Buscar

Enteretomia - Técnica cirúrgica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Anatomia do trato gastrointestinal. 
 O trato gastrointestinal, é composto 
 por boca, faringe, estômago, intestino 
 delgado, intestino grosso, reto e anus, 
 sendo que estão associados a 
 glândulas e outros órgãos acessórios 
 como; glândulas salivares, pâncreas , 
 fígado e vesícula biliar, criando as 
 condições adequadas para que o 
 processo digestivo aconteça. 
 Anatomia cirúrgica - Enterotomia 
 Nos pequenos animais os intestinos possuem aproximadamente cinco vezes o 
 comprimento do corpo, sendo que oitenta por cento e intestino delgado, dividido em 
 duodeno, jejuno e íleo. A porção mais fixa é o duodeno, que começa no no final do piloro à 
 direita da linha média e se estende por 25 cm. O ducto biliar e o pancreático se abrem logo 
 no começo do duodeno. O jejuno com suas espirais está localizado no abdômen 
 ventrocaudal, sendo o seguimento mais longo e móvel. O ílio já é a porção final do intestino 
 delgado, Está ligado à parede posterior do abdómen pelo mesentério e portanto encontra-se 
 livre na cavidade abdominal, estruturas; Válvula ileocecal, pregas paralelas circulares na 
 mucosa, folículos linfóides. As camadas do intestino são divididas em: mucosa submucosa, 
 muscular e serosa. A primeira é a camada que separa o ambiente luminal da cavidade 
 abdominal. É a camada que faz com que ocorra a absorção e secreção intestinais. A 
 submucosa é a qual se encontra os vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. A muscular é 
 necessária para a motilidade normal. A serosa é importante para a formação de um 
 fechamento rápido no local da injúria ou incisão. 
 Cuidados Pré- Operatórios. 
 Fazer exames laboratoriais: hemograma completo, bioquímico, exame de urina. Sabe em 
 qual parte do intestino se encontra a lesão, fazendo a palpação, radiografia, ultrassonografia 
 e endoscopia. Corrigir problemas eletrolíticos, hídricos e ácido-básico antes da indução 
 anestésica. Retirar o alimento dos animais adultos de 12 a 18 horas e dos pacientes 
 pediátricos quatro a oito horas antes da indução. (Fossum,2015). 
 Radiografia lateral de um Boxer 
 de dois anos de idade 
 deprimido,anoréxico,constipado, 
 com um abdome “pastoso”. 
 Observar a distensão intestinal 
 massiva com gás e ingesta. Foi 
 removido um sabugo de milho 
 do jejuno distal. 
 imagem (Fossum,2015) 
 Técnica cirúrgica de Enterotomia. 
 Enterotomia é uma incisão no intestino. 
 O animal é posicionado em 
 decúbito dorsal. A cirurgia começa 
 com uma incisão retro umbilical na 
 linha alba da pele, do subcutâneo, e 
 os músculos reto, transverso e 
 oblíquo do abdômen, possibilitando 
 acessar a cavidade abdominal e 
 assim visualizar o intestino. 
 Após esse procedimento, o 
 intestino e todas suas porções são 
 expostas, envolvidas por 
 compressas e gazes umedecidas, 
 explorando todas as porções em 
 busca do local da lesão. 
 (Fossum,2015) 
 Após identificação da porção lesionada, 
 retirar o conteúdo intestinal. Para 
 minimizar o derramamento do 
 conteúdo, faça uma pega tipo tesoura 
 de cada lado da enterotomia se tiver 
 assistente, se não houver usar as 
 pinças atraumáticas doyer ou um dreno 
 de Penrose como torniquete para ocluir 
 o lúmen intestinal. 
 (Fossum, 2015). 
 Com uma lâmina de bisturi faça uma 
 incisão longitudinal de espessura 
 completa na borda Antimesentérica do 
 intestino no tecido viável de imediato 
 distal ao corpo estranho. Usar lâmina 
 de bisturi número 11. O comprimento 
 desta incisão tem que ser semelhante 
 ao diâmetro do corpo estranho. 
 Empurra-se o corpo estranho 
 suavemente por meio da enterotomia. 
 Observa-se assim a luz intestinal 
 quanto a evidência de perfurações, ou 
 estenose anteriores ao fechamento 
 (Fossum, 2015) 
 Em caso de biópsias, fazer a incisão 
 longitudinal de espessura completa na 
 borda Antimesentérica do intestino, 
 lâmina de bisturi n º 11. Obter a 
 espessura total de amostras de biópsia 
 de 2 a 3 mm de largura, quer fazendo 
 uma segunda incisão longitudinal 
 paralela à primeira, com a lâmina de 
 bisturi ou através da remoção de uma 
 elipse da parede intestinal em uma 
 margem da primeira incisão com 
 tesoura Metzenbaum 
 (Fossum, 2015). 
 Após a remoção do corpo estranho ou da biopsia, prepara-se para a realização de uma 
 Enterorrafia, aparando-se a Mucosa Invertida de modo em que sua borda seja nivelada com 
 a borda Serosal. Succionar o lúmen isolado. Fechar a incisão com força aposicional no 
 sentido longitudinal ou transversal utilizando sutura simples. Fazer suturas por meio de toda 
 camada da parede intestinal a 2 mm da margem, e 2 a 3 mm separados entre si mesmos, 
 com nós extraluminal. Deve-se fazer a utilização de um material absorvível de sutura 
 monofilamentar (4-0 ou 3-0 Polidioxanona, Poligliconato, Poliglecaprone 25) pode se levar 
 em consideração a utilização de 29 Monofilamento lentamente absorvível ou até mesmo 
 sutura inabsorvivel de Monofilamento (4- 0 ou 3-0 Polipropileno, Náilon ou Polibutéster) 
 (FOSSUM, 2015). 
 Apesar da oclusão luminal estar localizada perto da incisão, necessita-se distender 
 moderadamente o Lúmen com solução salina estéril, e por conseguinte aplicar uma 
 pressão digital suave, afim de observar se existe vazamento entre suturas e ou através de 
 buracos de agulha. Aplicar suturas adicionais se houver fuga entre as mesmas, fazer a 
 lavagem do intestino isolado e do abdômen inteiro caso ocorra contaminação. Fazer a 
 Omentalização sobre a linha de sutura antes de fechar o abdômen. Fazer a substituição dos 
 instrumentais e luvas contaminadas antes de fazer uma Laparorrafia (FOSSUM, 2015). 
 fonte:Fossum 2015 
 Cuidados Pós-Operatórios. 
 Os cuidados pós-operatórios devem ser individualizados para cada animal e seus 
 problemas. O animal deve ser monitorado de perto para vômitos durante a recuperação. 
 Analgésicos devem ser fornecidos conforme necessário A hidratação deve ser mantida com 
 fluidos intravenosos e distúrbios eletrolíticos e ácido-base devem ser monitorados e 
 corrigidos. A alimentação deve ser fornecida aos poucos, para evitar o vômito de 12 a 24h 
 após a cirurgia, os alimentos devem ter um baixo teor de gordura. (Fossum,2015). 
 Complicações 
 Algumas das complicações ocasionadas são; Choque, vazamentos, íleo, deiscência, 
 perfuração, peritonite, estenose, síndrome do intestino curto, recorrência e morte são as 
 possíveis complicações da cirurgia intestinal.

Outros materiais