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Feito por Natiely Oliveira MATERIAIS DE PROTEÇÃO PULPAR DENTINA A dentina é um material calcificado que forma a maior parte da matriz do dente. A dentina é secretada pelos odontoblastos que formam uma camada epitelial sobre a superfície interna da dentina, ou seja, a superfície que está em contato com a polpa. − 50% matriz inorgânica − 30% matriz orgânica − 20% de água A camada de odontoblastos retrocede à medida que a dentina é depositada, deixando os prolongamentos dos odontoblastos inseridos em canais estreitos na dentina, denominados túbulos dentinários. ** Quanto mais perto da polpa, mais úmido será. 1. Esmalte 2. Dentina superficial 3. Dentina média 4. Dentina profunda 5. Polpa ( onde fica a inervação e fonte de nutrientes) Detalhe à esquerda. Perfis longitudinais dos túbulos dentinários. Detalhe à direita. Perfis dos túbulos dentinários em corte transversal. O contorno escuro dos túbulos dentinários, conforme observado em ambos os detalhes, representa a dentina peritubular, que constitui a parte mais mineralizada da dentina. POLPA DO DENTE A cavidade da polpa do dente é um compartimento de tecido conjuntivo envolvido pela dentina. A cavidade central da polpa (câmara pulpar) descreve o espaço ocupado pela polpa do dente, um tecido conjuntivo frouxo ricamente vascularizado e suprido por uma quantidade abundante de nervos. IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO DA VITALIDADE PULPAR POLPA: mecanismos fisiológicos para limitar os danos causados por agentes agressores externos − Esclerosamento dos túbulos dentinarios − Formação de dentina terciaria − Sensibilidade dolorosa ATIVIDADES FORMADRA E PROTETORA DA POLPA DENTINA TERCIÁRIA: é formada em zonas subjacentes às áreas de irritação externa, a partir das células diretamente afetadas pelos estímulos patológicos. − Reacional: quando a lesão é leve e a deposição de dentina subjacente é regulada pelos odontoblastos (p.ex. em atrição dentaria). − Reparativa /reparadora: quando, mediante intensa agressão, ocorre dano irreversível aos odontoblastos diretamente afetados, e as células progenitoras diferenciam-se para promover a deposição de tecido mineralizado subjacente á lesão (p.ex. cárie de rápida progressão). − Dentina esclerosada: túbulos dentinarios obliterados com material calcificado, estímulos como biocorrosão. Feito por Natiely Oliveira PRINCIPAIS CAUSAS DE INJURIAS PULPARES LESÕES DE CÁRIE • Estímulos inflamatórios provenientes do processo carioso difundem-se até a polpa, através dos canalículos dentinarios. • O graus de injúria pulpar será determinado pelas características do paciente e pelas características da lesão. ESCLEROSAMENTO DENTINÁRIO • Mecanismos de defesa • são uma camada de dentina formada por reação a um agente agressor crônico como carie, trauma ou até mesmo um material de proteção colocado pelo dentista. • Tem a característica de ser formada muito lentamente e de ser bem compacta. IDADE ELEMENTO DENTAL Dentes mais jovens apesar de apresentarem maior permeabilidade dentinária e maior volume pulpar também apresentam maior capacidade regenerativa. Remoção da carie dental: objetiva estagnar o processo de desorganização da dentina e suas consequências e simultaneamente colaborar na reparação do complexo dentinopulpar. PREPARO CAVITARIO − Excessiva pressão de corte aplicada sobre a dentina e inadequada refrigeração durante o preparo cavitário − Uso prolongado da seringa de ar provoca a movimentação do fluido de ar provoca a movimentação do fluido no interior dos túbulos dentinários e o deslocamento dos odontoblastos. TRAUMA OCLUSAL • Contatos prematuros- sobrecarga mastigatória, estimulando o periodonto e a pressão intrapulpar. • Aumento da sensibilidade às variações térmicas, principalmente ao frio. • Bruxismo CARACTERISTICAS IDEAIS DE UM MATERIAL PROTETOR PULPAR • Ser insolúvel ao meio bucal; • Estimule respostas dentinogênicas especificas; • Ser bactericida e/ou bacteriostático • Ser biocompativel; • Ter boa resistência mecânica; • Ser isolante térmico e elétrico. CLASSIFICAÇÃO DA PROFUNDIDADE DAS CAVIDADES DENTAIS Cavidade rasa: 0,5 a 1,0 mm da junção amelodentinária. Cavidade média: 1,0 mm ou mais de dentina remanescente. Feito por Natiely Oliveira Cavidade profunda: até 0,5 mm de dentina remanescente. Cavidade muito profunda: 0,5 mm ou menos de dentina remanescente. BASES / FORRADORES CIMENTO DE HIDRÓXIDO DE CALCIO COMPOSIÇÃO: Hidróxido de cálcio, radiopacificadores e salicilato. − Pasta base: tungstato de cálcio, fosfato de cálcio tribásico e óxido de zinco em salicilato de cálcio. − Pasta catalizadora: hidróxido de cálcio, óxido de zinco e esterato de zinco em sulfonamida de etileno tolueno. − Pasta única: fotoativada CARACTERÍSTICAS − Alcalinidade − Neutraliza o pH baixo dos ácidos − Favorece a reparação da dentina − Bactericida/ bacteriostático − Controla as reabsorções internas PROPRIEDADES − Pequeno tempo de trabalho − Presa acelerada por umidade − Dificuldade técnica na coloração sobre exposições − Alta solubilidade − Baixa resistência a compressão INDICAÇÕES − Estimular a produção de dentina reparadora − Ação antibacteriana − Isolante térmico − Manutenção e recuperação da saúde pulpar Principal benefício: favorecer a neoformação de tecido mineralizado Material para manipulação: bloco de papel e espátula. Material para inserção do material: aplicador de hidróxido de cálcio. MANIPULAÇÃO − Dispensar comprimentos iguais de ambas as pastas − Misturar até obter-se uma cor uniforme ( 10s) Cavidades rasas ou medias Cavidades muito profundas Cavidades profundas Restaurador ( selante) Base Forrador Cimento de óxido de zinco e eugenol Cimento de ionômero de vidro Hidróxido de cálcio MTA Feito por Natiely Oliveira HIDRÓXIDO DE CALCIO P.A COMPOSIÇÃO: Hidróxido de cálcio INDICAÇÕES • Estimular a produção de dentina reparadora • Ação antibacteriana • Recuperação da saúde pulpar AGREGADO DE TRIÓXIDO MINERAL – MTA COMPOSIÇÃO: Óxido de cálcio, óxido de alumínio, dióxido de silício, óxido de bismuto, zircônia ou óxido de tantálio. Composto cerâmico que toma presa com água. REAÇÃO DE PRESA: hidratação do silicato tricálcico e silicato dicálcico, produzindo um gel amorfo de silicato de cálcio hidratado (matriz), que envolve partículas de Ca(OH)² cristalino. DESVANTAGEM: − Tempo de presa- 265 min – 4h − Presa final- 6 horas INDICAÇÕES − Capeamento pulpar − Curativos em pulpotomia − Obturação retrógrada do canal − Apicificação − Reparo de perfurações − Reparo de reabsorção radicular PROPRIEDADES − Material biocompatível − Capaz de induzir formação de tecido mineralizado − PH final DE 12,5 − Propriedades otimizadas em relação ao hidróxido de cálcio − Resistência á dissolução na presença de fluidos teciduais − Adequada resistência compressiva − Barreira dentinária mais homogênea mais homogênea e contínua − Processo inflamatório menos intenso CIMENTO DE ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL Propriedade sedativa, causada por sua capacidade de reduzir o edema do tecido inflamado. Biologicamente compatível. Feito por Natiely Oliveira São usualmente apresentados na forma de um pó e um liquido, mas também possuem apresentação m duas pastas. COMPOSIÇÃO − Pó: óxido de zinco, resina de terebentina, estearato de zinco, acetato de zinco. − Líquido: eugenol e óleo de oliva INDICAÇÃO − Restaurações temporárias − Forradores cavitários − Cimentação − Obturação de canais radiculares − Cimentos cirúrgicos CLASSIFICAÇÃO − Tipo I : Cimentação temporária − Tipo II: Cimentação definitiva − Tipo III : Restaurações temporárias e base para isolamento térmico − Tipo IV : Forramento de cavidades LIMITAÇÕES − Desgaste − Solubilidade − Características para a cimentação − Forramento CUIDADOS NO USO DO MATERIAL − Proporção pó/liquido − Tamanho da partícula − Preparações alteradas para cada tipo de uso − Uso da placa de vidro resfriada − Incompatibilidade do eugenol com as resinas compostas
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