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Post-mortem aves - SP6

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Terça-feira, 19 de outubro
Inspeção Post-Mortem em Aves –
Conceito: é a inspeção individual de 100% das aves durante o abate, através de exame visual macroscópico de carcaças e vísceras, conforme o caso, palpação e incisão (cortes). Objetivo retirar da linha de abate carcaças e vísceras anormais, enviando-as até o DIF, procedendo o julgamento e destino adequado.
· Liberação; 
· Aproveitamento condicional (tratamento pelo calor); 
· Condenação parcial; 
· Condenação total.
Sendo subdividida em: pré-inspeção, linhas de inspeção (A, B, C paralelas ao fluxograma de abate), inspeção final DIF
Os pontos de inspeção deverão dispor das seguintes condições:
· Iluminação adequada (iluminação mínima de 500 LUX, medidos na posição das carcaças, sem ocasionar sombras nas carcaças ou miúdos)
· Lâmpadas devem ter protetores acrílicos
· Espaçamento mínimo de 1 metro por auxiliar de inspeção (constar no projeto)
· Dispositivos para lavagem e esterilização de instrumentos e lavatórios de mãos;
· Sistema de controle e registro da ocorrência de afecções e destinação de carcaças e vísceras (ábaco)
· Velocidade de abate adequada, conforme condição do lote e números de auxiliares de inspeção
Tabela Numérica de Funcionários de Linhas de Inspeção em Relação à Velocidade de Abate na Linha de Evisceração:
Tipos de Estabelecimentos em função da Capacidade e Velocidade de Abate
Tipo 1 - Velocidade de até 1.000 aves/hora 
Tipo 2 - Velocidade de 1.000 a 2.000 aves/hora 
Tipo 3 - Velocidade de 2.000 a 3.000 aves/hora 
Tipo 4 - Velocidade de 3.000 a 4.000 aves/hora 
Tipo 5 - Velocidade de 4.000 a 5.000 aves/hora 
Abate em velocidades acima de 5.000 aves/hora será disciplinado por instruções específicas, complementares ao presente Regulamento.
· O número de funcionários especificados na Tabela abaixo, será referente, tão somente, às necessidades junto às linhas de inspeção, não computando outras necessidades, devendo, portanto, ser observado o disposto na Portaria n.º 082, de 27 de fevereiro de 1976. 
Devem ainda ser observadas particularidades de cada indústria, constituindo-se, portanto, em referência básica e não absoluta.
RIISPOA: “Seção III - Dos aspectos gerais da inspeção post mortem
Art. 125. Nos procedimentos de inspeção post mortem, o Auditor Fiscal Federal Agropecuário, com formação em Medicina Veterinária, pode ser assistido por Agentes de Inspeção Sanitária e Industrial de Produtos de Origem Animal e auxiliares de inspeção devidamente capacitados.
Parágrafo único. A equipe de inspeção deve ser suficiente para a execução das atividades, conforme estabelecido em normas complementares.”
· A avalição de uma amostragem representativa das aves a serem abatidas no início de cada lote na linha de inspeção e no DIF é realizada pelo M.V Oficial, e visa avaliar a condição sanitária do lote, orientar os auxiliares de inspeção quanto à destinação correta das carcaças e vísceras e ajustar, se necessário, a velocidade de abate de acordo com a condição sanitária do lote.
· É importante ressaltar novamente que a velocidade da nórea do DIF, deverá estar adequada ao perfeito exame das carcaças desviadas, de acordo com o número de funcionários disponíveis e condição sanitária do lote de aves, não sendo permitida a presença de mais de uma carcaça por gancho.
Inspeção ante-mortem –
Doenças de Notificação Obrigatória: Doença de New Castle e Influenza Aviária 
1.1 Pré-inspeção: A pré-inspeção é realizada na linha de abate por auxiliares de inspeção, estando localizada no setor de escaldagem e depenagem ou já na evisceração, porém, antes de qualquer etapa desta. Portanto, as aves depenadas têm suas condições sanitárias avaliadas antes de serem evisceradas. Nesta fase, as carcaças que apresentarem anormalidades externas com repercussão na carcaça, e que forem julgadas como impróprias ao consumo humano (exemplos: aspecto repugnante, ascite, caquexia, entre outras) devem ser condenadas totalmente. Não há condenação PARCIAL na pré-inspeção.
· Objetivos da pré-inspeção: Evitar contaminações por carcaças com supuração de artrite, abscessos etc. 
· Evitar que sejam mascarados casos de ascite
· Descartar carcaças com má sangria, caquexia, escaldagem excessiva, aspecto repugnante, entre outros.
· A pré-inspeção é executada ante do corte dos pés e/ou cabeças, quando realizados, em atendimento a Portaria 210/98.
· “3. Somente após o término da inspeção post-mortem, haverá retirada, e/ou processamento de carcaças e/ou parte e miúdos.”
· “4. Permite-se a instalação de outro(s) ponto(s) de inspeção das carcaças fora da calha de evisceração ou outra operação desta natureza.”
· Tal procedimento além de ser necessário devido à retirada dos pezinhos e das cabeças antes das linhas de IPM, ajuda a evitar a sobrecarga destas linhas 
As lesões observadas deverão ser marcadas no ábaco.
· Todas as lesões anotadas no quadro de condenação são registradas em planilha padrão de lesões por lote de produtos, as quais servirão de base estatística para sistema de informações do SIG (SIGSIF). A anotação deverá ocorrer a cada troca de lote, com as devidas formas de identificação por lote.
1.2 Linhas de Inspeção – 
· A inspeção de linha é parte do processo de inspeção sanitária das aves e consiste em inspecionar 100% das carcaças e vísceras em três etapas ou “Linhas de Inspeção” – A, B e C (Portaria n° 210/98, anexo V, item 8) respeitando o tempo mínimo de 2 segundos/ave.
· É realizada na seção de evisceração por auxiliares de inspeção treinados, sendo considerada uma das etapas mais importantes do processo de inspeção sanitária, pois retira da linha de abate as carcaças e vísceras que apresentam anormalidades, conduzindo-as para nórea do DIF, onde serão reinspecionadas, julgadas e destinadas.
1.2.1 Linha A – Exame interno das carcaças:
· Realizada por meio da abertura e visualização da cavidade celomática e estruturas anatômicas internas (pulmões, sacos aéreos, rins, órgãos sexuais). 
· Aquelas que apresentarem anormalidades devem ser retiradas da linha e dispostas no DIF juntamente com suas respectivas vísceras, se for o caso, para reavaliação e posterior destino.
1.2.2 Linha B – Exame de vísceras:
· Realizada por meio da inspeção visual e olfativa, palpação e incisão das vísceras, se necessário. 
· Visa o exame do coração, fígado, moela, baço, intestinos e nas poedeiras ovários e oviduto.
· Aquelas que apresentarem anormalidades devem ser retiradas da linha, juntamente com suas respectivas carcaças, para reavaliação e posterior destino.
1.2.3 Linha C – Exame externo das carcaças:
· Realizada por meio da inspeção visual e olfativa, palpação e incisão das superfícies externas da carcaça. 
· Aquelas que apresentarem anormalidades devem ser retiradas da linha e dispostas no DIF para reavaliação e posterior destino.
· Visualização das superfícies externas (pele, articulações); remoção de pequenas contusões, membros fraturados, pequenos abscessos superficiais e localizados, calosidades (confinamento dos animais, erro de manejo, muito peso em pouco tempo)
· Em determinadas linhas de inspeção, devido às peculiaridades do processo, pode haver utilização da faca na linha C, pelos auxiliares de inspeção dessa função, de forma a retirar pequenas contaminações e/ou pequenas contusões, que não estavam gerando repercussão na carcaça, sem que seja necessário fazer o transpasse para o DIF.
· Porém, nesses casos, deve haver um sistema de marcação (ábaco) também na linha de inspeção, para que estas carcaças sejam contabilizadas. 
1.3 Inspeção Final (DIF):
· A inspeção final consiste em reavaliar todas as carcaças e vísceras que foram inspecionadas nas linhas de inspeção e que, apresentarem algum tipo de anormalidade, foram conduzidas ao DIF, a fim de aplicar os critérios de julgamento adequados com um maior tempo e com maior acurácia. 
· A inspeção é realizada através de um exame visual, com palpação e incisão sempre que necessário, dando o destino adequado para as carcaças e víscera (liberação, rejeição parcial ou condenação total, conforme descrito no item 3.2.4 – Critérios dejulgamento e destinação).
· Quando o funcionário do DIF observar a sinalização de mudança de lote, as condenações marcadas no ábaco serão registradas na planilha de condenações do SIF, onde serão somadas todas as condenações parciais e totais encontradas naquele lote. Em seguida o ábaco é “zerado”
· Todas as condenações são registradas diariamente na planilha de registro diário de condenações (específico para cada espécie abatida), relacionando o total de condenações de cada doença parcial e total, por lote abatido no dia.
· No final de cada mês essas condenações são inseridas no SIGSIF (Mapas Estatísticos), na planilha 10 de destino de matérias-primas e produtos, relatando o diagnóstico, a quantidade e destino.
· Os registro oficiais das destinações das carcaças e vísceras das aves inspecionadas também devem ser enviados até o 10 dia útil do mês subsequente. 
· A correlação de cada carcaça e vísceras desviadas da linha de abate para o DIF deverá ser mantida até o exame final estar completado (rastreabilidade)
1.4 Destinos e Critérios de Julgamento em Aves:
· Serão consideradas as lesões/alterações causadas por doenças ou por tecnopatias (erros no processo dentro do fluxo, sangria malfeita, erros no processo), caracterizadas por alterações macroscópicas observadas nas carcaças e vísceras de aves. Adicionalmente, será levada em consideração a repercussão dessas lesões na avaliação final das carcaças. 
· Os critérios de julgamento e o registro das lesões/alterações encontradas na inspeção post-mortem serão estabelecidos de acordo com o preconizado pelos Anexos VIII e IX da Portaria n° 210/98 e pelo Capítulo III do Título VII do RIISPOA.

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