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CEL0066-WL-A-RA-03-Movimentos Ambientalistas

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Turma A – Manhã - 2012.1�� HYPERLINK "http://portal.estacio.br/" \o "Estácio" �� INCLUDEPICTURE "http://portal.estacio.br/img/logo.png" \* MERGEFORMATINET ������Educação Ambiental
WEB AULA�Disciplina:
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09/03/2013��
	APRESENTAÇÂO DA DISCIPLINA:
EDUCAÇÂO AMBIENTAL
Atualmente, o cenário do meio ambiente está apresentado de forma preocupante: impactos ambientais sérios unidos a desastres naturais e catástrofes. É percebido que a cultura humana, desde seus primórdios (a partir da análise de sambaquis), é de uso e exploração desenfreada do meio natural e seus recursos, muitos deles não renováveis no tempo de vida do homem.
Surge, com isso, a necessidade de implantação de uma ferramenta de conscientização social sobre a necessidade de preservação da natureza: A Educação Ambiental. Este instrumento, disponibiliza em caráter multidisciplinar ao estudante, conteúdos e capacidades de analisar e discutir os aspectos do meio ambiente relacionados ao contexto educacional, principalmente o brasileiro.
Esta discussão de educação ambiental será feita através da produção projetos e atividades práticas multidisciplinares na compreensão da disciplina como instrumento de transformação de posturas, condutas e hábitos socioambientais na escola e na comunidade.
São determinações do século XXI a reavaliação permanente de nossas crenças e das formas habituais de lidar com as situações, além da possibilidade para rever o passado e adicionar o novo na construção da realidade. Ao final da era industrial, o homem tinha que se adaptar aos produtos oferecidos e se contentar com uma demanda maior que a oferta. Neste momento, o foco deixa de ser o produto e passa a ser a(s) necessidade(s) do homem. Desta forma, começam a surgir preocupações quanto às relações estabelecidas entre as pessoas e um olhar mais atento às diferenças entre elas. Este é o início de propostas de resoluções de conflitos mais direcionadas ao respeito e diálogo entre as pessoas.
	BIBLIOGRAFIA
Fique atento aos livros que servirão de base para o conteúdo das aulas, bem como para sua consulta:
DIAS, Genebaldo Freire. Dinâmicas e instrumentação para educação ambiental. São Paulo: Gaia, 2010.
DIAS, Genebaldo Freire. Educação ambiental: princípios e práticas. São Paulo: Gaia 2010.
MARTHA, Tristão. Educação ambiental na formação de professores: redes de saberes . São Paulo: Annablume, 2004.
PANOCCHESCHI, Bruno (Coord.). Educação ambiental: experiências e perspectivas. v1, n2c, 2003. serie documental.
PHILIPPI JUNIOR, Arlindo (editor). Saneamento, saúde e ambiente. São Paulo: Manole, 2005.
PHILIPPI JUNIOR, Arlindo; PELICIONI, Maria Cecïlia. Educação ambiental e sustentabilidade. São Paulo: Manole 2005.
RUSCHEINSKY, Aloísio et al.. Educação ambiental. São Paulo: Artmed, 2002.
SATO, Michele; CARVALHO, Isabel. Educação ambiental: Pesquisa e Desafios. São Paulo: Artmed, 2005.
	AVALIAÇÃO:
A Avaliação é contínua, com ênfase nos aspectos colaborativos, incluindo tarefas grupais, e contempla o diagnóstico, o processo e os resultados alcançados por intermédio de avaliações diagnóstica, formativas e somativas, considerando os aspectos de autoavaliação.
A avaliação somativa da aprendizagem é realizada presencialmente pelo aluno no Polo de EAD da Estácio e segue a normativa da universidade, se constituindo em AV1, AV2 e AV3, sendo realizada de acordo com o calendário acadêmico divulgado para o aluno.
Durante o Curso, os alunos realizaram atividades propostas compostas de questões objetivas e discursivas referentes ao domínio cognitivo nos níveis de conhecimento, compreensão, aplicação, síntese e avaliação do conteúdo do Curso. Os exercícios discursivos são corrigidos e comentados pelo professor. Os exercícios objetivos possuem resposta automática, o que permite que o aluno saiba imediatamente a sua performance.
	OBJETIVO DA AULA
Aula 3: Movimentos Ambientalistas:
Nesta aula serão apresentados os encontros e eventos importantes para a discussão de meio ambiente e educação ambiental: Tbilisi, Moscou, Rio-92.
==XXX==
Resumo Aula (Waldeck Lemos)
Fonte: Web-Aula Estácio.
	
	3ª AULA – Movimentos Ambientalistas
	
	TELA_01: 3ª AULA – Movimentos Ambientalistas
	TELA-02: Objetivo desta Aula:
Ao final desta aula, você será capaz de:
Reconhecer os principais encontros e eventos importantes para a discussão de meio ambiente e educação ambiental:
- Tbilisi,
- Moscou,
- Rio-92.
	TELA-03: Movimentos Ambientalistas
Introdução:
“Podemos ajudar a tornar o mundo um lugar melhor ao não cairmos em armadilhas mentais que levam à negação e à inação, e ao manter nossos sentimentos poderosos de esperança ligeiramente à frente de nossos sentimentos imobilizantes de desespero.” (Miller Junior, 2007).
Ainda segundo o mesmo autor, contribuímos de formas diretas e indiretas para os problemas ambientais que enfrentamos. Entretanto, por não querermos nos sentir culpados pelos danos ambientais que podemos estar criando, tentamos não pensar muito nessa questão.
A quebra deste paradigma é feita, quando grupos se reúnem para discutir a questão das possibilidades de preservação do meio e de mudanças de políticas públicas para que isso ocorra da melhor forma: para a sociedade e para a natureza.
Vamos conhecer esses grupos?
	TELA-04: Movimentos Ambientalistas
Surge a educação ambiental
“A insatisfação gerada por uma série de situações, como o crescimento desordenado das cidades, a exclusão social, o autoritarismo, a ameaça nuclear, os desastres ambientais resultantes da ação humana, entre outros problemas, foi reunindo cada vez mais pessoas em torno de questões relativas ao meio ambiente, à qualidade de vida e à cidadania.” (Pelicioni, 2009).
“Ao longo da década de 1960, ocorreram manifestações populares em diversos países, por exemplo: Brasil, Japão, antiga Tchecoslováquia, EUA, em razão de problemas como a ditadura, a ocupação soviética, a Guerra do Vietnã, entre outros. Na França, essa movimentação atingiu seu apogeu ao longo de 1968, quando vários grupos – estudantes, artistas, intelectuais e operários – articularam uma grande greve nacional contra o status quo.” (Simonnet, 1981).
Figura 01: Greve de 1968: Estudantes da Universidade Sorbonne protestam nas ruas de Paris.
Surge a educação ambiental
Já nessa época, vemos que o movimento ecológico colocou em xeque a estrutura de necessidades, o modo de vida das pessoas e as relações entre a humanidade e o mundo, segundo Castoriadis e Cohn-Bendit (1981).
Mas por onde andava a questão de educação ambiental?
A educação ambiental (EA) na década de 1960, ainda não estava bem delineada e, por vezes, era confundida com educação conservacionista, aulas de ecologia ou atividades propostas por professores de determinadas disciplinas.
Essa educação ora privilegiava o estudo compartimentalizado dos recursos naturais e as soluções técnicas para os problemas ambientais locais, ora visavam despertar nos jovens um senso de maravilhamento em relação à natureza.
(Pelicioni, 2002 apud Pelicioni, 2009).
Surge a educação ambiental
Vários autores apontam a Keele Conference on Education and Countryside, realizada em 1965, na Universidade de Keele (Inglaterra), como um marco a partir do qual o termo Environmental Education (educação ambiental), que circulava em meios específicos, alcançouampla divulgação (Martin e Wheeler, 1975 apud Pelicioni, 2009).
	TELA-05: Movimentos Ambientalistas
Conselho para Educação Ambiental
Pouco tempo depois, na Grã-Bretanha, implantou-se o Conselho para Educação Ambiental, voltado para a coordenação de organizações envolvidas com os temas educação e meio ambiente. Já em 1970, segundo Pelicioni (2009), o Conselho para EA fazia o seguinte alerta por meio de um relatório:
... pessoas diferentes atribuem diversos significados {à EA}, e também muitos dos que usam o termo não têm certeza do que querem dizer. Parte da confusão emerge da tendência de ministrantes de diversas disciplinas em se apropriar do termo “ambiental” para sua área, qual seja ecologia, geografia, história, arqueologia, arquitetura, planejamento, sociologia ou estudos rurais. Alguns pensam exclusivamente em termos de ambientes naturais, outros em ambiente urbano ou em qualquer estágio do ambiente construído.
	TELA-06: Movimentos Ambientalistas
Educação ambiental - Brasil
No Brasil, durante a década de 1960, ocorreu uma nova onda de produção legislativa – o novo Código Florestal, a nova Lei de Proteção aos Animais e a criação de vários parques nacionais e estaduais. Entretanto, continuavam não sendo discutidos problemas fundamentais como o estilo de desenvolvimento que o país deveria adotar, a poluição, o zoneamento das atividades urbano-industriais, entre outros. Como observa Drummond (1997):
... a disseminação da consciência ambientalista no Brasil foi muito prejudicada pelos altos e baixos da democratização do país. A ditadura de 1964 desmobilizou a cidadania, resultando numa atuação estatal tímida e particularmente voltada para a preservação do chamado ambientalismo geográfico, naturalista, ou seja, ainda voltado para a criação de áreas naturais protegidas.
	TELA-07: Movimentos Ambientalistas
Conferência de Biosfera
No final da década de 1960, percebemos que a problemática ambiental suscita debates no mundo: A UNESCO (em colaboração com outras entidades) organiza a Conferência Intergovernamental de Especialistas sobre as Bases Científicas para Uso e Conservação Racionais dos Recursos da Biosfera, ou simplesmente, a Conferência da Biosfera.
Esse evento, em Paris, deu continuidade ao tema da cooperação internacional em pesquisas científicas, que havia sido inicialmente abordado, em 1949, na Conferência Científica das Nações Unidas sobre a Conservação e Utilização de Recursos (Pelicioni, 2009).
	TELA-08: Movimentos Ambientalistas
Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano
A cidade de Estocolmo (Suécia) sediou a Primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em 1972 que foi a primeira conferência temática da ONU e reuniu representantes de 113 países (Pelicioni, 2009).
Segundo McCormick (1992), em Estocolmo foi a “primeira vez que as questões políticas, sociais e econômicas do meio ambiente global foram discutidas em um fórum intergovernamental, com a perspectiva de realmente empreender ações corretivas”, o que produziu maior envolvimento tanto por parte dos governantes e das instituições supranacionais quanto das Organizações Não-Governamentais (ONGs), mesmo tendo participado de fóruns distintos. Nessa fase, portanto, a visão conservacionista estava dando lugar a um movimento mais amplo.
Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano
O mesmo autor afirma que foi:
“o acontecimento isolado que mais influiu na evolução do movimento ambientalista internacional, pois confirmou a tendência em direção a uma nova ênfase sobre o meio ambiente humano. O pensamento progrediu das metas limitadas de proteção da natureza e conservação dos recursos naturais para a visão mais abrangente da má utilização da biosfera por parte dos humanos.
A própria natureza do ambientalismo mudou: da forma popular, intuitiva e provinciana com a qual emergiu nos países mais desenvolvidos no final dos anos 60, para uma forma de perspectivas mais racionais e globais, a qual enfatizava o esforço no sentido de uma compreensão plena dos problemas e do acordo sobre uma ação legislativa efetiva. Forçou um compromisso entre as diferentes percepções sobre o meio ambiente defendidas pelos países mais e menos desenvolvidos”.
	TELA-09: Movimentos Ambientalistas
Desdobramentos de Estocolmo: Tbilisi, Moscou e Rio 92
Importantes desdobramentos de Estocolmo foram as iniciativas voltadas para a recuperação da saúde ambiental do planeta, por meio do incentivo à implantação de políticas públicas, órgãos ambientais estatais, cooperação e acordos internacionais, além da ênfase na necessidade da generalização de esforços para a educação ambiental.
A própria Declaração sobre o Ambiente Humano, gerada no evento, enfatizou a necessidade de mais trabalhos em educação voltados para as questões ambientais (Pelicioni, 2009).
Após Estocolmo e seguindo sua recomendação de número 96, que atribuiu grande importância estratégica à EA, foram realizados diversos encontros nacionais, regionais e internacionais, dentro os quais, destacaremos:
●Conferência de Tbilisi,
●Congresso de Moscou,
●Conferência do Rio de Janeiro.
	TELA-10: Movimentos Ambientalistas
Tbilisi, 1977
A primeira Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental – Conferência de Tbilisi, constituiu-se num marco histórico para a evolução da EA.
Esta Conferência produziu um documento, publicado em 1980, chamado “Livro Azul”, que até hoje é uma importante fonte de consulta para ações em EA. De uma forma sintética, o documento explica que:
Clique nas abas:
1
Mediante a utilização dos avanços da ciência e da tecnologia, a educação deve desempenhar uma função capital com vistas a criar a consciência e a melhor compreensão dos problemas que afetam o meio ambiente. Essa educação há de fomentar a elaboração de comportamentos positivos de conduta com respeito ao meio ambiente e à utilização de seus recursos pelas nações.
2
A EA deve dirigir-se a pessoas de todas as idades, a todos os níveis, na educação formal e não formal. Os meios de comunicação social têm a grande responsabilidade de por seus enormes recursos a serviço dessa missão educativa.
3
A EA, devidamente entendida, deveria constituir uma educação permanente, geral, que reaja às mudanças que se produzem em um mundo em rápida evolução. Essa educação deveria preparar o indivíduo, mediante a compreensão dos principais problemas do mundo contemporâneo, proporcionando-lhe conhecimentos técnicos e qualidades necessárias para desempenhar uma função produtiva, com vistas a melhorar a vida e proteger o meio ambiente, prestando a devida atenção aos valores éticos.
4
Ao adotar um enfoque global, sustentado em uma ampla base interdisciplinar, a EA cria uma perspectiva dentro da qual se reconhece a existência de uma profunda interdependência entre o meio natural e o meio artificial, demonstrando a continuidade dos vínculos dos atos do presente com as consequências do futuro, bem como a interdependência entre as comunidades nacionais e a solidariedade necessária entre os povos.
	TELA-11: Movimentos Ambientalistas
Moscou, 1987
Dez anos depois da Conferência de Tbilisi, trezentos especialistas de cem países e observadores da IUCN, reuniram-se em Moscou, CEI (17 a 21 de agosto de 1987) para o Congresso Internacional em Educação e Formação Ambientais, promovido pela Unesco/ Unep/IEEP, conhecido como o Congresso de Moscou.
O Congresso objetivou a discussão das dificuldades encontradas e dos progressos alcançados pelas nações, no campo da EA, e a determinação de necessidades e prioridades em relação ao seu desenvolvimento, desde Tbilisi.
Fez uma análise da situação ambiental global e não encontrou sinais de que a crise ambiental houvesse diminuído. Ao contrário, o abismo entre as nações aumentou e as mazelas dos modelos de desenvolvimento econômico adotados se espalharam pelo mundo, piorando as perspectivas para o futuro.
Moscou, 1987
Concordou-se que a EA deveria, simultaneamente, preocupar-se com a promoção da:
• conscientização, 
• transmissão de informações,• desenvolvimento de hábitos e habilidades, 
• promoção de valores, 
• estabelecimento de critérios e padrões, 
• e orientações para resolução de problemas e tomada de decisões.
Portanto, deveria objetivar modificações comportamentais nos campos cognitivos e afetivos.
	TELA-12: Movimentos Ambientalistas
Rio 92
A Conferência do Rio, ou Rio-92, como ficou conhecida a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (Unced ou Earth Summit), veio contrariar os que gostam de tornar as coisas mais complicadas. Através do capítulo 4, Seção IV da Agenda 21, a Rio-92 corroborou as recomendações de Tbilisi para a EA.
Ficou patente a necessidade do enfoque interdisciplinar e da prioridade das seguintes áreas de programas:
- Reorientar a educação para o desenvolvimento sustentável.
- Aumentar os esforços para proporcionar informações sobre o meio ambiente, que possam promover a conscientização popular.
- Promover o treinamento.
Rio 92
Vídeo-01: Fonte: Discurso de Severn Suzuki na ECO 92 - Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento.
	TELA-13: Movimentos Ambientalistas
Conclusão
É importante termos a percepção de que a discussão da educação ambiental transcende a educação formal e os próprios encontros especializados no assunto, mas parte também da educação familiar e social.
Somente através da união desses fatores é que poderemos ter esperança de que a preservação ambiental, para nosso presente e futuro no planeta, realmente aconteça.
Reforçamos que não foram somente estes três encontros com foco na discussão de educação ambiental que ocorreram no mundo, mas que estes foram os marcantes para a divulgação do assunto.
	TELA-14: Movimentos Ambientalistas
No final da década de 1960, percebemos que a problemática ambiental suscita debates no mundo. A UNESCO (em colaboração com outras entidades) organiza a Conferência Intergovernamental de Especialistas sobre as Bases Científicas para Uso e Conservação Racionais dos Recursos da Biosfera, ou simplesmente, a Conferência da Biosfera.
Em decorrência de uma das recomendações oriundas da Conferência da Biosfera e atendendo a solicitação dos representantes suecos presentes na XXIII Assembléia Geral da ONU (1969), no sentido da realização de uma conferência específica para que fossem discutidas questões de meio ambiente, uma vez que a Suécia estava sofrendo os efeitos da poluição gerada por outros países. Qual Conferência? A Conferência da Biosfera instigou. Quando ela ocorreu? Selecione a resposta correta.
(X) Primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, em 1972, na cidade de Estocolmo e devido a isso a chamada Conferência de Estocolmo.
( ) Conferência do Rio, em 1992.
( ) Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental (Conferência de Tbilisi) foi realizada em Tbilisi na capital da Geórgia (ex-URSS), de 14 a 26 de outubro de 1977.
Parabéns! Continue assim.
	TELA-15: Movimentos Ambientalistas
Leia a página da entidade ambientalista onda verde sobre Agenda 21.
Site: http://www.ondaverde.org.br/eduambiental/agenda21.htm
Agenda 21
A sociedade humana tem buscado se reunir para resolver os seus graves problemas ambientais.
O primeiro grande esforço internacional com esse intuito foi a realização da Conferencia de Estocolmo (Suécia, 1972), promovida pela ONU. A partir daí, a preocupação com o meio ambiente só fez crescer.
Rio 92
Em 1992, representantes de 170 países reuniram-se no Rio de Janeiro, na Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, conhecida como “Rio 92”, para discutir a crise ambiental do planeta. Dessa importante conferencia resultou a Agenda 21, documento internacional de compromissos ambientais contendo recomendações para um novo modelo de desenvolvimento (desenvolvimento sustentável) e enfatizando a importância da educação ambiental.
O encontro teve como principais objetivos:
● Examinar a situação ambiental global;
● Recomendar medidas de proteção ambiental;
● Identificar estratégias para a promoção do desenvolvimento sustentável.
A “RIO 92” , como ficou conhecida, apresentou os seguintes resultados:
● Articulação de vários tratados e convenções;
● Apresentação à sociedade humana da Agenda 21;
● Mobilização internacional da sociedade em torno da temática ambiental.
Seguiram-se outros encontros internacionais para tratar especificamente de temas como biodiversidade, camada de ozônio, efeito estufa e alterações climáticas, assentamentos humanos, crescimento desordenado da população mundial, situação da mulher (questões de gênero), entre outras questões, resultados em importantes acordos, tratados e convenções, muitos deles ainda em negociação.
Legado da Rio 92: Agenda 21
É um plano de ação para o século 21, visando a sustentabilidade da vida na terra. Na verdade, trata-se de uma carta de compromissos com o meio ambiente, constituindo-se em uma estratégia de sobrevivência da humanidade.
Em seus 40 capítulos, a agenda 21 aborda:
● Dimensões econômicas e sociais;
● Conservação e manejo dos recursos naturais;
● Fortalecimento da comunidade;
● Meios de implementação das ações propostas.
A Rio92 deu um grande impulso à diplomacia ambiental e iniciou negociações que resultaram em 230 tratados ambientais. É reconhecida internacionalmente como a conferência mais importante do século 20.
O Brasil já tem a sua Agenda 21 (disponível no site www.mma.gov.br). Ela foi construída pela sociedade e está dividida em:
● Agricultura sustentável;
● Cidades sustentáveis;
● Ciência e tecnologia para o desenvolvimento sustentável;
● Gestão dos recursos naturais;
● Infra-estrutura e integração regional;
● Redução das desigualdades sociais.
Cada estado deve ter sua agenda 21, bem como cada município, cada empresa e cada escola.
O que foi a Rio + 21?
Foi um encontro promovido pela ONU, realizado em johannesburgo, África do sul, em 2002, denominado “Cúpula Mundial do Desenvolvimento Sustentável”.
Lá estiveram representantes 193 países (105 deles com sua máxima autoridade), 86 organizações internacionais, 8 mil ONGs, 4 mil jornalistas, 7.200 delegados oficiais e cerca de 40 mil participantes, discutindo as principais questões socioambientais globais.
O encontro resultou em plano de implementação da agenda 21, que trás os objetivos a serem alcançados pelos signatários para a concretização do desenvolvimento economicamente sustentável, socialmente justo e ecologicamente equilibrado.
Foram eleitas cinco prioridades:
● Água e saneamento;
● Biodiversidade;
● Energia;
● Saúde;
● Agricultura.
Eis algumas metas:
● Saneamento e saúde: até 2015, reduzir à metade o número de pessoas sem acesso a serviços básicos (água e esgotos tratados);
● Biodiversidade: reduzir significativamente as perdas em biodiversidade até 2010;
● Estoque pesqueiro: restauração para sua máxima até 2015;
● Energia: deve ocorrer urgentemente um aumento no uso de energias de fontes renováveis.
Quanto às demais prioridades, não foram estabelecidas metas ou prazos. O Brasil foi elogiado ao apresentar a sua proposta aos demais países: reunir esforços para uso de pelo menos 10 % de energia de fontes renováveis – biomassa, hídrica, eólicas e solar. (O Brasil possui mais de 60% de sua energia oriunda de fontes renováveis.) Os países mais industrializados não aceitaram a proposta.
Apesar das criticas aos tímidos resultados da rio+10, cerca de 280 iniciativas de parcerias foram estabelecidas entre governos, instituições internacionais, Ongs, comunidade empresarial, grupos trabalhistas e outros segmentos da sociedade, todos desempenhando seu papel em prol da sustentabilidade humana.
A Rio+10 reconheceu a crescente desigualdade social como sendo a tendência global mais pronunciada e perturbadora.
Nesta aula, você reconheceu os principais encontros e eventos importantes para a discussão de meio ambiente e educação ambiental:
Tbilisi,
-Moscou,
-Rio-92.
	TELA-16: Movimentos Ambientalistas
Na próxima aula, conheceremos:
● As discussões sobre modelo de desenvolvimento, desigualdadesocial, globalização.
● A inserção da educação ambiental nesse contexto.
	
	REGISTRO DE FREQUÊNCIA
	
	Registro de freqüência
Olá, agora você irá responder às questões e exercícios referentes ao registro de frequência desta aula. Como você já sabe a sua presença é computada a partir da finalização das atividades e exercícios que compõem este registro, e o procedimento é o mesmo a cada aula.
Lembre-se de que tais atividades e exercícios não valem ponto na avaliação da disciplina, mas são importantes para marcar sua presença na sala de aula virtual.
IMPORTANTE: Para concluir esse registro, clique em Registrar frequência no final das questões. Somente aparecerá esta opção caso você tenha respondido a todas as questões.
1. Qual alternativa abaixo, não diz respeito a nenhum evento ambiental relacionado à educação ambiental?
1) Tbilisi, 1987.
2) Moscou, 1987.
3) Rio-92.
4) Estocolmo, 1972.
5) Rio Oil & Gás, 1996.
Responder| Resposta correta
2. Em qual Conferência relacionada ao meio ambiente é que tivemos pela “primeira vez as questões políticas, sociais e econômicas do meio ambiente global discutidas em um fórum intergovernamental, com a perspectiva de realmente empreender ações corretivas”?
1) Tbilisi, 1987.
2) Moscou, 1987.
3) Estocolmo, 1972.
4) Rio Oil & Gás, 1996.
5) Rio-92.
Responder| Resposta correta
3. Qual foi o marco a partir do qual o termo Environmental Education (educação ambiental), que circulava em meios específicos, alcançou ampla divulgação?
1) Keele Conference on Education and Countryside.
2) Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental.
3) Status quo.
4) Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento.
5) Conferência Científica das Nações Unidas sobre a Conservação e Utilização de Recursos.
Responder| Resposta correta
	
	SLIDES
	
	Aula 3 – Movimentos Ambientalistas
Primeiro Fórum de Discussão
Segundo Oliveira Neto et al. (2008), a economia tradicional sempre se preocupa com resultados econômicos. Isto gerou ao longo do tempo uma aparente incompatibilidade entre crescimento econômico e Sustentabilidade. Essa visão vem sendo mudada. A quebra de paradigmas é, portanto, indispensável para promover práticas sustentáveis focadas na realidade física, como acontece no ciclo biológico, em que os resíduos são reutilizados pela terra, sem prejudicar o meio ambiente. Uma maneira do empresário se voltar às práticas reais da sustentabilidade é através da Ecologia Industrial que promove mudanças na forma de tratar os resíduos. O crescimento econômico não deve ser antagônico a sustentabilidade do ambiente, mas atuarem de forma conjunta para a preservação do ambiente e da vida.
Baseado na afirmativa acima e nos aspectos abordados em aula, comente como a educação ambiental pode nos ajudar na mudança do cenário atual do meio ambiente, mesmo mantendo a cultura do privilégio econômico que temos na nossa sociedade atualmente?
Epígrafe:
"Aqueles que param esperando as coisas melhorarem, acabarão descobrindo mais tarde que aqueles que não pararam estão tão na frente que não poderão ser mais alcançados."
Rui Barbosa
Conteúdo Programático desta aula
Reconhecer os principais encontros e eventos importantes para a discussão de meio ambiente e educação ambiental: Tbilisi, Moscou, Rio-92.
Introdução
Podemos ajudar a tornar o mundo um lugar melhor ao não cairmos em armadilhas mentais que levam à negação e à inação, e ao manter nossos sentimentos poderosos de esperança ligeiramente à frente de nossos sentimentos imobilizantes de desespero.
Contribuímos de formas diretas e indiretas para os problemas ambientais que enfrentamos.
Entretanto, por não querermos nos sentir culpados pelos danos ambientais que podemos estar criando, tentamos não pensar muito nessa questão.
A quebra deste paradigma é feita, quando grupos se reúnem para discutir a questão das possibilidades de preservação do meio e de mudanças de políticas públicas para que isso ocorra da melhor forma: para a sociedade e para a natureza.
Vamos conhecer esses grupos?
Histórico
A insatisfação gerada por uma série de situações, como o crescimento desordenado das cidades, a exclusão social, o autoritarismo, a ameaça nuclear, os desastres ambientais resultantes da ação humana, entre outros problemas, foi reunindo cada vez mais pessoas em torno de questões relativas ao meio ambiente, à qualidade de vida e à cidadania.
Ao longo da década de 1960, ocorreram manifestações populares em diversos países, por exemplo Brasil, Japão, antiga Tchecoslováquia, EUA, em razão de problemas como a ditadura, a ocupação soviética, a Guerra do Vietnã, entre outros.
 Na França, essa movimentação atingiu seu apogeu ao longo de 1968, quando vários grupos – estudantes, artistas, intelectuais e operários – articularam uma grande greve nacional contra o status quo.
Histórico da educação ambiental
Na década de 1960, ainda não estava bem delineada e, por vezes, era confundida com educação conservacionista, aulas de ecologia ou atividades propostas por professores de determinadas disciplinas era tida como o estudo compartimentalizado dos recursos naturais e as soluções técnicas para os problemas ambientais locais ou também se apresentava para despertar nos jovens um senso de maravilhamento em relação à natureza.
Primeiras Discussões
Keele Conference on Education and Countryside, realizada em 1965, na Universidade de Keele (Inglaterra), foi um marco a partir do qual o termo Environmental Education (educação ambiental), que circulava em meios específicos, alcançou ampla divulgação.
Pouco tempo depois, na Grã-Bretanha, implantou-se o Conselho para Educação Ambiental, voltado para a coordenação de organizações envolvidas com os temas educação e meio ambiente.
E no Brasil.....
Mesmo com a nova produção legislativa do Código Florestal, da Lei de Proteção aos Animais e da criação de Parques nacionais e estaduais, a disseminação da consciência ambientalista no Brasil foi muito prejudicada pelos altos e baixos da democratização do país.
A ditadura de 1964 desmobilizou a cidadania, resultando numa atuação estatal tímida e particularmente voltada para a preservação do chamado ambientalismo geográfico, naturalista, ou seja, ainda voltado para a criação de áreas naturais protegidas.
Continuando no histórico das discussões
No final da década de 1960, percebemos que a problemática ambiental suscita debates no mundo: A UNESCO (em colaboração com outras entidades) organiza a Conferência Intergovernamental de Especialistas sobre as Bases Científicas para Uso e Conservação Racionais dos Recursos da Biosfera, ou simplesmente, a Conferência da Biosfera (1968).
Esse evento, em Paris, deu continuidade ao tema da cooperação internacional em pesquisas científicas, que havia sido inicialmente abordado, em 1949, na Conferência Científica das Nações Unidas sobre a Conservação e Utilização de Recursos.
Estocolmo - 1972
Conferência específica para que fossem discutidas questões de meio ambiente uma vez que a Suécia estava sofrendo os efeitos da poluição gerada em outros países, a cidade de Estocolmo (Suécia) sediou a Primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano.
Essa foi a primeira conferência temática da ONU e reuniu representantes de 113 países.
Foi a “primeira vez que as questões políticas, sociais e econômicas do meio ambiente global foram discutidas em um fórum intergovernamental, com a perspectiva de realmente empreender ações corretivas.
Importantes desdobramentos de Estocolmo foram as iniciativas voltadas para a recuperação da saúde ambiental do planeta, por meio do incentivo à implantação de políticas públicas, órgãos ambientais estatais, cooperação e acordos internacionais, além da ênfase na necessidade da generalização de esforços para a educação ambiental.
 A própria Declaração sobre o Ambiente Humano, gerada no evento, enfatizou a necessidade de mais trabalhos em educação voltados para as questões ambientais.
Estocolmo gerou:
Após Estocolmo e seguindo sua recomendação de número 96, que atribuiugrande importância estratégica à EA, dentro dos esforços de busca da melhoria de qualidade ambiental, foram realizados diversos encontros nacionais, regionais e internacionais, dentro os quais, destacaremos o de Tbilisi, o de Moscou e o do Rio de Janeiro (Brasil).
TBILISI, 1977
Foi a primeira Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental (Conferência de Tbilisi) foi realizada em Tbilisi na capital da Geórgia, CEI (ex-URSS), de 14 a 26 de outubro de 1977, organizada pela UNESCO, em cooperação com o PNUMA, e constituiu-se num marco histórico para a evolução da EA.
Até o presente, a Conferência de Tbilisi é a referência internacional para o desenvolvimento de atividades de educação ambiental.
Esta Conferência produziu um documento, publicado em 1980, chamado “Livro Azul”, que até hoje é uma importante fonte de consulta para ações em EA.
MOSCOU - 1987
Dez anos depois da Conferência de Tbilisi, trezentos especialistas de cem países e observadores da IUCN, reuniram-se em Moscou, CEI (17 a 21 de agosto de 1987) para o Congresso Internacional em Educação e Formação Ambientais, promovido pela Unesco/Unep/IEEP, conhecido como o Congresso de Moscou.
O Congresso objetivou a discussão das dificuldades encontradas e dos progressos alcançados pelas nações, no campo da EA, e a determinação de necessidades e prioridades em relação ao seu desenvolvimento, desde Tbilisi.
Fez uma análise da situação ambiental global e não encontrou sinais de que a crise ambiental houvesse diminuído.
Ao contrário, o abismo entre as nações aumentou e as mazelas dos modelos de desenvolvimento econômico adotados se espalharam pelo mundo, piorando as perspectivas para o futuro.
Concordou-se que a EA deveria, simultaneamente, preocupar-se com a promoção da conscientização, transmissão de informações, desenvolvimento de hábitos e habilidades, promoção de valores, estabelecimento de critérios e padrões, e orientações para resolução de problemas e tomada de decisões.
Rio-92
A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (Unced ou Earth Summit), veio contrariar os que gostam de tornar as coisas mais complicadas.
Ficou patente a necessidade do enfoque interdisciplinar e da prioridade das seguintes áreas de programas:
● Reorientar a educação para o desenvolvimento sustentável;
● Aumentar os esforços para proporcionar informações sobre o meio ambiente, que possam promover a conscientização popular;
● Promover o treinamento.
Também endossou as recomendações da Conferência sobre Educação para Todos, realizada na Tailândia (1990), que incluiu o tratamento da questão do analfabetismo ambiental.
 Esse tipo de analfabetismo foi classificado como o mais cruel, pernicioso e letal para a perda contínua e progressiva da qualidade de vida no planeta.
No capítulo 36 da Agenda 21 sugere-se a implantação de Centros Nacionais ou Regionais de Excelência especializados em Meio Ambiente.
Conclusão da aula:
É importante termos a percepção de que a discussão da educação ambiental transcende a educação formal e os próprios encontros especializados no assunto, mas parte também da educação familiar e social.
Somente através da união desses fatores é que poderemos ter esperança de que a preservação ambiental, para nosso presente e futuro no planeta, realmente aconteça.
Reforçamos que não foram somente estes três encontros com foco na discussão de educação ambiental que ocorreram no mundo, mas que estes foram os marcantes para a divulgação do assunto.
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MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-003/WLAJ/DP
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-003/WLAJ/DP

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