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Radiologia Medica

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1. RADIOLOGIA TORÁCICA 
EM NEONATOLOGIA 
O desconforto respiratório no 
RN pode ter causas 
multifatoriais: 
a. Pulmonares; 
b. Cardiopatias congênitas; 
c. Doenças Neurológicas; 
d. Anomalias; 
e. Alterações associadas 
(miscelâneas de causas). 
A rotina de exame de um RN é 
diferente de uma criança ou 
de adulto. Não se faz a 
exposição desse a um exame 
invasivo ou que tenha muita 
radiação, por exemplo, não 
se faz a radiografia em perfil 
de rotina, se faz em AP e se 
não for diagnóstica, submete 
o RN a uma exposição maior. 
 
O papel da radiografia é 
essencial no diagnóstico de RN 
que estão cansados. Além de ser 
diagnóstica, avalia o 
posicionamento de sondas, tubos 
e cateteres. É o exame mais 
utilizado em UTI. 
 
(Ápice cardíaco aumentado, o 
que sugere que esse Ventrículo 
Direito esteja aumentado – 
Tetralogia de Fallot, ou “Coração 
em bota”. Além disso, esse 
paciente tem um contorno 
mediastinal alterado. Sendo 
assim, podemos confirmar que a 
causa do cansaço desse 
paciente, é cardíaca e não 
pulmonar). 
Se fosse o Ventrículo Esquerdo 
aumentado, esse por sua vez 
deslizaria pelo diafragma do 
paciente, o que não ocorre 
nessa imagem, o coração tem 
um crescimento para o ápice, 
gerando então a associação 
com uma bota. 
 
A tetralogia de Fallot consiste em 
4 anomalias: 
1. Grande defeito do septo 
ventricular; 
2. Obstrução da via de saída 
do ventrículo direito, 
estenose da valva 
pulmonar; 
3. Hipertrofia ventricular 
direita; 
4. Excesso de 
“cavalgamento” da 
aorta. 
 
 
 
TAQUIPNÉIA TRANSITÓRIA DO RN 
(termo) 
Durante a vida uterina, os 
pulmões estão colabados e 
cheios de líquidos, quando esse 
RN nasce, esse líquido tende a ser 
aos poucos reabsorvido, já que a 
pressão que anteriormente era 
alta e agora está em queda. 
Durante o mecanismo do parto 
normal, a musculatura uterina e 
vaginal, tendem a comprimir a 
caixa torácica da criança e 
ocorre um estímulo alto de 
reabsorção desse líquido. Sendo 
assim, a criança nasce, respira, a 
pressão que antes era alta cai, 
esse líquido é absorvido e o 
restante que fica não causa 
nenhuma repercussão. 
Entretanto, quando o feto não é 
exposto ao mecanismo de 
trabalho de parto, sofre uma 
cesárea abrupta, não tem a 
absorção adequada do líquido e 
essa criança nasce com muito 
líquido ainda nos pulmões e 
consequentemente com a 
pressão aumentada. Sendo assim 
apresenta o “pulmão úmido” no 
espaço aéreo, que repercuti 
com cansaço no RN. 
Essa doença é chamada 
também de angústia respiratória 
benigna, tende a desaparecer 
nas primeiras 48 horas após o 
nascimento. 
 
O outro padrão que pode 
ocorrer, é um padrão reticular 
mais fino. Há congestão hilar, 
com acentuação da trama 
vascular, espessamento de 
cissuras, edema nas vias aéreas 
causando Hiperinsuflação e 
pode apresentar derrame 
pleural. 
 
(Os achados, podem ser muito 
discretos a depender da 
quantidade de líquido 
encontrada, como nesse que 
possui pouco líquido, mas ainda 
assim tem padrão reticular fino). 
 
(Existem casos, onde esses 
achados podem ser moderados, 
dependendo justamente dessa 
quantidade de líquido, 
apresentando derrame pleural e 
líquido na cissura). 
Nessa doença, a taquipneia é o 
principal achado clínico. Possui 
evolução benigna e é 
autolimitada. A criança não irá 
precisar ser intubada, pode usar 
suporte de o2, mas não 
necessitará de aporte de IOT. 
 
(A opacidade dessa doença é 
difusa, não tem radiopacidade 
de consolidação e possui líquido 
tanto em cissura, quanto em seio 
costofrênico). 
SÍNDROME DA ASPIRAÇÃO DE 
MECÔNIO (pós-termo) 
Quando a criança passa do 
tempo de nascimento, ela entra 
em sofrimento fetal, uma das 
complicações dadas, é a 
aspiração de mecônio. 
Justamente porque a hipóxia e 
sofrimento fetal provocam a 
eliminação intraútero de 
mecônio (fezes) e esse por sua 
vez pode ser aspirado. 
A depender da espessura do 
mecônio, esse pode obstruir o 
brônquio fonte E ou D e causar 
atelectasia do pulmão afetado. 
Se for mais fluido, esse mecônio 
pode atingir bronquíolos mais 
distais, causando uma 
inflamação, dada por sua 
constituição química. Pode ser 
chamada de Pneumonite, 
quando é apenas a inflamação. 
Ou propriamente chamada de 
pneumonia, quando se tem a 
infecção e inflamação por 
líquido amniótico contaminado 
com mecônio infectado. 
 
Dessa forma, pode causar 
obstrução brônquica (fazendo 
papel de rolha valvular, o ar entra 
mais não sai), aprisionamento 
aéreo e pneumonite química, 
acarretando em desconforto 
respiratório grave, o qual, 
necessitará de suporte 
ventilatório. 
 
(Nessa imagem, podemos notar 
que existem imagens em 
consolidações bem nodulares, 
justamente onde são as fases 
terminais de brônquios fonte, 
sendo assim podemos perceber 
que existe então uma 
pneumonite química distal. Nas 
bases pulmonares notamos áreas 
com aspecto mais 
hipertransparente, o que sugere 
que essa área possui ar, mas não 
é funcional, pode ser dada 
justamente por uma obstrução, 
causando aprisionamento aéreo. 
As alterações radiológicas são 
variáveis, são dependentes 
diretamente da quantidade e 
viscosidade do mecônio 
aspirado. Os infiltrados podem 
variar desde infiltrados nodulares 
grosseiros, a finos e difusos. As 
áreas são hiperaeradas e 
apresentam hiperdistensão 
alveolar. Há atelectasias focais 
ou segmentares a depender da 
espessura do mecônio e o nível 
da obstrução. 
Esses pacientes tendem a ser 
intubados e serem pacientes 
graves, necessitando de IOT e 
sondas. 
 
(O padrão dessa imagem é o 
típico padrão de 
Broncopneumonia, o que nos faz 
suspeitar que não seja apenas 
broncopneumonia são as áreas 
hipertransparente em base 
pulmonar, o que mostra que 
existem áreas de aprisionamento 
aéreo, característico da 
aspiração de mecônio). 
 
(Na síndrome de aspiração de 
mecônio, há um processo 
obstrutivo + inflamatório, onde há 
aprisionamento aéreo, aumento 
da resistência pulmonar e 
barotrauma associado, como é o 
caso da segunda imagem que 
apresenta um pneumotórax). 
SÍNDROME DO DESCONFORTO 
RESPIRATÓRIO (pré-termo) 
É conhecida também como 
doença da membrana hialina, 
onde há deficiência de 
surfactante. 
Fatores de risco: 
a. Prematuridade; 
b. Cesárea; 
c. Diabetes Materno. 
A presença de surfactante é 
responsável pela estabilidade 
alveolar, pela manutenção da 
tensão alveolar. 
O aumento da tensão superficial 
e a diminuição da 
distensibilidade dos alvéolos, 
provoca colapso e atelectasia 
dos mesmos. 
 
A deficiência de surfactante é 
causada justamente pela 
imaturidade desse no pulmão, já 
que essa criança nasceu antes 
do tempo esperado. Em 
decorrência disso o alvéolo 
colaba e se tem “micro 
atelectasias”, o que ocasiona o 
colapso do espaço aéreo. 
O aspecto dessa doença é difuso 
e lembra muito a taquipneia 
transitória, sendo a diferença que 
essa é pré-termo e a taquipneia 
transitória é termo. Segunda 
diferença, esse é GRAVE e a 
taquipneia não é. Sendo assim a 
visualização de sondas e drenos, 
é um fator de diferenciação das 
imagens. 
 
(O infiltrado é sutil, como se fosse 
um vidro fosco difuso, sem 
consolidações). 
Apresentação: 
a. Padrão Micronodular 
difuso; 
b. Infiltrado em vidro fosco 
com perda de volume; 
c. Bilateral e simétrico; 
d. Pode ter broncograma 
aéreo. 
 
 
 
 
 
 
Quando há broncograma aéreo 
na DMH, é um sinal de mau 
prognóstico, visto que se há 
broncograma aéreo é indicativo 
de espaço aéreo bem 
colabado. 
PNEUMONIA NEONATAL 
Em pneumonia conseguimos 
fazer uma associação maior com 
síndrome de aspiração de 
mecônio. 
Não se pode confundir com 
DMH, pois o padrão de 
consolidação é heterogêneo, 
mas pode ser confundido 
frequentemente com aspiração 
de mecônio, principalmente 
quando esseé um padrão 
pneumônico. 
Para fazer a diferenciação 
devemos estar atentos sempre a 
fato de ser uni ou bilateral e a 
partir disso associar os achados. A 
pneumonia geralmente se dá em 
apenas um pulmão, pode 
acometer os dois, mas 
geralmente quando acomete os 
dois pode se tratar de uma 
pneumonia por aspiração de 
mecônio ou pneumonia química. 
 
(Trata-se de uma doença grave, 
visto que há presença de drenos 
e sondas. Apresenta 
consolidações em bronquíolos 
distais, não seguindo 
homogeneidade, é claramente 
heterogênea). 
 
(Trata-se de uma criança maior, 
com presença de Timo, com 
consolidação em lobo inferior 
direito). 
O padrão é dependente da sua 
etiologia, pode ser bacteriano, 
fúngico ou viral. 
A fase precoce, ocorre nos 3 
primeiros dias de vida, pode estar 
associada à: 
a. Aspiração intra uterina de 
líquido amniótico 
infectado; 
b. Transplacentária; 
c. Aspiração no canal parto. 
A fase tardia, pode ocorrer tanto 
na internação, quanto após a 
alta. 
Em todos os casos possui um 
amplo espectro de imagem, 
sendo marcada por 
consolidações. 
 
(Nessa imagem podemos notar 
um padrão reticulado, trata-se 
de um padrão que sugere 
pneumonia por etiologia viral). 
 
(Podemos observar nessa 
imagem o padrão de pneumonia 
lobar, restrita ao lobo superior 
direito). 
 
(Nessa imagem podemos notar 
que a pneumonia, é bilateral e 
ocorre por toda a extensão do 
mediastino, pode-se confundir 
com Aspiração de Mecônio, por 
essa razão a clínica é 
fundamental para que se tenha o 
diagnóstico correto). 
ATELECTASIA PULMONAR 
As principais causas de 
Atelectasia, são: 
a. Obstrução de vias aéreas: 
por aspiração de mecônio, 
por exemplo; 
b. Compressão extrínseca: 
por pneumotórax 
hipertensivo; 
c. Aumento de tensão 
superficial entre alvéolo e 
bronquíolo: decorrente de 
deficiência de surfactante, 
DMH. 
 
(Nessa imagem podemos ver 
uma opacidade em lobo médio 
(há borramento da silhueta 
cardíaca)). 
 
(Ao se observar o perfil desse 
mesmo paciente, podemos notar 
que existe perda de volume, 
configurando assim o sinal de 
atelectasia de lobo médio, perda 
de volume + consolidação). 
ATELECTASIA NO PREMATURO 
Com a imaturidade do 
parênquima pulmonar, o 
paciente acaba por ter mais 
chance de desencadear uma 
atelectasia. Por alta 
complacência da caixa torácica 
e baixa quantidade de 
surfactante. A Atelectasia é 
marcada por ter consolidação + 
perda de volume. 
 
(Essa imagem se diferencia de 
uma pneumonia lobar, pelo fato 
de ter o deslocamento de 
cissura, que é a perda de volume 
da atelectasia. Se fosse 
pneumonia haveria apenas a 
consolidação). 
As principais causas são: 
a. Síndrome do desconforto 
respiratório; 
b. Aspiração meconial; 
c. Pneumonia; 
d. Derrame pleural; 
e. Pneumotórax; 
f. Posição inadequada da 
cânula traqueal. 
 
(Intubação seletiva de brônquio 
fonte direito. O pulmão direito 
está recebendo ar de maneira 
efetiva, enquanto o pulmão 
esquerdo não está recebendo, 
inclusive está apresentando um 
broncograma aéreo e falta de ar 
funcionante em seu meio. Os 
espaços entre os arcos costais 
estão diferentes, justamente pelo 
fato desses arcos esquerdos 
estarem com redução de 
volume, como já foi dito antes, 
sinais de atelectasia = 
consolidação + perda de 
volume). 
 
(Nesse caso temos a intubação 
de brônquio intermédio, 
resultando em perda de função 
do lobo superior). 
 
A IOT foi a nível de brônquio 
médio direito, deixando a 
intubação seletiva apenas para: 
a. Lobo Médio Direito; 
b. Lobo Inferior Direito. 
O pulmão esquerdo todo está 
atelectasiado com consolidação 
por toda a extensão e perda de 
volume. Assim como o lobo 
superior direito, onde tem 
opacidade de lobo superior e 
perda de volume com 
deslocamento de cissura. 
PNEUMOTÓRAX, 
PNEUMOMEDIASTINO E ENFISEMA 
INTERSTICIAL 
O aumento de pressão de via 
aérea pode ocorrer por 
barotrauma, e por conta desse 
aumento de pressão ocorrerá um 
rompimento alveolar, causando 
dispersão de gás. 
Desencadeando assim um 
pneumotórax, 
pneumomediastino ou enfisema 
intersticial, todos esses com fuga 
de ar alveolar. Essas situações 
podem ocorrer por uso 
inadequado de respiradores, 
aumentando a pressão alveolar 
ou por esforço respiratório 
repetido. 
ENFISEMA INTERSTICIAL 
Ocorre quando o alvéolo rompe 
e se tem escape aéreo para o 
interstício. 
 
(A imagem acima apresenta no 
pulmão esquerdo, pneumotórax 
com enfisema intersticial, o que é 
uma complicação direta de 
duas doenças previamente 
estudadas aqui: Doença da 
Membrana Hialina ou Aspiração 
de Mecônio. Sendo assim, ao 
olharmos o pulmão direito, o 
pulmão que ainda não 
complicou, podemos notar que 
esse pulmão tem a doença da 
Membrana Hialina, justamente 
por ter um aspecto homogêneo, 
diferentemente da Aspiração de 
mecônio). 
 
(Doença da membrana Hialina 
complicando com Enfisema 
intersticial, no pulmão esquerdo). 
PNEUMOMEDIASTINO 
Ocorre quando o gás que 
escapou do alvéolo por ruptura, 
disseca o mediastino. 
 
(Nessa imagem podemos ver o 
Timo preservado e a presença de 
gás circulando o timo e o 
mediastino). 
PNEUMOTÓRAX 
O ar rompe na pleura visceral e 
ganha os espaços pleurais 
causando pneumotórax. 
 
PNEUMOPERICÁRDIO 
O ar passa para o espaço 
pericárdio e provoca 
pneumopericárdio. 
 
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS NA 
RADIOGRAFIA SIMPLES 
As cardiopatias congênitas 
evidenciadas em radiografia 
simples, devem ser estudadas 
com ECO, TC ou RM. O tamanho 
e a forma do coração são 
aspectos importantes a serem 
avaliados, para saber qual a 
conduta ou diagnóstico. Sendo 
assim: 
a. Cardiomegalia: lesões 
obstrutivas do lado 
esquerdo; 
b. Cardiomegalia extrema: 
lesões associadas com o 
átrio D dilatado; 
c. Tetralogia de Fallot: 
coração em forma de 
bota, ventrículo esquerdo 
aumentado; 
d. Transposição dos grandes 
vasos: mediastino estreito. 
Devemos nos atentar sempre a 
vascularização também, saber se 
esses vasos estão aumentados ou 
diminuídos. 
SITUS, não pode ser determinado 
pela radiografia, precisa ser 
definido em 3 níveis: 
1. De qual lado está o átrio 
que recebe as veias 
pulmonares, de que lado 
está o átrio que recebe as 
veias cavas; 
2. De qual lado está o 
pulmão que tem 3 lobos e 
de qual lado está o 
pulmão que tem 2 lobos; 
3. De acordo com as vísceras 
abdominais, de qual lado 
está o baço, fígado e etc.; 
Dessa forma, essa avaliação não 
se dá a nível de radiografia. 
Onde se vê apenas a orientação 
do ápice cardíaco, a 
lateralização da bolha gástrica, o 
lado do arco aórtico e a sombra 
do fígado. Sendo assim, 
podemos classificar em 3 tipos de 
SITUS: 
a. SITUS SOLITUS: 
configuração anatômica 
normal; 
b. SITUS INVERSUS: exata 
inversão do situs solitus; 
c. AMBIGUS: diferente do 
solitus e do inversus. 
 
 
 
TRAMA VASCULAR PULMONAR 
Reflete a dinâmica 
cardiovascular que acompanha 
as cardiopatias. 
A trama vascular normal em 
calibre e em distribuição possui: 
a. Fluxo sistêmico e pulmonar 
balanceados; 
b. Dos Hilos até 2/3 internos 
dos campos pulmonares; 
c. Não visível no 1/3 externo; 
d. Dominância nos lobos 
inferiores em relação aos 
superiores; 
e. Calibre diminuído hilo para 
periferia. 
HIPOFLUXO PULMONAR 
Obstrução ao fluxo pulmonar 
e/ou regurgitação tricúspide ou 
pulmonar. Esse pulmão se 
apresentará mais 
hipertransparente que o normal. 
 
(Nesse caso, o paciente 
apresenta estenose pulmonar, 
determinando o hipofluxo). 
O pulmão se torna mais preto, 
pois há diminuição de vasos, já 
que os vasos aumentam a 
densidade do pulmão, porque é 
mais irrigado. 
 
HIPERFLUXO PULMONAR 
Apresenta aumento de coração. 
Existe intercomunicação 
ventricular. Shunt entre ventrículo 
D e E. 
 
HIPERTENSÃO VENOCAPILAR 
PULMONAR 
Lesões obstrutivasà esquerda ou 
qualquer situação que ocasione 
disfunção do ventrículo 
esquerdo. Há dificuldade do 
sangue sair do pulmão. 
 
TRAMA VASCULAR E ÁREA 
CARDÍACA NORMAIS A 
RADIOGRAFIA 
Não são determinantes de 
defeitos cardíacos. Pode haver 
má formação com imagem 
normal. 
 
(Radiografia normal, porém com 
má formação cardíaca e 
presença de sopros, audíveis 
apenas). 
TETRALOGIA DE FALLOT 
Aspecto cardíaco em bota. 
Aumento de Ventrículo Direito. 
Quando VD cresce 
isoladamente, ele levanta a área 
cardíaca. Quando VE cresce 
isoladamente, ele repousa sobre 
o diafragma. Cardiopatia 
cianótica. Há o cavalgamento 
da artéria aórtica. 
 
 
ANOMALIA EBSTEIN 
Aumento de ventrículo direito e 
átrio direito. Anomalia da valva 
tricúspide. Atrialização do 
ventrículo direito e insuficiência 
da valva tricúspide. Há 
sobrecarga de volume do VD 
pela regurgitação. 
 
 
 
 
HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA 
Descontinuidade do diafragma, 
permite que o conteúdo 
abdominal suba, geralmente 
sobem alças intestinais, 
impedindo o desenvolvimento 
do pulmão que está superior a 
hérnia diafragmática. Ocorre 
Hipoplasia e hipertensão 
pulmonar. 
 
Atualmente, já são realizadas 
cirurgias intrauterinas, para rafia 
dessas herniações a fim de evitar 
que essas ocasionem prejuízo ao 
desenvolvimento pulmonar na 
vida desse paciente. 
a. Hérnia de Bochdalek: é 
esquerda; 
b. Hérnia de Morgani: é 
direita; 
c. Hernia Retroesternal: 
medial. 
Esse diagnóstico é feito intraútero 
e caso necessite, pode ser feito 
uma ressonância magnética. 
 
 
 
 
2. RADIOLOGIA TORÁCICA 
EM PEDIATRIA: 
A principal função da radiografia 
em pneumonia é diferenciar 
infecção viral de infecção 
bacteriana. O valor preditivo da 
radiografia para pneumonia é 
alto, em torno de 92% para 
pneumonia bacteriana. 
PNEUMONIA COMUNITÁRIA 
A pneumonia tem um processo 
inflamatório com a formação de 
um exsudato fibrino-purulento, e 
a partir dessa formação é 
possível se notar a consolidação. 
PNEUMONIA LOBAR 
É a pneumonia que é restrita a 
cissura, tem distribuição lobar 
(total ou parcial) e tende a 
poupar os brônquios, atingindo 
apenas o parênquima pulmonar, 
o que nas imagens pode ser 
evidenciando por presença de 
broncograma aéreo. O contorno 
só será bem definido quando 
tocar totalmente a cissura. 
Existem casos que não há o total 
preenchimento do lobo e o sinal 
de “tocar a cissura” é mais 
inespecífico, mas não exclui 
pneumonia lobar. 
Geralmente é dada por 
Streptococcus pneumonia. 
 
 
 
BRONCOGRAMA AÉREO 
Ocorre em doenças que 
ocupam o espaço aéreo. Existe 
perviedade brônquica em 
pulmão com alvéolos ocupados. 
Não é especifico de pneumonia. 
 
O limite da pneumonia lobar é 
bem definido, não extrapola e 
onde não toca é inespecífica. 
 
Nessa imagem podemos 
visualizar o abaulamento da 
fissura, mas não há 
extravasamento dessa, 
geralmente esse sinal é dado por 
pneumonias onde tem produção 
elevada de exsudato. 
BRONCOPENUMONIA 
(PENUMONIA LOBULAR) 
É uma doença que tem 
início/disseminação pela via 
aérea. Se caracteriza por 
multiplicidade de focos 
consolidativos. São patógenos 
mais agressivos, que produzem 
toxinas e tendem a causar áreas 
de necrose. 
 
 
PNEUMONIA INTERSTICIAL 
Padrão que causa espessamento 
intersticial difuso e que causa 
inflamação das paredes dos 
brônquios. É o padrão que é 
comum em bronquiolite, 
pneumonias virais e asma. 
 
Nesse padrão, não há 
consolidação lobar/focal ou 
derrame pleural, há 
espessamento de via aérea, com 
Hiperinsuflação. 
 
Atenção: nenhuma alteração é 
especifica para definir agente 
etiológico. Padrão radiológico é 
influenciado pela idade, 
virulência do patógeno e 
situação imunológica. 
PNEUMONIA PNEUMOCÓCICA 
Pneumonia bacteriana “típica”, 
por Steptococcus pneumoniae. 
Pode se apresentar coo uma 
consolidação com broncograma 
aéreo, podendo ser multifocal ou 
bilateral. A forma mais comum de 
apresentação é a mass-like, 
pneumonia redonda. 
Geralmente vem acompanhada 
de derrame pleural em 64- 50% 
dos casos. 
 
A pneumonia redonda simula a 
massa, geralmente é dada em 
crianças novinhas por conta de 
imaturidade pulmonar, criando 
esse aspecto redondo. Não é 
frequente ter pneumonia 
redonda em adultos, Sendo 90% 
dos casos em crianças abaixo de 
12 anos, com idade média de 5 
anos. 98% dos casos se 
apresentam de forma única. 
PNUEMONIA ESTAFILOCÓCICA 
É uma forma mais agressiva da 
doença, rapidamente 
progressiva, menos comum. Está 
associada a áreas de necrose 
hemorrágica. 30% dos casos 
possui cavitações irregulares. E 
pode apresentar derrame pleural 
loculado. 
 
Os achados dessa pneumonia 
são mais inespecíficos. 
Entretanto, quando se vê sinais 
de gravidade associados, 
podemos notar que existe maior 
chance de ser por Estafilo, 
justamente pelos sinais de 
gravidade associados, como 
derrame pleural, consolidações 
difusas. 
PNEUMONIA POR MYCOPLASMA 
PENUMONIAE 
É dado em alterações mistas, 
padrão viral, bacteriano ou 
ambos. As alterações mais 
comuns são infiltrados reticulares 
ou reticulonodulares em um 
único lobo, pequenos achados 
reticulares basais. 
INFECÇÃO VIRAL 
É dado por Hiperinsuflação, por 
conta da produção de muco e 
aprisionamento aéreo por essa 
congestão, causando o efeito de 
Hiperinsuflação, envolvimento 
de pequenas vias aéreas, 
espessamento peribrônquico 
simétrico, opacidades lineares e 
atelectasias segmentares. O 
derrame pleural é raro de se 
visualizar nesse tipo. O vírus se 
aloja na via aérea, dessa forma a 
sua manifestação mais 
proeminente é justamente na via 
aérea, gerando uma via aérea 
mais espessada. 
 
 
COMPLICAÇÕES ESPERADAS: 
a. Derrame pleural; 
b. Piopneumotórax; 
c. Pneumonia necrosante; 
d. Abscesso pulmonar; 
e. Pneumatocele. 
DERRAME PLEURAL 
PARAPNEUMÔNICO 
 
O derrame pode ser encontrado 
principalmente nas pneumonias 
bacterianas, podendo ser: 
a. Não complicado: derrame 
reacional a pneumonia, se 
forma um edema com 
acumulo de liquido 
secundário a essa 
infecção, geralmente não 
é purulento e será 
reabsorvido. 
b. Complicado: é o derrame 
que se caracteriza por ser 
purulento (empiema). É 
caracterizado por ter 
aumento da 
morbimortalidade, 
precisando de drenagem 
cirúrgica, pode cursar com 
encarceramento 
pulmonar, o que é 
sugestivo de indicação 
cirúrgica, para desfazer as 
traves criadas NO ESPAÇO 
PLEURAL que impedem a 
expansão do mesmo. 
O derrame parapneumônico, 
possui estágios: 
 
1. Exsudato simples; 
2. Exsudato fibropurulento; 
 
3. Exsudato organizado. 
O DERRAME PLEURAL, pode ser 
dividido também em: 
a. Livre: podendo ou não ser 
empiema. Onde o 
diagnóstico é dado pela 
toracocentese; 
b. Loculado: que se 
caracteriza por QUASE 
sempre ser Empiema. 
EMPIEMA 
É caracterizado por ser 
unilateral e assimétrico. Possui 
ângulo obtuso com a parede 
torácica. Sua forma 
biconvexa é sugestiva de 
empiema. 
 
(Derrame livre) 
 
(Derrame Loculado) 
Quando se faz a radiografia 
em Laurell, não se tem 
movimentação, configurando 
um derrame pleural loculado. 
Em caso de derrame que não 
se sabe se é loculado ou não 
podemos agir da seguinte 
maneira: 
1. Solicitar um USG; 
2. Se não conseguir visualizar, 
solicitar uma radiografia 
em Laurell; 
3. Se não conseguir, solicitar 
uma TC. 
USG com empiema é dado 
com derrame com debris. Se 
movimentar o paciente e não 
se alterar a localização do 
liquido, pode-se dizer que é 
loculado. 
 
DERRAME PLEURAL NA 
TOMOGRAFIA 
 
Quando não conseguimos 
visualizar bem na radiografia, 
podemos visualizar bem através 
da TC, temos nesse caso uma 
necrose com abscesso pulmonar. 
PIOPNEUMOTÓRAX 
Pio = pus. Ruptura de micro 
abscesso pulmonar periférico na 
cavidade pleural. Efusão pleural 
loculadacom nível hidro aéreo. 
TC: melhor resolução anatômica, 
avalia pleura, doença 
parenquimatosa e diferencia 
abscesso pulmonar. 
 
(Essas áreas enegrecidas como 
se fosse uma consolidação 
aerada, são áreas de necrose 
pulmonar dadas em abscesso 
pulmonar). 
PNEUMONIA NECROTIZANTE 
Complicação da pneumonia 
bacteriana que gera necrose do 
pulmão consolidado e 
comunicação com via aérea. 
Trata-se de um quadro grave, em 
sepse. Existe um número variável 
de cistos de paredes dinas com 
níveis hidroaéreos. 
 
ABSCESSO PULMONAR 
Destruição do parênquima, com 
cavitação, necrose e supuração. 
Geralmente na radiografia se 
apresenta solitário, com paredes 
espessadas, possui nível 
hidroaéreo. 
 
PNEUMATOCELE 
Complicação de pneumonias 
graves da infância. Ocorre 
geralmente em locais onde havia 
pneumonia ou pós traumática. 
Caracteriza-se por ter paredes 
finas. É dada frequentemente 
pós pneumonia bacteriana de 
qualquer etiologia. Pode 
desaparecer de forma 
espontânea, pode infectar a 
pneumatocele ou ainda pode 
romper causando pneumotórax. 
 
BRONQUIOLITE VIRAL 
Trata-se de uma infecção viral 
das vias aéreas inferiores. A 
etiologia mais comum é vírus 
sincicial respiratório. Acomete 
mais lactentes, após resfriado. As 
manifestações mais comuns são 
taquipenia e Sibilância. É uma 
inflamação aguda, que cursa 
com edema e necrose das 
células que revestem as 
pequenas vias aéreas. Aumento 
da produção de muco. 
Infiltração peribrônquiolar. O 
diagnóstico é clínico. Obstrução 
e redução de calibre das vias 
aéreas inferiores, com aumento 
da resistência ao fluxo 
expiratório. Obstrução de vias 
aéreas que determina 
Hiperinsuflação e atelectasias. 
Pode cursar com colapso 
alveolar dando atelectasia por 
obstrução dada por muco. 
 
 
Diafragma retificado por 
Hiperinsuflação. Acentuação de 
trama vascular.
 
Obstrução de via aérea, áreas 
de ar aprisionado que será 
reabsorvido e haverá atelectasia 
distal a obstrução. São áreas 
triangulares, em cunha, estreitas, 
multifocais, geralmente 
paracardiacas. 
OBSTRUÇÃO AGUDA DE VIAS 
AÉREAS INFERIORES 
 
ESPESSAMENTO PERIBRÔNQUICO 
INFILTRADOS INTERTICIAIS 
Ocorre em lactente sibilante. 
Sem consolidação e com 
espessamento difuso. 
 
ASMA 
Hiperreatividade crônica e 
reversível das vias aéreas com 
obstrução ao fluxo aéreo. 
Diagnóstico é clinico, sinais e 
sintomas e reversibilidade da 
hiperreatividade. 
 
INDICAÇÕES RADIOGRAFIA 
Não se deve solicitar Radiografia 
de rotina em asmático. Só deverá 
ser solicitado se apresentar febre, 
corpo estranho ou aspiração, 
suspeita de complicação e não 
responde a terapia 
medicamentosa. O pulmão do 
asmático é comparado ao 
pulmão do enfisematoso, é uma 
caixa torácica que apresenta 
maior espaço retroesternal, 
chamado também de tórax em 
barril. O diafragma tende a ser 
achatado, com aumento de 
diâmetro Anteroposterior e 
alargamento dos espaços 
intercostais. 
 
ESPESSAMENTO PERIBRÔNQUICO 
EM ASMA 
Pode dar atelectasias 
subsegmentares, que podem ser 
confundidas com áreas de 
pneumonias e se iniciar ATB 
desnecessariamente. Esses 
pacientes asmáticos cursam com 
esse tipo de atelectasia e 
espessamento peribrônquico 
como se fossem áreas delineadas 
com caneta na imagem. 
 
COMPLICAÇÕES NA ASMA 
Hiperprodução de muco com 
obstrução da via aérea pode 
gerar: 
a. Atelectasia; 
b. Pneumonia. 
Aumento da pressão 
intratorácica determina ruptura 
alveolar e o gás disseca: 
a. Interstício (enfisema 
intersticial); 
b. Mediastino 
(pneumomediastino); 
c. Espaço pleural 
(pneumotórax); 
d. Subcutâneo (enfisema 
subcutâneo). 
 
 
(Paciente com pneumotórax 
bilateral dado por complicação 
de asma, com espessamento 
brônquico). 
 
(Paciente com atelectasia de 
lobo médio dada por 
complicação de asma). 
 
(Atelectasia em vela, dada em 
complicação de asma). 
 
(Pneumonia redonda dada em 
complicação de asma). 
ASPIRAÇÃO DE CORPO 
ESTRANHO 
Oclusão completa ou parcial da 
árvore brônquica. Localização 
mais comum é no brônquio fonte 
direito. A impactação pode levar 
inicialmente ao aprisionamento 
aéreo ipsilateral. 
 
(O pulmão com aspiração de 
corpo estranho é o lado direito, 
pois tem aprisionamento aéreo). 
 
Radiografia normal não exclui 
aspiração de corpo estranho. 
A tomografia define onde se 
aloja o corpo estranho de 
maneira rápida e precisa. 
Geralmente, se indica 
tomografia em casos que são 
dados como “pneumonias de 
repetição”, não existe a 
possibilidade de uma pneumonia 
ser dada em repetição cada vez 
em um lobo ou sustentar a 
pneumonia após a terapia 
medicamentosa sustentada. 
 
Deve-se solicitar TC, nesses casos 
e se avaliar a possibilidade de 
aspiração de corpo estranho 
com semi-oclusão. 
O endoscopista por meio 
broncoscópio é responsável por 
fazer essa remoção do corpo 
estranho de forma efetiva, 
quando se sabe a localização 
exata do corpo estranho. 
COMPLICAÇÕES DO CORPO 
ESTRANHO 
a. Pneumonia e Atelectasia; 
b. Bronquite; 
c. Broncoespasmo; 
d. Pneumotórax; 
e. Fístula Traqueoesofágica; 
f. Bronquiectasias; 
g. Lesão parenquimatosa 
distal. 
 
3. TUBERCULOSE PULMONAR: 
1/3 da população mundial é 
infectada com tuberculose. 
Fatores de risco a exposição: 
a. Pacientes 
imunodeprimidos; 
b. Usuários de drogas; 
c. Inacessibilidade de saúde 
e higiene; 
d. População carceraria. 
Risco de desenvolver a doença, 
se infectado: 
a. Crianças abaixo de 4 anos; 
b. Transplantados; 
c. Doenças autoimunes; 
d. Diabéticos; 
e. DRC; 
f. Alcoolismo e tabagismo; 
g. Linfoma/Leucemia; 
h. AIDS. 
Clínica: 
a. Tosse produtiva, febre 
baixa, superior a 2 meses; 
b. Perda de peso, fadiga; 
c. Sudorese noturna; 
d. Hemoptise, em alguns 
casos. 
Existe predileção maior para a 
tuberculose em segmento 
superior ou apical, segmento 
ápico posterior e segmento 
superior (VI). Existe uma oferta 
maior de o2 nesses segmentos 
e por esse motivo são 
segmentos favoráveis para 
desenvolver a Tuberculose. 
Tuberculose é causada por 
um bacilo Mycobacterium 
tuberculosis. É transmitida por 
aerossóis, quando se tem 
tosse, fala ou espirra. Nos 
bronquíolos e alvéolos, os 
bacilos formam núcleos de 
Wells. Altamente infectante. 
 
Ne, todo individuo exposto a TBC 
adquire a infecção. Vai 
depender do estado 
imunológico, do ambiente e da 
duração da exposição. 
A partícula infectada atinge o 
alvéolo pulmonar, onde infecta o 
macrófago. Em cerca de 5%, o 
sistema imunológico não detém 
essa infecção inicial e poderá 
desenvolver a tuberculose 
primária, em até dois anos após o 
contato. 
90% não irá desenvolver TBC. 
Tuberculose Latente. São 
assintomáticos e não 
contagiosos. 
Em 5% o sistema imunológico 
detém a infecção inicial, mas o 
bacilo permanece viável e 
adormecido, podendo reativar 
mais tarde. Tuberculose pós 
primária ou reativação da 
tuberculose. 
 
 
TUBERCULOSE PRIMÁRIA 
Atinge principalmente crianças. 
Sua característica é ser uma 
linfonodopatia hilar e/ou 
mediastinal, podendo ter 
necrose central. Causa 
opacidade pulmonar 
(consolidação). As vezes pode vir 
acompanhada de derrame 
pleural. 
 
 
 
 
Sempre associar a imagem a 
clínica do paciente. Parece com 
pneumonia, mas o linfonodo hilar 
ajuda a distinguir. A tuberculose 
pode atingir qualquer segmento 
ou lobo pulmonar. 
 
Existe a presença de 
micronódulos satélites. Após se 
suspeitar de TB em radiografia, 
deve-se solicitar uma TC, para 
que as lesões sejam mais bem 
visualizadas. 
TUBERCULOSE PRIMÁRIA TÍPICA 
Opacidade que se resolve e se 
torna um granuloma que pode se 
calcificar, sendo chamado de 
foco de Ghon. 
Mais comum em crianças de 2 a 
12 anos. Ocorre nos primeiros 3 
anos da primo-infecção. Não 
tem predileção por segmento. 
 
O granuloma é característico daspessoas que tiveram já exposição 
ao bacilo, mas não 
desenvolveram a doença, então 
a calcificação é uma atuação 
do sistema imunológico para a 
defesa desse paciente. 
 
O nódulo de Ghon, é a 
calcificação, granuloma inerte. 
Não tem atividade, não transmite 
tuberculose e não reativa. 
Calcificado é chamado de 
granuloma de Ghon. Quando 
ainda não calcificou é chamado 
apenas de Granuloma. 
Complexo de Ranke, é a 
associação de um granuloma, 
com calcificação hilar. 
 
Granulomas podem ser múltiplos, 
nesse caso estão calcificados, 
sem transmissão. Essa imagem 
apresenta complexo de Ranke, 
tem linfonodo hilar calcificado. 
TUBERCULOSE MILIAR 
Tem disseminação 
hematogênica. Quando ocorre 
na infecção primária, é uma 
forma aguda, grave e de alta 
taxa de mortalidade. Acontece 
em imunodeprimido, 
principalmente HIV+ e em 
crianças com imunológico em 
incompleto. Pode ocorrer 
também em transplantados em 
uso de imunossupressor. 
 
 
Aspecto granular, lembra 
pequenas sementes no pulmão. 
O padrão é intersticial. 
 
A tomografia de alta resolução é 
o padrão ouro para identificar as 
lesões. 
 
Quando suspeitar de 
tuberculose, podemos lançar 
mão da posição ápico lordótica, 
para visualizar melhor o ápice 
pulmonar tirando as clavículas da 
frente. Entretanto, a área 
cardíaca, arcos costais e 
diafragma são alterados em 
volume aparente e 
conformação. 
 
TUBERCULOSE PÓS PRIMÁRIA 
Tem predileção pelo ápice 
pulmonar. A disseminação é 
broncogênica. 
 
 
TC: Imagem em árvore de 
brotamento. É sugestivo de 
tuberculose ativa. 
 
Aparece uma cavitação com 
paredes espessadas. 
Complicações da Tuberculose: 
colonização da cavidade por 
parasitas (fungos). Podemos 
chamar de cavitação 
colonizada por fungo, 
aspergiloma ou micetoma. 
 
 
 
O processo tuberculoso pode 
corroer a parede do vaso e 
causar, aneurisma de Rasmussen, 
é o aneurisma formado pela 
artéria pulmonar ou brônquica 
“corroída” pelo processo 
inflamatório. 
O processo tuberculoso, pode 
causar também fibrose e 
retração hilar, inclusive traqueal. 
Se cria um intenso processo 
fibrótico. 
 
Há presença de espessamento 
pleural do tipo fibrótico. Pode 
inclusive causar bronquiectasias 
do tipo fibrotórax. 
 
 
 
TUBERCULOSE EXTRA-PULMONAR 
 
 
 
4. PNEUMONIAS NO ADULTO: 
É um processo inflamatório 
agudo do parênquima 
pulmonar. Consolidação 
parenquimatosa. Decorrente de 
uma infecção por bactérias, 
fungos, micobactérias e vírus. A 
ocupação é alveolar por 
infiltrado necroinflamatório. O 
diagnóstico de pneumonia é 
radiográfico, para se caracterizar 
extensão da doença, avaliação 
da gravidade, definir o 
tratamento, detectar 
complicações, avaliar a resposta 
ao tratamento e sugerir 
etiologias. 
 
A tomografia é utilizada para 
complicações ou falha 
terapêutica. 
 
Radiografia deve ser feita em 
duas incidências. 
 
Os achados são sugestivos de 
determinados agentes, não são 
determinantes. Pacientes 
imunodeprimidos podem ter 
alteração mais brandas, mesmo 
com um quadro muito agravado, 
pois tem uma resposta 
inflamatória reduzida. 
PNEUMONIA LOBAR 
Trata-se de uma consolidação 
homogênea. Não precisa 
necessariamente que 
comprometa um lobo em um 
todo, pode ter 
comprometimento de parte 
dele. É limitado a cissura. 
 
BRONCOPENUMONIA 
É como sua disseminação é 
brônquica, tem acometimento 
dos brônquios pulmonares de 
forma difusa. Pode se apresentar 
com apenas um foco 
consolidativo, mas com a 
evolução do quadro, pode 
desencadear mais focos 
consolidativos, sendo 
característica da 
broncopneumonia ter mais de 
um foco em regiões 
peribrônquicas. Onde os 
segmentos não são delimitados 
por fissuras e as margens são mal 
definidas. 
 
 
PNEUMONIA INTERSTICIAL 
 
 
Padrão intersticial com presença 
de padrão reticular, 
espessamento da trama. 
Geralmente são bilaterais e 
simétricas. Podem tem vidro 
fosco. Sugere patologia viral. 
Pode ocorrer ter uma pneumonia 
mista de vírus e bactéria. 
Broncograma aéreo não é 
sinônimo de pneumonia, pode 
estar presente em neoplasias, 
edemas, hemorragias e etc. 
Significa que tem doença no 
espaço aéreo, onde os brônquios 
deixaram de ser pérvios. 
ÊMBOLO SÉPTICO/PNEUMONIA 
NECROTIZANTE 
 
Mais visualizado em 
Streptococcus aureus. 
 
 
 
 
5. LESÕES HEPÁTICAS FOCAIS 
E SEGMENTAÇÃO 
HEPÁTICA: 
A avaliação das lesões é feita 
utilizando contraste, na TC 
contraste iodado e na RM, 
gadolínio. Devemos sempre 
avaliar seguindo a sequência de 
questionamentos: 
1. A lesão se impregna ou 
não com contraste? 
2. Impregna muito ou pouco? 
3. Impregna de dentro para 
fora ou impregna de fora 
para dentro? 
4. Impregna toda, só periferia 
ou só impregna o centro? 
O uso de contraste aumenta o 
gradiente de detecção da lesão, 
ou seja, aumentou a 
sensibilidade e caracterização 
das lesões, aumentando 
especificidade. 
Se a lesão se impregnar igual ao 
órgão, ela é isodensa ao 
parênquima do órgão estudado. 
Contraste Extracelulares, Iodo ou 
gadolínio, não afetam as células 
que estão no organismo, não 
interagem. Possuem excreção 
renal. 
A investigação de nódulo 
hepáticos deve ser SEMRE 
realizada com contraste venoso. 
 
Aquisições seriadas em intervalos 
específicos. 
Fases do Exame: 
1. Sem contraste; 
2. Arterial; 
3. Portal ou venosa; 
4. Tardia, de equilíbrio ou 
excreção. 
 
Nesse caso temos uma lesão 
hipervascularizada. Ela realça 
muito na fase arterial. 
CONTRASTE HEPATOBILIAR 
Feito em RM. É o contraste que 
entra dentro da célula. É o 
conhecido gadolínio, mas ele 
está acoplado a um ligante, um 
quelante mais especificamente. 
O qual tem a função de carregar 
para dentro do hepatócito. Não 
deve ser feito em pacientes com 
bilirrubina maior que 3, pois 
compete com a mesma. É 
excretado pela via biliar e rim. 
1. Sem contraste; 
2. Arterial; 
3. Venosa; 
4. Hepatobiliar (20 minutos 
após). 
 
 
Esse contraste mostra se a lesão 
possui hepatócito ou não. Tumor 
de origem hepatocelular. 
A indicação desse contraste é 
dada para o paciente que já 
tenha realizado exame com 
contraste extracelular. 
As principais indicações são: 
a. Diferenciar lesão 
hepatocelular x lesão não 
hepatocelular; 
b. Diferenciar HNF x adenoma 
hepático; 
c. Detecção de metástases 
hepáticas nos pacientes 
com CCR candidatos a 
ressecção; 
d. Detecção CHC pequeno, 
menor que 2 cm; 
e. Avaliação pré-transplante 
de pacientes com CHC. 
CONTRASTE DE MICROBOLHAS 
É um contraste venoso utilizado 
em USG. Aumenta a refletividade 
do ultrassom. É excretado pela 
via respiratória, não deve ser feita 
em doenças respiratórias graves. 
É utilizado para estudo de única 
lesão. Inerte ao organismo. 
 
DIFUSÃO 
É uma técnica funcional da RM, 
sem contraste venoso, que 
aumenta a formação da 
imagem e vai depender do 
movimento das moléculas de 
água nos tecidos. A restrição na 
difusão depende da 
celularidade tecidual e da 
integridade da membrana. A 
difusão aumenta sensibilidade e 
especificidade. 
 
Quando tem tumor tem maior 
dificuldade de movimentação 
das moléculas de água. 
 
Fase arterial/difusão. 
Essa imagem é descrita como 
lesão que restringe a difusão, ou 
seja, é de alta celularidade, 
sugerindo malignidade. 
TC OU RM? 
Os dois métodos são bastante 
utilizados. 
 
PET-CT 
É utilizado para fazer 
estadiamento. Infrequente para 
ser realizado com diagnóstico. O 
radioisótopo mais utilizado é FDG-
18. Avalia o grau de captação 
do FDG (marcador neoplásico) 
metabolismo celular do tumor. 
 
LESÕES INCIDENTAIS 
Principais lesões hepáticas em 
um fígado não cirrótico. São 
lesões benignas. 
As principais lesões são: 
a. Cistos; 
b. Hemangiomas; 
c. HNF; 
d. Adenoma hepatocelular. 
HEMANGIOMA HEPÁTICO 
 
Impregnaçãocentrípeta, de fora 
para dentro, com densidade 
diferente do fígado. 
Hipervascularizada, que retem o 
contraste na fase tardia, não tem 
“washout” na fase tardia. É a 
única lesão que tem esse 
comportamento. Só opera se o 
paciente tiver sintomatologia, 
pois é benigno. Quanto maior o 
hemangioma, mais heterógeno 
ele pode ser. 
 
Acomete mais mulheres e o 
diagnóstico diferencial é 
Hiperplasia Nodular Focal. 
 
Geralmente é assintomático e 
não maligniza. O hemangioma 
gigante pode levar a CID de 
Síndrome de Kasabach-Merrit, 
coagulação intravascular 
disseminada. Retem muito 
sangue e deflagra a cascata de 
coagulação. Hemangioma não 
tem hepatócito, é de origem 
mesenquimal. Não capta 
contraste hepatoespecífico. 
Só opera se ele crescer muito, 
causar sintomas e tiver duvida 
diagnóstica. Os demais, não 
opera. 
 
 
 
 
LESÕES TIPICAMENTE MALIGNAS 
 
Não conseguimos determinar 
qual é essa lesão, mas sabemos 
que não é um hemangioma, por 
ter washout e ter a difusão 
mostrando que existe alta 
celularidade. Indica uma lesão 
maligna, a esclarecer com 
biopsia percutânea ou 
ressecção. 
CISTO HEPÁTICO SIMPLES 
 
É uma bola de água, anecóica. 
Na TC, não realça. Não tem 
paredes grosseiras, são 
imperceptíveis. Geralmente não 
causam sintomas aos pacientes e 
não se precisa ter nenhuma 
conduta cirúrgica. Apenas 
acompanhar. 
 
CISTO HEPÁTICO COMPLEXO 
Qualquer imagem com presença 
de líquido, septada, loculada, 
heterogênea, com calcificações 
ou paredes irregulares, trata-se 
de um cisto complexo. 
Cistos grandes são sintomáticos, 
que apresentam dor, massa 
palpável, icterícia, infecção, 
hemorragia ou rotura, precisam 
ser melhor investigados e se 
preciso precisam ser operados. 
Cistos complicados necessitam 
de avaliação através da TC/RM. 
É diagnóstico diferencial com 
neoplasia cística. 
 
HIPERPLASIA NODULAR FOCAL 
É o segundo tumor benigno mais 
comum. Não maligniza, o 
tratamento é conservador. Trata-
se de uma resposta hiperplásica 
do parênquima devido à má 
formação arterial pré existente. 
Possui hepatócitos funcionantes. 
8M:1H. 
 
 
 
É capaz de captar contraste 
hepatoespecífico. É uma lesão 
hipervascularizada. Na fase 
venosa a lesão tem a formação 
de uma área de cicatriz central. 
É comparada a uma laranja que 
tem cicatriz central. Na fase 
tardia a impregnação é tardia. 
Essa lesão não é dependente de 
hormônio. Não precisa suspender 
ACO para essas pacientes, 
apenas para pacientes com 
Adenoma, a qual é hormônio 
dependente. 
Nessas pacientes não se deve 
fazer biópsia. Deve se ter o 
acompanhamento, sem 
intervenção. 
 
 
 
 
ADENOMA HEPÁTICO 
É uma proliferação benigna, que 
acomete mulheres jovens. 
Geralmente é solitário, mas 
existem caos que podem ser 
múltiplos. O uso de 
anticoncepcional, esteroides, o 
sobrepeso/obesidade e as 
doenças de deposito de 
glicogênio, favorecem o seu 
aparecimento e podem causar 
crescimento do mesmo. Pode 
sangrar quando for maior do que 
5 cm (INDICAÇÃO CIRURGICA 
ACIMA DE 5CM), pois é uma 
lesão hipervascularizada. 
Quando diagnosticado, 
devemos suspender o ACO e a 
indicar cirurgia. 
 
A diferença desse para os outros 
é que O ADENOMA É PRÉ-
MALIGNO E PODE SANGRAR. 
O Adenoma pode ter gordura 
dentro do tumor. 
 
 
É uma massa hipervascularizada 
heterogênea, com gordura, 
sangue e calcificação. Podendo 
variar de acordo com o quadro. 
HEPATOCARCINOMA 
Trata-se da neoplasia hepatica 
maligna primária mais comum. 
 
O rastreio é feito com USG. Se 
tem nódulo dominante sem 
ecogenicidade característica. A 
indicação de TC/RM é em 
nódulos que apresentem mais de 
1 cm na USG. 
 
 
 
O rastreio de USG (6/6m) é feito 
em pacientes cirróticos e 
portadores de hepatite B, sem 
cirrose. 
Os nódulos da cirrose, se 
transformam em displásicos e por 
fim em hepatocarcinoma. 
Os exames de imagem vão 
caracterizar as lesões. 
 
 
O hepatocarcinoma tem uma 
lesão vascularizada e na fase 
venosa ou tardia, tem washout. 
Se não tiver alterar o exame para 
RM, se for feito TC. Se novamente 
não tiver washout, biopsia. Se 
tiver, hepatocarcinoma. 
 
O washout do hepatocarcinoma 
é na fase venosa ou tardia. 
O diagnóstico radiológico só 
deve ser dado em pacientes que 
tenham o vírus B ou cirróticos. 
Não se deve nem suspeitar em 
mulheres jovens que não tenham 
esse pré-requisito, pois o 
diagnóstico é outro. 
 
COLANGIOCARCINOMA 
Segundo tumor maligno 
hepático primário mais comum. 
Origem ductos biliares intra (20%) 
ou extra-hepáticos (80%). 10 – 
20% dos tumores hepáticos. 
 
a. Massa hepática; 
b. Crescimento periductal; 
c. Crescimento Intraductal. 
Colangiocarcinoma não tem um 
aspecto bem definido, mas 
sabemos que é uma massa que 
pode ser infiltrativa de limites 
irregulares que impregna na 
periferia, uma massa que tem 
completa impregnação, não 
tem um aspecto bem delimitado. 
Prognóstico individualizado, 
diagnóstico em estágio 
avançado. Conduta geralmente 
é biopsia e cirurgia. 
 
Existe um aspecto que sugere 
Colangiocarcinoma, mas não 
acontece sempre, é um processo 
fibrótico = Retração capsular. 
 
METÁSTASES 
 
Neoplasia maligna mais comum 
do fígado. 18 vezes mais 
frequente que os tumores 
hepáticos primários. Os princípios 
sítios são: 
a. Carcinomas colorretais, 
tumores de TGI; 
b. Tumores de pâncreas; 
c. Tumores de mama. 
 Na USG, pode se apresentar de 
forma hiperecoica, isoecoica ou 
hipoecoica. Não há 
ecogenicidade especifica. O 
que iremos avaliar é a 
multiplicidade. 
 
METÁSTASE HIPOVASCULAR 
É o tipo de metástase mais 
comum. TGI, pulmão, mama, 
cabeça e pescoço. Melhor 
visualização é na fase portal. 
Diferenciação da lesão 
metastática hipovascular única: 
inflamatório, esteatose focal, 
HCC hipovascular e 
Colangiocarcinoma. 
 
METÁSTASE HIPERVACULAR 
É melhor vista na fase arterial. 
Carcinoma de células renais, 
insulinomas, carcinóide, 
sarcomas, melanoma e mama. 
Diferencial: hemangioma, 
adenoma, HNF e HCC. 
 
O paciente que não terá uma 
abordagem cirúrgica e precisa 
acompanhar, deve fazer TC com 
contraste. Já no paciente que irá 
fazer a quantificação das 
metástases para cirurgia, 
devemos optar pela RM com 
contraste, especialmente em 
lesões menores de 1 cm. 
LESÕES MENORES QUE 1 CM 
Maioria benigna mesmo com 
neoplasia já conhecida. 
Pacientes com neoplasia 
conhecida devem realizar o 
controle com RM. São 
geralmente doenças fibrocísticas 
(hamartomas, 
microhamartomas, cistos). RM 
pode confirmar a natureza 
cística. 
 
Lesões menores de 1 cm não 
podem ser caracterizadas. 
USG 
Não é adequado para 
caracterizar lesão sólida. É 
importante para diferenciar lesão 
sólida de lesão cística. Lesão 
sólida precisa ser investigada em 
TC e RM. Já lesão cística simples, 
não precisa de outro exame, 
apenas a USG é suficiente. 
 
 
RM 
Possui maior acurácia na 
caracterização das lesões 
hepáticas focais. 
LESÕES HEPÁTICAS BENIGNAS QUE 
NÃO PRECISAM DE TTO 
a. Cisto simples; 
b. Hiperplasia Nodular Focal; 
c. Hemangioma. 
*se estiverem assintomáticas. Se 
forem sintomáticas seguir com 
tratamento. 
 
 
 
SEGMENTAÇÃO HEPÁTICA 
 
 
 
 
6. RADIOLOGIA 
INTERVENCIONISTA NA 
NEOPLASIA HEPATOBILIAR: 
7. FÍGADO – LESÕES DIFUSAS: 
8. RADIOLOGIA 
INTERVENCIONISTA NA 
HIPERTENSÃO PORTAL: 
9. PÂNCREAS: 
 
O Pâncreas é um órgão 
retroperitoneal. Não possui 
cápsula, por esse motivo as 
doenças se disseminam com 
muita facilidade, neoplasias ou 
processos inflamatórios. 
Sempre que se for procurar o 
pâncreas, procurar a veia 
esplênica ela sai do baço e 
segue em direção ao fígado, na 
frente da veia Esplênica 
encontra-se o pâncreas. 
 
 
Divisão do Pâncreas: 
1. Cabeça: 
a. Maior porção; 
b. A direita dos vasos 
mesentéricos superiores;c. Medialmente ao 
duodeno. 
2. Processo Uncinado: 
a. Extensão 
posterior/medial da 
cabeça pancreática; 
b. Posterior a Veia 
Mesentérica Superior. 
3. Colo: 
a. Parte mais estreita; 
b. Entre a cabeça e o 
corpo; 
c. Anterior a Veia 
Mesentérica Superior. 
 
 
 
 
CORPO DO PÂNCREAS 
É a maior parte do órgão. É 
anterior a aorta e veia esplênica, 
que cursa ao longo da superfície 
posterior. Encontra-se posterior 
ao estômago. 
 
 
PÂNCREAS – CAUDA 
Não há divisão anatômica entre 
o corpo e a cauda. 
 
Essa estrutura mais branca no 
meio do Pâncreas na RM axial T2 
é o ducto pancreático principal. 
DUCTO PANCREÁTICO PRINCIPAL 
OU DE WIRSUNG 
Cursa da cauda até a cabeça 
do pâncreas. Se une com o 
colédoco em 80 a 90% dos casos 
e drena para a papila maior. 
Mede em torno de 2 mm. Se 
afunila da cabeça para a 
cauda. 
 
 
(Colédoco e Ducto pancreático 
ou de Wirsung se juntam e entram 
na papila maior, duodeno). 
 
 
 
 
Por se tratar de um órgão que 
não é plano, raramente 
conseguimos visualizar o mesmo 
em um único corte, com os 
diversos níveis de cortes 
conseguimos visualizar as diversas 
porções do pâncreas. Depende 
de como está projetado o 
mesmo e o grau de inclinação 
em cada paciente. 
 
DUCTO ACESSÓRIO DE SANTORINI 
Pode ou não estar presente. Ele é 
responsável por fazer a 
drenagem da porção anterior e 
superior da cabeça do Pâncreas. 
Drena para a papila duodenal 
menor. Usualmente, não sempre, 
comunica-se com o ducto 
pancreático principal. 
 
A papila maior, é maior e drena 
todo o pâncreas. Já a papila 
menor, drena a secreção apenas 
da cabeça do pâncreas. 
 
 
 
 
 
ANATOMIA DUCTAL 
PANCREÁTICA 
 
 
 
 
Nesse caso, temos toda a 
drenagem do pâncreas, sendo 
feita pelo ducto pancreático de 
Wirsung, mas drenando para a 
papila menor, o que é uma 
problemática. 
 
RADIOGRAFIA PANCREÁTICA 
Radiografia para pâncreas não 
possui muitas utilidades. Apenas 
se consegue visualizar em alguns 
casos pancreatites crônicas que 
evidenciam calcificações difusas 
pelo órgão. Em alguns casos se 
consegue visualizar cálculos, 
porém depende muito da 
qualidade do exame, que na 
maioria das vezes não possui 
muita. 
USG DE PÂNCREAS 
É útil em alguns casos. Limitações 
da USG no órgão: 
a. Localização 
retroperitoneal; 
b. Interposição gasosa; 
c. Biotipo do paciente; 
d. Operador dependente. 
Regiões mais difíceis de visualizar: 
a. Processo Uncinado, 
posicionamento posterior; 
b. Cauda, eixo mais 
posteroinferiormente. 
 
TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA – PÂNCREAS 
Métodos mais utilizados no 
estudo do pâncreas. TC é o 
método inicial. Os exames 
devem ser com contraste. 
Sempre a tomografia é o método 
inicial e sempre os exames serão 
contrastados para se avaliar 
pâncreas. 
 
(Tumor em corpo do pâncreas - 
TC) 
 
(Lesão em cauda de pâncreas - 
RM) 
O Pâncreas com o passar da 
idade muda sua conformação, 
tanto em forma, tamanho e 
textura. Ele tende a ser mais 
volumoso quando mais jovens e 
tende a ser mais fino e 
lipossubstituido quando mais 
idoso. Sua densidade normal gira 
em torno de 40 – 50 HU na fase 
pré contraste. 
 
 
A impregnação do órgão é 
intensa, rápida e homogênea. 
 
 
Na RNM, em T1 o sinal igual ou 
maior que o fígado. Trata-se de 
um órgão abdominal com maior 
sinal em T1, devido ao seu 
conteúdo ser altamente 
proteico. O sinal se apresenta 
variável em T2, hipointenso. 
COLANGIORRESONÂNCIA 
COLANGIOPANCREATOGRAFIA 
POR RM 
É um exame rápido, não invasivo, 
sem radiação ionizante. É uma 
alternativa em relação a 
colangiopancreatografia 
endoscópica retrógrada (CPER). 
Deve comparar na imagem o 
colédoco normal até 6mm e pós 
colecistectomia até 10 mm. 
 
 
Geralmente quando se vai 
avaliar Pâncreas, se solicita a 
casadinha de TC e Colangio ou 
RNM e Colangio, sempre 
pedindo a colangio para se 
avaliar as vias biliares e também 
o ducto pancreático, afim de se 
avaliar o órgão e sua drenagem 
de forma efetiva. 
Na colangio não há uso de 
contraste, tudo que é líquido fica 
branco e tudo que é sólido 
desaparece na imagem. Por esse 
motivo que o preparo do exame 
é justamente o jejum, para que 
não ocorra nenhuma 
sobreposição de estomago 
cheio na imagem, 
comprometendo a qualidade do 
exame. 
 
 
Esse exame é estático, não tem 
as fases para preenchimento 
como a com contraste que é 
dinâmica. Entretanto está nos dá 
uma melhor visualização 
anatômica, já a com contraste 
nos dá uma melhor visualização 
dinâmica. 
COLANGIORRESSONÂNCIA COM 
CONTRASTE HEPATOESPECÍFICO 
O uso de contraste 
hepatoespecífico nos permite na 
ponderação T1, avaliar a fase 
hepatobiliar do contraste. Dando 
dessa forma a avaliação 
funcional e anatômica da via 
biliar. Podemos a partir disso ter 
um melhor planejamento das 
cirurgias hepatobiliares e avaliar 
complicações cirúrgicas de 
maneira efetiva. 
 
Trata-se de uma colangio 
funcional, que permite a 
visualização dinâmica e 
consequentemente a 
visualização do contraste na via 
biliar. 
PÂNCREAS – USG ENDOSCÓPICA 
É feito através de uma 
endoscopia com a ponteira de 
usg, que permite avaliar a região 
pelo estômago. 
 
É um exame complementar, útil 
quando há duvidas em TC e RM. 
Possui a possibilidade de biopsiar 
ou aspirar lesões sob visão direta. 
 
COLANGIOPANCREATOGRAFIA 
ENDOSCÓPICA RETRÓGRADA – 
CPER 
Trata-se de um método invasivo. 
É um exame realizado por 
endoscopista. A avaliação é 
apenas intraluminal. Sua 
atuação é diagnóstica e de 
tratamento. Os riscos do exame 
são: 
a. Pancreatite; 
b. Perfuração; 
c. Hemorragia; 
 
 
Se entra com cateter e joga o 
contraste retrogrado. 
 
PÂNCREAS DE DIVISUM 
É uma anomalia congênita mais 
comum, atingindo de 4 a 10% da 
população. Trata-se de uma 
falha na fusão do pâncreas 
ventral e dorsal. Onde a cabeça 
e o processo Uncinado drenam 
por um ducto ventral, para 
papila maior. O corpo e a cauda 
drenam por um ducto dorsal, 
para a papila menor. Sendo que 
não há comunicação entre esses 
ductos, dai se dá a anomalia. 
 
Isso pode levar a uma drenagem 
deficiente através da papila e 
fator predisponente para 
Pancreatite Aguda de repetição 
em paciente jovem. 
 
 
 
Quando não há anomalia, pode 
se chamar o Ducto Pancreático 
Principal de Ducto Pancreático 
Principal ou de Wirsung. Porém 
quando há anomalia, o Ducto 
Pancreático Principal será o de 
cima, que drena o corpo e o 
Wirsung o que drena a cabeça. 
Ducto Pancreático Principal, 
drena corpo para a papila 
menor. 
Ducto Acessório ou Ducto de 
Wirsung, drena a cabeça para a 
papila maior. 
 
PÂNCREAS ANULAR 
É uma anomalia congênita rara, 
que se caracteriza por ter uma 
rotação incompleta do broto 
ventral. O pâncreas envolve 
parcialmente ou totalmente o 
duodeno. Pode haver aumento d 
cabeça pancreática e simular 
massa. Os sintomas são 
relacionados com obstrução 
gástrica, vômitos principalmente. 
Os sintomas estão relacionados a 
intensidade do aperto. Se for 
muito apertado pelo pâncreas, a 
criança come e vomita, sempre. 
Se não for tão apertado, pode 
comer e sentir dores, ou 
sensação de saciedade 
precoce. Se não for tão 
apertado, a pessoa passa a vida 
toda sem nem descobrir a 
anomalia. 
 
 
 
 
O sinal radiológico de Pâncreas 
Anular é justamente o sinal da 
bolha dupla, que pode ser visto 
na radiografia. 
PANCREATITE AGUDA 
Trata-se de um processo 
inflamatório de uma clínica muito 
ampla. A qual cursa com dor 
epigástrica, náuseas e vômitos. 
Requer confirmação bioquímica 
ou radiologia para diagnóstico. 
O diagnóstico é dado por 2 de 3 
critérios: 
a. Dor epigástrica aguda, 
persistente, severa, com 
irradiação para dorso; 
b. Elevação da amilase ou 
lipase 3x valor normal; 
c. Achados de imagem 
característicos,preferencialmente TC, não 
se faz USG para 
diagnóstico, apenas para 
exclusão de cálculos e 
classificação de etiologia. 
Todo paciente que tiver 
diagnóstico de pancreatite 
aguda deve ser feito a USG para 
que se exclua cálculos biliares, 
avaliar se tem dilatação e se é 
biliar ou não. 
Quando não se consegue definir 
a causa, pode-se optar por fazer: 
a. USG endoscópica; 
b. ColangioRM; 
c. CPER. 
Paciente que preencha os 
critérios diagnósticos e esteja 
grave, deve ser realizado com 
exame complementar a TC 
com contraste, melhor 
método para diagnóstico e 
avaliação de complicações. 
RADIOGRAFIA SIMPLES 
Não está indicada para 
investigação de pancreatite, 
é pouco sensível e 
inespecífico. 
Abdome: normal, alças em 
sentinela, “amputação do 
cólon” e calcificações nas 
pancreatites crônicas 
agudizadas. 
 
 
 
USG 
Não é o exame mais adequado 
para avaliar pâncreas. Maior 
sensibilidade para vias biliares. 
Deve ser solicitado para todo 
paciente com pancreatite para 
avaliar etiologia e não ser 
utilizado como diagnóstico. 
TOMOGRAFIA DE PÂNCREAS 
É utilizada para avaliação do 
pâncreas, sempre com 
contraste. Identifica necrose de 
pâncreas. É o melhor método 
para diagnóstico da doença e 
suas complicações. Porém, não é 
o melhor para se avaliar 
prognóstico. É um exame que 
não deve ser levado em 
consideração a gravidade nas 
imagens das 24 horas de doença. 
 
A imagem do dia 1 evidencia a 
inflamação, já do dia 3 evidencia 
áreas de necrose e liquido livre. A 
TC só é indicada precocemente 
para aqueles pacientes que 
chegam com sinais elevados de 
gravidade. O pico do processo 
inflamatório da pancreatite não 
acontece no primeiro dia, por 
esse motivo, se fazemos a 
imagem no primeiro dia 
podemos ver um quadro menor 
do que o realmente está por vir e 
as vezes negligenciar os fatores 
de gravidade, como foi esse 
caso. 
A classificação da Pancreatite é 
dada pela escala modificada de 
Atlanta. 
 
É classificada em duas fases: 
1. Precoce; 
2. Tardia. 
Sua severidade é dada por: 
1. Leve: sem falência de 
órgão; 
2. Moderada: falência de 
órgão por menos de 48h; 
3. Grave: falência de órgão 
por mais de 48h. 
É classificada em dois tipos: 
1. Edematosa: menos de 4 
semanas de coleção 
peripancreática aguda 
(coleção liquida por 
menos de 4 semanas) ou 
mais de 4 semanas de 
pseudocisto; 
 
 
2. Necrotizante: menos de 4 
semanas de coleção 
necrotizante aguda ou 
mais de 4 semanas de 
necrose 
encistada/encapsulada. 
 
 
*para ver necrose tem que fazer 
contraste, invariavelmente. 
PANCREATITE COM NECROSE 
INFECTADA 
 
 
Quando há presença de gás, é 
nitidamente que a necrose está 
infectada. Quando não é tão 
evidente a visualização da 
necrose infectada como na 
primeira imagem, devemos 
puncionar, para se avaliar se terá 
crescimento bacteriano. Porém, 
quando se tem o padrão da 
segunda imagem, podemos 
claramente reconhecer como 
uma necrose infectada. 
PANCREATITE CRÔNICA 
É dada através de calcificações 
no Pâncreas, geralmente são 
grosseiras, tem redução de 
volume pancreático, dilatação e 
irregularidade do ducto 
pancreático comum. Essas 
calcificações podem estar no 
parênquima ou no ducto 
pancreático. Quando em ducto 
Pancreático, podem causar 
obstrução dele. 
 
ADENOCARCINOMA 
PANCREÁTICO 
Neoplasia do epitélio do 
pâncreas exócrino. É a neoplasia 
de Pâncreas, mais comum. 
 
Essa imagem resume bem o que 
adenocarcinoma pode causar: 
a. Mostra o tumor; 
b. Mostra a dilatação do 
ducto pancreático; 
c. Mostra que o tumor afeta o 
colédoco e dilata a via 
biliar; 
d. Mostra que o tumor mesmo 
sendo pequeno, já possui 
gânglio de invasão 
vascular; 
e. Mostra que a parte distal 
do pâncreas atrofia. 
Nessa imagem podemos 
visualizar que o ducto 
pancreático está acometido por 
uma lesão que está obstruindo o 
ducto pancreático. 
 
É um tipo de tumor que acomete 
principalmente cabeça de 
pâncreas, sendo responsável por 
75% dos casos. O prognóstico de 
Adenocarcinoma de Pâncreas é 
péssimo. 
Exames de imagem, sã utilizados 
para diagnóstico e 
estadiamento. A TC e RM, são 
utilizadas para visualizar massa 
sólida hipovascular, atrofia 
pancreática distal a lesão, 
dilatação do ducto pancreático 
principal e vias biliares. Perda de 
lobulação pancreática e 
deformidade de contornos. 
Oclusão vascular. 
 
Essa imagem evidencia o 
pâncreas reduzido com 
dilatação do ducto pancreático. 
Na região anatômica 
pancreática, podemos visualizar 
basicamente o ducto 
pancreático, por conta da sua 
dilatação e redução de volume 
do parênquima. Veia porta 
dilatada. 
 
Nessa imagem que é 
continuação da anterior, possui 
nitidamente um tumor, que está 
obstruindo artérias e ductos. 
CRITÉRIOS DE RESSECABILIDADE 
Os tumores que se encontram em 
cabeça e corpo de pâncreas 
são os tumores que são mais 
agressivos em relação a 
complicações, visto as regiões as 
quais possuem proximidade. 
 
Quanto mais distal no pâncreas, 
menor a sintomatologia. O tumor 
vai crescendo e não causa 
sintomas, o que é perigoso 
porque ele cresce de maneira 
silenciosa e pode dar metástase 
hepatica por exemplo e só 
descobrir o tumor quando se 
descobre a sintomatologia da 
metástase. 
Geralmente se resseca tumores 
de cabeça e corpo e se realiza 
pancreatectomia parcial em 
tumores de cauda, pois esses têm 
acometimento estrutural 
menores. 
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO 
COM O ACOMETIMENTO 
ARTERIAL 
Devemos sempre avaliar cada 
artéria individualmente, de 
acordo com o envolvimento 
tumoral e as variações 
anatômicas. 
 
Se o tumor acometer menos de 
180º da artéria, ou seja, abraçar a 
artéria por menos da metade de 
seu contorno, se RESSECA O 
TUMOR. 
Se o tumor acometer mais de 
180º ou causar deformidade na 
artéria, NÃO SE RESSECA O 
TUMOR. 
Antes das cirurgias para se fazer 
ressecção, geralmente, 
utilizamos a quimioterapia 
neoadjuvante para que se tenha 
redução do tamanho e a cirurgia 
seja possível e viável de uma 
maneira mais simplificada. Se o 
tumor deformar artéria ou veia é 
irressecável, se não estiver 
deformando artéria ou veia, mas 
for maior que 180º, pode-se fazer 
a quimioterapia neoadjuvante a 
fim de reduzir o tumor a valores 
menores que 180º e ressecar. 
 
(acometimento de exatos 180º) 
AVALIAÇÃO VENOSA 
Nos grandes centros em 30% dos 
casos são realizadas ressecção 
ou reconstrução venosa. 
 
 
O mesmo (critério arterial) se 
aplica a avaliação venosa. 
IMPORTANTE: O tumor de 
pâncreas e o tumor de fígado, 
são um dos únicos tumores que se 
faz a cirurgia, sem biopsiar. ISSO 
PARA O CASO DE TUMORES 
RESSECAVÉIS, eles têm indicação 
cirúrgica direto, ou seja, são 
cirúrgicos obrigatórios. 
EM CASO DE TUMORES QUE NÃO 
SÃO RESSECAVÉIS, DEVE-SE FAZER 
A BIOSPIA, ANTES DE SE FAZER A 
QUIMIOTERAPIA. Não se pode 
fazer quimioterapia sem saber o 
laudo histológico. 
DILATAÇÃO DO DUCTO 
PANCREÁTICO 
Sugere uma massa obstrutiva. A 
imagem é dada por uma parada 
abrupta de ducto associada a 
atrofia distal do parênquima. 
 
SINAL DO DUPLO CANO 
 
Trata-se de uma amputação 
abrupta de colédoco e ducto 
pancreático. Todo tumor de 
região periampular pode dar o 
sinal de duplo cano. São eles: 
a. Adenocarcinoma da 
mucosa do duodeno; 
b. Adenocarcinoma 
Pancreático; 
c. Colangiocarcinoma. 
LESÕES CÍSTICAS 
Existem as lesões serosas (lesão 
feia), que são benignas e as 
lesões mucinosas (lesão 
bonitinha) que são lesões pré-
malignas. E as lesões que são da 
paciente jovem. 
 
 
As lesões serosas que são 
benignas possuem uma cicatriz 
central, é prevalente em idosas.
 
As lesões mucinosas são mais 
organizadas e atingem mulheres 
adultas de 40-50 anos. Lesões 
acima de 2 cm, são de indicação 
cirúrgica. 
 
 
Neoplasia Mucinosa IntraductalPapilar (IPNM), é a lesão 
mucinosa que cresce dentro do 
ducto pancreático. 
 
Ducto pancreático dilatado, 
com presença de tumores 
mucionosos, produtor de mucina, 
que é drenado na papila. Pode 
haver obstrução de ducto 
pancreático. 
 
A mucina na papila pode ser 
visualizada por endoscopia. 
 
 
 
Acomete homens e mulheres, 
porém mais idosos. 
NEOPLASIA PSEUDOPAPILAR 
SÓLIDO CÍSTICA 
 
Neoplasia da mulher jovem, 
abaixo de 30 anos. Geralmente é 
a paciente jovem com lesão em 
pâncreas de aspecto 
heterogêneo. 
 
Pode acometer crianças 
também. 
10. RADIOLOGIA TORÁCICA 
NAS DOENÇAS 
VASCULARES: 
 
Para analisarmos as imagens 
patológicas devemos saber bem 
visualizar a imagem de um tórax 
normal, como esse. 
Hilos pulmonares, o esquerdo é 
mais alto do que o direito. 
Nem todo nódulo visualizado em 
imagem, é sinônimo de tumor 
pulmonar ou neoplasia. Algumas 
vezes se tratam de pseudo-
nodulos ou pseudotumores, 
também conhecidos como FAV 
pulmonar. 
FAV PULMONAR 
Associada a síndrome de Rendu-
Osler-Weber (Telangiectasia 
Hereditária Hemorrágica THH). 
Pode ter FAV cerebrais, 
medulares, pulmonares e 
viscerais. 
 
Devemos tomar cuidado com 
esses pseudo-nodulos para que 
não seja feita biopsia. Pois 
poderia causar uma hemorragia 
fatal ao paciente, se for FAV. 
SÍNDROME DE RENDU-OSLER-
WEBER (THH): 
É uma comunicação entre 
artéria e veia, que tem uma 
ectasia, que desvia o sangue que 
irriga o parênquima. Não deveria 
existir, deveria chegar sangue 
através da artéria e essa jogar o 
sangue no parênquima, o 
parênquima por sua vez 
aproveitar o que lhe for benéfico 
e jogar o residual na veia. É um 
defeito no remodelamento do 
capilar venoso (endoglin). Trata-
se de uma doença hereditária, 
do cromossomo 9, subtipo do 
cromossomo 12. O diagnóstico é 
clínico. Pede-se para o paciente 
colocar a língua para fora, se 
houver telangiectasia (pontos 
vermelhos) em língua e nas unhas 
com telangiectasias (pontos 
vermelhos), pode ser dar 
diagnóstico. Pode ter más-
formações micro arteriovenosas 
cerebrais. Pode ter sangramento 
nasal (epistaxes). Cefaleia, 
déficit, convulsão e etc. Se 
existirem outras fistulas no 
paciente, a pulmonar deverá ser 
tratada preferencialmente antes, 
por ser de maior risco. 
O que caracteriza uma FAV é um 
vaso indo e outro voltando. 
O fechamento de uma fistula é 
feito em embolização de FAV 
com uso de mola. 
Antes de se fazer qualquer 
biopsia de um paciente com 
nódulo aparentemente sólido, se 
solicita uma tomografia com 
contraste. 
Conseguimos visualizar de em 
Angiografia e Angiotomografia 
um enovelado de vasos, em 
conjunto com os sinais podemos 
dar o diagnóstico clínico. 
MASSA TORÁCICA 
Devemos tomar cuidado em 
todo exame que se suspeita de 
nódulos e massa torácica, para 
isso SEMPRE solicitar tomografia 
com contraste. Em alguns casos 
essa massa pode ser um 
aneurisma de aorta por exemplo. 
ANEURISMA DA AORTA 
TORÁCICA 
Dilatação do vaso sem 
rompimento. Pode ser dado de 
duas formas: 
1. Sacular – de uma parede; 
 
2. Fusiforme – das duas 
paredes. 
 
 
DISSECÇÃO DA AORTA TORÁCICA 
Presença de um fluxo sanguíneo 
que rompe a camada endotelial 
e corre em meio a camada 
muscular. 
 
De acordo com essa 
classificação de Stanford, o 
melhor prognóstico é o tipo B, 
pois não acomete as artérias 
coronárias como no tipo A e não 
atinge os ramos cervicais, 
principalmente as artérias 
subclávias que irão irrigar o 
encéfalo. Ou seja, o pior 
prognostico é dado na dissecção 
de Aorta do tipo A. Na 
classificação de DeBakey, tipo I e 
II. 
 
Na dissecção de aorta, a luz 
verdadeira sempre tem contraste 
mais vivo, diferentemente da luz 
da falsa, que tem contraste 
menor e fluxo mais lentificado. 
 
A maior luz nessa imagem é a 
falsa, tem contraste menos 
intenso e fluxo reduzido. A luz 
falsa geralmente comprime a 
verdadeira e não dilata muito o 
vaso, como o aneurisma, é mais 
sutil. 
 
Nessa dissecção podemos 
visualizar que se trata de uma 
dissecção do tipo A, pois pega a 
raiz e pega o tronco, ela é do tipo 
IA, pois pega indo e voltando. 
BÓCIO DE TIREOIDE 
“MERGULHANTE” 
 
 
Traqueia desviada pela presença 
de um bócio de tireoide. Pode ser 
operada por questões estéticas, 
ou por prejuízo de fluxo de via 
aérea, que esteja dificultando a 
respiração do paciente. Pode 
apresentar calcificações em seu 
interior. É mais uma forma de 
diferenciar massas em tórax, que 
não são necessariamente 
neoplasias pulmonares, essa por 
exemplo não é maligna e tem 
localização em tireoide. 
VEIA CAVA SUPERIOR PERSISTENTE 
Na vida embrionária, nós temos 
duas veias cavas, sendo que 
uma regride. Porém, em alguns 
pacientes, essa regressão não 
ocorre e permanecem as duas, 
ainda na vida adulta. Não se 
trata de uma patologia, apenas 
uma variação anatômica que 
não irá causar prejuízos a esse 
paciente. 
 
 
 
 
 
AORTA TORÁCICA 
Na vida embrionária se tem os 
arcos embrionários, que somem 
para dar a conformação normal 
na criança e no adulto. 
 
 
Entretanto, termos o arco aórtico 
descendo a direita, não 
configura uma anomalia e sim 
uma variação anatômica 
fisiológica. Isso não irá gerar 
maiores implicações ao 
paciente. 
 
Nesse caso o botão aórtico esta 
situado a direita do paciente. 
Pode acontecer de existirem dois 
arcos aórticos. Duplo arco 
aórtico e não ser maléfico ao 
paciente. 
 
Caso seja visualizado um arco 
aórtico a esquerda e outra massa 
a direita, é mandatório fazer um 
pedido de tomografia com 
contraste. Dessa forma, não se 
pode biopsiar, sem que antes 
seja feita essa Tc com contraste. 
É básico e pode salvar a vida do 
paciente, que por ventura venha 
a fazer biopsia de aorta e venha 
a óbito por essa negligencia. 
ARCO AÓRTICO COM 
DIVERTÍCULO DE KOMMERELL 
 
 
 
O divertículo de Kommerell é 
uma estrutura vascular 
importante, que por dilatação 
causa sintomas de disfagia, 
dispnéia, estridor, dor torácica, 
enfisema e pneumonia. 
Raramente, a ASE pode se 
originar deste divertículo, 
causando ausência de pulso 
com a posição supina do braço. 
Pelas recorrências de sintomas 
após a simples secção do 
ligamento arterioso, sugere-se 
que todos sejam corrigidos e 
recebam reimplante primário da 
artéria subclávia, sempre que 
apresentem diâmetro superior a 
50 mm. 
COARCTAÇÃO DA AORTA 
Nada mais é do que um 
estreitamento (estenose) da 
artéria. Sinais que demostram a 
coarctação da aorta, ausência 
do botão aórtico, sinal de Roesler 
(corrosão subcostal). O paciente 
quando faz esforços começa a 
sentir dor por falta de suprimento 
sanguíneo abaixo da estenose. 
Principalmente em MMII, 
dormência. 
 
 
 
 
Acomete jovens, geralmente na 
adolescência onde os sintomas 
começam a se manifestar, por 
terem mais necessidade de fluxo 
sanguíneo. 
É rara, mas pode estar associada 
a aneurisma cerebral. Quem tem 
coarctação da aorta, deve 
controlar PA e tabagismo. 
SEQUESTRO BRONCO-PULMONAR 
Segmento pulmonar isolado por 
pleura e circulação sistêmica 
isolada. Pode ser uma falha da 
embriogênese na divisão dos 
segmentos pulmonares. Pode 
causar hemoptise, pneumonia 
de repetição. O diagnóstico é 
dado quando se vê uma área 
como se fosse uma nodulação 
em radiografia e na tomografia 
se apresenta com uma artéria 
própria. O tratamento é cirúrgico. 
Geralmente as imagens 
radiográficas sugerem imagem 
triangular. 
 
 
O pulmão se apresenta maior 
que o normal, como se estivesse 
com enfisema pulmonar, 
aumentado e alongado. 
TEP/TVP 
Em algumas neoplasias 
assintomáticas, a trombose pode 
ser o sinal mais frequente e 
verdadeiro de doença 
neoplásica. 
 
Sinal de Palla, é um sinal 
radiológico que mostra o 
aumento da Artéria Pulmonar 
direita, sinal de TVP. Geralmente 
associadoa sinais clínicos, como 
dispneia pós procedimento 
cirúrgico, uso de ACO, gravidez 
ou tempo puerpério, e etc. 
 
Onde o trombo se aloja, ele 
impede a passagem de sangue, 
ou seja, não recebe irrigação, 
mas o ar continua passando 
pelos poros de Kohn, que são 
poros dos alvéolos que permitem 
a comunicação um com os 
outros. Existe também os canais 
de Lambert, que são entre os 
bronquíolos e alvéolos, que 
permitem a passagem de ar. 
Caso a região não receba 
sangue por obstrução por 
trombo, ela irá receber a 
ventilação normal por 3 a 5 horas 
após a oclusão, demonstrada 
pelo sinal de Westermark, onde 
apresenta uma região sem fluxo 
sanguíneo, sem a trama aérea 
ser evidenciada por obstrução, 
mas com insuflação normal. 
 
 
Se não sofrer uma intervenção 
rápida, que seja por 
heparinização ou radiologia 
intervencionista, pode aparecer 
outro sinal, que é a Corcova de 
Hampton, uma opacidade com 
base pleural e vértice voltado 
para o hilo, formando um 
triangulo, consequentemente 
uma área infartada. Ocorre 
cerca de 12 a 36 horas após o 
início dos sintomas e indicam 
infarto pulmonar. 
 
 
Para todos os pacientes deve-se 
pedir Angiotomografia, para 
visualização de trombo e 
heparinizar. Sempre pedir 
marcadores tumorais também. 
Pacientes que não podem fazer 
contraste, fazer AngioRM. 
Tratamento percutâneo no TEV é 
fragmentação de tombos via 
hemodinâmica, permitindo maior 
superfície de contato, entre 
trombo e trombolítico. Utiliza-se 
um balão ou cateter pig tail para 
puxar o trombo. Angiojet 
(liquidifica o trombo). 
 
Trombectomia por radiologia 
intervencionista. 
FILTRO DE VEIA CAVA INFERIOR 
É utilizado quando o paciente 
tem contraindicação a fazer 
anticoagulação, risco 
hemorrágico ou ainda em uso de 
anticoagulante em altas doses 
sobe trombo para o pulmão. 
Serve para segurar o trombo e 
impedir maiores complicações. 
 
 
11. ABDOME AGUDO NÃO 
TRAUMÁTICO: 
Radiografia simples de abdome 
normal, não exclui nada. 
Somente 10% das radiografias 
revelam os achados da causa da 
dor. Por essa razão, devemos 
pedir, radiografia de abdome em 
ortostase, supino e radiografia de 
tórax. 
A USG, é um método excelente, 
de rápido, baixo custo e sem 
radiação ionizante. 
A tomografia computadorizada 
é a que melhor visualiza, é o 
método de escolha para varias 
causas de abdome agudo. 
Entretanto, não deve expor o 
paciente a radiação se for 
visualizado em USG, por exemplo. 
A ressonância magnética é de 
maior custo, exame demorado e 
de maior colaboração do 
paciente. É utilizada quando há 
impossibilidade de realizar 
contraste iodado na TC. Ótima 
para colangiorressonância. A TC 
não será utilizada na gravida de 
primeiro trimestre, mas pode ser 
utilizada RNM. A mesma coisa 
acontece em pacientes que não 
podem utilizar contraste por risco 
de IRA, ou toxicidade. 
CAUSAS RENAIS 
1. CÓLICA NEFRÉTICA: 
suspeita de cálculo renal 
(urolitíase) dor em flanco 
aguda, deve-se pedir 
tomografia sem contraste. 
Se surgir duvida após esse 
exame sem contraste, 
pode-se pedir para repetir 
o exame com contraste. 
Geralmente, os cálculos se 
alojam na junção 
ureteropélvica, em 
topografia de vasos ilíacos 
ou na junção 
ureterovesical. 
 
Na TC, conseguiremos avaliar a 
localização do cálculo, o 
tamanho, a densidade e a 
estrutura interna dele. Podemos 
ainda avaliar achados 
secundários como Hidronefrose, 
densificação de gordura 
perinefrética. 
 
A passagem espontânea é dada 
de acordo com o tamanho: 
< 4mm = 80% 
4 – 6 mm = 50% 
>8mm = 20%, elevadas chances 
de impactar. 
Complicações: obstrução, 
infecção, abscesso e 
insuficiência renal. 
Na Radiografia, nem todos os 
cálculos são visíveis, 
dependendo de vários fatores 
como, composição, localização, 
tamanho, biotipo e conteúdo 
intestinal sobreposto. As vezes 
podemos visualizar calcificações 
vasculares e acharmos que são 
cálculos. Flebólitos e 
calcificações vasculares. A 
radiografia consegue ter 
sensibilidade de 72% para 
cálculos grandes, acima de 5mm 
e apenas 29% para cálculos de 
outros tamanhos. 
 
Na USG, se consegue visualizar 
bem os cálculos que estão nos 
rins, pois eles fazem sombras. É 
100% sensível e 90% especifica 
para o diagnostico de obstrução 
ureteral diante de dor aguda no 
flanco. Os achados são: 
hidronefrose, ureterectasia e 
líquido perinefrético. 
 
PIELONEFRITE 
É a infecção aguda do 
parênquima renal. Diagnóstico é 
clínico e laboratorial. Não há 
necessidade de imagem para se 
dar o diagnóstico. A via 
ascendente é a via mais comum 
da disseminação infecciosa, 
porém pode ter disseminação 
por via hematogênica. Os 
exames de imagem são 
solicitados em caso de 
suspeita/diagnóstico de ITU com 
complicações ou ITU recorrente. 
Em pediatria principalmente, 
investigar fatores predisponentes 
de anatomia e etc. 
 
Em paciente com pielonefrite 
não complicada vamos visualizar 
um rim com aspecto estriado, por 
conta do edema. Como nessa 
imagem: 
 
Já nessas imagens podemos 
visualizar pielonefrites 
complicadas, com produção de 
gás e edemaciadas. 
 
As complicações da pielonefrite 
podem causar abscesso renal 
como na imagem abaixo: 
 
Lembrar que se não tiver acesso 
a Tomografia com contraste, é o 
exame de escolha, deve-se 
utilizar radiografia associada ao 
ultrassom. 
CAUSAS ESPLÊNICAS 
O infarto esplênico é visualizado 
com imagens triangulares ou 
não. Causa dor, náusea, vomito 
e febre. O exame físico é 
inespecífico. Geralmente a 
apresentação é autolimitada. As 
principais complicações são: 
abscesso, rotura e hemorragia. O 
exame de eleição é a TC com 
contraste. 
 
A imagem pode ser inespecífica. 
É diagnóstico diferencial de 
infarto, cisto e tumores. Pode 
apresentar gás e nível hidro-
aéreo. USG menos sensível e 
inespecífica. 
 
APENDICITE AGUDA 
É a principal causa de abdome 
agudo. USG é o método inicial, 
para crianças, gestantes e 
mulheres em idade reprodutiva e 
jovens magros. 
 
Se apresenta com a parede 
espessada, com diâmetro 
espessado > 7mm e geralmente 
se apresenta com o padrão 
radiológico em alvo. O apêndice 
precisa ser visualizado para 
afastar a hipótese de apendicite 
aguda. A não visualização não 
afasta apendicite. A tomografia 
é feita sem contraste, se não 
conseguir visualizar apêndice, se 
utiliza o contraste e repete o 
exame. 
 
O apendicolito é o que causa a 
obstrução do apêndice, 
visualizado acima. 
 
A gordura ao redor inflama junto 
com apêndice, ela fica borrada, 
com estrias. 
 
Na Usg, não realizar se distensão 
intestinal e obesidade. Na 
apendicite, o apêndice não é 
compressível. 
ADENITE MESENTÉRICA 
 
Inflamação dos linfonodos 
mesentéricos. Trata-se da 
gordura inflamada. 
a. Primária: ileíte como causa 
de adenite; autolimitada, 
se resolve sozinha, ou em 
alguns casos pontuais 
precisa de antibiótico. 
b. Secundária: Crohn, colite, 
infecciosa, RCUI, lúpus, 
diverticulite cólon 
ascendente. 
 
O diagnóstico é radiológico e o 
diagnóstico diferencial é 
apendicite. O quadro clínico é o 
mesmo. Já na Adenite, se dá 
diagnóstico se tiver mais de 3 
gânglios aumentados e 
apêndice normal, depressível a 
compressão e sem estar 
espessado. 
No caso de se visualizar apenas 
os gânglios aumentados, sem 
visualização do apêndice, deve-
se pedir TC, para que essa 
esclareça se há apendicite ou 
não, ou se o diagnóstico é 
Adenite mesentérica. 
APENDAGITE EPIPLÓICA 
Pode causar dor do lado 
esquerdo ou direito e até no 
abdome superior. São apêndices 
Epiploicos que saem da borda do 
cólon. 
 
Esses apêndices podem torcer, 
isquemiar ou infartar. Produzindo 
dor aguda/subaguda localizada. 
O diagnóstico é radiológico e o 
tratamento é clínico. 
 
 
Há uma bolinha de gordura 
ovalada de parede espessada,

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