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RESINAS COMPOSTAS

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Feito por Natiély Oliveira 
 
RESINA COMPOSTA 
 
VANTAGENS DA RESINA COMPOSTA 
− Controle do tempos de trabalho 
− Reprodução fiel das características dos 
dentes naturais 
− Preparos conservadores 
− Longevidade 
UTILIZAÇÃO 
− Restaurações estéticas anteriores, como 
em casos onde ocorre fratura dos 
elementos. 
 
− Restaurações estéticas posteriores, muitas 
vezes, utilizado em substituição de 
amalgama por resina, vendo sempre se de 
fato o paciente necessita desta troca. 
** Restaurações de amalgama tentem a ser mais 
profundas 
 
HISTÓRICO 
DÉCADA DE 40 
− Resina acrílica quimicamente ativada 
− Alta contração de polimerização 
− Baixa estabilidade de cor 
− Atualmente é mais utilizada de forma 
indireta 
DÉCADA DE 50 
− Resinas epóxicas que atualmente não é 
utilizado na área odontológica 
 
 
DÉCADA DE 60 
− Molécula de BIS-GMA 
− Resinas compostas 
− Utilizado de forma direta nas restaurações 
COMPÓSITO 
Denomina-se de material compósito ou 
simplesmente de compósito um material composto 
por duas ou mais fases, sendo essas de diferentes 
propriedades químicas e físicas. 
Ainda representam uma classe de materiais 
compostos por uma fase contínua (matriz) e uma 
fase dispersa (reforço ou modificador), continua 
ou não, cujas propriedades são obtidas a partir 
da combinação das propriedades dos 
constituintes individuais. 
COMPOSIÇÃO 
− As resinas compostas são polímeros, 
macromoléculas orgânicas e inorgânicas 
com alta massa molecular que contém uma 
estrutura baseada na repetição de 
pequenas unidades. 
 
 
 COMPOSIÇÃO BÁSICA 
 
 
 
 
MATRIZ ORGÂNICA (resinosa) 
− Monômeros inibidores 
− Modificadores de cor 
− Sistema 
iniciador/ativador 
 
AGENTE DE UNIÃO 
− Silano 
 
CARGA INORGÂNICA 
− Quartzo 
− Sílica coloidal 
− Partículas de vidro 
Feito por Natiély Oliveira 
 
FASE 
ORGÂNICA 
FASE 
INORGÂNICA 
AGENTE DE 
UNIÃO 
INICIADOR 
BIS-GMA 
UDMA 
TEGDMA 
EGDMA 
QUARTZO 
SÍLICA 
COLOIDAL 
VIDROS 
SILANO 
CANFOROQUINONA 
FENILPROPADIONA-
PPD 
LUCIRIN,IVORCERIN 
TPO 
 
CARACTERÍSTICAS DOS COMPONENTES 
MATRIZ INORGÂNICA : Propriedades positivas 
− Facilitar a manipulação 
− Aumento das propriedades mecânicas 
− Redução da contração de polimerização 
MATRIZ ORGÂNICA : Propriedades negativas 
− Contração de polimerização 
− Sorção de água 
− Desgaste 
CONTRAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO 
Durante a polimerização a conversão de 
monômeros em polímeros resulta em diminuição dos 
espaços entre as moléculas caracterizando a 
contração de polimerização. 
− Os monômeros espaçados vão se 
juntando/unindo com a ação da luz, 
tornando-se um polímero. 
IMPRICAÇÕES 
− Se usado de em quantidade ou forma 
incorreta pode gerar uma tensão de 
contração. 
 
− Para que isso não ocorra, temos que utilizar a 
técnica incremental, colocando pequenos 
incrementos ( em media 2mm cada) na 
cavidade e fotoativar cada um. 
TÉCNICA DE INSERÇÃO INCREMENTAL 
RESINA 
A inserção da resina composta em incrementos reduz 
o volume de material que contrai ao longo da 
polimerização, logo, reduz o stress generalizado na 
cavidade. 
FATOR DE CONFIGURAÇÃO CAVITÁRIA – 
FATOR C 
 
 
 
** Quanto menor for 
o fator, melhor será 
o prognostico da 
restauração; 
 
 
 
INSTRUMENTAIS UTILIZADOS 
A espátula de resina deve ser utilizada 
exclusivamente para resina. 
** Os pinceis são mais utilizados em restaurações 
anteriores, pois facilitam a adaptação ao local. 
 
Rompimento 
da interface 
adesiva 
Microinfiltraçã
o 
Formação 
 de fendas 
n° de paredes aderidas 
C = 
 n° de paredes não aderidas 
Remoção da matriz e da 
cunha de madeira 
Inserção dos incrementos de resina 
composta na oclusal pela técnica 
incremental 
Fotopolimerização, de acordo com 
as orientações do fabricante 
Aplicação do pigmento utilizando-
se um instrumento de ponta fina 
Inserção de resina composta de 
esmalte (translúcida) após a 
fotopolimerização do pigmento 
Restauração após inserção e 
fotopolimerização do último 
incremento de resina composta 
com gel bloqueador de oxigênio 
Feito por Natiély Oliveira 
 
CONSTITUINTES DA MATRIZ 
O principal componente da matriz orgânica das 
resinas compostas são os monômeros , cuja 
função é fornecer as características manipulativas 
e físicas desejadas. 
O monômero mais utilizado é o BIS-GMA (bisfenol-
A glicidil metacrilato), misturado a outros monômeros, 
em menores proporções, como UDMA (uretano 
dimetacrilato), TEG-DMA (trietileno glicol 
dimetactrilato), BI-EMA (bisfenol hidroxietil metacrilato) 
e EGDMA (etilenoglicol dimetacrilato). 
BIS-GMA 
− 1956 Bowen 
− União do monômero da resina acrílica com 
a parte central do monômero da resina 
epóxi, obteve uma molécula hibrida que 
combinava a baixa contração de 
polimerização das resinas epóxi com a 
facilidade de manipulação das resinas 
acrílicas. 
− Contração de polimerização: 22% vol 
PMMA (resina acrílica convencional), 7,5% 
vol Bis-GMA 
− Alta viscosidade (600 a 1000 Pa.s) 
devidoá presença das hidroxilas que 
formam pontes de hidrogênio entre os 
monômeros. 
− Baixo modulo de elasticidade por conta 
dos anéis benzênicos, que dificultam a 
rotação do monômero, diminuindo assim a 
probabilidade dela encontrar um radical 
livre durante a polimerização. 
− Carga inorgânica: sílica 
− Agente de união: silano 
EVOLUÇÃO DAS RESINAS 
1970-2000 
− Modificação da matriz inorgânica: 
redução do tamanho da carga, aumento 
do conteúdo e modificação do formato. 
2000 – Atual 
− Modificações da matriz orgânica: novos 
monômeros, iniciadores, inibidores da 
reação de polimerização. 
MATRIZ ORGÂNICA 30 A 10% 
− Prós: fluidez, translucidez, adesividade. 
− Contras: desgaste, pigmentação, 
envelhecimento e contração. 
** tem que ter a carga pra ser eficaz 
MATRIZ INORGÂNICA 70 A 90% 
− Prós: resistência mecânica, diminuição na 
contração de polimerização, polimento e 
brilho. 
− Contras: manuseio, capacidade de 
escoamento e translucidez. 
RESINA COMPOSTA 
− Mais carga, menos matriz 
RESINA FLOW 
− Menos carga, mais matriz 
 
SÃO CLASSIFICADAS POR TAMANHO 
As resinas compostas são classificadas pelo 
tamanho das partículas inorgânicas e sua 
porcentagem em volume. 
 
MACROPARTICULADAS: 10 A 50 µM 
− Não estão mais disponíveis 
comercialmente 
− Superfícies altamente rugosas ao longo do 
tempo 
− Alta resistência 
− Polimento difícil 
 
 
 
 
 
 
MATRIZ ORGÂNICA 
 
 
CARGA 
Feito por Natiély Oliveira 
 
MICROPARTICULADAS: 40 A 50NM 
− Materiais com partículas menores, porém a 
resina era nanopartículada 
− Bom polimento 
− Baixo conteúdo de carga, baixa 
resistência 
− Partículas de resina pré-polimerizada 
foram adicionadas para melhorar as 
propriedades mecânicas 
** quando diminuíram a partícula, se mostrando 
menos efetivo ,visto que, diminuiu a resistência 
 
 
HIBRIDAS: 10 - 50µM E COM 40NM 
− Políveis 
− Alta contração de polimerização 
− Alta resistência mecânica 
 
 
 
MIDIPARTICULADAS: 1-10µm e com 40nm 
 
MINIPARTICULADAS OU MICROHIBRIDAS: 0,6-1 
µm e com 40nm 
− Pode ser utilizado em elementos 
posteriores ou anteriores 
− Bom polimento e boa característica 
superficial 
− Resistência adequada nos posteriores 
 
NANOPARTICULADAS: 5-100nm 
− Patente 3M: nanoaglomerados 
NANOHÍBRIDAS: 0,6 -1µm e com 40nm 
− Comportamento mecânico parecido com 
a da microhibridas por terem mesmos 
tamanhos de partículas 
 
 
 
MONÔMEROS 
BIS-GMA 
− O bisfenol-A é um composto sintético que 
atua como desregulador endócrino, 
ligando-se aos receptores de estrogênio 
e androgênio, podendo causar 
alterações no organismo. 
− Por isso devemos realizar uma 
fotopolimerização de forma correta. 
 
 
UDMA 
− Maior flexibilidade e lgações 
intermoleculares mais fracas promovidas 
pelo UDMA do que pelo Bis-GMA. 
− Não possui anéis fenólicos 
− Utilizado em resinas que necessitam de 
maior flexibilidadee menor resistência 
 
TEGDMA e EGDMA 
− Peso molecular baixo 
− Baixa viscosidade 
− Alta flexibilidade 
− Possibilitam a maior inserção de cargas 
inorgânicas 
− Melhores grau de conversão em polímeros 
− Excelentes diluentes para o BISGMA 
− Atualmente utilizados em conjunto 
 
 
 
 
 
 
 
MATRIZ ORGÂNICA 
 
 
Bisfenol-A 
Feito por Natiély Oliveira 
 
MODIFICADORES DE COR 
− Pigmentos inorgânicos 
− Óxidos metálicos – opacidade dentina 
 
 
SISTEMAS INICIADORES / ATIVADOR 
− Luz visível; 
− Parte única contida em seringas – maior 
tempo de trabalho; 
− Controle do operador. 
 
Luz – ativador (peróxido de benzoíla) 
Conforoquinina – iniciador 
CLASSIFICAÇÃO DAS RESINAS EM FUNÇÃO 
DA VISCOSIDADE 
− Alto(baixa viscosidade): Resinas fluídas 
(flow), possuem pouca carga, são indicadas 
em cavidades classe V, selante de fóssulas e 
fissuras, selamento das margens de 
restaurações, classe III pequena, base de 
restaurações de resina composta e até mesmo 
cimentação de lentes de contato cerâmicas. 
− Médio(média viscosidade): Resinas Universa
is, híbridos e micro híbridos, adequados para 
dentes posteriores e anteriores. 
− Baixo(alta viscosidade): Resinas compactáv
eis, aumento do volume de carga, adequados 
para dentes posteriores. 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS RESINAS EM FUNÇÃO 
DA POLIMERIZAÇÃO 
 
 
 
Utilizamos o fotopolimerizador com luz, e 
comprimento de onda adequado para iniciar 
essa polimerização. 
Compósitos favoráveis 
− Ativador: luz 
− Iniciador: 
canforoquinoma 
− Co-iniciadores: amina 
POLIMERIZAÇÃO POR LUZ 
− A cada 3cm de distância perde metade 
da energia 
− A distância entre a ponta do 
fotopolimerizador e a resina composta 
deve ser o menor possível 
UNIDADES EMISSORAS DE LUZ : IRRADIÂNCIA 
 
 
PROFUNDIDADE DE POLIMERIZAÇÃO 
− Resinas convencionais 
 
− Resinas Bulkfill : aplicação de incremento 
único de até 45mm, o dobro realizado com 
as resinas convencionais 
 
PROPRIEDADES FÍSICAS DAS RESINAS 
COMPOSTAS 
− Contração de polimerização: sempre vai 
ocorrer, porem conseguimos minimizar a 
tensão de polimerização que ocorre nas 
paredes da cavidade 
Radii- SDI 
1500 mWqcm² 
Bluephase- Ivoclair 
1200 mW/cm² 
https://www.sorrisocontente.com.br/lente-de-contato-dental
Feito por Natiély Oliveira 
 
− Insucesso das restaurações estéticas 
diretas se não for realizado a técnica 
correta 
COMO MINIMIZAR CLINICAMENTE O STRESS 
DE CONTRAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO 
− Técnica de inserção incremental 
− Técnica alternativa de fotoativação 
utilizada de forma correta 
− Camada intermediária 
− Resinas compostas com formulações 
químicas alternativas 
− Tais pontos irão minimizar o fator de 
configuração cavitaria- fator C 
PROPRIEDADES MECÂNICAS DAS RESINAS 
COMPOSTAS 
− Resistência compressão 
− Resistência a flexão e módulo de 
elasticidade 
− Dureza superficial 
− Desgaste 
− Acabamento e polimento 
RESISTÊNCIA Á ABRASÃO 
− Perda da forma anatômica – 10 a 20µm/ 
ano ( Anusavice,1998) 
− Quanto > a quantidade de cargas, < o 
desgaste 
− CI III e V/cl l e ll 
− Presença de placa bacteriana 
− Localização e tamanho do preparo 
ESTABILIDADE DE COR 
− Manchamento superficial (fumo, alimentos 
...) 
− Descoloração interna: Fotoxidação da 
amina (manipulação) / Maior estabilidade 
nas resinas foto 
CONTRAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO 
− Conteúdo de partículas inorgânicas – 
quanto menor-maior contração 
− 2 a 3% resinas de micropartículas 
− Força de contração: 300 kg/cm² 
EXPANSÃO HIGROSCÓPICA 
− 0,07 a 0,8% de volume na presença de 
água 
− Inversamente proporcional á quantidade 
de cargas 
 
LISURA SUPERFICIAL 
− Natureza das partículas ( Quartzo x 
Vidros x Sílica) 
EXPANSÃO TÉRMICA 
− A resina tem valores mais altos que o 
esmalte e a dentina 
− Levar a fadiga do material 
− Percolação de fluidos, manchamento e 
fendas marginais

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