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11/2/2014 1 Os ovos de galinha são amplamente utilizados na alimentação humana. Sua estrutura é basicamente composta de: Casca Clara Gema Sua composição revela aproximadamente: 74% do ovo é água 13% proteína 11% lipídios 1% de hidratos de carbono e O restante é de minerais e vitaminas Coagulabilidade térmica, da gema e da clara, importantes aglutinantes. Formação de espuma Capacidade emulsificante. Cor, aroma e sabor O ovo apresenta barreiras protetoras (casca) diante da invasão microbiana procedente, como fezes de aves a sujeira dos ninhos. Mesmo assim essas barreiras não impedem que hifas fúngicas penetrem no seu interior. O envelhecimento do ovo também provoca alterações nas membranas que favorecem o crescimento microbiano. id435406 pdfMachine by Broadgun Software - a great PDF writer! - a great PDF creator! - http://www.pdfmachine.com http://www.broadgun.com 11/2/2014 2 Métodos de conservação Limpeza a seco Lavagem Cobertura com camada protetora Emprego de conservantes Termoestabilização Limpeza a seco Feita por corrente de areia, serragem, cal, sal ou cinzas. É a mais usada, porém causa desprendimento parcial da cutícula. Lavagem Com água quente ou solução de lavagem com, ácidos, hipocloritos, compostos de amônio quarternário, detergentes e combinações de uns com outros . Empregam-se a temperaturas entre 32 a 60ºC no máximo (para não cozinhar o ovo) Cobertura com camada protetora Vaselina líquida Óleo de linho Parafina levemente aquecida Pode ser por imersão ou nebulização. Emprego de conservantes Destinam a manter a casca seca e reduzir a penetração de O2 e a saída de umidade e CO2. Com a imersão do ovo em uma solução de silicato sódico, altamente alcalino, usado por causa do seu poder inibidor. Termoestabilização Aplicação de calor durante a cobertura com a camada protetora é mais eficaz. Destrói os microorganismos superficiais como forma uma barreira interna de proteínas coaguladas que reduz a perda de água durante o armazenamento. Deve ser aplicado durante as primeiras 24 horas após a postura. 11/2/2014 3 MAPA(Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) PORTARIA Nº 01, DE 21 DE FEVEREIRO DE 1990 Normas Gerais de Inspeção de Ovos e Derivados Denominação Ovos = só de galinha e só esses são classificados em: extra,especial,1ª, 2ª e 3ª qualidade; Tipos de desidratação: clara de ovo, gema ou ovo integral e as características fisíco-químicas de cada tipo; Proibido uso de corantes na gema; Rotulagem de ovos destinados ao mercado interno e internacional; Inspeções e exames de laboratório ; Infrações e penalidades. Os produtos derivados dos ovos são preparados a partir de ovos inteiros, da clara ou da gema separadamente; São utilizados como produtos líquidos, congelados ou desidratados, principalmente na indústria de sobremesas e panificação, margarina, cremes, licor de ovo, etc. Os ovos depois de selecionados, são lavados e desinfetados em uma solução com 200 a 500 ppm de cloro. Procede-se a sua abertura automática após a qual o conteúdo cai em um recipiente, onde é realizada a inspeção e separam-se as gemas e as claras mediante um sistema de ralos. As gemas e as claras, juntas ou separadamente, são filtradas para a eliminação dos pedacinhos de casca e restos de sujidades, mas as vezes essa separação é feita por centrifugação. 11/2/2014 4 A temperatura que pode ser aplicada a ovo é limitada pela coagulação da clara. A combinação tempo/temperatura necessárias para a destruição dos microorganismos, fundamentalmente Salmonella, são ou se aproximam muito das que afetam negativamente as propriedades físicas e funcionais. Temperatura recomendada é entre 64 a 65ºC durante 2 a 20 minutos . Com a adição de NaCl e de sacarose pode-se aplicar temperaturas entre 66 a 67ºC. Para a as claras a temperatura mais adequada esta entre 55 e 57ºC. O tratamento de ultrapasteurização, que utiliza temperaturas entre 60 a 72ºC e 30 a 95 segundos evita a perda do valor nutritivo. É um dos processos mais utilizados hoje. Realiza-se o congelamento em congeladores de placas entre -23 e - 25ºC, podendo-se conservar até 10 meses a temperatura de -15 e - 18ºC. As propriedades funcionais da clara de ovo não sofrem mudanças significativas. Já as gemas quando congeladas separadamente, observa-se um aumento da viscosidade e decréscimo da solubilidade do produto descongelado. Para evitar isso, se homogeiniza as gemas, acrescentando NaCl (2 a 10%) ou sacarose (8 a 10%), ou incorporando enzimas proteolíticas (papaína e tripsina) e fosfolipase A. No ovo inteiro também é observado aumento das viscosidade, menos acentuado do que nas gemas. Com a eliminação de PARTE DA ÁGUA consegue-se reduzir os custos de tratamento posteriores, de transporte e armazenamento. É possível obter ovo inteiro e clara com extrato seco de 40 e 20% respectivamente. Pode ser feita por evaporação ou filtração através de membranas (osmose inversa ou ultrafiltração). No primeiro caso, ocorre alterações importantes nas propriedades funcionais por desnaturação das proteínas, enquanto no segundo caso praticamente não há mudanças nas proteínas. Confere uma série de vantagens: Podem ser armazenados em temperatura ambiente, sem risco de desenvolvimento microbiano (baixa atividade de água livre); Custos de armazenamento e transporte mais baratos; Produtos homogêneos e de fácil utilização; 11/2/2014 5 Método de cilindros, mas recomenda-se a atomização do produto, para evitar perda da funcionabilidade das proteínas. Também pode-se aplicar o processo de liofilização, mas é menos usada pela custo alto. Conservação muito bem durante pelo menos um ano em refrigeração. A capacidade emulsificante e geleificante conserva-se muito bem, assim como a viscosidade das claras. ORDÓÑEZ, Juan A.. Ovos e produtos derivados. In: ORDÓÑEZ, Juan A.. Tecnologia de Alimentos: Alimentos de Origem Animal. 2. ed. São Paulo: Artmed, 2005. Cap. 14, p. 269-278. BRASIL. Decreto nº 56.585, de 20 de julho de 1965. Aprova as novas especificações para a classificação e fiscalização do ovo. Diário Oficial da União. Seção 1. 30/07/1965. p. 7470. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Decreto Nº 30.691, de 29 de março de 1952. Aprova o Novo Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal. Diário Oficial da União, 07/07/1952. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Portaria nº 1, de 21 de fevereiro de 1990. Normas Gerais de Inspeção de Ovos e Derivados. Diário Oficial da União, 06/03/1990. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Decreto nº 1.255, de 25 de junho de 1962. Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal. Diário Oficial da União, 04/07/1962.
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