo + linfangite em rosário. 3 - Subcutâneas ⇒ Esporotricose ⇒ Diagnóstico: Cultura, aglutinação ou pesquisa esporotriquina. # Diagnóstico por exame direto é difícil. ⇒ Tratamento: Itraconazol (VO) e anfotericina B (VO). # Itraconazol 200-400 mg/dia. # Casos mais graves = anfotericina B lipossomal (infusão venosa lenta de 3-5 mg/kg/dia correndo em duas horas, com dose máxima de 800-2.950 mg). Diagnósticos diferenciais (comorbidades que podem causar lesões ulcerovegetantes): Paracoccidioidomicose. Leishmaniose. Esporotricose. Cromomicose. Carcinoma espinocelular. Tuberculose. ⇒ Outras micoses subcutâneas Cromomicose: ⇒ Infecção fúngica que aparece em local com trauma prévio (pápula verrucosa que cresce por continuidade na pele evoluindo continuamente para uma placa verrucosa) ⇒ TTO =itraconazol 200 mg/dia (18 meses) + fluorocitosina 150 mg/kg/dia ou anfotericina B. Blastomicose Queloideana: ⇒ Lesões ocorrem geralmente em areas expostas. Apresentação mais comum é com nódulos semelhantes ao quelóide, assimétricamente distribuídos (geralmente unilaterais), com tendência a coalescer. ⇒ TTO = O tratamento de escolha envolve procedimentos cirúrgicos/ablativos. Micetoma: ⇒ Difícil diferenciar entre causa fúngica ou bacteriana. Cursa com infecção crônica, fibrosante e de longa duração. No início ocorre edema e eritema, os quais evoluem com a formação de fístulas (dor desproporcionalmente menor que o esperado). ⇒ TTO = Auxílio nutricional + Uso de medicamentos conforme agente infeccioso. # Actinomyces israelli – Penicilina cristalina 18-24 milhões de unidades por 2-6 semanas associada à amoxicilina por mais 6-12 meses. # Eumicetomas – Itraconazol 200-400 mg/dia por cerca de seis meses, conforme resposta clínica. Feoifomicose ⇒ Micoses profundas ou sistêmicas: ⇒ Infecção se dá por via inalatória ( no Brasil temos como principal causa de micose sistêmica/profunda o Paracoccidioidomicose). ⇒ Paracoccidioidomicose (Paracoccidioides brasiliensis): ⇒ 2 apresentações ⇒ 1 - Paracoccidioidomicose aguda infanto juvenil ( febre + mialgia + adenopatia, podendo fistulizar). 2 - Paracoccidioidomicosis pulmonar crónica (pacientes >40 anos , com acometimento pulmonar + lesões cutaneomucosas). # Prevalência maior na área rural ⇒ Tratamento com medicamento sistêmico: Itraconazol ou Sulfametoxazol + trimetoprim. Estomatite Moriforme
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